O Sistema de Processo Eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (E-CNJ) ganhou uma novidade: a certificação digital no trâmite processual, seguindo os padrões da ICP-Brasil. “O processo eletrônico é algo sem volta, sem retorno”, diz Marivaldo Dantas, juiz auxiliar da presidência da entidade.
Até então, o acesso aos processos pelos advogados se dava por meio de login e senha. Com a nova tecnologia, eles não precisam comparecer a um tribunal para confirmar o cadastro feito online. O trabalho dos conselheiros do CNJ, por sua vez, continua na mesma: os processos podem ser despachados de qualquer lugar.
Em quatro anos de existência do E-CNJ, foram autuados 25,3 mil processos. No entanto, somente somente 3.484 deles estão em tramitação. O sistema registra uma média de 12 mil acessos diários e 7.295 usuários cadastrados.
A implantação do sistema também refletiu na economia de papel. Giscard Stephanou Silva, chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do CNJ, revela que o processo eletrônico com maior volume de informações, caso impresso, resultaria em 115 volumes de 200 páginas cada. Com informações da Assessoria de Comunicação do CNJ.
Fonte: Conjur