- Institucional
- Histórico
- Diretoria
- Presidente
- Vice-Presidente Administrativo
- Vice-Presidente Financeira
- Vice-Presidente de Saúde
- Vice-Presidente de Aposentados e Pensionistas
- Vice-Presidente de Interior
- Vice-presidente Sociocultural-Esportivo
- Diretora-Secretária
- Diretor-Subsecretário
- Diretores
- Ouvidor
- Coordenadoria Amagis Mulheres
- Conselho Deliberativo
- Conselho Gestor de Saúde
- Coordenadores Regionais
- Diretores das Seccionais
- Coordenadores Colônias de Férias
- Coordenadoria de Aposentados e Pensionistas
- Coord. de Assuntos Legislativos e Remuneratórios
- Coordenadoria de Defesa das Prerrogativas
- Coordenadoria de Infância e Juventude
- Coordenadoria de Política de Proteção e Apoio à Pessoa com Deficiência
- Coordenadoria de Segurança da Amagis
- Comissões
- Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial
- Memorial da Amagis
- Escola da Amagis - Emajs
- Nutris e NAC
- Sede da Amagis
- Estatuto
- Convênios
- Amagis Mulheres
- Times de Futebol da Amagis
- Encontro da Magistratura Mineira
- Feira de Natal
- Eleição Amagis Triênio 2025-2027
- Comunicação
- Revista Decisão
- Revista MagisCultura
- Cartilha 'Desvendando o Autismo'
- Livro - Quatro Romances de Godofredo Rangel
- Livro "Memórias do Juiz mais antigo do Brasil" - Hermenegildo de Barros
- Cartilha de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados
- Prêmio Amagis de Jornalismo
- Informativo Prestando Contas
- Publicações
- Jornal Decisão
- Informativo Saúde
- Notícias
- Amagis na Imprensa
- Programas de TV
- Vídeos
- Revista Magiscultura
- Revista AMAGIS Jurídica
- Homenagens
- Artigos
- Sentenças
- Discursos
- Curadoria - Livros e Filmes
- Turmas da Magistratura Mineira
- Comunicação
- LODJ
- Comunicação
- Colônias de Férias
- Serviços
- Amagis Saúde
- Ouvidoria
- Fale conosco
Programa Justiça Restaurativa remove penas de prisão do sistema tradicional
30/06/2014 11h06 - Atualizado em 09/05/2018 15h59
Praticada no Canadá, a Justiça restaurativa busca remover casos que envolvam penas de prisão do sistema judiciário tradicional. Entre os critérios observados na seleção desses casos está a demonstração, por parte da vítima, de interesse em receber a assistência da Justiça colaborativa. Esse foi o tema do 5º Encontro sobre Práticas de Justiça Restaurativa no Sistema Socioeducativo do ano de 2014, promovido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
O engajamento da comunidade no sistema socioeducativo através da Justiça restaurativa foi a palestra ministrada pela mestre em ciência políticas Maristela Carrara. Ela falou sobre a sua experiência no Canadá e destacou duas importantes iniciativas nesse sentido: a Justiça colaborativa e os círculos de suporte e responsabilidades (CoSA).
A palestrante citou pesquisa segundo a qual 91% das vítimas que participaram da Justiça colaborativa consideraram que suas necessidades foram supridas. Ainda conforme a pesquisa, 43,2% das vítimas participaram com o objetivo de obter informações sobre o ocorrido (ofensor, motivação), 20,3% para receber um pedido de desculpas e oferta de reparação dos danos e 23% para dizer ao ofensor como o crime os impactou.
Já em relação aos ofensores, Maristela Carrara informou que muitos deles participaram da Justiça colaborativa porque se arrependeram e queriam se desculpar. Outros participaram acreditando que suas penas seriam diminuídas. Entre outros dados da pesquisa, a palestrante citou que o percentual de reincidência dos ofensores que passaram pelo programa foi de 36%, índice menor que o dos ofensores que não participaram, dos quais 54% reincidiram. Maristela enfatizou que a prática tem um efeito transformador na vida das pessoas envolvidas, uma vez que os participantes são capazes de separar o ato infracional da pessoa que o cometeu.
Suporte e responsabilidades
A história dos círculos de suporte e responsabilidades (CoSA) também foi destacada pela palestrante. O programa surgiu pela necessidade de atender a um ofensor que havia praticado crimes sexuais contra crianças. Após cumprir sua pena, o ofensor não tinha família, nem suporte de amigos na comunidade. Isolado, havia o risco de que ele cometesse um novo crime. Foi quando um líder religioso formou um grupo de apoio para acolher o ofensor, oferecendo-lhe um local para morar e encontrando-se com ele, periodicamente, para conversar. O ofensor viveu durante 14 anos naquela comunidade sem cometer outros crimes. Esse fato, continuou a palestrante, marcou o início do programa CoSA, que se espalhou, com sucesso, pelo Canadá e por outros países.
Atuam nos círculos voluntários treinados, que recebem apoio de profissionais de diversas áreas. Também nesse programa, houve uma redução na reincidência de crimes sexuais (83%), crimes violentos (73%) e crimes em geral (70%). Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG.
Fonte: Conjur