O evento conta com o apoio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que foi representado pelos coordenadores do Programa Novos Rumos, desembargador Joaquim Alves de Andrade e juiz Luiz Carlos Rezende e Santos.
Cerca de 150 pessoas participaram da jornada, que é um dos 12 elementos do Método Apac. Na abertura, na noite de 30 de agosto, o juiz Luiz Carlos proferiu a palestra “O mundo em que vivemos”. Na manhã seguinte, 31 de agosto, foi a vez do desembargador Joaquim Alves falar sobre “Santo Agostinho em nosso tempo”.
Na sexta-feira, à noite, os coordenadores do Programa Novos Rumos fizeram a entrega de certificados de reconhecimento pelo trabalho do juiz de Direito João Ary Gomes e ao bispo da diocese de Paracatu, Dom Leonardo de Miranda Pereira, ambos com histórico de intensa participação na criação e consolidação da Apac local.
Temas
Os “jornadeiros” como são chamados os recuperandos quando participam de uma jornada assim, passaram o fim de semana entre palestras, dinâmicas de grupo, orações e reflexões. O ponto forte da jornada são os testemunhos, pois mostram os resultados da recuperação do ser humano que errou e foi capaz de retomar o caminho da convivência saudável e útil na sociedade.
Outros assuntos foram abordados ao longo dos três dias, entre eles, o lugar que o homem ocupa nos planos de Deus, o verdadeiro sentido da liberdade humana, alcoolismo, drogas e prisão, valorização humana, perdão e a participação da pessoa na comunidade.
Também fizeram parte do grupo de palestrantes o presidente da Fbac, Valdeci Antônio Ferreira, a presidente da Apac de Pedra Azul, irmã Ideni Bernardes, o promotor de Justiça de Paracatu, Paulo Campos, o inspetor de metodologia da Fbac e ex-recuperando, Wellington Silva, dentre outras autoridades do assunto.
O desembargador Joaquim Alves de Andrade ressaltou o trabalho desenvolvido em Paracatu e conclamou a todas as Apacs "a manterem-se fieis aos elementos da metodologia, principalmente com a jornada que é reflexiva, introspectiva, e capaz de desafiar o recuperando a novas escolhas de vida".
Fonte: TJMG