Representantes da classe artística reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 6 de outubro, com os desembargadores Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior e Alexandre Victor de Carvalho para dialogar sobre o destino do teatro Klauss Vianna. O local integra as instalações que se tornaram, em dezembro de 2013, a nova sede do TJMG. Também participou da reunião a secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreiras.

Designados pela Presidência do TJMG para receber os artistas, os desembargadores Corrêa Junior e Alexandre Victor destacaram o interesse da instituição em solucionar a questão e preservar o espaço. Informaram que, até o mês de julho de 2015, a permanência do teatro está garantida. Nesse tempo, o TJ, em conjunto com a classe artística, buscará uma alternativa.

Porta-voz da comunidade artística, o ator, diretor e bailarino Sérgio Penna, falou da importância do debate para se discutir o futuro do teatro, ressaltando que o espaço é referência pela sua história e qualidade. Destacou os benefícios da manutenção do teatro para a comunidade artística e para a cidade, registrando que a permanência do mesmo até julho de 2015 vai proporcionar aos artistas tempo para se reorganizarem e afinarem o diálogo em prol de uma ação que beneficie todos – TJ, população e artistas.

Na oportunidade, o desembargador Alexandre Victor informou que o Tribunal de Minas sempre apoiou iniciativas culturais, por meio de mostras artísticas em suas unidades, o que humaniza o ambiente de trabalho. Ponderou que a permanência do teatro no local dependerá de adaptações e do apoio de outras instituições públicas.

A secretária de Cultura Eliane Parreiras agradeceu o convite para participar desse diálogo sobre o futuro de teatro, que tem um papel simbólico para a cidade. Ela falou sobre a história do teatro, frisando que a prorrogação acalma todos. Encerrando o encontro, o desembargador Corrêa Junior reforçou a importância dessa interlocução, destacando a sensibilidade do presidente do TJ, desembargador Pedro Bitencourt Marcondes, à mobilização da classe artística.


Fonte: TJMG