Coronavírus

O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 22.246.276, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (27). Em 24 horas, desde o boletim de ontem, autoridades de saúde registraram 6.840 diagnósticos positivos da doença. O total de mortes causadas pela covid-19 chegou a 618.534. De ontem para hoje, secretarias estaduais e municipais de Saúde confirmaram mais 86 óbitos. Ainda há 2.790 mortes em investigação, mas esses dados ainda estão passíveis de atualização. Os dados de mortes em investigação ocorrem por haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação da causa demanda exames posteriores ao óbito. Até esta quarta, 21.516.819 pessoas haviam se recuperado da doença. No balanço divulgado pelo ministério, três unidades da Federação, São Paulo, Tocantins e Roraima, não atualizaram na data de hoje os dados de casos e mortes. Segundo o balanço mais atualizado fornecido pelas Secretarias Estaduais de Saúde, o estado com mais mortes por covid-19 é São Paulo, com 155.095 registros. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro (69.425), Minas Gerais (56.615), Paraná (40.879) e Rio Grande do Sul (36.414). (Agência Brasil)

Ômicron

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, em entrevista exclusiva à Rádio Itatiaia, falou sobre o avanço da variante Ômicron no estado. De acordo com ele, em janeiro, após as festas de fim de ano e durante os recessos escolares, é esperado aumento no número de casos da mutação, originária da África do Sul. "É questão de pouco tempo ela será dominante no estado. Ela é mais infectante do que a Delta. O que se sabe nos estudos é que ela, aparentemente, é menos letal. Está sendo avaliado se a menor letalidade tem a ver com a variante ou com a vacina", explica. Baccheretti ressalta a importância da dose de reforço. "Se mostra cada vez mais importante. Há uma nítida queda da eficácia da vacina com o tempo e com as novas variantes. A eficácia cai com as mutações. Por isso a importância do reforço", afirma. De acordo com ele, o estado já espera aumento no número de casos de covid-19 nas próximas semanas. "Mas esperamos que a vacinação fará diferença e não terá grande mudança no número de pacientes internados e óbitos, que são nossas maiores preocupações." (Rádio Itatiaia)

Ômicron I

Segundo o secretário, atualmente, o estado preocupa-se mais com eventos e aglomerações no Réveillon do que no Carnaval. Isso porque as festas da virada do ano ocorrem já nesta semana, enquanto a variante Ômicron ainda se espalha pelo estado e ainda sem grande avanço da cobertura vacinal com dose de reforço. "O que eu posso dizer é que no Carnaval estaremos em uma condição vacinal muito melhor do que hoje. Vamos até lá avaliar a Ômicron. O Carnaval é possível respeitando os protocolos de grandes eventos. Mas não conseguimos falar disso agora", explicou. Bacceretti voltou a citar que eventual desobrigação do uso de máscara em locais abertos será definido a partir da cobertura vacinal, que atualmente é superior a 80% no estado para o público-alvo (pessoas a partir de 12 anos). (Rádio Itatiaia)

BH

A taxa de transmissão da Covid-19 em Belo Horizonte voltou a aumentar e segue em nível amarelo de alerta. No boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta segunda-feira (27), o índice RT aponta 1,1. Na última sexta (24), o índice estava em 1,03. É a maior marca desde 29 de março, quando a taxa chegou a 1,11. No fim de março, BH ainda vivia medidas de restrição do funcionamento do comércio, que não podia abrir aos domingos. O Boletim Epidemiológico do dia 29 apontava que apenas 253.660 pessoas haviam recebido a vacina contra a Covid em BH e, destes, só 90.704 foram imunizados com a segunda dose. O índice RT  divulghado nesta segunda (27) aponta que, a cada 100 pessoas infectadas pelo coronavírus, outras 110 podem ser contaminadas. O ideal é que o número fique abaixo de um. O boletim atual também traz informações sobre as taxas de ocupação de leitos de UTI e enfermaria exclusivos para a Covid na capital, que estão em 47,5% e 55,4%, respectivamente. Desde o início da pandemia, BH registrou 294.617 casos de Covid-19 e 7.082 mortes pela doença. Atualmente, 611 casos seguem em acompanhamento médico. (Hoje em Dia)

Vacina

A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, elaborou uma nota técnica nesta segunda-feira (27) em que reforça a segurança da aplicação das vacinas em crianças de 5 a 11 anos. No documento, a pasta diz que é a favor da inclusão de pessoas desta faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) e que a formalização da decisão deve ocorrer no dia 5 de janeiro, após a consulta pública. "Antes de recomendar a vacinação da covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada", escreveu a chefe da pasta, Rosane Leite de Melo. A posição foi externada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo PT, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu mais prazo para fornecer um calendário de vacinação contra o coronavírus. A manifestação contraria as falas recentes do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que têm colocado em xeque a segurança do imunizante da Pfizer na faixa etária de 5 a 11 anos. A nota também lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial para o uso de vacinas contra o coronavírus em crianças no dia 16. O produto da Pfizer também já é aplicado no exterior, em lugares como Estados Unidos e Europa. (Estadão)

Vacina I

Para reforçar a segurança dos imunizantes, a secretaria do ministério ressaltou ainda que as vacinas são acompanhadas "com o programa de monitoramento de segurança mais abrangente e intenso da história do Brasil". "O PNI (Plano Nacional de Imunização) monitora a segurança de todas as vacinas covid-19 depois que as vacinas são autorizadas ou aprovadas para uso, incluindo o risco de miocardite em pessoas acima de 12 anos de idade", disse a pasta. No dia 19 de dezembro, em cerimônia da Caixa Econômica Federal, o presidente da República afirmou que a imunização infantil é "coisa muito séria" e defendeu medidas que podem dificultar o acesso à vacina, como a apresentação de receita médica. "Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros", disse Bolsonaro. O Conselho de Secretários Estaduais da Saúde (Conass), porém, já afirmou que não vai cobrar a prescrição para aplicar doses nesta faixa etária. Especialistas dizem que a exigência atrasaria a vacinação e dificultaria o acesso à proteção, sobretudo para as famílias mais vulneráveis. Queiroga foi na mesma linha do chefe e minimizou as mortes de crianças por covid. “Os óbitos em crianças (por coronavírus) estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem de tomar suas decisões em evidências científicas de qualidade", afirmou no último dia 23. Antes de decidir se libera ou não em nível nacional a vacinação de crianças, o governo quer aplicar uma consulta pública sobre o tema. A previsão é que uma decisão seja tomada apenas a partir do dia 5 de janeiro. (Estadão)

Anvisa

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime protocolada no Tribunal pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que acusa o presidente Jair Bolsonaro (PL) de incitação ao crime contra os servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em procedimento padrão e sem analisar o mérito da notícia-crime, Lewandowski informou em sua decisão que o caso deve ser encaminhado à PGR, tendo em vista que o Ministério Público é o órgão responsável pelo sistema acusatório. O parlamentar pediu ao Supremo que Bolsonaro seja investigado por ter incitado crime contra servidores e diretores da Anvisa, principalmente após ter defendido a divulgação do nome dos técnicos que defenderam a vacinação infantil contra a covid-19, já comprovada cientificamente ser eficaz e segura. De acordo com o deputado, as falas de Bolsonaro defendendo a divulgação do nome dos servidores "para que todo mundo tome conhecimento" está "imbuída do ânimo de causar as consequências que se seguiram, isto é, o aumento do número de ameaças de violência contra os membros da Agência". Após as declarações de Bolsonaro, diretores e servidores da agência passaram a receber e-mails com ameaças de morte, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal. O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e os quatro membros da diretoria da agência chegaram a divulgar uma nota repudiando as falas do presidente da República. Posteriormente, a agência divulgou os estudos técnicos que embasaram sua decisão. (Estadão)

Receita Federal

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco) informou na tarde de segunda-feira (27) que chegou a 738 o número de auditores da Receita Federal que entregaram cargos de chefia em protesto ao governo. Na última quinta-feira (23) o número de auditores que haviam aderido à iniciativa estava em 635. De acordo com o Sindifisco, o número representa 93% dos delegados (chefes de unidade) em todo o país. O sindicato diz que todas as áreas são afetadas com a paralisação, principalmente as alfândegas, portos e aeroportos, e pontos de fronteira do país, com maior lentidão nas importações e exportações – a chamada "operação padrão". "A semana de recesso de final de ano acaba gerando menor impacto pois o volume de cargas é pequeno. Mas em janeiro a tendência é haver um represamento importante, inclusive de importações e exportações de alimentos", afirma o sindicato em nota. De acordo com o comunicado divulgado, os auditores aguardam uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, mas não houve retorno até o momento. "Enquanto não houver uma sinalização inequívoca por parte do governo de que a pauta da categoria será atendida, o movimento tende a recrudescer", diz o sindicato. A entrega de cargos de chefia não significa abandono, mas torna o trabalho da Receita Federal impraticável em muitas áreas, com a chamada "operação padrão". A revolta dos auditores com o governo teve início após o Orçamento de 2022 aprovado pelo Congresso Nacional cortar verbas do órgão e reservar espaço fiscal para reajuste de salário apenas de policiais federais, uma demanda direta do presidente Jair Bolsonaro (PL), que estuda uma forma de conter a insatisfação nas demais carreiras do funcionalismo. (Estadão)

IPVA

Em meio ao impasse sobre o IPVA 2022 em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo) publicou na manhã desta segunda-feira (27) que "está conversando com representantes dos prefeitos mineiros" para decidir sobre o congelamento do imposto no Estado. "Para viabilizar o congelamento do IPVA 2022 em Minas, estou conversando com representantes dos prefeitos mineiros. Uma vez que metade do valor vai diretamente para as cidades, eles também precisam ser ouvidos. O melhor para os mineiros será feito", publicou Zema em sua conta no Twitter. Ele tem até o dia 7 de janeiro para sancionar ou não o projeto de lei  do deputado Bruno Engler (PRTB) que congela a base de cálculo do IPVA a níveis de 2020. Se sancionado, o contribuinte pagaria em janeiro de 2022 o mesmo valor que pagou em janeiro de 2021. O debate sobre um desconto ou congelamento do IPVA surgiu em razão da valorização do preço dos automóveis, que reflete diretamente no valor do imposto cobrado anualmente dos proprietários - já que este corresponde a um percentual do valor do veículo. Por causa da pandemia, os veículos usados tiveram um aumento expressivo no preço da tabela Fipe, que é a referência para o cálculo do IPVA. O aumento varia conforme o veículo, mas a média foi de uma alta de 22,81%.  O imposto é arrecadado pelos Estados, mas a Constituição determina que 50% seja repassado aos municípios. (O Tempo)

Chuva

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) contabiliza, até esta segunda-feira (27), 116 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde a última quinta-feira (23). Desses, 100 municípios já decretaram situação de emergência. Foram registradas ainda 20 mortes e 358 pessoas feridas. A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) contabiliza, até esta segunda-feira (27), 116 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde a última quinta-feira (23). Desses, 100 municípios já decretaram situação de emergência. Foram registradas ainda 20 mortes e 358 pessoas feridas. Bolsonaro, por sua vez, embarcou para São Francisco do Sul (SC), onde passará a festa de revéillon acompanhado da primeira-dama Michelle e da filha Laura, de 11 anos, e só deve retornar a Brasília no dia 3 de janeiro. Ao Broadcast Político, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que o chefe da pasta, Rogério Marinho, deve ir à Bahia somente amanhã de manhã. (Estadão)

Cuca

Uma bomba caiu sobre Belo Horizonte no fim de noite desta segunda-feira (27) e início de terça (28). O técnico Cuca, campeão estadual, da Copa do Brasil e também do Campeonato Brasileiro, em 2021, não seguirá no comando do Atlético na próxima temporada. A Itatiaia apurou com fontes ligadas ao alvinegro e detalha a seguir todos os pormenores do desligamento do comandante de 59 anos. Na tarde desta segunda (27), por volta de 18h, Cuca fez reunião online com os 4R's (Renato Salvador, Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães) e, também com a presença do presidente Sérgio Coelho e do diretor de futebol Rodrigo Caetano, para comunicar que, por motivos familiares, não comandará a equipe em 2022. Um dos compromissos do técnico, inclusive, foi o de não assinar com nenhum outro time na temporada que se aproxima. Ainda de acordo com apuração da rádio de Minas, a notícia não causou espanto na cúpula atleticana, já que o treinador já estava comentando com várias pessoas deste desejo e pouco participara do planejamento para 2022. (Rádio Itatiaia|)

Copa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira (27) o regulamento e o calendário da Copa do Brasil de 2022. A entidade reservou os dias 23 e 24 de fevereiro para início da competição. A partida de volta da final será em 19 de outubro. O campeão se garante na edição de 2023 da Libertadores. Os confrontos das duas fases iniciais serão disputados em jogo único. Na primeira, que reunirá 80 clubes, o time pior colocado no ranking da CBF será o anfitrião, enquanto a equipe mais bem posicionada terá a vantagem do empate. Na segunda, os desempates serão nos pênaltis. A partir da terceira fase, os duelos terão partidas de ida e volta, também com decisão por penalidades em caso de igualdade no placar agregado. Doze clubes serão somados aos 20 que alcançarem a terceira fase: os nove representantes do país na Libertadores deste ano (Atlético-MG, Palmeiras, Flamengo, Fortaleza, Corinthians, Red Bull Bragantino, Fluminense, América-MG e Athletico-PR), os campeões das Copas Verde (Remo) e do Nordeste (Bahia) e o vencedor da última Série B (Botafogo). Os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal estarão presentes, com as vagas distribuídas conforme a posição no ranking da CBF. As federações de São Paulo e Rio de Janeiro, que encabeçam a lista, terão cinco representantes cada. Os clubes têm até 4 de janeiro para confirmarem participação no torneio. A Copa do Brasil é realizada desde 1989 e tem o Cruzeiro como maior vencedor, com seis títulos. O Atlético-MG é o atual campeão, com vitória sobre o Athletico-PR na final de 2021. Os valores de premiação da próxima edição do torneio ainda não foram divulgados. (Agência Brasil)