FAIXAS EXCLUSIVAS

O Plano de Metas e Resultados apresentado nessa quinta-feira (27) pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), prevê que em quatro anos a capital tenha quase o dobro do número de faixas exclusivas para ônibus na cidade. Por outro lado, a expansão do Move para a Amazonas ficou fora do planejamento, após o Ministério das Cidades cancelar os recursos já anunciados para a obra. O documento é uma prévia, sem previsão de orçamento nem detalhamento de prazos, do Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG), que será apresentado em setembro. Hoje são 55 km de pistas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo em BH. A previsão é que mais 54 km sejam implantados. Entre as avenidas contempladas está a Amazonas. Porém, ao contrário do previsto no ano passado, não haverá a construção de um corredor do Move, segregado das demais pistas, como na Cristiano Machado e na Antônio Carlos. A proposta é que a avenida receba faixas exclusivas para ônibus nos moldes da Pedro II. As outras avenidas contempladas são Afonso Pena e Nossa Senhora do Carmo. (O Tempo)

PROTESTOS

Várias rodovias mineiras tiveram o trânsito interrompido no início da manhã por manifestatntes que protestavam contra as reformas da Previdência e Trabalhista. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, a MG-010, na altura do km 19, foi totalmente interdidata e o trânsito sentido Confins bloqueado. Houve queima de pneus durante o protesto. A via já foi liberada, mas o fluxo segue lento na via. No Anel do Rodoviário, próximo ao Bairro Betânia, devido aos protestos que fecharam a via, houve congestionamento de mais de quatro quilômetros. A pista foi liberada por volta de 8h30 e o trânsito já voltou a fluir. A BR-040 apresenta diversos pontos de congestionamento ao longo da via. O trânsito está lento e há congestionamento de um quilômetro no sentido Brasília, na altura do Ceasa, em Contagem, também por causa das manifestações. Próximo à entrada de Congonhas, o trânsito segue lento, com congestionamento de três quilômetros por causa dos protestos. Ainda na BR-040, na pista sentido Rio de Janeiro, há lentidão de um quilômetro na altura do km 275, próximo a Três Marias. Já na BR-356, no km 51, sentido Itabirito, o trânsito flui parcialmente interdidato nos dois sentidos no início da manhã. Ainda na BR-356, na altura do km 165, ocorreu interdição total da pista, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), devido as manifestações. (Hoje em Dia)

ONCOMED

Mais de sete anos depois de ter arrematado o terreno e a edificação do antigo hospital Hilton Rocha em um leilão público, a Oncomed pode, finalmente, iniciar as obras para implantar seu hospital oncológico no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul da capital. A liminar que barrava as obras foi derrubada na Justiça Federal, e as intervenções – que devem durar entre 18 e 24 meses – devem começar imediatamente. O diretor da Oncomed, Roberto Porto Fonseca, disse que essa era a última barreira à implantação da nova unidade. “O projeto foi aprovado por todos os órgãos, tem todas as licenças e os alvarás necessários. O quadro legal está amplamente resolvido”, destacou. O investimento no novo hospital será de R$ 320 milhões em recursos próprios. Quando for inaugurado, ele atenderá pacientes de oncologia, cardiologia e oftalmologia. Inicialmente, o tratamento contra o câncer será apenas para pacientes adultos. A implantação do serviço pediátrico ainda será avaliada. (O Tempo)

VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O calendário de greve geral e manifestações desta sexta-feira (28) e do 1º de maio, Dia do Trabalho, acabou impondo o adiamento dos debates em torno da reforma da Previdência. A votação do substitutivo do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) na comissão especial não ocorrerá mais na próxima semana, o que acabará atrasando a discussão da matéria no plenário da Câmara dos Deputados. Além de cuidar das incertezas em relação à capacidade do governo conseguir virar os votos contrários à reforma de parlamentares da base aliada, o relator ainda negocia mudanças no parecer. Segundo fontes, a equipe econômica já trabalha com o atraso da votação e segue articulando na tentativa de barrar novas alterações que comprometem ainda mais a economia de gastos prevista com aprovação da reforma. “Está na fase de queda de braço”, disse uma fonte da área econômica. Oficialmente, no entanto, o discurso adotado é de que os parlamentares precisam de mais tempo para conhecer as mudanças introduzidas na proposta pelo relator. ( O Tempo)

VALE

O lucro da mineradora Vale subiu para R$ 7,89 bilhões no primeiro trimestre de 2017, ante um resultado positivo de R$ 6,31 bilhões no mesmo período de 2016. A alta de 25% foi puxada pela maior produção de minério de ferro, informou a companhia nesta quinta-feira. É o melhor resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2013. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu para R$ 13,52 bilhões, ante R$ 7,41 bilhões um ano antes. O resultado foi impulsionado pelo aumento da produção de minério de ferro e ocorreu apesar do impacto negativo do menor volume de vendas sazonal. A Vale anunciou na semana passada que as vendas deveriam ser mais fracas que os embarques registrados no primeiro trimestre por uma estratégia da companhia de aumentar estoques no exterior, apesar de ter divulgado um recorde de produção para o período. Os preços mais altos do minério, por outro lado, compensaram parcialmente o menor volume de vendas, segundo a Vale. A receita líquida da companhia somou R$ 26,74 bilhões no primeiro trimestre, alta de 30% ante o mesmo período de 2016. (O Tempo)

ECONOMIA

O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou em março déficit primário de R$ 11,061 bilhões no mês passado. É o maior resultado negativo para meses de março desde o início da série histórica do governo, em 1997. Com o resultado de março, o déficit primário acumulado no primeiro trimestre de 2017 soma R$ 18,297 bilhões, também o pior da história para o período. Em março, as receitas líquidas caíram 1,4%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em relação ao mesmo mês do ano passado. As despesas totais aumentaram 1,6%, descontado o IPCA. Nos três primeiros meses do ano, as receitas líquidas acumulam queda real (descontada a inflação) de 5%; e os gastos, queda real de 4,9%. As despesas com a Previdência Social acumulam alta de 5,2% acima da inflação no primeiro trimestre deste ano. Os gastos com o funcionalismo público subiram 7,1% no mesmo período. (Agência Brasil)