Previdência

O prazo de cinco sessões, previsto pelo regimento do Senado para votação da reforma da Previdência, começou a ser contado nesta terça-feira (10). O plenário da Casa recebeu uma sessão temática para discutir a matéria, da qual participou o relator da reforma, Tasso Jereissati (PSDB-CE). O senador presidiu parte da sessão e ouviu a ponderação de alguns dos convidados. O secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, um dos grandes articuladores da reforma pelo lado do governo federal, afirmou que o governo projeta uma economia de R$ 876 bilhões em 10 anos, já considerando as mudanças feitas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na semana passada. Antes de o texto da reforma chegar à CCJ, a economia projetada era de R$ 933,5 bilhões. (Agência Brasil)

Nova CPMF

A equipe econômica do governo Bolsonaro já tem o modelo da 'nova CPMF' formatado. A ideia, apresentada nesta terça-feira (10) pelo secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, é taxar cada saque, cada depósito em dinheiro com alíquota inicial de 0,40%. Além disso, cada operação de débito e crédito deve ser submetida a uma alíquota de 0,20%. O objetivo a equipe econômica é que o novo imposto substitua de maneira gradual a contribuição patronal sobre salários (folha de pagamentos), a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e, também, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). "É uma alíquota de 0,20% no débito e crédito para poder desonerar parcialmente a folha em algo equivalente a um FGTS [7%]", disse o secretário-adjunto ao final do Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional. (Itatiaia)

Orçamento

O governo vai liberar na segunda quinzena deste mês R$ 20 bilhões em recursos orçamentários dos ministérios que estão contingenciados (bloqueados), informou nesta terça-feira (10) o vice-presidente Hamilton Mourão. Ele exerce atualmente a Presidência devido à internação do presidente Jair Bolsonaro, submetido a uma cirurgia no último domingo, em São Paulo. Segundo Mourão, a informação sobre a liberação dessa verba foi dada a Bolsonaro pelo ministro Paulo Guedes, em uma conversa reservada, durante a visita que o presidente fez ao Ministério da Economia na semana passada. (G1) 

Greve

Funcionários dos Correios decretaram, na noite desta terça-feira (10), greve em todo o Brasil. A decisão foi tomada em assembleias dos trabalhadores que são contra a privatização da Estatal, prevista pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e também contra a direção dos Correios, que decidiu não negociar acordo coletivo com a categoria. A paralisação não tem data para terminar. (Estado de Minas)

Homicídios

O Brasil registrou 57.341 homicídios ao longo de 2018, o equivalente a 157 casos por dia, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número representa uma queda de 10,4% em relação aos registros de 2017, ano em que a briga entre facções fez a violência no País bater recorde. A quantidade de assassinatos do ano passado é a menor desde 2013 e a taxa de 27,5 por 100 mil habitantes, a menor desde 2011. A letalidade policial foi o índice a apresentar alta (20,1%) e chegou a 6.220 casos, o equivalente a 17 mortes por dia. Os dados são compilados pela entidade a partir dos registros policiais de cada Estado e levam em consideração casos de homicídios dolosos (quando há intenção de matar), latrocínios (roubo seguido de morte), lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial. De acordo com o relatório, a queda de homicídios ocorreu em 23 das 27 Unidades da Federação, em todas as regiões do País. A redução foi proporcionalmente mais acentuada no Acre (-25%), mas foi em Pernambuco (-23,4%) que a queda teve maior peso: entre 2017 e 2018, o Estado teve 1.257 homicídios a menos, quase 20% de toda a redução nacional. Também tiveram reduções significativas nas taxas os Estados de Minas (-21,4%), Rio Grande do Sul (-21%) e Alagoas (-19,8%). A menor taxa pertence a São Paulo, 9,5. (Itatiaia)

Absolvido

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve na tarde desta terça-feira a absolvição de Gustavo Correa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann, acusado de matar Rodrigo Augusto de Pádua, fã obcecado pela apresentadora. Gustavo já havia sido inocentado em 1ª instância, mas o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recorreu da decisão. O julgamento desta terça levou pouco mais de 20 minutos. A defesa de Gustavo convenceu os três desembargadores de, que apesar de o acusado ter feito três disparos, ele agiu em legítima defesa. Um procurador do MPMG esteve no local, mas não quis se manifestar. A falta de sustentação do procurador foi alvo de críticas durante a sessão. (Itatiaia)

Dengue

A dengue voltou a explodir no Brasil em 2019. Até o final de agosto, já foram registrados 1.439.710 casos da doença. Isso representa um aumento de 599% em comparação ao mesmo período de 2018. A febre chikungunya também avançou: 76.742 ocorrências, 69,3% a mais do que o verificado ao longo do mesmo intervalo de tempo do ano passado. Já a zika registrou crescimento de 47,1%: 9.813 casos até 24 de agosto de 2019, contra os 6.669 do mesmo período de 2018. Dada a gravidade do quadro, o Ministério da Saúde vai antecipar para novembro a campanha de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. (G1)

Mega-Sena

O concurso 2.187 pode pagar um prêmio de R$ 90 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta-feira (11) em São Paulo (SP). As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50. (G1)