COPA AMÉRICA

Salve, Jesus! Com grande atuação de seu camisa 9, o Brasil venceu a Argentina por 2 a 0, na noite dessa terça-feira (2), no Mineirão, e está classificado para a final da Copa América. Com um gol e uma assistência para Roberto Firmino, o atacante Gabriel Jesus foi o destaque do triunfo brasileiro. A Argentina, liderada por Lionel Messi, chegou a acertar a trave de Alisson em duas oportunidades, mas não conseguiu furar a boa marcação da defesa brasileira e vai ver aumentar o jejum de 25 anos sem títulos. Embalado pela vitória sobre o maior rival, a Seleção agora aguarda o vencedor de Chile e Peru, que duelam nesta quarta-feira, para saber o adversário na decisão do torneio, que será disputada no próximo domingo, às 17h, no Maracanã. Um dia antes, os "hermanos" disputam o terceiro lugar, às 16h, na Arena Corinthians. Outro destaque da noite foi a renda no Mineirão. Os mais de 52 mil pagantes geraram uma receita de R$ 18.744.445,00, a maior da história do estádio. Sob os gritos de “Olé”, os comandados de Tite agora buscam o título que não vem desde 2007, para selar a paz com o torcedor brasileiro. (Hoje em Dia)

 

PREVIDÊNCIA

Servidores de Estados e municípios ficaram de fora da nova versão proposta de reforma da Previdência, apresentada ontem na Câmara dos Deputados. A intenção era que essa inclusão fosse feita para ser votada ainda na Comissão Especial, sem a necessidade de esperar a votação em plenário, que é o próximo passo. Um grupo de governadores se encontrou mais cedo com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tentar um acordo, mas não houve sucesso. Até o fechamento desta edição, o relator da reforma da Previdência na Comissão Especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), fazia a leitura no texto na Casa. A reforma da Previdência endurece os critérios de concessão de aumento para o funcionalismo público, trava a realização de concursos, eleva a alíquota de contribuição dos servidores e obriga que Estados coloquem à venda parte dos ativos. Por esta razão, deputados críticos à proposta não querem arcar sozinhos com o ônus político de uma eventual mudança. Em nota enviada à redação na noite de ontem, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), disse que “vê com preocupação a exclusão dos Estados do texto que trata da reforma da Previdência e reafirma a necessidade emergencial de novas regras de contribuição de ativos e inativos para que as contas do Estado não caminhem para um colapso”. (Hoje em Dia)

PREVIDÊNCIA I

O fim da isenção da contribuição previdenciária a exportadores rurais permitirá manter a economia com a reforma da Previdência acima de R$ 1 trilhão em dez anos. Segundo o relator da proposta na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), o impacto fiscal corresponderá a R$ 1,074 trilhão no período. A estimativa inclui a redução de despesas de R$ 933,9 bilhões e aumento de receitas (por meio de alta de tributos e fim de isenções) de R$ 137,4 bilhões. A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,236 trilhão em uma década, mas não incluía elevação de receitas. A primeira versão do relatório tinha reduzido a economia de R$ 1,13 trilhão com o remanejamento para a Previdência Social de R$ 214 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O relator, no entanto, desistiu da ideia após críticas da equipe econômica e do Congresso. Do lado das despesas, o novo relatório projeta economia de R$ 688 bilhões com o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que paga as aposentadorias da iniciativa privada e das estatais; R$ 136 bilhões no Regime Próprio dos Servidores Federais; R$ 74 bilhões com a redução da faixa de renda para receber o abono salarial e R$ 33 bilhões com uma medida para combater fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), também incluída hoje no relatório. (Agência Brasil)

PREVIDÊNCIA II

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), convocou reunião para esta quarta-feira (3) com coordenadores das bancadas partidárias no colegiado para definir os próximos passos da tramitação da proposta. O encontro ocorre um dia após o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentar seu voto complementar, que deixou servidores estaduais e municipais de fora do texto. Devido à reunião, não há previsão de sessão na comissão especial. Ramos informou que será a partir do que decidirem os coordenadores que será anunciado o calendário de votações da proposta. Ele ressaltou que, se houver acordo, pode chamar sessão da comissão ainda para esta quarta. Marcelo Ramos informou ainda que há 109 destaques. Como o parecer do relator foi alterado pelo voto complementar lido nesta terça (2), será preciso alterar esses destaques, já que há casos em que eles se referem a artigos da PEC que não existem mais ou foram renumerados. Os destaques, previstos nas regras internas da Câmara, são a forma usada pelos deputados para alterar o texto do relator na votação de seu relatório. Eles permitem que pontos específicos do parecer possam ser votados separadamente para serem suprimidos ou incluídos. (G1)

SÉRGIO MORO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, reafirmou hoje (2), que “são coisas absolutamente triviais no cenário jurídico” brasileiro conversas entre juízes, membros do Ministério Público e advogados. Moro é ouvido neste momento por três comissões da Câmara dos Deputados: Constituição e Justiça (CCJ); de Trabalho, Administração e Serviço Público; de Direitos Humanos e Minorias. “Vamos esclarecer que, na tradição jurídica brasileira, é comum que juízes falem com procuradores, é comum que juízes falem com advogados”, afirmou. “Isso são coisas absolutamente triviais dentro do cenário jurídico”, acrescentou ao reiterar o que já havia falado no Senado, no mês passado. O ministro disse que consultou alguns colegas estrangeiros, e também obteve afirmações de pessoas estrangeiras, que também não vislumbraram qualquer maior ilicitude no conteúdo que foi divulgado pelo site de notícias The Intercept Brasil. O ministro reiterou que não reconhece o conteúdo das mensagens veiculadas pela imprensa e que elas podem ter sido adulteradas. Para ele, até o momento, as conversas atribuídas a ele “são um balão vazio cheio de nada”. (Agência Brasil)

ALMG

O projeto de lei que autoriza o remanejamento de R$ 24,8 milhões do orçamento estadual para custear as emendas dos deputados estaduais chega ao plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta quarta-feira. O projeto precisa da aprovação de maioria simples dos presentes em plenário e a tramitação é em turno único. Uma reunião plenária extraordinária foi convocada para a manhã desta quarta-feira. O texto, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), permite a abertura de crédito suplementar para pagar ambulâncias, viaturas e obras em escolas e entidades definidas pelos deputados estaduais no ano passado e que não foram quitadas pelo governo Fernando Pimentel (PT). Para agilizar a votação do projeto, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) da Casa realizou duas reuniões nesta terça-feira, uma pela manhã e outra à tarde. O relatório do deputado Hely Tarqüínio (PV) foi aprovado em poucos minutos pelos demais parlamentares. De acordo com Tarqüínio, o projeto de lei vai atender aos deputados que não tiveram direito a emendas em razão de questões burocráticas. “O projeto permite remanejar aquilo que não foi destinado, criando a oportunidade de abrir um crédito suplemntar”, afirmou logo depois da reunião. O projeto de lei traz uma tabela de remanejamentos que destina boa parte dos recursos para custear atenção primária e serviços especializados em saúde, ampliação e restruturação de espaços esportivos de lazer, eventos culturais e educativos, projetos sociais e de qualificação profissional, além de apoio ao desenvolvimento municipal. (Estado de Minas)

CEMIG

A Cemig se prepara para reduzir sua participação na Light de praticamente metade (49,9%) para menos de um terço (30%). Atualmente, amineira detém 102 milhões das 204 milhões de ações da carioca, mas pretende vender 11,11 milhões (10,9%) dos seus papéis. Com base na cotação de ontem (R$ 18,46), a Cemig arrecadaria R$ 205 milhões. O montante seria suficiente para pagar 14% da dívida com vencimento para 2019, que é de R$ 1,48 bilhão. Ao todo, a mineira deve R$ 12,7 bilhões. A venda faz parte de uma operação maior anunciada pela Light que, além das 11,11 milhões de ações da Cemig, pretende vender novas 100 milhões de ações. Se todo o lote for vendido, a Light arrecadará cerca de R$ 2 bilhões. O valor dá para pagar a dívida de R$ 1,88 bilhão que vencerá neste ano, mas, ao todo, a companhia tem débitos de R$ 8,2 bilhões. O diretor de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Andrew Storfer, explica que, apesar de perder participação, a Cemig terá uma fatia de uma empresa com mais valor de mercado do que o atual. “Se hoje a Cemig tem metade de uma empresa com 204 milhões de ações, depois da venda terá um terço de uma empresa com 304 milhões”, avalia Storfer, que também é CEO da consultoria América Energia. Para o especialista, outra vantagem para a Cemig é a ampliação do caixa. “É uma possibilidade para diminuir o endividamento”, ressalta Storfer. Procurada, a Cemig disse que não pode comentar o assunto. Mas em comunicado ao mercado publicado no dia 1º de julho, destacou que não tem intenção de usar seu direito de preferência como acionista na oferta das 100 milhões de ações que a Light fará. (O Tempo)

ÁRVORES

O replantio de árvores no mesmo local onde um espécime foi suprimido é raro em Belo Horizonte. Menos de 2% das 4.960 que deixaram de existir neste ano foram substituídas. A limitação se deve a critérios técnicos que avaliam a adequação do antigo espaço. Para biólogos, pesquisadores e engenheiros ambientais, a situação preocupa e deveria ser revista. De janeiro a maio, apenas 89 exemplares foram repostos. Outras 3.298 árvores foram plantadas, mas as ações ficaram restritas a dois projetos de recuperação de áreas degradadas, o Agroflorestas e o Montes Verdes, nos bairros Ribeiro de Abreu, na região Nordeste, e Engenho Nogueira, na Pampulha. Os números são das secretarias municipais de Obras e Meio Ambiente. Os atuais programas de reflorestamento adotados são importantes, destacam os especialistas, mas insuficientes. “É bom que sejam plantadas em outras áreas, mas será positivo ao pessoal daquela região, não à população que perdeu o verde”, afirma o professor do Departamento de Botânica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, Fernando de Oliveira. (Hoje em Dia)

LÍBIA

Ataque aéreo contra um centro de migrantes e refugiados em Tajura, no leste de Trípoli, deixou ao menos de 40 mortos e mais de 70 feridos hoje (3). Segundo o serviço de socorros, o número de vítimas ainda pode aumentar. "É um saldo preliminar e pode ser mais grave", afirmou o porta-voz do serviço de socorros, Osama Ali. Segundo ele, no momento do ataque havia 120 migrantes no local. Imagens de agências de notícias mostram corpos espalhados no chão e destroços do hangar que era utilizado como centro de confinamento para migrantes. Equipes de socorro reviram os escombros à procura de sobreviventes enquanto forças de segurança coordenam o acesso de dezenas de ambulâncias ao local. (Agência Brasil)

FRANÇA

A polícia francesa lançou uma operação de busca na sede corporativa da Renault, em Boulogne-Billancourt, perto de Paris. A ação tem relação com uma investigação em andamento que envolve o ex-presidente da empresa Carlos Ghosn e o uso do Palácio de Versailles para a festa de casamento do executivo em 2016. A revista L'Express informou hoje (3) que a motivação de busca está relacionada com o caso Ghosn, executivo que enfrenta acusações de irregularidades financeiras. Ghosn negou quaisquer comportamentos inadequados e foi solto sob fiança após ser preso no Japão. A revista acrescentou que autoridades francesas estavam investigando uma recepção de casamento ocorrida no Palácio de Versailles em 2016 para comemorar a união entre Ghosn e sua segunda esposa, Carole, e uma fonte jurídica confirmou essas informações à Reuters. A Renault confirmou que a polícia estava revistando suas instalações, mas recusou comentar sobre a motivação da busca. (Agência Brasil)

VENEZUELA

O líder de oposição venezuelana Juan Guaidó disse nessa terça-feira (2) que "nunca" haverá um bom momento para negociar com a "ditadura" do presidente Nicolás Maduro, descartando uma nova rodada de conversas para pôr fim à crise política que o país vive. Guaidó e Maduro haviam enviado representantes a Oslo em maio, para discussões incentivadas pelo governo da Noruega, mas as partes não conseguiram chegar a qualquer tipo de acordo. No sábado, pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Reuters que as negociações seriam reiniciadas nesta semana. Guaidó afirmou que não havia "anúncio oficial de que ele compareceria a uma nova rodada" de diálogo."Nunca será um bom momento para a mediação... com sequestradores, violadores de direitos humanos, e com uma ditadura", disse Guaidó a jornalistas na Assembleia Nacional, controlada pela oposição e dirigida por ele. (Agência Brasil)