Coronavírus

 
O País registrou 1.280 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados atualizados divulgados nesta terça, 30, pelo Ministério da Saúde. Com isso, o total de óbitos pela doença no Brasil chega a 59.594. Em um dia, foram contabilizados 33.846 novos casos de covid-19, elevando o número total de confirmações no País para 1.402.041. Desse total, segundo o Ministério da Saúde, 790.040 (56,3%) correspondem a pessoas que se recuperaram da infecção. São Paulo é o Estado com maior número de casos, 281.380, segundo dados desta terça-feira, e 14.763 mortes. O Rio de Janeiro tem 112.611 confirmações da doença e hoje superou a marca de 10 mil óbitos, chegando a um total de 10.080. O Ceará tem 108.699 casos do novo coronavírus, com 6.146 mortes. (Estadão)
 
Minas
 
Minas Gerais atingiu nesta terça-feira (30) o número de 45.001 infectados pela Covid-19. Somente nas últimas 24 horas, foram 1.137 novos diagnósticos da doença. Os mortos pelo novo coronavírus no Estado já são 965 - 25 a mais que ontem. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e revelam que a enfermidade já fez vítimas em 82% do municípios mineiros. Até o momento, 703 cidades já tiveram pelo menos um caso confirmado de coronavírus, sendo que em 232 foram contabilizados óbitos. Belo Horizonte lidera os registros de mortes, com 136 vidas perdidas. A capital, que na segunda-feira (29) recuou no processo de flexibilização social, contabiliza 5.374 diagnósticos positivos da doença.  A quantidade de infectados só não é maior que em Uberlândia. O município do Triângulo mineiro já atestou 6.287 pessoas contaminadas pelo vírus. Lá, conforme o levantamento, foram 78 óbitos em decorrência da Covid. (Hoje em Dia)
 
BH
 
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) declarou que pode ter errado durante as ações tomadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) durante o combate ao novo coronavírus. “Eu posso ter errado muito. É como disse Juscelino Kubitschek: Eu não tenho compromisso com o erro. Se erramos, foi tentando acertar dentro do protocolo de virologia. Se errei, eu peço desculpas. Eu não me importo em reconhecer o erro. Eu não tenho esse nível de arrogância”, declarou Kali. Alexandre Kalil anunciou que a prefeitura da capital está negociando leitos com a rede particular de saúde. A declaração foi dada na tarde desta terça-feira (30) em entrevista exclusiva à Itatiaia. “Vou falar em primeira mão. Estamos negociando leitos com a rede particular. Há um esforço tremendo da prefeitura para que a cidade receba esse bombardeio da melhor forma possível”, explicou o prefeito. O mandatário explicou que hoje a capital mineira tem 87% dos leitos ocupados na cidade. “Em março, nós tínhamos 82% UTI abertas. Hoje, temos 301 mais 14. Então, hoje são 315 leitos na cidade. Com todo esse aumento, nossa ocupação continua de 87% nas UTIs. Agora estão sendo criados novos protocolos intermediário de atendimento”.  (Rádio Itatiaia)
 
BH I
 
Em entrevista ao Estado de Minas, oprefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que não é possível saber quando a cidade vai retomar o processo de flexibilização das atividades econômicas. Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o chefe do Executivo municipal condicionou a retomada — ou um possível lockdown — aos números da pandemia do novo coronavírus em BH. São três pilares para abrir (a cidade): o índice de contaminação, a ocupação de leitos de UTI e de enfermarias”, explicou. Na última sexta-feira, o prefeito, ao lado do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, anunciou o retorno à ‘fase zero’ da flexibilização. Apenas os serviços essenciais podem funcionar. De acordo com Kalil, não é possível cravar que o estágio vai durar duas semanas — tempo classificado por especialistas como ideal para avaliar o impacto de medidas restritivas ou de retomada. O chefe do Executivo municipal destacou que as estatísticas do coronavírus podem crescer de forma “exponencial’. (Estado de Minas)
 
Indústria
 
Pesquisa contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 402 executivos de indústrias de médio (50 a 249 empregados) e grande porte (250 ou mais empregados), em todos os estados, mostra que cerca de sete (69%) em cada dez empresas perderam faturamento recentemente por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Dos executivos que responderam à pesquisa, feita por telefone entre 18 e 26 de junho, 16% disseram que o faturamento ficou igual, e 14% afirmaram que aumentou. Não é apresentado cruzamento sobre a situação do faturamento das empresas e os subsetores da indústria. Conforme o levantamento, a queda do faturamento foi indicada proporcionalmente mais entre executivos de grandes empresas (76%) do que entre entrevistados das médias empresas (68%). A maior queda de faturamento bruto se deu no Sudeste (73%). No Sul e no Nordeste a diminuição foi de 69%. Menos da metade (49%) das respostas obtidas nas regiões Norte e Centro-Oeste indicou impacto negativo no faturamento. Os dados apurados mostram ainda que 65% das médias e grandes empresas tiveram sua produção reduzida ou paralisada. (Agência Brasil)
 
IRPF
 
Terminou às 23h59 desta terça-feira (30) o prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda à Receita Federal. Quem era obrigado a declarar e perdeu o prazo da entrega agora está em dívida com o Leão. A multa mínima por atraso para envio da declaração é de R$ 165,74, mas pode atingir até 20% do imposto devido. A recomendação é para que o contribuinte regularize a situação o quanto antes. Além de pagar multa, quem é obrigado, mas não declara o Imposto de Renda no prazo corre o risco de ficar com o CPF “sujo”, o que pode impedir a contratação de empréstimos, tirar passaportes, obter certidão negativa para venda ou aluguel de imóvel e até prestar concurso público até a regularização da situação. A Receita Federal recebeu neste ano 31.980.151 declarações de Imposto de Renda. O número representa uma alta de 4,25% em relação ao ano passado, quando o órgão recebeu 30.677.080 declarações. Veja aqui o que fazer para regularizar a situação. (G1)
 
MEC
 
O Diário Oficial da União (DOU) publica nesta quarta-feira (1º) decreto tornando sem efeito o decreto de 25 de junho de 2020, publicado no mesmo dia, em edição no Diário Oficial da União, nomeando Carlos Alberto Decotelli da Silva para o cargo de ministro da Educação. Decotelli foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas não chegou a tomar posse. Nessa terça-feira (30), ele disse que o que motivou a demissão do cargo foi a nota publicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na qual a instituição de ensino nega que ele tenha sido professor efetivo da instituição. “Essa informação divulgada pela FGV fez com que o presidente me chamasse e dissesse que 'se até a FGV, onde o senhor trabalha há 40 anos, está negando que você trabalha na FGV, aí é impossível o governo ficar sendo questionado'. O que tornou inviável foi a carta formal da FGV de que eu nunca fui da FGV" disse Decotelli  à CNN. A nota da FGV divulgada nesta terça afirma que Decotelli "atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação; da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição." (Rádio Itatiaia)
 
MEC I
 
A afirmação da FGV veio na sequência de diversas suspeitas envolvendo o currículo acadêmico de Decotelli, inclusive a dissertação de mestrado concluído na FGV, sobre o qual há denúncias de plágio. O ex-ministro também foi refutado pelas universidades Nacional de Rosário (Argentina) e de Wuppertal (Alemanha), onde dizia ter se tornado, respectivamente, doutor e pós doutor. Sob pressão, Decotelli entregou nesta terça-feira a carta de demissão ao Planalto, cinco dias depois de ter sido nomeado para chefiar o MEC e antes de tomar posse oficialmente como ministro. (Rádio Itatiaia)
 
TSE
 
Em um revés para o presidente Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 4 a 3, reabrir a fase de coleta de provas de duas ações que miram a campanha do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto em 2018. O caso diz respeito ao hackeamento no Facebook do grupo 'Mulheres unidas contra Bolsonaro', que reunia 2,7 milhões de pessoas durante as últimas eleições. O entendimento do TSE frustra o governo, que esperava o arquivamento imediato dessas ações, consideradas menos perigosas para o mandato do presidente da República. Em setembro de 2018, o grupo virtual 'Mulheres unidas contra Bolsonaro' sofreu um ataque cibernético que alterou o conteúdo da página, que passou a se chamar 'Mulheres com Bolsonaro #17'. As ações para investigar o episódio foram apresentadas pelas campanhas dos então candidatos à Presidência da República Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL). O relator do caso, Og Fernandes, e os ministros Luís Felipe Salomão e Alexandre de Moraes defenderam o arquivamento das ações, sob a alegação de que o episódio não teve repercussão nas eleições presidenciais, ou seja, a invasão do perfil não teria sido grave o suficiente para comprometer a legitimidade do pleito. (Agência Estado)
 
TSE I
 
Prevaleceu, no entanto, o entendimento de que o episódio é grave e deve ser, sim, investigada a autoria do ataque cibernético, que durou cerca de 24 horas. O voto de desempate a favor da reabertura da fase de coleta de provas foi dado nesta terça-feira pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. “Isso é quase um sequestro, um assalto, você admitir que alguém possa invadir um site. É você invadir o site alheio e desvirtuar a manifestação legítima que na política deve haver para todos os lados. A ideia de que alguém possa não suportar o adversário a ponto de violar o seu espaço de liberdade de expressão para deformá-lo, usar para coisa completamente oposta", disse Barroso. “Eu penso que, independentemente de ter tido qualquer repercussão no resultado da eleição, o hackeamento é um fato grave, se evidentemente a campanha adversária estiver envolvida" concluiu Barroso. (Agência Estado)
 
Fake news
 
O Senado aprovou nesta terça-feira o texto-base do projeto de lei das fake news após um "vai e vem" de versões e uma série de polêmicas em torno da proposta. O texto recebeu 44 votos favoráveis e 32 contrários. Os senadores precisam agora analisar os destaques, pedidos de alteração ao texto. Até o momento são nove pedidos cadastrados, mas os partidos podem retirar esses requerimentos. Depois disso, o texto será analisado pela Câmara dos Deputados. O projeto tenta alterar a lei e implantar um marco inédito na regulamentação do uso das redes sociais, criando a chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O tema ganhou relevância nas eleições de 2018 e foi pautado pelo Senado neste ano de disputas municipais. Companhias do setor, porém, apontam risco de censura à livre manifestação do pensamento com a mudança na legislação. (Agência Estado)
 
Entregadores
 
Entregadores de aplicativos delivery realizam greve nesta quarta-feira em todo país. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, seguro acidente e ganhos condizentes com o exercício. Em Belo Horizonte, um ato, às 9h, será realizado na praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os trabalhadores que paralisam trabalham para empresas como iFood, Uber Eats, Rappi, Loggi e James. De acordo com eles, há falta de visibilidade para categoria e as condições de trabalho pioraram durante a pandemia de coronavírus. Além do risco de infecção, os trabalhadores relatam aumento de cadastrados, o que saturou, ainda mais, o setor. “Nós estamos buscando apenas melhorias para o aplicativo. Eu sou pai de família. Saio de casa, às vezes, dez da manhã e volto dez da noite e não ganho dois dias de serviço. É complicado", desabafa Samuel Alexandrino. (Rádio Itatiaia)
 
Barragens
 
Moradores da zona rural de Ouro Preto e Itabirito, na região Central de Minas Gerais, começarão a ser evacuados a partir desta quarta-feira (1) devido ao risco iminente de ruptura e a ampliação da Zona de Autossalvamento (ZAS) de cinco barragens do Complexo de Fábrica da Vale. Segundo a Defesa Civil estadual, o aumento dos limites da ZAS é resultado do Termo de Compromisso firmado entre o Estado de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a mineradora para a revisão do "dam break" das estruturas de Forquilha I, II, III e IV e Grupo. Esse novo estudo passou a considerar um cenário "extremo de rompimento" das cinco estruturas ao mesmo tempo. Segundo o órgão, não houve alteração nos dados técnicos das estruturas ao longo dos últimos meses e as últimas inspeções não detectaram anomalias. "As barragens do Complexo de Fábrica são monitoradas continuamente por meio de piezômetros automatizados, radares terrestres, estações robóticas totais, capazes de detectar movimentações milimétricas, e microssísmica, além de observadas por câmeras de vigilância 24 horas por dia pelo Centro de Monitoramento Técnico (CGM) da Vale", informou. (O Tempo)
 
Frio
 
O primeiro dia de julho seguirá com temperaturas baixas em Belo Horizonte, na segunda semana de inverno. Nesta quarta-feira, a previsão do tempo indica que a capital pode ter ventos de 23 km/h ao meio-dia, o que deve aumentar a sensação de frio. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo ficará nublado durante todo o dia, no entanto o risco de chuva é de apenas 10%. A umidade relativa do ar atingirá os 59%. As temperaturas ficarão entre 12ºC e 25ºC. Nesta terça-feira, a Defesa Civil de BH já havia emitido uma alerta de baixas temperaturas em decorrência da atuação de uma massa de ar frio, originada da costa do Sudeste do país. O órgão municipal já tinha alertado que a temperatura mínima deverá ficar em torno de 12ºC até esta quarta-feira. O aumento da incidência de ventos se torna uma preocupação, sobretudo pelos estragos feitos no estado de Santa Catarina nesta terça-feira. O normal na capital mineira é que a velocidade do vento fique entre 6 km/h e 7 km/h nesta época. Meteorologistas orientam que as pessoas se agasalhem bem para evitar doenças respiratórias. A partir de quinta-feira, as temperaturas podem subir. No final da semana, há uma possibilidade de chuva fraca e isolada. Segundo o Inmet, a temperatura mínima deve subir para 15ºC e a máxima pode chegar a 27ºC, nos próximos dias. (Estado de Minas)
 
Mega-Sena
 
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (1º) prêmio de R$ 23 milhões. As seis dezenas do concurso 2.275 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)