Coronavírus

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 1.350 mortes em decorrência do novo coronavírus. Com isso, já chegam a 233.520 o total de vidas perdidas no País em razão da doença. Os números foram atualizados nesta terça-feira, 9, pelo Ministério da Saúde. No mesmo intervalo, foram contabilizados 51.486 novos casos de covid-19, elevando o total de registros no País para 9.599.565. O Sudeste é a região com maior número de casos e mortes pelo coronavírus, 3.490.947 e 107.912, respectivamente. Em seguida, o Nordeste do País registra 2.255.462 casos da doença e 52.774 óbitos. O Sul contabiliza 1.742.437 casos e 28.264 mortes. O Norte tem 1.071.033 confirmações da doença e 23.842 vidas perdidas em decorrência da covid. O Centro-Oeste registra 1.039.686 casos do coronavírus e 20.728 mortes. (Estadão)

BH

O RT, índice que mede a velocidade de transmissão da covid-19, subiu de 0,90 para 0,92 de segunda (8) para terça-feira (9) em Belo Horizonte, conforme boletim divulgado pela prefeitura. Isso significa que cada grupo de 100 infectados transmite o vírus para 92. Segundo especialistas, o ideal é que o índice permaneça abaixo de 1. Por outro lado, a ocupação de UTIs e enfermarias diminuíram. No caso das primeiras, o recuo foi de 73,7% para 71,3%, ainda no nível vermelho; no das segundas, reduziu de 50,2% para 49,1%, saindo do nível amarelo e voltando ao verde. Nas últimas 24 horas, BH registrou 28 mortes e 1.025 casos do novo coronavírus. Ao todo, são 2.404 óbitos 96.599 infectados na cidade desde o início da pandemia. Recuperaram-se da doença 89.303 pessoas e estão em acompanhamento 4.892. (Rádio Itataiaia)

Golpe

Criminosos estão usando a vacinação de idosos contra a Covid-19 para aplicar golpes em todo país. Por isso, o governo de Minas emitiu nesta terça-feira (9) um alerta sobre esses ataques. Checar a informação recebida e nunca passar dados bancários são algumas das recomendações. Segundo o diretor de Operações da Polícia Civil, Aloísio Daniel Fagundes, os golpistas aproveitam o momento de esperança e ansiedade pelas doses para simular agendamentos falsos de vacinação para a Covid-19. "As simulações, feitas por meio de telefonemas ou contato por mensagem, têm o objetivo de roubar dados bancários das vítimas". Ainda de acordo com Fagundes, é preciso ter cuidado também com o acesso a links enviados por WhatsApp para um provável cadastro de vacinação. "O ideal é, ao se cadastrar, entrar direto no site oficial da prefeitura responsável”, alerta. (Hoje em Dia)

Golpe I

Os agendamentos para a vacinação da Covid-19 são de responsabilidade dos município. Em Minas, há cidades que optaram por fazer cadastros dos grupos prioritários, outras escolheram entrar em contato com as pessoas por telefone. Outra possibilidade é agendar a vacinação nas próprias unidades de Saúde. “Os municípios devem informar sua população sobre a vacinação da forma mais transparente possível, traçando estratégias de comunicação com o objetivo de esclarecer qualquer dúvida”, recomenda Janaína Fonseca Almeida, diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Além disso, a população deve ficar atenta e verificar a identificação dos agentes de saúde. "Antes de receber a equipe em seu domicílio, é importante que o indivíduo cheque a informação com a sua unidade de Saúde. Em caso de dúvidas, também é possível acessar os sites oficiais, como as páginas das prefeituras, da SES-MG ou do Ministério da Saúde”, orienta a diretora. (Hoje em Dia)

Vale

No último dia 4, o governo de Minas Gerais e a mineradora Vale fecharam acordo de reparação em virtude da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro de 2019. A companhia vai pagar R$ 37,68 bilhões, revertidos em transferência de renda aos atingidos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, obras nas comunidades que sucumbiram à lama e intervenções em outros pontos do estado. As tratativas foram mediadas pelo Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc), ligado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O Executivo estadual pedia em torno de R$ 55 bilhões; depois de se propor a pagar R$ 21 bilhões, a companhia aumentou a oferta até beirar os R$ 30 bilhões. Para o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, a mediação do poder Judiciário evitou que o tema se arrastasse por anos a fio nos tribunais. “Não há o risco de, daqui a 15 ou 20 anos, a empresa não ter como pagar essa quantia”, diz, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Leia aqui a entrevista.  (Estado de Minas)

Várzea das Flores

A Prefeitura de Betim, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, acionou a Justiça na tarde desta terça-feira (9) para que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) controle o nível da represa Várzea das Flores. A barragem chegou a 93,8% de sua capacidade nesta terça, apresentando risco de transbordamento, uma vez que há previsão de mais chuva para a região ainda esta semana. Em sua petição, a Prefeitura de Betim sugere que a Copasa utilize “bombas que escoem a água para as calhas” da lagoa, realizando dessa forma o extravasamento controlado da barragem. (Rádio Itatiaia)

Várzea das Flores I

Por meio de nota, a Copasa alegou que até as 19 horas ainda não havia sido notificada pela Justiça sobre essa ação. Sobre o atual nível da Várzea das Flores, a Copasa garantiu que não há nenhuma anormalidade e afirmou que essa é uma situação normal de operação. A companhia entende que “não há indicativo para apreensão com relação à segurança do reservatório ou risco de danos de nenhuma espécie”. Por fim, a Copasa alegou que a Justiça determinou que a prefeitura informe, em um prazo de cinco dias, “medidas adotadas com a finalidade de minorar os riscos aos munícipes, inclusive eventual remoção de moradores nas áreas de risco”. (Rádio Itatiaia)

Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (9), em cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que institui o programa Adote um Parque, criado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para permitir que pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, doem bens e serviços que serão destinados a atividades de preservação de unidades de conservação. A primeira fase do programa é voltada exclusivamente às 132 unidades de conservação federais na Amazônia. Os parques ocupam 15% do bioma, totalizando 63,6 milhões de hectares. Os recursos serão aplicados diretamente pelos parceiros nas unidades adotadas, segundo informou o governo. Futuramente, a ideia é expandir o programa para parques nacionais localizados em outros biomas do país. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pessoas físicas e empresas nacionais que participarem do programa deverão doar um valor inicial de R$ 50 por hectare. "O volume total previsto, se todos os parques fossem adotados por esse valor, que é o mesmo para pessoa física e jurídica, é [em] potencial de R$ 3 bilhões", afirmou. No caso de empresas ou personalidades estrangeiras, o valor será de 10 euros por hectare. (Agência Brasil)

Doações

Várias pessoas perderam móveis e casas durante as fortes chuvas que atingiram Belo Horizonte e região metropolitana no último fim de semana. Para tentar ajudar na situação, a Cruz Vermelha atuou imediatamente e distribuiu centenas de donativos a quem precisava. A demanda foi tanta que a instituição zerou os kits de ajuda como cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, além de colchões. Agora a Cruz Vermelha pede o apoio da população para repor estes estoques. De acordo com o conselheiro da Cruz Vermelha filial Minas Gerais, Ricardo Oliveira, a ação que atende vítimas das chuvas é recorrentes e o atendimento foi imediato. “Após as fortes chuvas que caíram na região metropolitana identificamos os três bairros aonde a população sofreu mais com os alagamentos que foram a região na Primeiro de Maio, Ribeiro de Abreu e Santa Luzia. Deslocados para essas regiões com voluntários para fazer o primeiro levantamento da situação, das pessoas que foram atingidas e de pronto pegamos nossos estoques e fomos até esses locais fazer essas doações, só que a quantidade de pessoas atingidas foi maior do que a quantidade de produtos que a gente tinha e praticamente acabamos com todos os nossos estoques.” (Rádio Itatiaia)

Moro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato, lamentou nessa terça-feira (9) a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de validar o acesso do ex-presidente Lula às mensagens da Operação Spoofing. As conversas envolvendo o ex-magistrado e o então chefe da força-tarefa Deltan Dallagnol tratam de temas que vão desde 'sugestão de fonte' contra o filho de Lula a pedidos de movimentação em processos envolvendo o petista. Em nota, Moro afirma que nenhuma das 'supostas mensagens' retratariam fraude processual, incriminação de inocente, sonegação de prova, antecipação de julgamento, motivação político-partidária ou quebra da imparcialidade. “Lamenta-se que supostas mensagens obtidas por violação criminosa de dispositivos de agentes da lei possam ser acessadas por terceiros, contrariando a jurisprudência e as regras que vedam a utilização de provas ilícitas em processos", afirmou Moro. (Estadão)

Moro I

A defesa dos procuradores da Lava Jato também se manifestou após a decisão, afirmando que apesar da Corte ter afastado a possibilidade de recurso da decisão, o STF 'também reconheceu que não atestou, em nenhum momento durante referido julgamento, a veracidade, validade ou integridade do material apreendido' na Operação Spoofing. As mensagens compõem agora a principal estratégia da defesa do ex-presidente Lula para anular as decisões de Moro na Lava Jato, especialmente a condenação no caso do tríplex do Guarujá. Os advogados do ex-presidente pretendem usar as conversas para reforçar as acusações de que Moro agiu com parcialidade e encarou Lula como 'inimigo' ao condená-lo a nove anos e meio de prisão. (Estadão)

Trump

O Senado dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (9) abrir formalmente o segundo julgamento de impeachment contra o ex-presidente Donald Trump, que é acusado de "instigação à insurreição", após a exibição de um vídeo com imagens que relembrou o brutal ataque ao Congresso americano. A maioria dos senadores considerou que o processo é "constitucional", apesar dos apelos de alguns republicanos para suspender o julgamento já que Trump não está mais no cargo. Ao todo, foram 56 votos favoráveis e 44 contrários, sendo que seis senadores republicanos - Bill Cassidy, Susan Collins, Lisa Murkowski, Mitt Romney, Ben Sasse e Pat Toomey - votaram pela constitucionalidade da ação. (Ansa)

Trump I

Na abertura da sessão, a acusação recorreu a imagens da violência em 6 de janeiro para reviver os momentos de terror. Em seus argumentos iniciais, os promotores ressaltaram que o processo contra o republicano é baseado em "fatos concretos e sólidos". O deputado democrata Jamie Raskin, o principal dos oito promotores do impeachment, apresentou um vídeo de cerca de 10 minutos com trechos do discurso do republicano e com imagens da invasão ao Capitólio por grupos de extrema direita. "Se isso não é um crime e um delito digno de impeachment sob nossa Constituição, não vejo o que poderia ser", disse Raskin. Para o democrata, "Donald Trump violou claramente seu juramento como presidente". Já o congressista Joe Neguse argumentou que o julgamento do magnata é constitucional e ressaltou que não está escrito na Constituição do país que ex-presidente não poderiam ser alvos de processos. (Ansa)