Coronavírus

O país registrou 1.954 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas -- o maior número desde o começo da pandemia -- e totalizou nesta terça-feira (9) 268.568 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.572, também um recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 39%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença. É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira. O estado de Goiás não divulgou o número de mortes, apenas o de casos hoje. Também já são 48 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 12 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram 11 recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui. (G1)

Minas

O número de crianças e jovens adultos contaminados pela Covid-19 cresce cada vez mais em Minas. Novas cepas do vírus, desleixo no cumprimento dos protocolos e até o início da vacinação de idosos ajudam a explicar a mudança no perfil dos infectados. O cenário pode sobrecarregar ainda mais os leitos de terapia intensiva dos hospitais, que já estão no sufoco. Ontem, dois bebês morreram por complicações da doença. Levantamento feito pelo Hoje em Dia, cruzando as notificações atuais com os dados de seis meses atrás, confirma o avanço da enfermidade em todas as faixas etárias até os 39 anos. A proporção de mineiros de 10 a 19 anos doentes aumentou 44%. Nas pessoas de 20 a 29, o crescimento foi de 23,3%. Já em idosos com 60 anos ou mais houve recuo. (Hoje em Dia)

BH

Em BH, a situação se repete. Infectologista da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Paulo Roberto Corrêa reforça que o perfil dos infectados mudou. “São públicos que têm tido mais aglomeração, não aderem muito ao uso de máscaras nos ambientes coletivos. Então, isso favorece a transmissão”, afirmou o especialista, que é membro da Diretoria de Promoção e Vigilância Epidemiológica da PBH. O médico também alerta que o número de internações e óbitos dos mais jovens tem crescido consideravelmente, aumentando os riscos para outras pessoas. “Temos uma demanda grande para idosos em leitos de enfermaria e UTI. Atingindo outra população, que é muito maior, pode intensificar o uso dos serviços de saúde”. Na capital, 85,3% dos leitos de terapia intensiva públicos e privados, destinados a pacientes com a Covid-19, estão ocupados. Para Estevão Urbano, infectologista e membro do Comitê de Enfrentamento à Pandemia em BH, as novas cepas também são determinantes. “Não só infecta mais, como causa doenças mais graves. Perdi pacientes com 32, 33 anos, infelizmente”, contou. (Hoje em Dia)

Vacina

O sétimo lote com 303,6 mil doses de vacina contra a Covid-19 chegou na noite desta terça-feira (9) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Os imunizantes são da CoronaVac, produzidos pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Os imunizantes serão destinados às pessoas com idade entre 75 e 79 anos. Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, 57.151 doses serão destinadas para atender 13% deste grupo. Outras 80.693 serão destinadas a 30% dos idosos de 80 a 84 anos e, por fim, 6.695 para atender 1,5%  dos trabalhadores de saúde. (Hoje em Dia)

China

O Ministério da Saúde enviou carta ao embaixador da China na segunda-feira (8) na qual cita o risco de a falta de doses interromper a vacinação contra a Covid-19 e, por isso, pede ajuda para "averiguar" se a farmacêutica Sinopharm tem a disponibilidade de 30 milhões de doses para fornecer ao Brasil. A vacina da Sinopharm, batizada de BBIBP-CorV, não está entre as doses negociadas ou em sondagem já anunciadas pelo Ministério da Saúde. Em dezembro a empresa anunciou que o imunizante tem 79,3% de eficácia. A vacina da Sinopharm é do tipo que é denominada "inativada", que utiliza o método clássico e recorre a um vírus "morto" para gerar uma reação imunológica. Atualmente, o Brasil contra com outra vacina desenvolvida na China em sua campanha de vacinação contra a Covid-19: é a CoronaVac, da Sinovac, que foi trazida ao país após acordo do governo de São Paulo por meio do Instituto Butantan. A carta com o pedido de ajuda na negociação com o potencial fornecedor foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, e enviada ao embaixador Yang Wanming. Em cinco pontos, Élcio cita o impacto da variante P.1, defende a vacinação como principal estratégia e faz o pedido de ajuda para o fornecimento de doses. (G1)

Auxílio

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10), em primeiro turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a retomada do auxílio emergencial e prevê mecanismos em caso de descumprimento do teto de gastos, a chamada PEC Emergencial. Foram 341 votos a favor, 121 contrários e dez abstenções. Para concluir a votação, os deputados precisam analisar os destaques (propostas que visam modificar o conteúdo) e votar a PEC em segundo turno. Foi convocada sessão deliberativa para esta quarta, às 10h, para votação dos destaques do primeiro turno e o segundo turno da proposta. (G1)

Lava Jato

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta terça-feira (9) a decisão que pode declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro na condução dos processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Após os votos dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski a favor da suspeição, Nunes Marques pediu vista do processo e o julgamento foi suspenso. A data da retomada ainda não foi definida. Primeiro a votar na sessão, o ministro Gilmar Mendes considerou que Moro foi parcial na condução dos processos. O ministro acatou os argumentos apresentados pela defesa de Lula em um habeas corpus e entendeu que Moro cometeu irregularidades na condução dos processos.  Mendes citou fatos que ocorreram durante a tramitação dos processos contra Lula, como a condução coercitiva do ex-presidente, autorização de escutas no escritório de advogados, suposta atuação para impedir a soltura, retirada do sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci durante as eleições e o fato de Moro ter assumido cargo de ministro da Justiça.  No entendimento do ministro, “não se combate o crime, cometendo crimes”. (Hoje em Dia)

Lava Jato I

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para declarar a suspeição (parcialidade) do ex-juiz federal Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá, e por consequência, anular as decisões no processo. A posição Lewandowski, igual a do ministro Gilmar Mendes, empata o julgamento. Em 2018, quando o caso começou a ser analisado, os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram para negar os pedidos da defesa de Lula. Por sua vez, o julgamento foi suspenso, já que o ministro Kassio Nunes Marques pediu mais tempo (vista) para estudar o processo. A sessão desta terça-feira (9/3), no entanto, levantou dúvidas se Cármen irá mudar sua posição no julgamento. Ao comentar a interceptação do escritório de advocacia da defesa de Lula, Gilmar disse que o episódio remetia a regimes totalitários - e foi apoiado pela ministra Cármen Lúcia. "Gravíssimo", disse a ministra. "Parabéns pelo voto ministro Ricardo Lewandowski", ainda afirmou Cármen ao final da sessão. (Estado de Minas)

Maracanã

O nome oficial do Maracanã, Estádio Jornalista Mário Filho, será trocado para Estádio Edson Arantes do Nascimento - Rei Pelé. A troca foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (9) e causou protesto da família de Mário Filho. O projeto, que ainda irá à sanção do governador em exercício Cláudio Castro, dará o nome de Mário Filho, jornalista que idealizou a campanha para a construção do Maracanã, ao complexo esportivo, que engloba ainda o Ginásio Maracanãzinho e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. “A utilização de nomes de pessoas vivas nos bens pertencentes ao patrimônio público tem sido uma preocupação da sociedade para zelar pelo que é de todos e impedir a privatização do patrimônio público. Mas, nesse caso, essa é uma justa homenagem a uma pessoa reconhecida mundialmente pelo seu legado no futebol brasileiro e pela prestação de relevantes serviços ao nosso país”, justificou o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT). Ceciliano é um dos autores do projeto, juntamente com os deputados Bebeto (Pode), Marcio Pacheco (PSC), Eurico Junior (PV), Carlos Minc (PSB), Coronel Salema (PSD) e Alexandre Knoploch (PSL). (Agência Brasil)

Maracanã I

O neto de Mário Filho, também jornalista Mário Neto, protestou contra a troca. “Lamentável essa atitude. Uma barbaridade. Tiraram com uma canetada. Eu não vou brigar com quem não conhece Mário Filho, não conhece nada de esportes. Tô chateado, mas não vou levar à frente”, disse o jornalista. Mário Leite Rodrigues Filho nasceu no Recife, em 3 de junho de 1908, e morreu no Rio de Janeiro, em 17 de setembro de 1966. Irmão do dramaturgo e escritor Nélson Rodrigues, Mário Filho atuou no Jornal dos Sports, de sua propriedade, onde coordenou a campanha pela construção do Maracanã. No final dos anos 40, Mário lutou pela imprensa contra o então vereador Carlos Lacerda, que desejava a construção de um estádio municipal em Jacarepaguá para a realização da Copa do Mundo de 1950. Mário conseguiu convencer a opinião pública carioca de que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã, e que o estádio deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 mil espectadores. (Agência Brasil)

Mega-Sena

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (19) um prêmio acumulado em R$ 27 milhões. As seis dezenas do concurso 2.351 serão sorteadas, a partir das 20h  (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)