Coronavírus

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 1.272 mortes e 32.091 casos de covid-19, conforme atualização feita na noite desta terça-feira pelo Ministério da Saúde. O país chegou a 38.406 falecimentos em função da pandemia e a 739.503 pessoas infectadas. Nessa segunda-feira eram 37.134 óbitos e 707.412 pessoas com a doença. A taxa de letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) ficou em 5,19%. A taxa de mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 18,3. A taxa de incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) correspondeu a 351,9.De acordo com o Ministério da Saúde, 311.064 pacientes se recuperaram do novo coronavírus e 390.033 estão em acompanhamento. Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (9.522), Rio de Janeiro (6.928), Ceará (4.309), Pará (3.853) e Pernambuco (3.453). Também apresentam altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.315), Maranhão (1.285), Bahia (937), Espírito Santo (904), Alagoas (640) e Minas Gerais (399). Os estados com mais casos confirmados de covid-19 são São Paulo (150.138), Rio de Janeiro (72.979), Ceará (68.384), Pará (59.148) e Maranhão (52.069). Os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) coincidem com informações apresentadas pelo Ministério da Saúde. (Agência Brasil)

Contaminação

Após afirmar que a contaminação a partir de pessoas assintomáticas seria “rara”, a infectologista Maria Van Kerkhove – responsável técnica pelo time de combate à covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS) – esclareceu nesta terça-feira, em uma entrevista especial, que houve um mal-entendido sobre a fala. “Recebi muitas mensagens pedindo esclarecimentos sobre alguns argumentos que usei ontem durante a coletiva de imprensa. Acho importante esclarecer alguns mal-entendidos sobre minha fala de ontem. O que sabemos sobre transmissão é que, [das] pessoas que estão infectadas com covid-19, muitas desenvolvem sintomas. Mas muitas não. A maior parte da transmissão conhecida vem de pessoas que apresentam sintomas do vírus e passam para outras através de gotículas infectadas. Mas há um subgrupo de pessoas que não desenvolvem sintomas. E, para entender verdadeiramente esse grupo, não temos uma resposta concreta ainda. Há estimativas de que o número gire entre 6% a 41% da população. Mas sabemos que pessoas que não têm sintomas podem transmitir o vírus”, reiterou.  (Agência Brasil)

Contaminação I

A médica fez questão, ainda, de frisar que há diferenças entre “pré-sintomáticos” – aqueles indivíduos que foram infectados, mas que ainda estão na fase de incubação do vírus – e “assintomáticos” – os indivíduos que, apesar de infectados por um período mais longo de tempo, não desenvolveram nenhum sintoma clássico da doença. “O que fiz referência ontem, durante a coletiva de imprensa, foi a poucos estudos, dois ou três, que foram publicados e tentaram seguir casos assintomáticos. Eu estava apenas respondendo a uma pergunta [feita por jornalistas], não estava declarando qualquer mudança de abordagem da OMS. Nisso, usei a frase ‘muito rara’, mas isso não quer dizer que a transmissão vinda de pessoas assintomáticas seja ‘muito rara’ globalmente”, argumentou. (Agência Brasil)

Máscara

O uso generalizado de máscaras poderia manter a transmissão da covid-19 em níveis controláveis de epidemias nacionais, além de prevenir ondas futuras da doença, se combinadas com lockdowns. É o que mostra estudo britânico publicado nesta quarta-feira (10).  Liderada por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, a pesquisa sugere que os lockdowns apenas não irão impedir o ressurgimento do novo coronavírus, mas que até mesmo as máscaras caseiras podem reduzir dramaticamente as taxas de transmissão se um número suficiente de pessoas as utilizarem em público. “Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais por toda a população", disse Richard Stutt, um dos coordenadores do estudo em Cambridge. Ele diz que as conclusões mostram que se o uso generalizado de máscara for combinado com o distanciamento social e algumas medidas de lockdown, isso poderia ser uma maneira aceitável de administrar a pandemia e a reabertura das atividades econômicas muito antes da disponibilização de uma vacina contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Procedimentos da Sociedade Real A. (Agência Brasil)

Backer

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) constatou a presença de etilenoglicol e dietilenoglicol em cervejas produzidas pela Backer desde janeiro de 2019. A pasta chegou a essa conclusão com base relatórios disponibilizados pela empresa. O Mapa diz que foi feita uma análise de mais de 700 amostras de produtos e insumos coletados na cervejaria e no comércio para apurar a contaminação. O resultado apontou que os rótulos de cervejas contaminadas são: Belorizontina, Capitão Senra, Backer Pilsen Export, Corleone, Capixaba, Três Lobos Pilsen, Layback D2 e Bravo. No processo de investigação da contaminação, a Backer chegou a ser autuada pelo descumprimento de intimações que solicitavam informações essenciais à apuração do caso e que determinavam o recolhimento de produtos suspeitos de contaminação no mercado. A empresa poderá se defender. Em relação ao pedido da cervejaria Backer para reabrir a fábrica, o Mapa diz que a solicitação vai ser atendida somente após a cervejaria cumprir as exigências feitas e ser capaz de garantir a segurança da produção futura. (Rádio Itatiaia)

Backer I

Onze pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por contaminação de cervejas da Backer. Trinta pessoas foram intoxicadas e sete morreram. De acordo com o inquérito, o problema aconteceu dentro da empresa mineira. Por isso, os delegados responsáveis pelas investigações responsabilizaram funcionários da cervejaria pelos crimes de homicídio culposo - quando não há a intenção de matar -, lesão corporal culposa, intoxicação dolosa, omissão e falso testemunho. Agora, o inquérito será remetido para o Ministério Público, que irá analisar o documento e, posteriormente, remeter à Justiça. O resultado da apuração, que durou pouco mais de cinco meses, foi apresentado na manhã desta terça-feira (9). (Hoje em Dia)

Enem

Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 têm até esta quarta-feira (10) para pagar a taxa de inscrição. O valor é de R$ 85. Na página do participante, é possível imprimir o boleto. O prazo havia se encerrado em 28 de maio, mas foi prorrogado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o órgão, cerca de 300 mil candidatos fizeram a inscrição, mas não pagaram a taxa. Ao todo, 6,1 milhões de pessoas se inscreveram no exame. Destas, 4,8 milhões são de participantes que não precisaram pagar a taxa porque obtiveram isenção. O Inep informa que já confirmou 5,7 milhões de inscritos. Em 2019, o Inep registrou 6,38 milhões de inscritos no Enem daquele ano. A prova, que ocorreria em novembro, será adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. Ainda não há uma nova data definida para a aplicação das provas. (G1)

Paz

O mundo ficou menos pacífico neste ano, aponta o relatório Índice Global da Paz 2020 divulgado nesta quarta-feira (10). A situação é ainda pior no Brasil, que caiu 10 posições e agora aparece na 126ª colocação no ranking que mede a paz em 163 países.De acordo com o relatório, o mundo manteve a tendência de aumento nas tensões causadas por crises políticas e econômicas em quase todos os continentes. Além disso, há a preocupação de que a situação da paz no mundo se deteriore ainda mais no próximo ano devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Para chegar ao índice, o Instituto de Economia e Paz (IEP) compila uma série de indicadores relacionados à sensação de paz, que vão desde a criminalidade urbana ao grau de estabilidade política. Os pesquisadores também levam em conta a situação econômica de cada país e os mecanismos de combate à corrupção, entre outros fatores. Para cada país, o instituto atribui um valor numérico com base nesses indicadores. Quanto menor e mais perto de 1, melhor a situação do país em relação à paz. No Brasil, esse índice em 2020 foi calculado em 2,413 — o Afeganistão, último colocado, tem 3,644, enquanto a Islândia, em primeiro, tem 1,078. (G1)