Acidente

Acidente envolvendo uma carreta, uma van e dois carros de passeio deixou duas pessoas mortas e outras duas feridas no sentido Vitória do Anel Rodoviário, na manhã desta quarta-feira. De acordo com informações iniciais, a carreta teria perdido o freio e batido nos demais veículos. Os helicópteros da Polícia Civil e dos Bombeiros prestam apoio para socorrer os feridos. As vítimas ainda não foram identificadas. O acidente ocorreu na altura dos bairros Buritis e Betânia, Região Oeste de Belo Horizonte. A pista sentido Vitória ficou completamente fechada. Uma faixa foi liberada por volta das 8h10. Mesmo assim, o trânsito no Anel está complicado e motoristas devem evitar o local. (Rádio Itatiaia)

Cunha

O governo da presidente Dilma Rousseff recebeu sinalização do STF (Supremo Tribunal Federal) de que hoje não há elementos para afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Segundo a Folha apurou, o portador da mensagem foi o próprio presidente da corte, Ricardo Lewandowski, que conversou com integrantes do governo e com colegas do Judiciário sobre a decisão que deve ser tomada pelo plenário do STF em fevereiro. O Palácio do Planalto, porém, não entendeu a fala de Lewandowski como um veredito. Aliados de Dilma dizem que, apesar de o ministro ter dado a entender que falava com base em uma avaliação "ampliada", como se apontasse a tendência da maioria dos ministros da corte, ainda não há consenso entre eles. Aliados de Lewandowski, por sua vez, dizem que ele reflete uma "visão geral" dos colegas, mas que as discussões sobre o tema se mantêm restritas aos ministros. Dos 11 integrantes da corte, seis precisam votar a favor do afastamento de Cunha para que ele deixe o cargo de presidente da Câmara. Nos bastidores, o Planalto faz as contas para justificar que não é hora de bater o martelo: os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli podem seguir a tese de Lewandowski e votar pelo não afastamento de Eduardo Cunha. Enquanto isso, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e o relator do caso, Teori Zavascki, devem ser favoráveis a afastar o peemedebista. Já os votos dos ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia são considerados incógnitas até este momento. (Folha de S. Paulo)

Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, dia 27, a 22ª fase da Operação Lava Jato, denominada Triplo X. Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina). De acordo com a PF, este desdobramento da Lava Jato apura "a existência de estrutura destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas offshores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobras". A PF informou que a investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um empreendimento imobiliário, "havendo fundadas suspeitas de que uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do negócio para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras". Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os presos nesta operação serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato. (Agência Brasil)

Lava Jato I

O Ministério Público Federal (MPF) reiterou ontem (26) à Justiça Federal em Curitiba pedido de condenação de ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez e ex-diretores da Petrobras investigados na Operação Lava Jato pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Nas alegações finais entregues ao juiz Sergio Moro, além de pedir a condenação de 11 réus, o MPF quer a devolução de R$ 729 milhões, referente aos valores indevidos pagos a ex-diretores da estatal. Segundo os procuradores, devem ser condenados Otávio de Azevedo, presidente afastado da empreiteira, Pedro Barusco e Renato Duque, ex-diretores da Petrobras, além de outros investigados. O empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, devem ser beneficiados com redução de pena por terem assinado acordo de delação premiada. (Agência Brasil)

Corrupção

O Brasil registrou a maior piora no ranking internacional da corrupção, compilado todos os anos pela Transparência Internacional. No informe publicado nesta terça em Berlim, a ONG coloca o país em 76º lugar em uma lista de 168 países – queda de sete posições em comparação ao ano passado. Na escala que vai de zero (considerado o mais corrupto) a 100 (considerado o menos corrupto), o Brasil aparece com 38 pontos. Para a entidade, enquanto não houver uma reforma no país, as punições adotadas contra ex-diretores da Petrobras – em referência à investigação da operação Lava Jato – não serão suficientes para acabar com a corrupção e que “novas máfias” podem “se apoderar uma vez mais das estatais”. A classificação avalia a percepção internacional da corrupção a partir de sondagens colhidas por diferentes entidades. A Dinamarca é, segundo o ranking, o país menos corrupto do mundo; Coreia do Norte e Somália são os piores casos. O Brasil, segundo a pesquisa, está empatado com Burkina Fasso e Zâmbia, abaixo de El Salvador e Bulgária e África do Sul. Com os 38 pontos de 100 possíveis, o Brasil ficou abaixo da média de pontuação do mundo ou das Américas e perdeu cinco pontos em um ano. (O Tempo)

Economia

A presidenta Dilma Rousseff escalou seus principais auxiliares da área econômica para discursar durante reunião, amanhã (28), do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Embora a intenção do governo seja ouvir as sugestões dos conselheiros, o formato da primeira reunião, após a reativação do órgão, prevê que pelo menos cinco ministros façam apresentações, além da própria presidenta. Com o objetvio de ouvir primeiramente as exposições dos ministros e as vozes dos membros do Conselhão, que será formado por 90 representantes da sociedade civil, do empresariado e de centrais sindicais, a presidenta será a última a falar. Esta será a primeira reunião do órgão após sua reativação, pois o grupo não se reúne desde julho de 2014. O discurso de Nelson Barbosa, titular da Fazenda, é o mais aguardado devido à possibilidade de anunciar medidas econômicas para salvar o país do momento de retração atual. Ontem (26), Dilma se reuniu com oito ministros para discutir os preparativos para a reunião, entre eles, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ela pediu que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, dê as linhas gerais sobre ações que o governo pretende concentrar este ano no âmbito das exportações, no intuito de retomar a economia. O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, falará aos conselheiros sobre a reforma administrativa que vem sendo conduzida pelo governo para eliminar gastos públicos. Também estão previstas as falas da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que prepara material sobre o combate ao mosquito transmissor do vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês. (Agência Brasil)

Mega-Sena

Acumulada há dois sorteios, a Mega-Sena pode pagar R$ 10 milhões a quem acertar os seis números do concurso 1.784. O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) desta quarta (27) em Leopoldina, na Zona da Mata deMinas Gerais, a cerca de 300 km de Belo Horizonte. No concurso mais recente, sorteado no sábado (23), ninguém acertou as dezenas sorteadas: 04 - 06 - 16 - 18 - 21 - 38. A última vez em que alguém levou a Mega foi no concurso 1.781, no dia 16, quando dois apostadores de Manaus (AM) e Prata (MG) dividiram R$ 25,3 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. Segundo a Caixa, a probabilidade de acertar na Mega-Sena com o jogo mais simples -- uma aposta de seis números por R$ 3,50 -- é de uma em 50 milhões. (Uol)

Violência

A capital mineira não figura mais entre as 50 cidades mais violentas do mundo. É o que demonstra um estudo divulgado nesta terça-feira (26) pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública, que analisa o índice de homicídios nas cidades com mais de 300 mil habitantes ao redor do globo. No ano passado, Belo Horizonte ocupou a 44ª posição do ranking com uma taxa de 34,73 homicídios por cada 100 mil habitantes. O estudo utilizou informações coletadas em 2013. Além de BH, outros 15 municípios brasileiros fizeram parte da lista: Maceió, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Salvador, Vitória, São Luís, Belém, Campina Grande, Goiânia, Cuiabá, Manaus, Recife, Macapá e Aracaju. Assim como BH, outras sete cidades da América Latina deixaram de aparecer no ranking das mais violentas de 2015, entre elas a colombiana Medelín e a mexicana Juárez.

Zika

O departamento de entomologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco estuda se o zika vírus e a febre chikungunya também podem ser transmitidos pelo mosquito culex, conhecido popularmente como muriçoca ou pernilongo, de acordo com os regionalismos. O estudo coordenado pela pesquisadora Constância Ayres, do projeto de vetores da instituição, pretende entender a rapidez com que se propaga a epidemia. A previsão é que a pesquisa seja concluída em três semanas. “Esse pode ser o motivo do vírus ser replicado mais rápido. A interação do mosquito com o vírus pode explicar o perfil epidemiológico de transmissão da doença”, explica a pesquisadora. Constância conta que essa é a primeira vez que esse tipo de questionamento é levantado. Segundo ela, a primeira epidemia do zika surgiu na Micronésia – uma região do Oceano Pacífico ocidental localizada entre as Filipinas, a Indonésia, a Nova Guiné, a Melanésia e a Polinésia – e lá não é habitat do Aedes aegypti. Então, outras espécies estariam atuando como vetor. (O Tempo)

Zika I

Grávidas com passagens aéreas do Grupo Latam (formado pelas empresas Tam e Lan), compradas para países nos quais circula o vírus Zika, poderão pedir reembolso do bilhete. Essa alternativa foi divulgada na noite desta terça-feira (26) pelo grupo, e é destinada a gestantes com passagens para o Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Suriname e Venezuela. Para as grávidas que se encontram em um dos destinos citados, as empresas colocam a possibilidade de adiantarem o retorno, sem cobranças adicionais, dependendo apenas da disponibilidade de assentos. Para as que ainda não viajaram, a alternativa é alterar o destino do voo, com pagamento de possíveis diferenças de tarifas, ou solicitar o reembolso do bilhete. Além da atenção das companhias aéreas, o governo dos Estados Unidos emitiu alerta para que gestantes evitem viagens para países que registram transmissão do vírus Zika. (Agência Brasil)

Boate Kiss

Há três anos, no dia 27 de janeiro de 2013, a cidade de Santa Maria, a maior da região central do Rio Grande do Sul, amanhecia com um misto de desespero e perplexidade diante da morte de 242 pessoas – a maior parte delas formada por jovens com menos de 25 anos – no incêndio da Boate Kiss. Três anos depois, o caso se desdobrou em inúmeros processos judiciais movidos por todas as partes envolvidas. O mais recente deles foi protocolado esta semana pelo advogado de Elissandro Spohr, um dos sócios da boate. Spohr moveu uma ação por danos morais contra 13 pessoas físicas – entre bombeiros, funcionários públicos, o prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer, e o promotor do caso, Ricardo Lozza – e dois entes públicos – a Prefeitura Municipal de Santa Maria e o estado do Rio Grande do Sul. Ele quer 40 salários mínimos, totalizando cerca de R$ 530 mil, de cada réu em indenização por ter sido “induzido a erro”, segundo seu advogado, com a concessão de alvarás que atestavam estar tudo correto com a casa noturna. “A concessão de alvarás para o funcionamento da boate deram ao Elissandro a certeza de que ele estava de acordo com a lei. O alvará existe justamente para dizer se está tudo correto. E aí, quando acontece uma tragédia, toda a responsabilidade recai sobre o empresário, mesmo com os bombeiros e a prefeitura tendo afirmado antes que ele estava correto. Isso causa um dano à imagem dele, a vida dele foi destruída por negligência dos agentes públicos”, alega o advogado de Spohr, Jader Marques. “Todos foram induzidos ao erro, inclusive os frequentadores da boate. Quando se tem o alvará, todos têm certeza de que está tudo certo. Tudo que foi exigido dele, ele cumpriu e colocou [no imóvel]”, completa. (Agência Brasil)

Pedro I

Apesar de relatório da BHTrans afirmar que o tráfego não está prejudicado sem o complexo de dois viadutos sobre as avenidas Dom Pedro I e Olímpio Mourão Filho, ligando as regiões Norte e Venda Nova na capital, o presidente da empresa, Ramon Victor Cesar, discorda das informações do documento: “Preciso desse viaduto já. É urgente, pois há uma demanda”, retrucou o dirigente. O documento, divulgado pelo Estado de Minas na quinta-feira, conclui que a operação de trânsito no local está em “níveis de serviço satisfatórios”. O complexo Batalha dos Guararapes era parte do plano de mobilidade, com ampliação da Avenida Pedro I, visando à Copa do Mundo de Futebol de 2014. Há um ano e meio, durante retirada do escoramento da alça sul do complexo, a estrutura caiu. Com isso, a alça norte foi demolida. No desmoronamento, duas pessoas morreram e 21 ficaram feridas. Por dois meses, o trânsito ficou tumultuado, com improvisação de desvios. E ainda não há qualquer previsão para a reconstrução do complexo, de quase R$ 30 milhões, até mesmo pelo pouco impacto de sua ausência no tráfego de veículos. Para o dirigente, com os viadutos, o ganho na fluidez do trânsito seria de 10%. Ramon Victor admite que a situação atual, com o uso de semáforos, é melhor do que antes das obras de ampliação da Avenida Pedro I. Mas garante que está “muito pior do que se operação fosse com os viadutos”. Segundo ele, o relatório que conclui que o trânsito local é “satisfatório” é parte de um estudo maior e não afirma que a construção dos elevados seja desnecessária. (Estado de Minas)