Coronavírus
Com 64.025 novos registros em 24h, o Brasil chega a 8.195.637 casos de covid-19 nesta terça-feira, segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. Ao todo, o país perdeu 204.690 pessoas vítima da doença, sendo que 1.110 óbitos foram contabilizados em 24h. Ainda de acordo com a pasta, 717.240 casos ainda estão em investigação e 7.273.707 pessoas já se recuperaram da doença no país. (Rádio Itatiaia)
EUA
Puxado pelos Estados Unidos, o mundo registrou na terça-feira (12) novo recorde de mortes pelo novo coronavírus, aponta balanço da Universidade Johns Hopkins. Foram 4.327 óbitos no país mais afetado pela pandemia e 17.186 em todo o planeta. Os recordes anteriores eram de 4.195 mortes nos EUA (7 de janeiro) e 15 mil no mundo (30 de dezembro). Foi o quarto recorde de vítimas da Covid-19 nos últimos oito dias nos EUA, que também confirmou mais de 215 mil novos casos (o recorde de 302 mil infectados foi registrado no dia 2). Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 380 mil óbitos e 22,8 milhões de casos confirmados até o momento. Na sequência vêm Brasil (204 mil mortes e 8,1 milhões de casos) e Índia (151 mil e 10,4 milhões, respectivamente). (G1)
Maguito Vilela
O ex-governador de Goiás e prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), faleceu nesta quarta-feira (13), aos 71 anos. A informação foi confirmada pelo secretário de Comunicação da capital, Bruno Rocha Lima. O político estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, lutando contra uma infecção pulmonar, em decorrência da Covid-19, da qual já havia se recuperado. A nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da capital informou que "a família está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e ele deve ser sepultado em Jataí, sua terra natal". O Hospital Albert Einstein confirmou a morte do político. Segundo a unidade de saúde, Maguito faleceu às 4h10 desta quarta-feira. Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em intervalo de menos de dez dias em agosto de 2020. No dia 19, morreu Nelma Vilela Veloso, de 76 anos, que tinha diabetes e problemas pulmonares, comorbidades que agravaram o quadro. Já no dia 28, a irmã mais velha, Nelita Vilela, de 82 anos, também faleceu. (G1)
Minas
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) investiga 37 casos de reinfecção de coronavírus no estado. No entanto, de acordo com a pasta, não há registro de segunda contaminação em uma mesma pessoa em território mineiro. A SES-MG informou que já foram notificados 68 casos suspeitos de reinfecção desde o início da pandemia em Minas, sendo que dois já foram descartados e 29 foram considerados inconclusivos, por causa “da falta de dados que permitissem a investigação”. Em Belo Horizonte, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, são 12 diagnósticos suspeitos de segunda contaminação por COVID-19. Desde o dia 7 de setembro de 2020, é considerado caso suspeito de reinfecção em Minas quando a pessoa apresenta novo quadro clínico em período acima de 90 dias do primeiro episódio confirmado após exames laboratoriais. Todos os casos positivos de coronavírus com novo quatro em período igual ou maior a três meses do primeiro diagnóstico devem ser testados e notificados ao estado. Com isso, profissionais da saúde também deverão enviar as amostras positivas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), onde será feito o sequenciamento genético para verificar a presença de mutações. (Estado de Minas)
Coronavac
O Governo de São Paulo, em coletiva na tarde desta terça-feira (12), divulgou dados da eficácia, com base em dados de todos os voluntários, da Coronavac, vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida em parceria com o Instituto Butantan. Conforme os estudos realizados no Brasil, o imunizante tem 50,38 de eficiência geral, beirando o mínimo para aprovação nas agências reguladoras, que é de 50%. Na quarta-feira passada, foram divulgados os dados de eficácia para casos leves de covid-19, que foram 78%, e para casos graves, que ficou em 100%. Ou seja, nenhum participante que tomou o imunizante teve complicações graves com o vírus. A taxa de eficácia geral é o principal indicador medido pelo estudo da Coronavac (o chamado desfecho primário), segundo protocolo da pesquisa. A Coronavac está sob avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil. (Rádio Itatiaia)
Vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta segunda-feira (11) orientações para a realização de testes rápidos para a investigação de infecção pelo novo coronavírus em farmácias. A publicação prevê ainda recomendações para realização de vacinação em farmácias, caso estejam incluídas nas estratégias de campanhas de vacinação do Ministério da Saúde. O documento é destinado às farmácias e aos serviços de saúde, públicos e privados, que têm permissão para a realização dos testes. A Nota Técnica aborda a execução de testes rápidos, bem como as medidas de prevenção que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos. Segundo a Anvisa, a orientação se aplica a toda a equipe da farmácia para minimizar o risco de exposição ao vírus para os clientes durante a pandemia da covid-19. “Como parte do sistema de saúde, as farmácias desempenham um papel importante na dispensação e fornecimento de medicamentos, administração de medicamentos, incluindo as vacinas e serviços de saúde ao público. É importante garantir a função contínua das farmácias durante a pandemia da covid-19. Durante a pandemia, a equipe da farmácia pode minimizar o risco de exposição ao vírus que causa o covid-19 e reduzir o risco para os clientes usando os princípios de prevenção e controle de infecções e distanciamento social”, argumenta a Nota Técnica. (Agência Brasil)
Vacina I
A agência reguladora recomenda o uso de testes para pesquisa de antígeno viral, por exemplo, do tipo RT-PCR e TR-Ag, para diagnosticar infecção aguda. Além disso, informa que não é recomendado o uso de testes rápidos para diagnosticar infecção aguda. O documento ressalta que os resultados do teste rápido não devem ser usados isoladamente para determinar, por exemplo, se alguém pode voltar ao trabalho. A Anvisa orienta que as farmácias que oferecem o exame por meio de coleta de amostra do trato respiratório superior, como as realizadas por meio de swab, sigam recomendações de biossegurança em relação à infraestrutura. O documento orienta como s farmácias tenham separação física dos corredores de acesso; portas de acesso dupla com fechamento automático; ar de exaustão não recirculante e fluxo de ar negativo. (Agência Brasil)
Vacina II
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai iniciar nesta quinta-feira (14) o treinamento de profissionais de saúde que trabalharão na campanha de vacinação contra o coronavírus. Conforme esclareceu o Executivo, nesse primeiro momento, a intenção é capacitá-los à inserção de dados no sistema do Ministério da Saúde. A Secretaria Municipal de Saúde solicitou que alguns dos hospitais da cidade enviassem o nome de 20 profissionais de cada unidade que farão aplicação das vacinas para que eles sejam treinados, segundo uma coordenadora de pessoal de um hospital do Estado que opera na capital. De acordo com um e-mail enviado pela PBH aos gestores dos hospitais, o qual O TEMPO teve acesso, o módulo do Sistema do Programa Nacional de Imunização deverá conter o registro de pessoas vacinadas, o controle de distribuição das vacinas, o monitoramento de eventos adversos pós-vacina, entre outras informações. Conforme a mensagem, a PBH considera "urgente" deixar os profissionais de sobreaviso e preparados para o momento que as doses começarem a chegar às unidades de saúde, para não ter problemas quanto a atraso no início de vacinação da população. Nesta terça-feira (12), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que a capital está preparada para iniciar imediatamente a imunização. "Nós já temos a data, 24 horas depois que a vacina chegar. Só preciso da vacina, não preciso de mais nada. (...) Entregando a vacina, 24 horas depois BH vai vacinar", declarou o mandatário em entrevista à rádio CBN. (Estado de Minas)
Kalil
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), citou a autonomia garantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a municípios durante a pandemia para responder o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que criticou a decisão da capital mineira de fechar os serviços não essenciais. O chefe do Executivo municipal também culpou medidas restritivas publicadas por estados e municípios pela alta do desemprego no país. "E sou mesmo [culpado], porque eu fui obrigado pelo STF a pegar essa bucha, porque os governos não tiveram coragem de pegar. Eu não peguei essa bucha e joguei no meu colo porque eu quis, não, porque eu sou mandão, não. É porque o STF disse: do jeito que está não dá, cada município cuide de si. Eu sou culpado de tudo que acontece nessa cidade, sim", disse em entrevista exclusiva ao programa Chamada Geral, da Itatiaia, desta terça-feira (12). Ouça a íntegra da entrevista exclusiva concedida por Kalil. "Respeito o presidente da República, só que ele sabe meu nome e quando ele tinha 2% [de intenções de voto à presidência] e, humildemente, pediu uma audiência na prefeitura foi recebido. Eu realmente sou o responsável, por isso eles não vão buzinar na porta do palácio, vão buzinar aqui. Quem me deu essa responsabilidade foi o STF, para toda a federação, e ai se isso não fosse feito. Ou alguém tem dúvida disso?", disse. (Rádio Itatiaia)
Kalil I
A crítica de Bolsonaro a Kalil foi feita nessa segunda-feira (11), em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O presidente afirmou que a situação econômica do Brasil não é boa e culpou os decretos com medidas restritivas publicados por estados e municípios, como forma de enfrentamento a pandemia. “Quem é que roubou o emprego de vocês aqui? Fui eu? Eu fechei alguma coisa? Não fechei nada. Fecharam tudo, e agora estou vendo alguns prefeitos fechando novamente restaurantes e bares, como o de Belo Horizonte. Fechando para quê?”, questionou o presidente. (Rádio Itatiaia)
Contagem
Em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bares e restaurantes vão ter o funcionamento alterado a partir desta quarta-feira. O decreto foi publicado no Diário Oficial do município nessa quarta-feira (12) e também restringe o consumo de bebida alcoólica nos estabelecimentos, além de dispor de novas regras para o comércio. Restaurantes poderão funcionar de segunda à quarta-feira até às 15h, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas no local. Bares e outros estabelecimentos similares que não comercializam refeições no horário de almoço ficam proibidos de funcionar nesse período. Bares e restaurantes poderão funcionar entre quinta-feira e domingo até às 23h, sendo permitidos a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no local. Já as lanchonetes, padarias, trailers e similares poderão funcionar todos os dias, sendo que de segunda à quarta-feira até às 15h, sem o consumo de bebida alcoólica. De quintas à domingo os estabelecimentos podem ficar abertos até às 23h, com venda de bebida liberada. As novas regras não se aplicam aos serviços de entrega, que mantêm o funcionamento inalterado. (Rádio Itatiaia)
Estádios
O retorno do público aos estádios e arenas esportivas foi liberado nesta quarta-feira (13) no Rio de Janeiro. A decisão foi publicada pelas secretarias municipal e estadual de Saúde, junto a outras normas relacionadas à pandemia de covid-19. A permissão vem duas semanas antes da final da Copa Libertadores, que será disputada no estádio no dia 30 de janeiro. A restrição de capacidade será conforme a classificação de risco para o novo coronavírus da região em que estiver o estádio ou a arena esportiva. Se for moderado, o público máximo será de 20% da capacidade; se for alto, 10%; e se for muito alto, ninguém poderá entrar. Ate essa terça-feira (12), o estado do Rio de Janeiro registrou quase 27 mil mortes e 465 mil casos da doença. Na capital fluminense, são 15.664 óbitos e 175 mil infectados. (Rádio Itatiaia)
Mega-Sena
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (13) um prêmio acumulado de R$ 12 milhões. As seis dezenas do concurso 2.334 serão sorteadas, a partir das 20h, no Espaço Loterias Caixa, na cidade de São Paulo. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia no primeiro mês mais de R$ 13 mil. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. As apostas podem ser feitas até as 19h, pela internet ou nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa. (Agência Brasil)