Coronavírus

O Brasil chegou a 150.998 mortes em razão da pandemia de covid-19 – nas últimas 24 horas, foram registradas mais 309 mortes pela doença, causada pelo novo coronavírus. Ontem (12), o número de óbitos desde o início da pandemia estava em 150.998. Ainda há 2.400 falecimentos em investigação. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada na noite desta terça-feira (13). O balanço é consolidado com base em informações enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde a partir das ações de tratamento e monitoramento que desenvolvem. O número de casos acumulados totalizou 5.113.628. Entre ontem e hoje, as secretarias de Saúde acrescentaram às estatísticas 10.220 novos diagnósticos positivos para covid-19. Até ontem, o número de casos acumulados estava em 4.526.975. (Agência Brasil)

Coronavírus I

De acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pela Prefeitura, Belo Horizonte tem 1.360 mortes pela covid-19 e 44.856 casos confirmados, sendo 41.378 recuperados. Foram 19 óbitos e 502 infectados a mais do que na última atualização, divulgada na sexta-feira (9), antes do feriado prolongado. O R0, índice que mede a velocidade de transmissão da doença segue no nível amarelo, mas caiu para 1,02. No último balanço divulgado pela prefeitura ele estava em 1,06. Segundo especialistas de saúde, o ideal é que esse número fique sempre abaixo de 1. A taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 é de 38,7%, considerado no nível verde, na média entre leitos públicos e privados. (Agência Brasil)

Toffoli

O ministro Dias Toffoli teve resultado positivo em teste para detectar a Covid-19, informou nesta terça-feira (13) o Supremo Tribunal FederalEle teve sintomas respiratórios leves, está em casa e deverá participar da sessão desta quarta-feira (14), de acordo com o tribunal. Toffoli presidiu o Supremo até o último dia 10 de setembro, quando transmitiu a presidência para o ministro Luiz Fux, que também já foi diagnosticado com Covid-19, dias depois da posse. Em maio, quando Toffoli se internou para se submeter a uma cirurgia para drenagem de um abscesso, o ministro apresentou sinais que sugeriram possível infecção pelo coronavírus, que transmite a Covid-19. Na ocasião, o resultado do exame deu negativo. (G1)

PCC

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira a condenação imposta pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) ao traficante André do Rap um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), solto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello e considerado foragido após ter o habeas corpus cassado. A Corte manteve o acórdão que fixou pena de tráfico internacional e drogas em 15 anos, seis meses e 20 dias de prisão. O caso foi submetido ao colegiado depois que a defesa do narcotraficante entrou com recurso contestando a decisão monocrática do TRF3 que negou a revisão de sua condenação e pedindo a libertação ou relaxamento da prisão. Os advogados alegaram que a negativa foi baseada em ‘fundamentos genéricos’ e questionaram a quebra de sigilo telefônico e outros pontos do inquérito em que André do Rap foi denunciado e virou réu. Após o habeas corpus concedido por Marco Aurélio, o ministro Rogerio Schietti, relator do caso no STJ, decidiu que a análise do mérito do pedido pela libertação perdeu o ‘objeto’. Desse modo, os ministros julgaram apenas o recurso pedindo a revisão da sentença e mantiveram, por unanimidade, a condenação. (Agência Estado)

PCC I

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta quarta-feira (14) se mantém a decisão do presidente da Corte, Luiz Fux, que derrubou liminar (decisão provisória) do colega Marco Aurélio Mello e restabeleceu a ordem de prisão do traficante André Oliveira Macedo, o André do Rap. Participarão do julgamento dez ministros — Celso de Mello se aposentou nesta terça (13) e ainda será substituído. O julgamento deve servir para dar uma interpretação única ao artigo 316 do Código de Processo Penal, inserido pelo pacote anticrime aprovado pelo Congresso e que serviu como base para Marco Aurélio Mello determinar a soltura do traficante. O ministro se baseou no artigo segundo o qual uma prisão preventiva (provisória) se torna ilegal se não é reanalisada a cada 90 dias pelo juízo responsável. (G1)

CNH

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira, com vetos, o texto que muda o Código de Trânsito Brasileiro. A nova lei dobra o limite de pontos para que o motorista perca a Carteira Nacional de Habilitação, passando de 20 para 40. O texto também amplia para dez anos o prazo de validade da CNH dos condutores com menos de 50 anos de idade. Bolsonaro ainda vetou um trecho da lei que impediria motociclistas de trafegar entre veículos. Se ele não vetasse, as motos só iriam poder andar entre os carros quando o trânsito estivesse parado ou lento. (Rádio Itatiaia)

Inflação

Ainda sob efeito dos impactos econômicos da pandemia, com alto desemprego e renda da população em baixa, o país teme um novo fantasma, que já poderia estar à espreita. Tem relação com o preocupante retorno da inflação, acelerada nos últimos meses – o IPCA em setembro, por exemplo, ficou em 0,64%, maior para o mês desde 2003, segundo o IBGE. Trata-se de um possível quadro de “estagflação” (mistura entre economia estagnada e alta descontrolada de preços), termo que tem aparecido cada vez mais em análises sobre a conjuntura nacional. Por enquanto, o “dragão” inflacionário tem sido visto, principalmente, no setor de bebidas e alimentos, que sobem de preço, segundo especialistas, em razão de fatores distintos, como o dólar em alta, o que beneficia as exportações e seduz os produtores, o consumo interno crescente e a desarticulação de cadeias produtivas, devido à crise da Covid-19. (Hoje em Dia)

Inflação I

Pesquisa divulgada ontem pelo site MercadoMineiro, feita entre 4 e 6 deste mês em 17 sacolões da capital, comprova a elevação exagerada de alguns desses produtos. De acordo com o coordenador do site, Feliciano Abreu, desde agosto houve itens que encareceram, em média, mais de 100% na cidade. Foi o caso do repolho, que saltou de R$ 1,38, o quilo, para R$ 2,87. “O aumento do tomate comum também foi assustador. Custava em média R$ 2,92 e subiu pra R$ 5,34, ou 83% mais caro”, afirma ele, lembrando que as variações de preços entre sacolões também foram gigantes, passando de 200% em alguns casos (como o da banana caturra, com 234% de diferença).  A lista dos demais alimentos cujos preços médios dão calafrios no consumidor é ampla: tem legumes como cenoura (17%) e inhame (19,72%) e frutas como o abacate (50%), o limão tahiti (46,5%) e de novo a caturra (30%). E inclui ainda vilões recentes que, embora com elevações menores entre setembro e outubro, vinham de altas absurdas em agosto: o arroz, cujo pacote de 5kg passou de R$ 22,43 para R$ 23,50 (4,76%), e o óleo de soja, com subida de 6,42%. (Hoje em Dia)

Corrupção

O Brasil passa por retrocessos no combate à corrupção, aponta relatórios da Transparência Internacional divulgados nessa terça-feira (13). Os relatórios foram enviados ao Grupo de Trabalho Anti-Suborno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e para o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi). Conforme a Transparência Internacional, a análise demonstra uma progressiva deterioração do arcabouço institucional anticorrupção no país, sobre a qual o presidente da República e outras autoridades têm responsabilidade direta, segundo a ONG. “Os relatórios confrontam diretamente recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre ter acabado com a Operação Lava Jato porque em seu governo não há mais corrupção, destaca comunicado da organização. O Palácio do Planalto informou que não irá se manifestar a respeito dos relatórios. (Rádio Itataiaia)