Coronavírus

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 358.425. Nas últimas 24 horas, foram registradas mais 3.808 mortes. Ontem (12), a contagem estava em 354.617 mortes. Ainda há 3.694 óbitos em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após a morte do paciente. As informações estão no balanço diário sobre a pandemia do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta terça-feira (13). A atualização é feita com informações enviadas por autoridades locais de saúde. Conforme o balanço, o total de casos acumulados soma 13.599.994. Entre ontem e hoje, foram confirmados 82.186 novos diagnósticos positivos. Até ontem, o número de casos acumulados estava em 13.517.808. As pessoas recuperadas até o momento são 12.074.798. Já o número de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.166.771. Os dados em geral são menores aos domingos e às segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Às terças-feiras, porém, os números tendem a ser maiores, já que nesse dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim de semana. São Paulo é o estado com mais mortes pela covid-19, com 84.380 registros. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (39.791), Minas Gerais (28.152), Rio Grande do Sul (22.388) e Paraná (19.531). As unidades da federação com menos óbitos são Acre (1.367), Roraima (1.408), Amapá (1.419), Tocantins (2.289) e Sergipe (3.822). (Agência Brasil)

Minas

Em pouco mais de quatro meses, o total de mortes de jovens adultos por complicações da Covid-19 mais que dobrou em Minas. O salto nos óbitos de pessoas de 20 a 29 anos foi de 176% em 2021, na comparação com o ano passado. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Até 30 de dezembro de 2020, a SES anotava 81 vidas perdidas nesta faixa etária. Com o avanço da pandemia e a circulação de novas cepas – potencialmente mais agressivas e contagiosas –, já são 224 mortes nessa parcela da população, desde o início da pandemia. Segundo o infectologista Estevão Urbano, membro do comitê da PBH, as variantes têm causado doenças mais graves mesmo em indivíduos que não apresentam problemas de saúde. “Isso tem sido notado nessa segunda fase da pandemia, um adoecimento muito mais grave, quando comparado à primeira, em pessoas mais jovens”, afirmou o médico. De acordo com informação divulgada na semana passada pela Secretaria de Saúde, 13 cepas foram identificadas em Minas. Conforme o órgão, duas delas são consideradas “de atenção”: a B.1.1.7, encontrada primeiro no Reino Unido, e a P.1., com origem em Manaus. O crescimento alarmante da mortalidade por Covid-19 também foi registrado nas faixas etárias acima dos 29 anos. Nos adultos de 30 a 39, por exemplo, o aumento foi de 186,7% em 2021. Atualmente, 800 óbitos nessas idades foram confirmados em Minas – até dezembro passado eram 279. (Hoje em Dias)

Vacina

A partir de hoje, 14, os idosos de 63 anos começam a ser imunizados contra a doença na capital mineira. A administração pública esclarece que a vacinação dessa faixa etária foi possível após a chegada de uma nova remessa de imunizantes. A vacinação acontece das 7h30 às 16h30 nos centros de saúde da capital e postos fixos. As nove Unidades de Atendimento 24h não covid-19, que estão em funcionamento nas sedes de centros de saúde, estão exclusivas para atendimentos aos casos de baixa e média complexidade não respiratórios e não está sendo feita a aplicação de vacinas. O endereço dos locais está disponível no portal da prefeitura. O horário de funcionamento dos pontos drive-thru é das 8h às 16h30. Além dos idosos, os profissionais da saúde com idades entre 43 e 49 anos, cadastrados no site da prefeitura até o dia 9 de abril às 23h59, serão vacinados a partir de quinta-feira (15). (Rádio Itatiaia)

 Vacina I

Mais de 89 mil mineiros estão com a segunda dose da vacina contra covid-19 atrasada. Os dados são do Ministério da Saúde que apontou: no Brasil, 1,5 milhão de pessoas não voltaram para a segunda dose dentro do prazo estipulado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Conforme boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo governo de Minas, os municípios mineiros já aplicaram 2.413.878 vacinas contra covid-19 em primeira dose e 776.537 em segunda. O estado recebeu 5,1 milhão de doses da pasta federal. Em Minas, são duas vacinas aplicadas: a Coronavac, elaborada pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, e a AstraZenca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. No caso da Coronavac, o intervalo entre primeira e segunda dose é entre três e quatro semanas. A AstraZeneca possui prazo maior: cerca de três meses. Não tomar as doses no prazo previsto compromete a imunização, já que não é possível garantir as taxas de eficácia comprovadas em estudos para autorização das vacinas. O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou na segunda-feira (12) a 23.847.792, o equivalente a 11,26% da população total. (Rádio Itatiaia)

Comércio

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e o comitê de enfrentamento à covid-19 se reúnem nesta quarta-feira (14) para debatar a situação da capital mineira. Em pauta, estará a possibilidade da retomada de setores econômicos. Desde o início de março, a cidade permite apenas o funcionamento de serviços essenciais. O comitê é liderado pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, e composto pelos infectologistas Unaí Tupinambás, Estevão Urbano e Carlos Starling. O grupo tem aval do prefeito Kalil para definir sobre fechamentos e flexibilizações no município. Para tomar as decisões, o corpo técnico se pauta nos indicadores que monitoram a pandemia. São três principais: as ocupações de leitos exclusivos para covid-19 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria e o RT, índice que mede a velocidade de transmissão do vírus. O cenário é de "otimismo", conforme o próprio secretário municipal de saúde. A capital mineira, que chegou a ter falta de leitos disponíveis para tratamentos intensivos, tem queda progressiva dos indicadores. O RT está no nível verde, em 0,88. A ocupação de enfermaria está no amarelo, com 68,4%. E a ocupação de UTI está no vermelho, com 86,1%. Em entrevista à Itatiaia nessa terça-feira (13), o secretário Jackson Machado destacou que, apesar da expctativa, "são os indicadores que vão dar a palavra final" sobre a reabertura. Ele demonstrou, ainda, preocupação com a possibilidade de falta de medicamentos para intubação. (Rádio Itatiaia)

CPI da Pandemia

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), descartou a possibilidade de adiar a instalação da CPI da Pandemia e afirmou que irá determinar sessão presencial para a eleição do presidente da comissão. “Estou aguardando os nomes e indicações de partidos. Depois, anunciarei a data para instalação da CPI. Vou determinar que a eleição do presidente da comissão seja presencial e recomendar que funcionamento também seja presencial. Mas caberá ao presidente da CPI determinar, num acordo de procedimento com os demais membros, o que pode ser presencial, o que pode ser semipresencial”, afirmou Pacheco. A declaração do presidente do Senado vem em um momento de expectativa pela decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a liminar do ministro Luís Roberto Barroso, que determinou a criação da CPI, já que os requisitos para isso tinham sido preenchidos. Ministros do STF dão como certa a manutenção da liminar, mas estudam uma modulação que deixe clara a prerrogativa do presidente do Senado para definir como será o funcionamento: se presencial, virtual ou num modelo híbrido. Alguns integrantes do STF ainda avaliam que o Senado deve decidir o momento mais adequado para a instalação da CPI. (G1)

EUA

Manifestantes voltaram a protestar e a enfrentar as forças de segurança pelo terceiro dia seguido em Brooklin Center, no subúrbio de Mineápolis, após a morte de um jovem negro de 20 anos durante uma abordagem policial no Minnesota. A morte de Daunte Wright no domingo (11) ocorreu a cerca de 15 km de onde George Floyd foi morto, em maio do ano passado e durante o julgamento de Derek Chauvin, ex-policial que o asfixiou até a morte. As forças de segurança mais uma vez usaram bombas de efeito moral para dispersar centenas de manifestantes na noite de terça-feira (13), e eles responderam atirando objetos contra os agentes. Mais cedo, as famílias de George Floyd e Daunte Wright, devastadas pela dor e revolta, uniram suas forças para pedir o fim da violência policial nos Estados Unidos. A polícia classificou a morte de Wright como "acidental" e divulgou o vídeo da abordagem, em que a policial que atirou no jovem grita "taser" três vezes, mas saca a sua arma de fogo e atira. O advogado Jeff Storms refuta a versão da polícia. "Acidente é derramar um copo de leite, não é acidente sacar uma arma. Não é acidente apontar uma arma para alguém, nem é um acidente ignorar o fato de que o que você tem na mão não pesa o mesmo que um taser". (G1)

Mega-Sena

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (14) um prêmio acumulado de R$ 33 milhões. As seis dezenas do concurso 2.362 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)