Mineirão

O trânsito na Região da Pampulha terá alterações significativas em dias de jogos de futebol dos Jogos Olímpicos Rio 2016. As primeiras partidas serão nesta quarta-feira. O plano operacional de mobilidade envolve a BHTRANS, Guarda Municipal e Polícia Militar. Segundo a BHTrans, o planejamento envolve ações como restrições de estacionamento, de circulação de veículos e de pessoas no entorno do Mineirão. As intervenções no trânsito começarão a ser implantadas às vésperas das partidas. Os torcedores chegarão e sairão dos jogos por rotas controladas e, para o acesso ao Estádio, a recomendação é que se utilize o transporte coletivo. Os torcedores contarão com serviços de transporte especial da Linha 55 – MOVE Mineirão partindo da Estação Rio de Janeiro (plataforma 1B), na Avenida Santos Dumont, Centro, até o Terminal Olímpico, na Avenida Cel. José Dias Bicalho. As partidas dos ônibus serão monitoradas por agentes conforme a demanda de torcedores na estação. A distância de caminhada entre o Terminal Olímpico e o Mineirão é de, no máximo, 500 metros. Após o apito final, a Linha 55 - Move Mineirão - será disponibilizada no Terminal Olímpico até três horas após o fim do jogo, com retorno até a Estação Rio de Janeiro. Em dias com rodadas duplas, serão disponibilizados ônibus da Linha 55 antes e depois de cada partida, atendendo assim o torcedor que deseja conferir apenas um dos jogos. Para cada dia dos jogos a BHTRANS informará o esquema de transporte, previamente, aqui no portal. (Rádio Itatiaia)

Mineirão I

Ainda há muitos ingressos para as partidas de futebol feminino no Mineirão, nesta quarta-feira, pelos Jogos Olímpicos. Por isso, quem decidir ir de última hora, ainda dá tempo de adquirir seu bilhete. Mas atenção: não há venda no estádio! O dia é de rodada dupla. Estados Unidos e Nova Zelândia se enfrentam às 19h e, França e Colômbia, jogam às 22h. A venda virtual acontece pelo site www.rio2016.com/ingressos ou no ponto de venda físico no Boulevard Shopping (de segunda a sábado, das 10h às 22h, ou no domingos, das 14h às 20h).
Quem fizer a compra pela internet não precisa se dirigir ao posto físico para pegar o ingresso. Basta imprimir o e-ticket no ato da compra e apresentá-lo no acesso ao Mineirão. A Rio 2016 orienta que o torcedor faça a compra até, no máximo, meia hora antes da partida, para evitar chegar de última hora. Ainda há ingressos de R$ 40, R$ 60 e R$ 70. Até o último dia 21, menos de 6.000 ingressos tinham sido adquiridos pelos torcedores, segundo informações recebidas pela BHTrans para o planejamento de trânsito. De lá para cá, a venda aumentou, mas não significativamente. (O Tempo)

Olímpiadas

A dois dias da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, quem vai assistir a alguma competição deve estar atento à lista de objetos proibidos ou restritos nas arenas e outros locais esportivos. Tesouras, canivetes, facas, lâminas de barbear, punhais, agulhas, armas de fogo (mesmo de brinquedo ou réplicas), produtos químicos e inflamáveis e objetos de vidro estão entre os itens que não passarão pelos controles de entrada. Também estão proibidos fogos de artifício, sinalizadores e bombas de fumaça. A lista de proibições inclui ainda objetos menos óbvios, como capacetes, martelos, flechas, remos e tacos. O Comitê Organizador dos Jogos também proibiu o famoso pau de selfie, usado para tirar fotos com o telefone celular. Além disso, será vetada a entrada nos locais de competição com qualquer bebida, alcoólica ou não. Os únicos animais que poderão ser levados aos eventos são os cães-guia de deficientes visuais. Nas partidas de futebol disputadas em Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus, os torcedores só poderão levar aos estádios bolsas ou mochilas transparentes, para que o conteúdo possa ser identificado. Os atletas olímpicos que forem assistir às competições serão submetidos às mesmas regras que os espectadores comuns. O Comitê Rio 2016 também proibiu a entrada de quaisquer objetos para fins de protesto. Faixas, cartazes e cordas estão proibidos. A proibição trata de itens “de cunho político, religioso ou outros temas que possam ser utilizados para causar ofensa ou incitar discórdia”. (Agência Brasil)

Impeachment

A votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado Federal deverá ser concluída até o fim deste mês. A informação foi dada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que prevê o início do julgamento pelo plenário da Casa nos dias 25 ou 26 próximos. “O julgamento começará no dia 25 ou 26 [de agosto]. Com certeza, temos como concluir isso [votação] antes do final do mês. Eu vou trabalhar para que isso efetivamente aconteça”, disse Renan à imprensa. Renan ressaltou que não tem condições de prever quando será votado o processo e que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, sugeriu uma reunião com os líderes partidários e com os senadores, na quinta-feira (4), depois da apreciação da pronúncia pela comissão especial do impeachment, para acertar os procedimentos de votação do processo no plenário do Senado. De acordo com Renan, se for necessário, o Senado trabalhará no sábado e no domingo para a decisão do processo de impeachment. “O julgamento vai depender do tempo de ouvir as testemunhas, do prazo da defesa e de até 10 minutos para cada senador que quiser falar. Se for necessário ouvir testemunhas na sexta, no sábado, e se for necessário ouvir a acusação, a defesa no sábado ou no domingo, vamos fazer isso”. Ele acrescentou que, na reunião de quinta-feira, devem ser combinados e definidos os procedimentos finais. “Os procedimentos precisam ser estabelecidos para que tenhamos, até o final do mês a concretude de uma decisão”, afirmou o senador. (Agência Brasil)

Cunha

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou nesta terça-feira (2) que fará a leitura, em plenário, do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na próxima segunda-feira (8). "Será feita a leitura na segunda-feira durante o expediente", afirmou Maia após encerrar sessão da Câmara. O deputado ressaltou, contudo, que antes de colocar em votação o processo pretende votar o projeto que estabelece a renegociação da dívida dos Estados. A discussão da proposta estava prevista para acontecer no dia de hoje, mas por falta de um consenso a votação passou para a próxima semana. "Vou votar o PLP 257 antes de qualquer outra proposta. É a prioridade", ressaltou Maia. "Não estou dizendo que a data de votação [da cassação de Eduardo Cunha] será na segunda-feira, apenas que vou lê-lo", emendou. Depois de feita a leitura, o processo passa a tramitar como "prioridade" no plenário, após o prazo de 48 horas. Ele, no entanto, não tem o poder de trancar a pauta de votações. A decisão de Maia foi anunciada após integrantes da oposição pressionarem, ao longo do dia, pela marcação de uma data para o julgamento do caso de Cunha. "Embora o Código de Ética e Decoro Parlamentar e o Regimento Interno não estabeleçam um prazo certo para que esta presidência proceda à leitura no Expediente, a apreciação da matéria em plenário sobre processos que concluem pela perda de mandato não pode exceder a 90 dias úteis", protestou em plenário a líder da Minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ). (O Tempo)

Congresso

O Congresso Nacional manteve ontem (2) os 15 vetos presidenciais a diferentes projetos do governo. Ainda faltam votar os destaques aos vetos, mas não há previsão de data para a conclusão da votação. A sessão para análise dos vetos presidenciais começou por volta das 20h30 e foi encerrada por falta de quorum para que os parlamentares pudessem examinam os destaques apresentados aos vetos. Inicialmente, o governo pretendia ainda votar o projeto que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 e ainda votar projetos que abrem créditos suplementares. O texto da LDO foi aprovado nesta terça-feira na Comissão de Mista de Orçamento (CMO) que concluiu a votação das emendas e destaques apresentados ao texto do relator, senador Wellington Fagundes (PR-MT). A proposta a ser apreciada pelos deputados e senadores define as normas para elaboração das receitas e despesas federais no próximo ano. Estabelece ainda meta de déficit fiscal para a União de R$ 142 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões estão sob a responsabilidade das estatais. Pele lei, o texto tem que ser encaminhado ao Congresso até o dia 31 de agosto. A líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), chegou a sugerir que nova sessão conjunta da Câmara e do Senado fosse feita na segunda-feira (8), mas foi alertada que a Câmara tem sessão marcada para votar o projeto que trata da renegociação das dívidas dos estados. Já a terça-feira (9) será dedicada à votação, no plenário do Senado, do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que pede o afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff. (Agência Brasil)

Petrobras

A Corte Federal de Apelações do Segundo Circuito (Second Circuit Court of Appeals) suspendeu a ação coletiva e as ações individuais que estão em curso na Corte Federal de Nova York (District Court) contra a Petrobras. As ações são movidas por acionistas que se sentiram prejudicados pelas denúncias de corrupção na empresa investigada pela Operação Lava Jato. A suspensão é válida enquanto não for julgado o recurso da empresa contra a decisão dada em fevereiro pelo juiz distrital em Nova York Jed Rakoff, que autorizou investidores a processarem a Petrobras em conjunto. Com isso, está suspenso o início do julgamento da ação coletiva e das ações individuais, que estava marcado para começar em setembro. “Nós continuaremos a defender firmemente os nossos direitos”, disse a Petrobras, em nota. (Agência Brasil)

Dengue

Autorizado para comercialização na última semana, a primeira vacina da dengue disponível no Brasil é aplicada em clínicas por um preço final que varia de R$ 750 a R$ 915. Liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante, chamado de Dengvaxia, é produzido pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é disponibilizado para pessoas entre 9 e 45 anos. A aplicação é dividida em três doses, que devem ser aplicadas a cada seis meses. O valor final do produto representa mais do que o dobro do definido pelo Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), autoridade federal responsável pela regulação de preços de medicamentos. Segundo a Sanofi, o aumento no custo final se deve às despesas de infraestrutura e mão de obra das instituições de saúde que aplicam a vacina. Em São Paulo, ao menos três clínicas já realizam a imunização. O preço mais baixo encontrado pela reportagem do Estado é de R$ 250 por dose, no centro de vacinação Climuni, localizado no bairro de Santana, na zona norte da capital paulista. A Imunobaby, do Belenzinho, e a Digimagem, do Tatuapé, ambas na zona leste, aplicam cada dose por R$ 290 e R$ 305, respectivamente. A média de preços se repete em outras cidades: a Companhia da Vacina, de Campinas, no interior de São Paulo, e a MultiVacinas, de Porto Alegre, cobram R$ 300 por dose, por exemplo. (Agência Estado)

Rio Grande do Norte

A polícia do Rio Grande do Norte registrou a quinta noite consecutiva de ataques criminosos. Entre a noite de terça-feira (2) e a madrugada desta quarta (3), novos atentados aconteceram em Natal e em cidades do interior. A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirimé apontada pelo governo como motivo dos atentados. Homens do Exército devem chegar ao estado às 8h desta quarta. Eles vão se integrar às forças de segurança pública estaduais no combate aos ataques criminosos que vêm ocorrendo desde a sexta-feira (29). Na capital potiguar, criminosos tentaram incendiar ônibus na garagem da empresa Conceição, localizada no bairro de Felipe Camarão. No mesmo bairro, seis carros foram queimados em uma oficina. Já no bairro do Planalto, o alvo foi a garagem da empresa que opera a linha 38. O incêndio foi controlado. EmGoianinha, a pouco mais de 60 quilômetros deNatal, dois homens foram presos quando tentavam colocar fogo em um ônibus. Em Caicó, no Seridó potiguar, uma kombi foi queimada. Em São Fernando, na mesma região, carros foram incendiados no pátio da prefeitura. No Oeste potiguar, um caminhão foi queimado na frente da casa do proprietário. Também no Oeste, foram registrados três ataques na cidade de Mossoró: um ônibus foi incendiado na Av. Alberto Maranhão, no centro; outro ônibus foi queimado no bairro de Santa Delmira; um posto de gasolina, na Av. Rio Branco, foi assaltado. Os criminosos também espalharam gasolina no chão e colocaram fogo. Os frentistas conseguiram apagar as chamas. (G1)

Produção Industrial

A produção industrial brasileira teve o pior primeiro semestre desde 2009, quando recuou 13%. Nos seis primeiros meses de 2016, a queda chegou a 9,1%, informou nesta terça-feira, 2, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No segundo trimestre, a queda na produção foi de 6,7% ante o mesmo período do ano passado, pior resultado para um segundo trimestre desde 2009, quando caiu 11,9%. A produção industrial subiu 1,1% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma expansão de 0,50% a 3,10%, com mediana positiva de 1,20%. Em relação a junho de 2015, a produção caiu 6,0%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de retração de 7 30% a 4,20%, com mediana negativa de 6,30%. A produção industrial acumulou um avanço de 3,5% nos últimos quatro meses de resultados positivos. A alta de 1,1% registrada em junho ante maio teve perfil disseminado de crescimento: 18 dos 24 ramos investigados tivera aumento na produção. (Agência Estado)

Cesta básica

O custo da cesta básica, que fechou o mês de julho em R$ 427,16 em Belo Horizonte, já equivale a praticamente metade do valor do salário mínimo (48,5%), hoje em R$ 880. Apenas neste ano, a lista dos alimentos básicos já encareceu 10,73% e seguirá em tendência de alta até o final do ano. Ou seja, para cerca de 40% da população de Belo Horizonte que ganha até um salário mínimo, os rendimentos ficarão cada vez mais comprometidos com o custeio do essencial na alimentação. Os dados foram divulgados ontem, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Fundação Ipead/UFMG). O produto da cesta básica que mais encareceu no ano foi o tomate, com alta de 122,13%. A manteiga teve uma elevação de 39,21% e o leite pasteurizado, de 31,29%. “Em julho do ano passado, a cesta básica custava R$ 354,22. Em um ano, aumentou 20,6%. O salário mínimo nunca sobe nessa proporção”, afirma a coordenadora de pesquisas da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira. Ela explica que a alta dos alimentos se deve à redução na oferta por questões climáticas. É o que aconteceu, por exemplo, com o feijão. No caso do leite, são dois os motivos da alta: desestímulo à produção por causa da baixa remuneração no campo e a redução das pastagens, que obriga a compra de rações num momento de elevação dos preços. Mas, independentemente dos motivos, Thaize trabalha com a perspectiva de novos aumentos a partir de outubro. (Hoje em Dia)

Google

Das salas e laboratórios dos cursos de ciência da computação de instituições de seis países sairão soluções para problemas do cotidiano nos mais diversos campos. Saúde, meio ambiente e até comportamento são alguns dos motes de 24 pesquisas selecionadas para a segunda edição do Programa de Bolsas de Pesquisa Google para a América Latina. Os vencedores serão anunciados hoje em evento no Centro de Engenharia da empresa na América Latina, localizado em Belo Horizonte. Entre os projetos brasileiros contemplados, Minas Gerais é líder, abocanhando 35% do total das premiações. Foram 473 inscrições de projetos de pesquisa de 13 países diferentes. Foram selecionados 24, de seis países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. Os projetos passaram pela análise de uma comissão do centro de engenharia, que selecionou 24, sendo 70% deles (17) oriundos do Brasil. Desses, seis estão em desenvolvimento na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em BH, e na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro. Desde 2013, quando o programa-piloto de bolsas foi lançado, o Google já apoiou 11 projetos mineiros. Este ano, entre as instituições com mais projetos aprovados, a UFMG lidera o ranking, com cinco pesquisas, seguida da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com três cada uma. (Estado de Minas)