Coronavírus

O total de pessoas que foram contaminadas pelo novo coronavírus chegou a 21.019.830. Em 24 horas, as autoridades de saúde confirmaram 13.406 diagnósticos positivos. Ontem, o painel de informações da pandemia contabilizava 21.019.830 casos acumulados. Ainda há 323.616 casos em acompanhamento. A definição é dada a casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperam em casa. Já a soma de brasileiros que perderam a vida para a pandemia alcançou 587.797 pessoas. Entre ontem e hoje, foram registradas 731 mortes por causa da doença. Ontem, o sistema de informações da pandemia marcava 587.066 óbitos. Ainda há 3.386 mortes em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido. (Agência Brasil)

Coronavírus I

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 21.108.417. Isso corresponde a 95,7% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia. Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta terça-feira (14). A atualização consolida o levantamento realizado pelas secretarias de saúde. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana. No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (147.444), Rio de Janeiro (64.077), Minas Gerais (53.732), Paraná (38.163) e Rio Grande do Sul (34.510). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.816), Amapá (1.963), Roraima (1.971), Tocantins (3.719) e Sergipe (6.003). (Agência Brasil)

Vacinação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou um novo lote com 1,7 milhão de doses da vacina da AstraZeneca nesta terça-feira (14). Essa é a primeira entrega feita pela instituição neste mês. Ao todo, 15 milhões de doses devem ser entregues ao Ministério da Saúde em setembro. De acordo com a Fiocruz, uma primeira remessa com 50 mil doses foi entregue diretamente ao Estado do Rio de Janeiro. O restante foi destinado a um almoxarifado do Ministério da Saúde e será enviado aos demais Estados. A pasta ainda não informou quando as vacinas devem ser distribuídas. A entrega de imunizantes havia sido interrompida pela Fiocruz por falta de insumos para produção. Agora, a fundação afirma que as entregas semanais até o fim de setembro estão garantidas. A Fiocruz já enviou 93,6 milhões de doses de AstraZeneca ao Ministério da Saúde. (Estadão)

Vacinação I

A interrupção da entrega das vacinas gerou desabastecimento de AstraZeneca em alguns Estados. Parte das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Pernambuco estavam sem o imunizante para aplicar a segunda dose. Para não prejudicar a campanha de vacinação, os Estados autorizaram a vacinação heteróloga e estão aplicando uma segunda dose da Pfizer em quem tinha recebido a primeira de AstraZeneca. Só em São Paulo, pelo menos um milhão de pessoas foram prejudicadas pela falta de AstraZeneca até a última sexta-feira (10). A informação é da coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula. O Ministério da Saúde diz que não deve vacinas a São Paulo e que não garantirá doses aos Estados que não respeitarem o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. (Estadão)

CPI

Está marcada para esta  quarta-feira (15) o depoimento do advogado Marconny Albernaz de Faria à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Ele é suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na tentativa de venda da vacina Coxavin para o Ministério da Saúde. Marconny deveria ter sido ouvido pela CPI em 2 de setembro, mas apresentou um atestado médico e não compareceu à audiência. O atestado foi anulado pelo próprio médico que o concedeu. O advogado também havia recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor, mas o pedido foi negado. Caso não compareça à sessão sem justificar a ausência, ele poderá ser conduzido coercitivamente à CPI. A juíza Pollyanna Kelly Martins Alves deferiu o pedido com esse objetivo feito pela comissão, por meio da Advocacia do Senado Federal (Advosf). A comissão que investiga ações e omissões do governo federal na pandemia obteve mensagens trocadas entre Marconny e o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Nela, Santana menciona que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa de Karina Kufa, advogada do presidente Jair Bolsonaro. Senadores apontaram que Santana e Marconny teriam conversado sobre processo de contratação de 12 milhões de testes de covid-19 entre o Ministério da Saúde e a Precisa. Uma das mensagens trocadas aponta que “um senador” poderia ajudar a “desatar o nó” do processo. Vice-presidente da CPI, o senador Randolfe Rodrigues aponta que essas e outras mensagens reforçam a existência de um mercado interno no Ministério da Saúde que busca facilitar compras públicas e beneficiar empresas, assim como o poder de influência da empresa Precisa Medicamentos antes da negociação da vacina Covaxin. No início deste mês, a ministra Cármen Lúcia, do STF, concedeu habeas corpus a Marconny Faria e garantiu-lhe o direito ao silêncio em questionamentos que produzam provas contra ele, além do direito de ser assistido por um advogado em seu depoimento. (O Tempo)

Fake news

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), devolveu ao governo a medida provisória editada por Jair Bolsonaro que limita a remoção de conteúdo publicado nas redes sociais. O anúncio foi feito durante a sessão do plenário desta terça-feira (14). Trata-se de mais uma derrota imposta pelo Senado e por Pacheco a Bolsonaro. O senador mineiro já havia arquivado o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), protocolado por Bolsonaro. E a Casa derrubou há duas semanas a minirreforma trabalhista proposta pelo governo. O anúncio do presidente do Senado aconteceu horas após ter participado de cerimônia no Palácio do Planalto. Pacheco e outros 53 ministros de Estado, do STF e parlamentares foram agraciados com o prêmio Marechal Rondon, do Ministério das Comunicações. Bolsonaro participou da cerimônia e, sem citar diretamente a MP, afirmou que fake news "faz parte da vida" e "não precisamos de regular isso aí". (Folha de S. Paulo)

Fake news I

Ao fazer o anúncio, Pacheco evitou comentários políticos a respeito da devolução. Apenas leu o ato jurídico que assina, no qual afirma que a MP promovia "alterações inopinadas ao Marco Civil da Internet" e gerava "considerável insegurança jurídica". Ele também lembrou que o assunto tratado na MP já é discutido no projeto de lei sobre fake news, aprovado pelo Senado em 2020 e atualmente em tramitação na Câmara. Assim, de acordo com o presidente do Senado, a edição da medida "revela a manifesta tentativa de suplantar o desenvolvimento do devido processo legislativo". "Nesse caracterizado cenário, a mera tramitação da medida provisória nº 1.068 de 2021 já constitui fator de abalo ao desempenho do mister constitucional do Congresso Nacional", disse Pacheco. O presidente do Senado ainda citou as recentes manifestações do procurador-geral da República, Augusto Aras, e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra a MP e destacou que cabe ao presidente do Congresso decidir sobre "medidas provisórias em situações que revelem um exercício abusivo da competência presidencial, capaz de atingir o núcleo do arranjo institucional formulado pela Constituição Federal". (Folha de S. Paulo)

Protesto

Fretadores de ônibus e vans participam de um protesto na manhã desta quarta-feira (15/9) em Belo Horizonte. A previsão é de que eles saiam em carreta da Cidade Administrativa, na Região de Venda Nova, até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Região Centro-Sul. Nas primeiras horas da manhã, uma longa fila de ônibus de turismo se formou em frente a sede do governo do estado, que fica no Bairro Serra Verde. Os condutores ocupavam o acostamento no sentido Centro. A carreata deve começar às 9h30. A previsão é de que as vans saiam de outro ponto, do Mineirão, na Pampulha, para seguir até a ALMG. Lá, os condutores vão fazer um buzinaço. Os fretadores protestam contra o projeto de lei dos deputados que vai mudar as regras do transporte em Minas. O projeto de lei 1.155/2015, de autoria do deputado Alencar da Silveira Júnior (PDT), foi aprovado em segundo turno em 31 de agosto. A proposta prevê nova regulamentação no sistema de transporte fretado, como definição de uma lista com nomes de quem vai embarcar com prazo mínimo de seis horas antes do início da viagem e obrigação de o veículo fazer o trajeto de ida e volta com o mesmo grupo de passageiros. O PL proíbe que o fretamento tenha características de transporte público, impedindo regularidade de dias e horários de viagens. Apenas empresas e cooperativas vão poder fretar ônibus para trajetos intermunicipais. (Estado de Minas)

Calor

Quem espera um alívio para o calor que toma conta de Belo Horizonte nos últimos dias, ainda precisará esperar mais um pouco. Não há previsão de chuva para a capital nesta quarta-feira (15/9) e os termômetros podem marcar até 35 °C. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o dia deve ter céu claro a parcialmente nublado, com névoa seca à tarde, com temperaturas variando entre 19° e 35 °C. Já em Minas, a quarta-feira deve ter céu claro a parcialmente nublado, com possibilidade de pancadas de chuva isolada na Região do Triângulo, Sul e Zona da Mata. Previsão de céu parcialmente nublado com névoa seca para a Região do Vale do Rio Doce, do Mucuri e do Jequitinhonha. Para as demais regiões, o dia deve ter céu claro a parcialmente nublado, com névoa seca. A temperatura mínima deve ser de 12 °C na Região do Sul de Minas e a máxima chega a 39 °C, prevista para a Região Norte do estado. “Para os próximos dias, vamos ter uma redução do calor por conta do aumento da nebulosidade na quinta e sexta-feira na capital. Na quinta-feira a temperatura máxima deve ficar em torno de 31 °C, com um ligeiro declínio dos últimos dias. E na sexta-feira, (a temperatura) cai para 29 °C. É uma redução do calor, não é frescor nem chuva”, explica a meteorologista do Inmet, Anete Fernandes. Segundo ela, nestes dias, os índices de umidade do ar no período da tarde não devem ficar abaixo dos 30%. “No período de maior aquecimento, na quinta-feira, a umidade na capital deve ficar em torno de 35% e na sexta-feira deve ficar em torno de 40%. Lembrando que à tarde é o período de maior aquecimento e quando registramos a menor umidade do dia.” A meteorologista afirma que não há previsão de chuvas significativas nos próximos dias para BH e outras regiões do estado, que sofrem com o tempo seco e as queimadas. (Estado de Minas)

Queijo

Quatro produtores mineiros de queijo conquistaram a medalha Super Ouro, principal premiação do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers de Tours, na França. Ao todo, 57 queijos brasileiros foram premiados em diferentes categorias do concurso. Além dos medalhistas Super Ouro, os queijeiros brasileiros conquistaram 11 medalhas na categoria Ouro; 24 medalhas de prata e outras 16 de bronze. Na categoria Super Ouro, os brasileiros premiados foram: queijo minas artesanal produzido por Ivacy Pires do Santos na Fazenda Serra do Alexandre, no distrito Quilombo, em Sabinópolis; queijo canastra Ivair Reserva, produzido por Ivair José de Oliveira; queijo Santo Casamenteiro, do Laticínios Cruzília, produzidos em Cruzília, no Sul de Minas Gerais; queijo canastra do Serjão, do produtor Sérgio de Paula Alves, de Piumhí, no Sul de Minas; queijo Mandala 12 Meses Pardinho Artesanal, produzido em São Paulo. (Rádio Itatiaia)