Coronavírus

Desde o início da pandemia, 611.478 pessoas perderam a vida para a covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, autoridades de saúde registraram 132 novas mortes. Ainda há 2.893 óbitos em investigação - situação que ocorre porque, para saber se o paciente morreu de covid-19, são necessários exames e procedimentos posteriores. A quantidade de pessoas que contraíram a doença no país, desde o início do surto sanitário, chegou a 21.965.684. Entre ontem e hoje, secretarias de Saúde confirmaram 4.918 novos diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde totalizava 21.960.766 casos acumulados. Nesta terça, no Brasil, há 176.839 casos em acompanhamento de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Até o momento, 21.177.367 pessoas já se recuperaram da covid-19. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (16). O balanço é elaborado a partir das informações enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. Não foram incluídos novos dados do Ceará. (Agência Brasil)

BH

Belo Horizonte voltou a ter a taxa de transmissão da Covid-19 no nível amarelo de alerta nesta terça-feira (16), segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Entretanto, os outros dois indicadores, da ocupação de leitos de UTI e enfermaria voltados para a doença, apresentaram quedas e seguem no nível verde. O Número Médio de Transmissão por Infectado (RT) chegou a 1,01, atingindo o nível amarelo quando fica acima de 1. Isso significa que, a cada 100 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, 101 acabam pegando a doença. Na sexta-feira (12) o fator estava em 0,98. Por outro lado, os índices de ocupação dos leitos apresentaram reduções expressivas. O maior deles foi junstamente nos leitos de UTI, passando de 48,2% na sexta para 40,4% nesta terça-feira. Já a ocupação dos leitos de enfermaria chegou a 42,8%, enquanto na sexta o registro foi de 46,4%. Na última terça-feira (9) a ocupação dos leitos de UTI voltava ao nível de alerta após 75 dias no nível verde. No dia, o indicador estava em 50,8% de leitos ocupados. Até agora, a capital mineira registrou 6.973 mortes pela Covid-19 e 290.893 casos confirmados para a doença. O número teve o incremento de apenas duas mortes entre o boletim de sexta e o desta terça. Além disso, a cidade já alcançou, ainda de acordo com a PBH, 67,5% de toda a população completamente imunizados, com duas doses ou vacina de dose única. Quando o número consideram as pessoas que receberam apenas uma dose da vacina, o número chega a 82,9% da população. (O Tempo)

Vacina

Minas Gerais começa a aplicar nos próximos dias a terceira dose da vacina contra covid-19 para adultos que tenham completado cinco meses da segunda dose. A orientação foi divulgada nessa terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde, que ampliou o grupo que receberá a imunização de reforço, necessária para aumentar a produção de anticorpos contra o novo coronavírus. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que segue as orientações da pasta federal e que aguarda notificação oficial sobre a imunização com dose de reforço para as pessoas acima de 18 anos para realizar o planejamento de vacinação. O infectologista Carlos Starling, integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, avalia como positiva a terceira dose na população adulta. "Ela é fundamental, à medida que o tempo passa e a imunidade das pessoas cai progressivamente", afirma. (Rádio Itatiaia)

Vacina I

O estado recebe nesta manhã mais um carregamento de vacinas contra covid-19. As doses, do imunizante Cominarty, da farmacêutica Pfizer, desembarcam no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, e completam as entregas realizadas ontem (16), que totalizam 678 mil doses. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) armazena as doses recebidas na Central Estadual da Rede de Frio e organiza a logística de distribuição para repassar imediatamente às Unidades Regionais de Saúde, que as entregam, posteriormente, aos municípios. (Rádio Itatiaia)

Moro

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro disse estar preparado para à Presidência da República em 2022. Recém-filiado ao Podemos, o ex-juiz foi o convidado do programa Conversa com Bial, da TV Globo, na madrugada desta quarta-feira (17). "Estou pronto para liderar esse projeto consistente com o povo brasileiro. Se o povo brasileiro tiver essa confiança, o projeto segue adiante", declarou. Perguntado sobre como tem discutido projetos no bastidor político, Moro afirmou que as conversas estão voltadas principalmente para a Economia e anunciou Affonso Celso Pastore como seu conselheiro. "É um dos melhores nomes do país", disse. "O problema é que esse projeto ainda está sendo construído e a partir do momento em que se revelam nomes, as pessoas ficam sob uma pressão terrível. Eu vou revelar um, e vou pedir escusas para não revelar outros: no nível macroeconômico, quem tem me ajudado é um economista de renome, um dos melhores nomes do país, alguém que eu conheço há muito tempo, que é o Affonso Celso Pastore." Pastore é doutor em economia, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e foi presidente do Banco Central de 1983 até 1985, fim período da Ditadura Militar. Recentemente, lançou o livro "Erros do passado, soluções para o futuro: A herança das políticas econômicas brasileiras do século XX". O ex-juiz informou que também aceitaria renunciar ser "cabeça de chapa". "Nunca tive a ambição de cargo político. Existem outros nomes que têm se habilitado para fugir dos extremos. Então, se tiverem outras lideranças, não tem nenhum problema de conversarmos. Temos que ter o desprendimento necessário para nos unirmos em algum momento", apontou. (O Tempo)

Moro I

Ao ser questionado pelo apresentador Pedro Bial se isso seria o anúncio da candidatura, enfatizou: "Essa jornada começa agora com a filiação. Estamos abertos para colocar o Brasil nos trilhos. Vai muito além do combate à corrupção. Precisamos nos tornar o país do futuro finalmente. Estou sim preparado." Logo na abertura da conversa, o jornalista transportou Moro de "herói nacional" para "vilão ao se tornar avalista moral do presidente Jair Bolsonaro". "Gostei da introdução, todo mundo gosta de um bom filme. Não sei se concordo com a característica de vilão", ponderou. Ao ser indagado se o problema seria apontar o vilão ou procurar os heróis, respondeu: "Precisamos de bons líderes, mas que construam instituições que incentivem a construção de grandes líderes." Bial então citou uma entrevista dada ao jornal O Estado de S. Paulo em 2016, em que ele respondeu que "jamais seria candidato" Na época, Moro afirmou ser "um homem da Justiça". "Naquele momento, o que vimos foi um Brasil vencendo a corrupção. Estávamos virando o jogo. Estava focado no meu trabalho e acreditava que o jogo iria virar", defendeu-se. "No entanto, em 2018, tive a oportunidade de virar ministro da Justiça e encarava como missão por um propósito maior. Porém, quando o governo boicotou o projeto de combate à corrupção, passou a adotar um comportamento de, ao invés de coibir, interferir, saí do governo. Estamos perdendo o que construímos a duras penas na Operação Lava Jato", reforçou. Moro argumentou que foi convidado pelo Podemos para liderar um projeto de país e recuperar o que chama de "sonhos perdidos". "Não faltei com a verdade naquele momento, mas o contexto mudou completamente." Para ele, a decisão pela filiação surgiu após uma palestra nos EUA em que ouviu de um participante que "abandonou o Brasil". "Foi um tiro no meu coração. Estava cogitando há muito tempo.” (O Tempo)

Enem

No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, no próximo domingo (21), os candidatos farão, além das provas objetivas de linguagens e ciências humanas, a única prova subjetiva da avaliação, a redação. Nesta edição, o tema será o mesmo, tanto para o Enem impresso quanto para o digital e, em ambas modalidades, o texto deverá ser feito à mão. Por isso, é obrigatório levar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente.Ir bem na redação pode ser um diferencial para o candidato. Para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, é necessário não ter tirado zero na redação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza todos os anos, conforme previsto no edital do exame, uma cartilha com os detalhes da correção. Ainda não foi disponibilizada a cartilha do Enem 2021. Documentos de anos anteriores, com exemplos de redações que receberam a nota máxima, 1 mil, estão disponíveis na página da autarquia. Conhecer as provas de redação anteriores pode ajudar os candidatos, segundo o coordenador de Integração Pedagógica do SAS Plataforma de Educação, Vinicius Beltrão. “Os temas de redação geralmente são cíclicos. Ou vão trazer questões de inclusão ou questões sobre cidadania e ética. Podem falar de comportamento, de sociedade da informação, esses temas macros sempre são previstos pensando numa realidade brasileira”. (Agência Brasil)

Ceia

Marcado pela volta das reuniões de família após o avanço da vacinação contra a Covid-19, o Natal deste ano também deve ser de aumento de preços dos produtos da ceia, em meio à escalada da inflação no Brasil, que chega a 10,25%, nos acumulado dos últimos 12 meses. Ao mesmo tempo, a alta do dólar encarece os produtos importados e, ainda que com leve queda nos últimos dois meses, as carnes seguem pesando mais no bolso do brasileiro. Levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro realizado em lojas do Mercado Central, no Centro de Belo Horizonte, na primeira quinzena deste mês mostra, por exemplo, que a média de preço das frutas cristalizadas aumentou quase 42% desde  novembro do último ano, passando de pouco menos de R$13 para R$18,37. O quilo do damasco seco, geralmente importado, também subiu praticamente 59%, passando de R$46 para R$50,47. “O dólar e o euro estão falando alto no preço das importações. O preço das carnes, de maneira geral, caiu um pouco nos últimos meses, mas ainda são preços mais altos que os do ano passado. Mesmo assim, acredito que o consumidor não vá deixar de comprar, até pelo aspecto psicológico de ter passado o último Natal assustado e, agora, estarmos em um momento melhor da pandemia”, avalia o administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu. Com a pressão sobre o mercado interno, a partir do embargo de exportações de carne bovina para a China, levantamento do site mostra que, no início de novembro, as carnes em geral apresentaram leve queda de preço, mas ainda acima do patamar anterior à pandemia. (O Tempo)

Combustível

Assim como a gasolina, o etanol vive uma escalada nos preços. Os valores praticados nas bombas dos postos de combustíveis subiram em 21 estados e no Distrito Federal na semana de 7 a 13 de novembro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do etanol subiu 1,89% na semana em relação à anterior, de R$ 5,294 para R$ 5,394 o litro, ainda segundo a ANP. Em outros quatro Estados, os preços recuaram, enquanto no Amapá não houve levantamento.  Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 12,96%. O estado com maior alta no período foi Mato Grosso, onde o litro subiu 18,03% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada em Roraima, com avanço de 5,27%, para R$ 6,095 o litro. O  Rio Grande do Sul tem o maior preço pesquisado: R$ 7,899 o litro. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,943. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol ficou em R$ 5,256 o litro, alta de 2,12% ante a semana anterior. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,499 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 5,021, foi registrado na Paraíba - não há, portanto, estados com o biocombustível a menos de R$ 5/litro.  (O Tempo)

Tempo

O calor está de volta a Belo Horizonte. Nesta semana, os moradores da capital mineira poderão aproveitar o sol e o clima quente. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros podem chegar a 31ºC. A partir desta sexta-feira (19), no entanto, as chuvas devem voltar. A previsão do Inmet é de pancadas isoladas em toda a cidade e queda na temperatura, com a mínima chegando a 16ºC e a máxima a 23ºC. (Hoje em Dia)

Chile

O Senado do Chile rejeitou na terça-feira (16) o impeachment do presidente Sebastián Piñera. A votação aconteceu uma semana após a Câmara dos Deputados ter aprovado a abertura do processo por suspeitas de corrupção. Para ser destituído, eram necessários dois terços dos votos - 29 dos 43 senadores -, marca que não foi atingida. O presidente estaria ligado à venda de uma mineradora, a Dominga, nas Ilhas Virgens, um paraíso fiscal. O caso foi revelado pelas reportagens do Pandora Papers. O negócio ocorreu em 2010, quando Piñera estava em seu primeiro mandato como presidente. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar se houve pagamento de propina e fraude tributária na transação. Esta foi a segunda tentativa de destituição do presidente chileno, que assumiu o cargo em março de 2018 e, após a crise social de 2019, foi perdendo popularidade rapidamente e não conseguiu se recuperar de um dos períodos mais difíceis em 31 anos da democracia pós-Pinochet. O processo de impeachment de Piñera, no entanto, serviu para desgastar ainda mais a imagem do presidente, a poucos dias das eleições presidenciais e legislativas no Chile, marcadas para domingo. Uma pesquisa divulgada na semana passada apontou que 67% dos chilenos concordavam com a acusação contra Piñera, que não concorre à reeleição. (Estadão)