Coronavírus

O Brasil registrou 34.918 novos casos da covid-19, recorde de confirmações em um dia. O número total de pessoas infectadas pela chega agora a 923.189. Foram 1.282 novas mortes pela doença nas últimas 24 horas, o que faz o número total saltar para 45.241. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. Dos casos confirmados, 436.219 (47.3%) estão em acompanhamento e 441.729 (47,8%) foram recuperados. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,9%. Os estados com maior número de óbitos são: São Paulo (11.132), Rio de Janeiro (7.967), Ceará (5.070), Pará (4.291) e Pernambuco (3.959). Ainda figuram entre os quer apresentam altos índices de mortes os estados do Amazonas (2.549), do Maranhão (1.537), da Bahia (1.181), do Espírito Santo (1.131), de Alagoas (793) e da Paraíba (671). (Agência Brasil)

Minas

Estudo realizado por uma empresa de saúde e tecnologia prevê que o pico de contaminações da COVID-19 em Minas Gerais ocorrerá em 15 agosto. De acordo com a Funcional Health Tech, o cenário é mais alarmante do que o previsto até agora por outras projeções. Segundo o levantamento, Minas chegará a 153.549 pessoas contaminadas até agosto, excluindo os mortos e os recuperados. Ou seja, o número corresponde às pessoas que estarão contaminadas naquela data específica e não ao total acumulado de infectados durante todo o período de pandemia. Segundo o estudo, a quantidade total de contaminados no estado deve ser de 4.793 milhões. Porém, os pesquisadores acreditam que ‘apenas’ 684,8 mil sejam diagnosticadas. A previsão para o Brasil é de que o pico ocorra em 6 de julho, com 1.780 milhão de infectados (0,85% da população). O estudo da Funcional Health Tech foi elaborado a partir do modelo open source (código aberto). A plataforma está disponível (clique aqui) para a realização de análises regionais com suporte da ciência de dados, ajudando gestores locais a definir protocolos mais assertivos de combate ao coronavírus. Organizações públicas e privadas do segmento da Saúde, como operadoras de saúde, hospitais, indústrias farmacêuticas, fornecedores de insumos, profissionais de sustentabilidade, gestores públicos, além da comunidade científica, também podem consultar e customizar as soluções e fazer novas análises a partir do algoritmos já criados. (Estado de Minas)

Corticoide

Pesquisadores ingleses anunciaram nesta terça-feira que a aplicação de um corticoide barato conhecido como dexametasona em pacientes internados com covid-19 foi capaz de reduzir as taxas de mortalidade em cerca de um terço entre os casos mais graves de infecção, submetidos à ventilação. Não houve ganho, porém, em pacientes que não precisam de ajuda para respirar. A droga, um forte anti-inflamatório e imunossupressor usado em doenças reumatológicas (como artrite) e alérgicas (como asma), foi aplicada em doses de 6 mg uma vez por dia em 2.104 pacientes no Reino Unido, que fizeram parte de um estudo clínico randômico que recebeu o nome de "Recovery". Eles receberam a medição por dez dias e tiveram seu desempenho comparado com 4.321 pacientes que receberam apenas os cuidados habituais. Pesquisadores da Universidade de Oxford divulgaram nesta terça os resultados para a imprensa, mas os dados ainda não foram submetidos a avaliação dos pares e não foram publicados em revista científica. Os cientistas disseram que, dada a importância desses resultados para a saúde pública, estão trabalhando para publicar todos os detalhes o mais rápido possível. O medicamento está sendo avaliado no Brasil pela Coalização Covid Brasil, esforço dos hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein, HCor e BricNet para fazer ensaios clínicos com diversas drogas candidatas. No País, a marca mais conhecida do remédio é o Decadron, mas há também versões genéricas. (Estadão)

Antidemocráticos

Dez deputados e um senador tiveram os sigilos fiscais quebrados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura a organização de financiamento de atos antidemocráticos. A informação foi divulgada nesta terça-feira. A decisão do ministro, que conduz as investigações, foi tomada no dia 27 de maio. Estão entre os investigados: Daniel Silveira (PSL-RJ), Junior do Amaral (PSL-MG), Otoni de Paula (PSC-RJ), Caroline de Toni (PSL-SC), Carla Zambelli (PSL-SP), Alessandra da Silva Ribeiro (PSL-MG), Beatriz Kicis (PSL-DF), Coronel Girão (PSL-RN), José Guilherme Negrão Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR), Aroude de Oliveira (PSC-RJ). (Agência Estado)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quebrou o silêncio na noite desta terça-feira (16) sobre as operações da Polícia Federal que atingiram parlamentares e ativistas que o apoiam. Pressionado por seus apoiadores a se manifestar, o presidente citou "abusos" e disse que tomará todas as medidas legais para proteger a Constituição porque não pode “fingir naturalidade" diante do que está acontecendo. Sem citar os mandados de busca e apreensão que atingiram seus aliados, Bolsonaro não deixou dúvidas sobre o destinatário de suas críticas nesse momento de tensão com o Supremo Tribunal Federal (STF). “Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas”, escreveu o presidente nas redes sociais. “Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade dos brasileiros”. Em outra postagem, Bolsonaro afirmou que o histórico de seu governo “prova” que ele sempre esteve ao lado da democracia e da Constituição. “Os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e a harmonia entre os poderes. Essa tem sido nossa postura, mesmo diante de ataques concretos”, disse Bolsonaro. O presidente havia orientado pessoas próximas a evitar manifestações públicas sobre a Operação Lume da Polícia Federal, que investiga seus aliados no âmbito do inquérito sobre os atos antidemocráticos. A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a quebra de sigilo bancário de dez deputados federais e um senador bolsonaristas. Moraes também é relator do inquérito das fake news. (Agência Estado)

Bolsonaro I

Bolsonaro decidiu romper o silêncio, no entanto, após ser muito cobrado nas redes sociais. “Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso, sim, é democracia ”, disse ele. Sempre argumentando que quer, acima de tudo, preservar a democracia, Bolsonaro mencionou “abusos” que teriam sido cometidos contra o governo. “E fingir naturalidade diante de tudo o que está acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo”, insistiu. Bolsonaro disse que não houve por parte do governo, até agora, nenhuma medida que demonstrasse apreço ao autoritarismo. Ele observou que,  em janeiro do ano passado, após colocar “fim ao ciclo PT-PSDB”, seu governo iniciou uma “escalada” rumo a liberdade, trabalhando por “reformas necessárias” e se distanciando de “ditaduras comunistas”. (Agência Estado)

Eleições

As eleições que definirão os prefeitos e vereadores que vão governar os municípios brasileiros entre 2021 e 2024 devem ser adiadas e seguir novas regras para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Tradicionalmente realizado em outubro, o pleito neste ano deve ocorrer entre 15 de novembro e 20 de dezembro, mas a data ainda será definida pelo Congresso Nacional. Nesta terça-feira (16), representante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Câmara federal, Senado e especialistas em saúde se reuniram para discutir os rumos das eleições e chegaram ao consenso que é preciso adiar o pleito em algumas semanas. No entanto, os participantes do encontro concluíram que a votação deve ocorrer ainda este ano. Além do adiamento, os parlamentares e especialistas listaram várias medidas que seriam necessárias para garantir a segurança dos eleitores. Entre as sugestões, há a possibilidade de horários estendidos para a votação, definição de horários específicos para população vulnerável, treinamento e simulação sobre medidas de higiene para todos que vão trabalhar e aumento dos locais de votação para evitar aglomerações. Presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso declarou que o ideal é que a definição da nova data das eleições seja feita até 30 de junho. Ele ainda falou da possibilidade de criação de uma cartilha de orientação para eleitores e mesários sobre como se comportar no dia da votação. "Esse foi um encontro interessante entre ciência, direito e política com a proposta de encontrarmos a melhor solução para o país”, definiu Barroso. “Ouvir a medicina e profissionais de saúde é fundamental”, acrescentou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. (Hoje em Dia)

Museu da UFMG

Depois do incêndio que devastou parte do acervo do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, o governo de Minas anunciou que vai ampliar a proteção aos museus do Estado. De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), R$ 2 milhões serão repassados para o Fundo Estadual de Segurança Contra Incêndio, Pânico e Intrusão, por meio do Museu Seguro. Na primeira etapa do programa, realizada em 2019, o executivo destinou R$ 1,5 milhão. "A segunda está para ser lançada e vai destinar R$ 2 milhões para a  Sociedade Civil (pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos)", explicou a secretaria, em nota. Além disso, o Estado pretende instalar cabeamento subterrâneo em cidades históricas para evitar curto-circuito nos bens culturais públicos. A ação será realizada pela Cemig em parceria com o  Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). "As tratativas terão início após o atual cenário da pandemia, para evitar a propagação da Covid-19", disse a Secult. Nesta terça-feira (16), o Ministério Público revelou que dos mais de 9,5 mil imóveis tombados, igrejas e museus analisados, em 505 municípios mineiros, só 3,5% apresentaram o Auto de Vistoria dos Bombeiros (AVCB). São apenas 340 bens culturais devidamente regulares, com o documento que atesta a segurança da edificação. Outros 38 estão em processo de obtenção. Há ainda 2,6 mil espaços sem o certificado expedido pelos militares e mais de 6,5 mil que sequer prestaram informações às autoridades. Em nota, o Estado garantiu que cumpriu todas as medidas de prevenção sugeridas pelo Corpo de Bombeiros, corporação responsável pelas vistorias, nos museus de Minas que apresentavam irregularidades. "As medidas da legislação foram devidamente aplicadas. E os responsáveis orientados quanto ao processo de regularização", ressaltou. (Hoje em Dia)

Escolas particulares

Sem data para retomar as atividades presenciais e na falta de protocolos de órgãos públicos para a possível reabertura, escolas particulares em Minas Gerais começam a articular medidas de segurança para atividades presenciais por conta própria. “Esses protocolos deveriam vir do poder público, mas, infelizmente, ele não tomou ação. Queremos que a educação privada seja desvinculada da pública, porque a resposta do poder público é muito mais lenta”, diz Allan Mendes, dono de duas escolas infantis em Belo Horizonte e representantes do movimento Pró-Educação Infantil, que reúne cerca de 40 escolas na capital. Junto a outro grupo de donos de instituições de ensino, o Escolas em Movimento, o Pró-Educação desenvolveu um protocolo de retomada das aulas presenciais nas escolas privadas do ensino infantil e, de acordo com Allan, entregou o documento à Câmara dos Vereadores. A intenção, diz ele, é conseguir aval da prefeitura para abertura das escolas de ensino infantil até o dia 13 de julho. O documento propõe medidas como distanciamento entre as carteiras em sala de aula e menos alunos por vez nos refeitórios — mas não proíbe contato físico entre as crianças. “Na educação infantil, o fluxo de pessoas é muito menor, são empresas que não têm aglomeração”, justifica Allan. (O Tempo)

Escolas particulares I

No ensino fundamental e médio, escolas também se movimentam para um possível retorno. Em comunicados aos pais, o Colégio Loyola, que reúne cerca de 2.500 estudantes, diz haver expectativa de retorno de aulas semipresenciais em agosto — procurado pela reportagem, o colégio ainda não forneceu mais detalhes sobre esse funcionamento e afirmou que isso depende das futuras orientações dos órgãos de saúde. O colégio Bernoulli, que conta com aproximadamente 4.200 alunos em três unidades na capital, preparou um protocolo de aulas escalonadas, que o diretor executivo pedagógico do grupo, Marcos Ragazzi, acredita que possam se iniciar entre meados de julho e o começo de agosto, dependendo da autorização dos órgãos públicos. “Provavelmente, haverá rodízio de alunos indo à escola e nem todos poderão ir em determinado dia letivo. Fizemos todos os testes necessários para que as aulas possam ser transmitidas ao vivo a alunos que porventura não estejam escalados para ir naquele dia ou cujas famílias não se sintam seguras para enviá-los”, explica Ragazzi. Os recreios e os horários de entrada e saída dos estudantes também serão por escala. Nesse ritmo, representantes e donos de escolas particulares acreditam que podem voltar a funcionar antes das escolas públicas. "A escola pública já tem diversos problemas, uma série de questões que foram acumuladas ao longo dos anos. Não podemos ser colocados na mesma situação e esperar que elas tenham condições para que nós possamos reabrir", disse Ademar Pereira, presidente da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep). A presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Zuleica Ávila, afirma que a retomada das aulas presenciais das escolas privadas antes das públicas não é um pleito do sindicato, mas cobra mais participação do setor privado nas discussões dos governos do Estado e de BH. Segundo ela, o governador Romeu Zema (Novo) já garantiu que o sindicato será incluído nas discussões sobre retomada de aulas no Estado, mas a Prefeitura de BH ainda não teria desenvolvido esse diálogo com o Sinep-MG. Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) explica que as escolas particulares enquadram-se na onda roxa do programa Minas Consciente, que determina o que pode funcionar nos municípios mineiros que aderiram ao projeto. As atividades enquadradas na onda roxa só devem reabrir após o final da pandemia. “Qualquer entidade que quiser uma avaliação do seu setor poderá enviar um pedido formal para que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) possa avaliar”, finaliza o comunicado. (O Tempo)

Acidente

Uma carreta carregada com cerveja bateu em um barranco, atingiu carros de passeio e tombou na curva do Ponteio, na BR-356, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira. Uma pessoa, que estava em um dos veículos, morreu. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os três veículos caíram no barranco após a batida. Pelo menos três pessoas estão presas às ferragens, uma delas é o motorista da carreta. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a carreta seguia no sentido Belo Horizonte quando o motorista perdeu o controle da direção, derrubou a mureta de proteção, invadiu a contramão e atingiu os carros que seguiam no sentido BH Shopping . Em seguida, os três veículos caíram na ribanceira. Imagens feitas pela reportagem da Itatiaia mostram marcas de freios na pista. (Rádio Itatiaia)

Frio

A quarta-feira (17) vai ser de tempo nublado em quase todas as regiões de Minas Gerais. A temperatura cai em Belo Horizonte, e a sensação térmica será de 20ºC nos pontos mais altos da cidade - a máxima prevista é de 23ºC. Às 10h, os termômetros deverão marcar 19ºC. Não há previsão de chuva, mas a quarta-feira será com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. A noite também será com muitas nuvens. Na terça-feira (16), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a temperatura máxima foi de 18ºC. Em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, chegou a 20,4ºC. As temperaturas mais baixas são consequência da nebulosidade: tempo está ficando nublado assim devido à circulação marítima, que é um sistema que atua no oceano e traz muita umidade para o continente, ajudando na formação de nuvens. Durante a noite de terça (16) a nebulosidade se intensificou e, por isso, há muitas nuvens nas regiões Central e Sul. (G1)

Mega-Sena

A Mega-Sena sorteia hoje (17) um prêmio de R$ 32 milhões. A seis dezenas do concurso 2.271 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio pode ser acompanhado, ao vivo, pela televisão ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país ou pela internet, no site da Caixa. (Agência Brasil)