Eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou hoje (17) que o atraso na totalização e divulgação dos votos não deve ocorrer no segundo turno das eleições, marcado para 29 de novembro. A conclusão está em uma nota técnica divulgada pelo tribunal, na qual a Corte também garante que o problema está sendo resolvido. “Equipes técnicas do TSE e da Oracle entendem que a falha no plano de execução no primeiro turno não se repetirá no segundo turno, em 29 de novembro, tendo em vista que o otimizador já está calibrado para processar um volume maior de informações de forma célere”, diz o relatório. No domingo (15), o atraso de três horas na divulgação dos resultados foi provocado pela falta de calibragem na inteligência artificial de um supercomputador, operado pela empresa de tecnologia Oracle. Diante do problema na leitura dos dados, um dos oito processadores travou e a totalização apresentou lentidão. O supercomputador foi comprado em março, mas chegou ao tribunal somente em agosto, devido à pandemia da covid-19. Não houve tempo necessário para fazer todos os testes antes do primeiro turno. Dos cinco testes que foram planejados, somente dois foram realizados. (Agência Brasil)
Rachadinhas
O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pediu vista e adiou o julgamento de três recursos do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para suspender o inquérito que apura peculato e lavagem de dinheiro em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio, o caso das 'rachadinhas'. O ato suspende a análise dos pedidos do filho do presidente, que não tem data para serem retomados. Durante a sessão, o ministro Felix Fischer, relator dos habeas corpus, questionou Noronha sobre o pedido de vista, alegando que ele sequer havia lido seu voto antes do ministro pedir para suspender o julgamento. Noronha respondeu que havia recebido um memorial da defesa de Flávio nesta segunda, 16, e queria ter tempo de analisá-lo por se tratar de um 'caso complexo, de alta repercussão'. Noronha, que presidiu o STJ até agosto deste ano, atendeu o governo Bolsonaro em 87,5% das decisões individuais que tomou na Corte, segundo levantamento feito pelo Estadão em junho. Foi o ministro quem livrou da prisão o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz durante o recesso do Judiciário. A medida foi revista por Felix Fischer. (Estadão)
Rachadinhas I
O STJ havia agendado para esta terça, 17, o julgamento de três pedidos de Flávio que questionam a fundamentação da quebra de sigilo autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana, o compartilhamento de dados entre o Ministério Público do Rio e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a validação de provas do inquérito, agora que o senador ganhou foro privilegiado no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Um quarto recurso que também foi adiado por Noronha tratava da ordem de prisão preventiva decretada contra o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, que hoje cumpre a cautelar em casa por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Todos os pedidos já haviam sido negados em caráter por Fischer, considerado linha-dura na Quinta Turma do STJ. Em outubro, por exemplo, o ministro negou suspender o inquérito das 'rachadinhas' ao vislumbrar que não houve prejuízo à defesa do senador que justificaria a medida. A defesa de Flávio alega que, uma vez que teve o foro reconhecido no Órgão Especial do TJRJ, as decisões de primeira instância do caso deveriam ser todas anuladas e o inquérito reiniciado. (Estadão)
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (17) que divulgará uma lista de países que criticam os números do desmatamento do Brasil, mas importam madeira ilegal. A promessa foi feita na Cúpula do Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com Bolsonaro, esse rastreamento é possível com o uso de uma tecnologia desenvolvida pela Polícia Federal que, segundo ele, mostra o "DNA" da madeira, permitindo a localização da origem do material apreendido e exportado. “Revelaremos nos próximos dias o nome dos países que importam essa madeira ilegal nossa através da imensidão que é a região amazônica, porque daí, sim, estaremos mostrando que estes países, alguns deles que muito nos criticam, em parte têm responsabilidade nessa questão", disse. (G1)
Bolsonaro I
Em razão da pandemia do novo coronavírus, pela primeira vez a reunião do bloco foi virtual. O grupo foi fundado em 2006 e à época foi denominado Bric. Em 2011, a África do Sul passou a integrar o bloco, que passou a ser chamado de Brics. Desde 2009, os líderes dos países se reúnem anualmente. O último encontro do Brics foi em novembro de 2019, em Brasília. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro disse que a política externa do governo "tem os olhos postos no mundo", mas coloca o Brasil "em primeiro lugar". (G1)
Vale
A mineradora Vale fez nesta terça-feira (17) uma contraproposta aos R$ 54 bilhões de indenização pedidos pelo Governo de Minas e se dispôs a pagar quase R$ 21 bilhões pelo rompimento da barragem de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A oferta, que representa 38% do valor solicitado pelo estado, foi recusada. Uma nova audiência foi marcada para 9 de dezembro. O encontro foi realizado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que atuou como mediador. Ao contrário da reunião anterior, representantes dos atingidos foram autorizados a participar, mas sem direito a fala, condição que foi recusada por eles. Cerca de 200 pessoas ficaram na porta do tribunal. Sem o acordo para o pagamento da indenização, o presidente do TJMG, Gilson Soares Lemes, sugeriu que a empresa estendesse o auxílio emergencial que tem pago aos atingidos. O benefício seria depositado até o fim de novembro, mas a mineradora concordou em prorrogá-lo até 31 de dezembro. O secretário-geral do Governo de Minas, Mateus Simões, afirmou que a demora para reparar os danos pela tragédia em Brumadinho não vai demorar, como tem ocorrido em Mariana. "O maior problema nesse momento é o formato do acordo, porque precisamos de um acordo com efetividade. Nós não teremos em Brumadinho uma segunda Renova, uma segunda Mariana, em que o acordo é feito e, passados cinco anos, nós vemos os mesmos problemas, sem que nada efetivamente tenha sido revertido em favor da população." (Rádio Itatiaia)
Economia
O retorno das exportações da indústria brasileira aos níveis de 2008 traria até R$ 376 bilhões por ano para a economia do país e preservaria 3,07 milhões de empregos. A estimativa foi feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e será apresentada hoje (18), no Encontro Nacional da Indústria 2020, evento que ocorre de maneira virtual neste ano. O levantamento considerou os impactos diretos e indiretos, assim como o pagamento de tributos e o aumento da renda, de um eventual aumento nas exportações de manufaturados ao pico, observado no fim da primeira década do século. De 2005 a 2008, o Brasil exportou, em valores totais, 0,8% dos produtos industrializados em todo o planeta. De lá para cá, a participação caiu para 0,6%. De acordo com a CNI, caso a participação tivesse sido mantida, as exportações industriais subiriam dos atuais US$ 82,2 bilhões por ano para US$ 105,3 bilhões anuais, alta de 28,1%. Segundo a entidade, cada US$ 1 bilhão exportado a mais por ano gera R$ 4,4 bilhões para a economia brasileira – em impactos diretos, indiretos, sobre impostos e sobre renda – e sustentaria 36.004 postos de trabalho. (Agência Brasil)
Aulas
As normas que serão seguidas quando as aulas presenciais voltarem nas escolas de Belo Horizonte foram divulgadas pela prefeitura na noite dessa segunda-feira (16). O retorno continua sem data marcada. Confira algumas das regras para os ensinos infantil, fundamental e médio (leia aqui o documento completo): - a entrada e a saída dos alunos deverá ser fracionada, de forma a evitar aglomerações e filas nos portões da escola; - máximo de 12 alunos por sala, respeitando o distanciamento de 2m; - proibida a entrada de adultos acompanhando as crianças na escola; - as crianças deverão ser acompanhadas por profissional no processo de higienização, esterilização de materiais e encaminhamento até a sala; - instalar pias para lavagem de mãos pelos alunos na entrada da escola; - instalar 1 pia para cada grupo de 15 alunos que entrarem a cada hora na escola; - todos os presentes na escola deverão permanecer de máscara durante todo o tempo, exceto quando estiverem em momento de alimentação ou hidratação. (Rádio Itatiaia)
Teresa Cristina
A avenida Teresa Cristina, nas regiões Oeste e do Barreiro, em Belo Horizonte, foi fechada por volta das 20h45 desta terça-feira (17), devido ao risco de transbordamento do córrego Ferrugem e do rio Arrudas em meio à forte chuva que atingiu a cidade. A via foi liberada pela Defesa Civil cerca de 1 hora depois. Mais cedo, a avenida Vilarinho, na região de Venda Nova, ficou cerca de 40 minutos interditada pelo mesmo motivo, com a possibilidade de a água do córrego que dá nome à via chegar ao asfalto. A chuva em BH começou no início da noite, primeiro atingido com força a região Leste. Depois, chegou às regiões Norte e de Venda Nova também intensa, com registro de queda de granizo. Houve uma rápida estiagem e ela retornou com potência na região Noroeste. Todas as outras regiões também foram atingidas, mas com menos vigor. (Rádio Itataiaia)
Mega-Sena
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (18) prêmio acumulado de R$ 50 milhões. As seis dezenas do concurso 2.319 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante com, seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. De acordo com a Caixa, caso aplicado na poupança, o valor do prêmio principal renderia no primeiro mês mais de R$ 57 mil. (Agência Brasil)
Coronavírus
A primeira nem acabou, mas o risco de uma segunda onda de Covid-19 é real em Belo Horizonte. O aumento do nível médio de transmissão, o chamado Rt, há pelo menos nove dias, pode levar a mais internações nos hospitais. Desde a última sexta-feira, o número de pacientes em UTIs apresenta ligeiro crescimento. Ontem, o Rt chegou a 1,12 na capital, contra 0,99 em 9 de novembro. No atual cenário, cada cem infectados estão transmitindo o novo coronavírus para outras 112 pessoas. O índice em BH é maior que a média nacional. Conforme o Imperial College, no Brasil a taxa, ontem, subiu para 1,10. No último dia 10 era 0,68. (Hoje em Dia)
Coronavírus I
O momento é de alerta, destaca o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano. Segundo ele, a população deve reforçar as medidas de prevenção. “A situação é perigosa em todo o mundo. Se a gente não superar o cansaço emocional, podemos ter uma segunda onda muito violenta”, frisou. Avaliando o intervalo entre a primeira e a segunda ondas nos países da Europa e nos Estados Unidos, que novamente já vivem aumento expressivo de doentes, o Brasil pode ter problemas em até seis meses. “Ou antes, porque não sabemos os fatores exatos relacionados ao que está acontecendo na Europa, que pode ser um vírus mutante e que já pode estar circulando por aqui”, enfatizou o infectologista, que também atua no Hospital Madre Teresa. (Hoje em Dia)
Coronavac
Dados preliminares de testes clínicos com a CoronaVac, vacina experimental contra a covid-19 da chinesa Sinovac, mostraram rápida reposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (horário local da China). Os pesquisadores disseram que o imunizante pode fornecer proteção suficiente, com base na experiência com outras vacinas e em dados de estudos pré-clínicos em macacos. Esta é mais uma das notícias animadoras divulgadas neste mês, em que as farmacêuticas norte-americanas Pfizer e Moderna mostraram que suas vacinas experimentais são mais de 90% efetivas, com base em dados preliminares de testes em estágio avançado. No Brasil, o Instituto Butantan está testando a CoronaVac em estágio avançado de Fase 3. Mais quatro candidatas a vacina, desenvolvidas pela China, estão em testes de estágio avançado para determinar sua eficácia. Além do Brasil, a CoronaVac também está sendo testada em estudo de Fase 3 na Indonésia e na Turquia. (Agência Brasil)