Urnas eletrônicas
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, afirmou que acusações de falta de segurança nas urnas eletrônicas são “descoladas da realidade”. A ministra falou com jornalistas antes da sessão da Primeira Turma da Corte. As declarações foram divulgadas na página oficial do TSE. “As pessoas são livres para expressar a própria opinião. Mas, quando essa opinião é desconectada da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade. Para mim, as urnas são absolutamente confiáveis”, afirmou. Em vídeo, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) denunciou suposta possibilidade de fraude na votação de outubro com voto eletrônico por falta de comprovante impresso em tordas as urnas. (Agência Brasil)
Urnas eletrônicas I
O voto eletrônico seria, nas palavras dele, “o caminho para o poder” do PT. Bolsonaro, contudo, não apresentou indícios ou fatos para endossar a afirmação. A presidente do TSE destacou que a legislação eleitoral permite a representantes de candidaturas participar de processos de fiscalização como as auditagens. Contudo, Rosa Weber lembrou que, em geral, representantes das candidaturas não comparecem nesses momentos. “Ninguém vai lá para ver. Me parece que há uma confiança”, comentou. A ministra citou como exemplo o pleito de 2014. Após o resultado que terminou com a vitória de Dilma Rousseff (PT), o partido de seu adversário, o PSDB de Aécio Neves, levantou a possibilidade de fraude. Após um exame de cerca de um ano, não foi constatada qualquer alteração externa ou problema no sistema de votação. (Agência Brasil)
Ibope
Um nova pesquisa do Ibope sobre intenções de votos a candidatos a presidente foi divulgada na noite desta terça-feira. O levantamento indica que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem 28% das intenções de voto e Fernando Haddad (PT), 19%. Ciro Gomes (PDT) teve 11%; Geraldo Alckmin (PSDB), 7% e Marina Silva (Rede), 6%. Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2% das intenções de voto. Cabo Daciolo (Patriota) registrou 1%. Vera Lúcia (PSTU), Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram na pesquisa. No cenário em que Haddad e Bolsonaro se enfrentam na segunda etapa da eleição, há um empate: 40% a 40%. O levantamento do Ibope, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (BR-09678/2018), ouviu 2.506 eleitores, em 177 municípios, entre domingo (16) e terça. A pesquisa, contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, tem nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. (Agência Brasil)
Eleitores
Os eleitores de Belo Horizonte devem ficar atentos a possíveis alterações nos locais de votação para as Eleições 2018. As regiões que tiveram mais alterações foram a Noroeste e a Leste; a quantidade de locais modificados chega a 24 e os eleitores a 95 mil. As zonas eleitorais com alterações são 26ª, 27ª, 29ª, 30ª, 32ª, 33ª, 37ª, 38ª e 333ª. Uma das principais alterações na Região Noroeste foi no Instituto Cultural Newton Paiva (Avenida Presidente Carlos Luz, 800, Caiçara): eleitores da 30ª Zona Eleitoral que votavam nas seções 78ª, 79ª, 80ª, 81ª, 82ª, 83ª, 84ª, 168ª, 169ª, 170ª, 171ª, 172ª, 208ª. 209ª, 213ª, 214ª, 215ª, 223ª, 244ª, 248ª, 261ª, 281ª deste local de votação foram remanejados para outros locais nas proximidades. Na Região Leste, entre as alterações, foram remanejados para o Plug Minas (Rua Santo Agostinho, 1441, Horto) eleitores de três locais de votação da 26ª Zona Eleitoral. Outro exemplo foi a alteração em local de votação do Barreiro: os 7.503 eleitores que votavam no Ciac Lucas Monteiro Machado (Rua Otaviano de Carvalho, 12, Vila Pinho) passarão a votar na Escola Municipal da Vila Pinho (Rua Coletora, 956, Vila Pinho). (Rádio Itatiaia)
Renan Calheiros
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira absolver o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e rejeitar denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de peculato, que consiste no desvio de dinheiro público. De acordo com a denúncia, recebida pelo STF em dezembro de 2016, Renan foi acusado de desviar recursos da verba indenizatória de seu gabinete para pagar pensão alimentícia de uma filha que teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso. Segundo a PGR, o suposto desvio teria ocorrido por meio da simulação do aluguel de carros, com a apresentação de notas fiscais fraudulentas. O caso foi revelado em 2007, quando Renan teve de renunciar à presidência do Senado. Ao julgar o caso, o colegiado seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin, pela absolvição de Renan. Segundo o ministro, a PGR somente indicou indícios e não conseguiu provar, durante o andamento da ação penal, que houve o desvio de recursos da verba indenizatória e a falta da prestação do serviço de locação. (Agência Brasil)
Museu Nacional
A diretora e representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, ressaltou ontem (18) que o trabalho de conclusão da restauração do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, será bastante longo. “Estimamos algo como cerca de 10 anos a partir do exemplo de situações, não iguais de incêndio, mas similares a essa”. Um incêndio de grandes proporções destruiu o interior do edifício e boa parte do acervo de 20 milhões de peças, no dia 2 de setembro. “É um trabalho de muitos anos. Não existe neste momento nenhuma solução mágica que permita reconstruir o museu em alguns meses. Temos um longo trabalho de identificação dos escombros, o que são fragmentos de itens do museu”, afirmou, após entrevista coletiva ao lado da chefe da Missão de Emergência da Unesco para o Museu Nacional, a italiana Cristina Menegazzi, e do consultor do Centro Internacional de Estudos para a Conservação e Restauro de Bens Culturais, José Luiz Pedersoli Junior, que integra a missão. (Agência Brasil)
Multas
Nada menos que 82 multas por transitar acima da velocidade máxima permitida são registradas, por hora, nas ruas e avenidas de Belo Horizonte. Só no primeiro semestre deste ano, mais de 356 mil infrações foram flagradas pelos radares da cidade – um aumento de 133% em relação ao mesmo período de 2017. As informações são do Departamento de Trânsito (Detran-MG). Nos principais corredores da metrópole, 106 equipamentos eletrônicos estão sob a responsabilidade da BHTrans. Já no Anel Rodoviário são 12 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e mais dez da Via 040, concessionária que administra um trecho da rodovia. Além disso, há pelo menos mais oito aparelhos monitorados pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER) nas estradas estaduais que cortam a capital. Apesar da quantidade de aparelhos, especialistas afirmam que o mecanismo isoladamente não consegue combater o desrespeito. “O radar não muda o comportamento dos motoristas. Eles sabem a localização dos aparelhos e só reduzem quando estão próximos. Logo depois tendem a aumentar a velocidade, como uma forma de compensação”, analisa o professor de segurança viária do Cefet-MG, Agmar Bento. O especialista dizer ser preciso modernizar as formas de fiscalização. Ele explica que os veículos deveriam ser monitorados a distâncias maiores e não apenas em pontos próximos ao equipamento, como acontece atualmente. “Além disso, é necessário captar a velocidade dos carros em mais de um ponto do trajeto e cruzar essas informações para saber qual foi a velocidade média. Já há tecnologias disponíveis para isso”, acrescenta Bento. (Hoje em Dia)
Infância
A cada cinco segundos, uma criança ou adolescente morre vítima de violência, doenças ou acidentes no mundo, informou nesta terça-feira um relatório elaborado em conjunto pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Banco Mundial. Segundo o documento, apesar dos avanços dos últimos 25 anos no combate contra a pobreza no mundo, o número de mortes de crianças ainda é "inaceitável". Somente em 2017, 6,3 milhões morreram e, de acordo com o relatório, grande parte dos falecimentos poderia ter sido evitada. Além disso, o boletim revelou que 5,4 milhões das vítimas eram crianças com menos de cinco anos de idade. Apesar da situação ser grave, o número é muito inferior às 12,6 milhões que morreram em 1990. (Agência Estado)
Infância I
"Sem uma ação urgente, 56 milhões de crianças morrerão até 2030. Fizemos enormes progressos para salvar crianças desde 1990. Mas milhões ainda estão morrendo por quem são e onde nasceram. Soluções médicas fáceis, água limpa, eletricidade e vacinas podem mudar a vida de muita gente", alertou Laurence Chandy, responsável pelo levantamento. Metade das mortes registradas em 2017 aconteceu nos países da África Subsaariana, como Níger, Burundi, Chade e República Centro-Africana, que são algumas das nações com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta. Nos países da Europa, por exemplo, uma em cada 185 crianças morre com menos de cinco anos. Na África, por sua vez, essa proporção é de uma para 13. Além disso, a pesquisa apontou que um recém-nascido na África ou em algum país do sudeste asiático possui nove vezes mais chances de morrer no primeiro mês de vida em comparação com crianças de países ricos. (Agência Estado)
Mega-Sena
O concurso especial da Mega-Sena, sorteio realizado nessa terça-feira (18), que pagaria R$ 5 milhões, ninguém acertou o prêmio principal. As dezenas sorteadas foram: 01 - 02 - 14 - 37 - 55 - 58. Para o próximo concurso, que será realizado nesta quinta-feira (20), a estimativa da Caixa é de um prêmio de R$ 17 milhões. A Quina teve 43 acertadores, cada um vai receber de R$ 43.305,35. A quadra registrou 1.681 apostas vencedoras, cada uma vai pagar R$ 846,45. Esta semana, excepcionalmente, serão realizados três concursos, por causa da Mega Semana do Apostador. Além do sorteio de ontem e o de amanhã, teremos ainda outro no sábado (22). Tradicionalmente, os sorteios são feitos na quarta-feira e no sábado. A aposta simples da Mega-Sena, com apenas seis dezenas, custa R$ 3,50. (Agência Brasil)