Wesley Batista
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (13) um dos donos da J&F e diretor presidente da JBS, Wesley Batista, em São Paulo. A ordem de prisão foi expedida pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Ele foi preso na investigação do uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, data de divulgação de informações relacionadas a acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria Geral da República no período da divulgação da delação premiada dos executivos do grupo. (G1)
Janot
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje (13) pedido feito pela defesa do presidente Michel Temer para seja declarada a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para atuar nas investigações relacionadas ao presidente. A sessão está prevista para começar às 14h. Durante o julgamento, a Corte também deve deliberar sobre a validade das provas obtidas a partir dos acordos de delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS, preso nesta semana após a Procuradoria-Geral da República (PGR) abrir procedimento de revisão da colaboração. (Agência Brasil)
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será interrogado pelo juiz Sérgio Moro, responsável por ações da Lava Jato na primeira instância da Justiça, nesta quarta-feira (13). A audiência deve começar às 14h na sede da Justiça Federal em Curitiba. Além dele, Moro também deve ouvir o réu Branislav Kontic, ex-assessor do ex-ministro Antônio Palocci. Esta é a segunda vez que Lula presta depoimento na condição de réu em um processo da Lava Jato conduzido por Moro. No primeiro caso, ele foi acusado de receber R$ 3,7 milhões em propina, de forma dissimulada, da empreiteira OAS. Em troca, ela seria beneficiada em contratos com a Petrobras. Naquela ocasião, o ex-presidente acabou condenado naquela ação penal a nove anos e meio de prisão. (G1)
Michel Temer
O presidente Michel Temer passou a ser alvo de uma nova investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) ontem, após o ministro Luís Roberto Barroso decidir pela abertura de inquérito para apurar fatos relacionados ao Decreto dos Portos, editado em maio deste ano. A apuração se dará sobre possíveis crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Também serão investigados o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar, empresa que opera no porto de Santos. (O Tempo)
Acidentes no Anel Rodoviário
Enquanto a Prefeitura de Belo Horizonte reivindica na Justiça a gestão do Anel Rodoviário da capital e sustenta ser capaz de adotar ações para frear a mortandade nas pistas, levantamento feito pelo Estado de Minas indica que três tipos de desastres respondem por 100% dos acidentes fatais na rodovia. Se a Justiça deferir o pedido do município e retirar da União a administração da estrada, os órgãos que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) pretende designar para atuar no trecho, como a BHTrans e a Guarda Municipal, terão que somar esforços com a Polícia Militar para evitar atropelamentos, batidas envolvendo motos e colisões com participação de caminhões ou causadas por eles. Essas situações concentram todas as 21 mortes ocorridas no Anel neste ano, sendo que quase a metade das vítimas foram pedestres. (Estado de Minas)
Obras paradas
Oito em cada dez cidades mineiras têm alguma obra com recurso federal paralisada. Isso significa que em 691 municípios do Estado algum projeto começou a ser feito, mas parou por falta de repasses de verbas da União. De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o Estado tem 1.042 obras em standby. Outras 1.335 tiveram recursos aprovados, mas sequer começaram. Em todo o Brasil são 8.239 obras paradas e 11,2 mil não iniciadas. Em Minas Gerais, a média é de 1,5 obra parada a cada cidade afetada. (O Tempo)
Gás mais caro
Os reajustes frequentes do gás de cozinha e da gasolina já pesam no bolso do consumidor. E devem ficar ainda mais salgados. Donos de bares e restaurantes afirmam que o gás tem, cada vez mais, um peso maior no valor final da refeição. Só neste mês, o produto encareceu 12%. Ou seja, além de comprometer o ganho, será inevitável repassar o preço para o consumidor. O resultado é que a comida ficará mais cara. (Hoje em Dia)