Coronavírus
O Brasil registrou em 24 horas 929 mortes em decorrência de complicações associadas à covid-19, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Saúde nesta terça-feira (1º) com informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde. Com isso, o Brasil se reaproxima do patamar dos 1 mil óbitos diários, registrado em setembro do ano passado. No total, 628.067 pessoas perderam a vida para a covid-19. Ontem, o sistema de informações da pandemia contabilizava 627.138 vítimas que não resistiram à doença. A quantidade de pessoas que contraíram a doença desde a chegada da pandemia ao Brasil atingiu 25.620.209. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 193.465 novos diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 25.426.744 casos acumulados. Ainda há 3.188 falecimentos em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação ainda demanda exames e procedimentos posteriores para determinar se a causa foi covid-19. A quantidade de casos em acompanhamento de covid-19 está em 2.638.781. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte. (Agência Brasil)
Testes
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou ontem (1º) que aumentou o número de testes RT-PCR positivos para covid-19 analisados em seus laboratórios. Em dezembro de 2021, a cada 100 testes analisados, 3 davam positivos. Em janeiro, até o dia 24, de cada 100 testes, 37 eram positivos para o SARS-CoV-2. Desde o início da pandemia, as centrais de processamento da Fiocruz processaram 35% de todas as amostras para RT-PCR colhidas no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados sobre os testes RT-PCR realizados na rede pública e analisados pelos laboratórios da Fiocruz são consolidados e monitorados pelo Escritório de Testagem da Fiocruz, com base em fontes como o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial do Ministério da Saúde (GAL) e as Centrais de Grande Processamento da Fiocruz, no Rio de Janeiro, Ceará e Paraná. O levantamento mostra que as três centrais da fundação registraram aumento na quantidade de testes positivos. A Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 baseada no Rio de Janeiro (Unadig-RJ), que processa amostras do próprio estado, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, saiu de 2% de testes positivos em dezembro, quando foram processados 52 mil exames RT-PCR, para 37% até 24 de janeiro de 2022, com 88 mil amostras analisadas. (Agência Brasil)
BH
A espera por cirurgias eletivas será maior em Belo Horizonte. A disparada de casos da Covid-19 e o consequente aumento das internações de pacientes graves vai obrigar a redução dos procedimentos nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 28 mil pessoas estão na fila de espera. Mesmo as cirurgias já agendadas poderão ser suspensas. A decisão será da gestão das unidades de saúde. Procedimentos de urgência em que o atraso pode causar perda ou lesão de órgãos ou membros serão mantidos, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde. Não há prazo para o retorno de todas as marcações. Na segunda-feira, o Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg) suspendeu os procedimentos eletivos. A medida também teve o objetivo de viabilizar a gestão de leitos na unidade. A suspensão de cirurgias eletivas já havia sido adotada não em BH, mas em todo o Estado durante picos da pandemia em 2020 e 2021. A medida emergencial aumentou a fila de espera. (Hoje em Dia)
Vacina
Belo Horizonte faz, nesta quarta-feira (2), repescagem da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para grupos prioritários e faixas etárias já convocadas. Além disso, crianças sem e com comorbidades de 5 a 11 anos que ainda não tomaram a primeira dose poderão receber o imunizante. Para se vacinar, a pessoa deve ter recebido o reforço anterior há, no mínimo, quatro meses. Além disso, deve levar documento de identidade ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência em Belo Horizonte. A aplicação das doses pediátricas está acontecendo nas escolas municipais da cidade, os locais você confere neste link. O horário de funcionamento dos pontos de vacinação de adultos é de segunda a sexta, das 8h às 17h, para pontos fixos e extras; e das 8h às 16h30 para o drive-thru (veja aqui os endereços). Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno. Os públicos elegíveis para se vacinar nesse período são exclusivamente os convocados para o dia em questão. (Hoje em Dia)
Aulas
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu explicações ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), com relação ao adiamento do retorno às aulas para alunos de 5 a 11 anos de idade. O ofício, assinado pela promotora de Justiça Ana Carolina Zambom, foi encaminhado à prefeitura nesta segunda-feira (31) e dá prazo de 48 horas para manifestação do prefeito. A prefeitura diz não ter sido notificada. A promotora questiona a decisão da prefeitura. Em um trecho, o ofício diz que as aulas presenciais foram restringidas "apesar de outras atividades públicas e privadas, inclusive para a faixa etária de 5 a 11 anos, não sofrerem novas restrições". Em outro ponto, o Ministério Público de Minas Gerais questiona a Prefeitura de Belo Horizonte com relação a um dos indicadores utilizados para definir os critérios para abertura ou fechamento de escolas. O Matriciamento de Risco (MR), que mede a incidência de covid-19 para cada grupo de 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade da doença está em 68%. De acordo com a prefeitura, entre 51% e 80% o indicador é considerado "moderado". Neste estágio, o retorno às aulas presenciais poderia ser autorizado para indivíduos de até 18 anos. (Rádio Itatiaia)
Aulas I
De acordo com MP, a prefeitura terá 24 horas para "esclarecer sobre a (in)observância do Matriciamento de Risco (MR) da Prefeitura de Belo Horizonte, mais especificamente sobre a decisão de suspensão de aulas e atividades presenciais destinadas a crianças de 5 a 11 anos nas escolas, apesar da divulgação do indicador de MR Moderado (68%)". O ofício também pede que o Executivo municipal esclareça como ficará a situação de crianças com menos de 5 anos ou adolescentes com mais de 11 anos que, eventualmente, frequentem o mesmo ano de crianças entre 5 e 11 anos. Outro aspecto levantado pela Promotoria é sobre o critério adotado para definir o fechamento das atividades educacionais ao passo que o funcionamento continua liberado em parques, cinemas, teatros, espetáculos, feiras, congressos e outras atividades. (Rádio Itatiaia)
Barroso
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, mandou duros recados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e atacou o que chamou de "milícias digitais" ao reabrir, nessa terça-feira (1º) os trabalhos da Corte. O ministro acusou Bolsonaro de vazar dados sigilosos do inquérito da Polícia Federal (PF) sobre o TSE e disse que a divulgação auxiliou grupos criminosos de atuação na internet que atentam contra a Justiça Eleitoral. "Informações sigilosas que foram fornecidas à PF para auxiliar uma investigação foram vazadas pelo próprio presidente da República em redes sociais. Divulgando dados que auxiliam milícias digitais e hackers de todo o mundo que queiram invadir nossos equipamentos. O presidente da República vazou", afirmou. A citação direta ao presidente ocorre em momento de tensão entre o Palácio do Planalto e as altas Cortes do Poder Judiciário no país. O vazamento a que Barroso se refere tornou Bolsonaro alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Na sexta-feira passada, o chefe do Executivo não cumpriu decisão judicial proferida pelo relator que o intimou a depor presencialmente à PF. A delegada de Polícia Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro afirmou ao STF que elementos colhidos ao longo da investigação sobre a divulgação de inquérito sigiloso sobre ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam para a "atuação direta, voluntária e consciente" de Bolsonaro na prática do crime de violação de sigilo funcional. (Estadão)
Barroso I
Barroso abordou dois temas com os quais sua gestão vem confrontando: os ataques de Bolsonaro e a difícil cooperação com as empresas de tecnologia responsáveis pelas redes sociais. Em relação ao presidente da República, o ministro afirmou que "faltam adjetivos para qualificar a atitude deliberada de facilitar a exposição do processo eleitoral brasileiro a ataques de criminosos". Ele também mandou um recado para os integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, destacando a necessidade de se preservar as informações que circulam no grupo. O comitê temático reúne representantes de entidades públicas e privadas, como as Forças Armadas, e tem como função dar maior confiança ao processo eleitoral. O presidente do TSE exigiu publicamente dos membros da comissão a garantia de que não haverá vazamentos indevidos. (Estadão)
Congresso
Com a presença dos presidentes Jair Bolsonaro, Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, e do procurador-geral da República, Augusto Aras, uma sessão solene no plenário da Câmara dará início nesta quarta-feira (2), às 16h, ao ano legislativo no Congresso Nacional. A cerimônia será semipresencial, com a participação de deputados e senadores presencialmente ou por videoconferência. Segundo a organização do evento, o uso de máscaras nas dependências do Congresso é obrigatório. Também serão observados aspectos como a diminuição no quantitativo da equipe de trabalho, distanciamento social, disponibilização de álcool em gel. Como todos os anos, a sessão, coordenada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), começará com a leitura da mensagem presidencial. Nela, Bolsonaro deve fazer um balanço de seu mandato, das ações adotadas durante a pandemia e indicar as prioridades do governo federal para este ano. Em seguida, discursarão os presidentes do STF, da Câmara, Arthur Lira ( PP-AL) e, por último, do Senado, Rodrigo Pacheco. Tradicionalmente, a cerimônia de abertura dos trabalhos segue protocolo que prevê, antes da sessão, a execução do Hino Nacional pela banda do Batalhão da Guarda Presidencial, ao mesmo tempo em que é hasteada a Bandeira do Brasil no Senado e na Câmara e realizada salva de 21 tiros de canhão pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha (Bateria Caiena), do Exército. Em seguida, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, faz a revista à tropa. Depois, Pacheco e o presidente da Câmara sobem a rampa do Congresso para receber o presidente da República, acompanhado pelo chefe do cerimonial da Presidência do Senado. Se estiver chovendo, essa parte externa da cerimônia será cancelada. (Rádio Itatiaia)
Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (2) para definir a Selic, a taxa básica de juros da economia. Segundo o relatório "Focus", divulgado pelo Banco Central, analistas do mercado financeiro preveem a Selic subindo dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano. A decisão será anunciada após as 18h. Se confirmado, esse será o oitavo aumento seguido o que, na prática, levará o juro básico a um patamar acima de 10% pela primeira vez em quatro anos e meio. A previsão do mercado é que a taxa suba para 11,75% ao ano no mês de março, patamar no qual deve fechar o ano de 2022. (G1)
Brumadinho
O Governo de Minas, o Ministério Público Estadual (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública (DPMG) aprovaram os nove primeiros projetos de reparação socioeconômica em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, e em outros 25 municípios atingidos pelo rompimento das barragens da Vale. O desastre, ocorrido em janeiro de 2019, deixou 272 mortos e um rastro de destruição ambiental. Conforme a força-tarefa, todos os projetos, que têm custo de R$ 201 milhões, serão executados pela mineradora. Eles fazem parte do pacote de execução extraordinária do Acordo Judicial de Reparação, assinado em fevereiro de 2021, e contemplam ações nas áreas de saúde, desenvolvimento social e agricultura, pecuária e abastecimento. De acordo com o MPMG, os projetos foram apresentados às pessoas atingidas logo após a assinatura do acordo, seguiram para a fase de detalhamento, pela Vale, e posterior análise pela auditoria socioeconômica. Para a implementação, os órgãos técnicos competentes elaboraram um conjunto de diretrizes a serem seguidas pela mineradora no detalhamento dos projetos. (O Tempo)
Brumadinho I
Além destes projetos, estão previstas, especificamente em Brumadinho, ações para diversificação econômica com objetivo de reduzir a dependência dos municípios da atividade de mineração. “O Ministério Público de Minas Gerais seguirá atuante na defesa dos direitos das pessoas atingidas em todos os municípios que sofreram danos causados pelo rompimento das barragens da Vale, em Brumadinho, e a implementação dos projetos é um passo importante para a sua reparação”, disse o promotor de Justiça Leonardo Castro Maia. Todo o processo é acompanhado pela auditoria socioeconômica independente da Fundação Getúlio Vargas, que irá fiscalizar o cumprimento do prazo e dos custos previstos. “É um momento chave na execução do Acordo de Reparação. Representa o início concreto da implementação dos projetos de fortalecimento dos serviços públicos nos territórios atingidos. Em conjunto com as instituições de Justiça, fiscalizamos dia e noite para que a Vale cumpra todos os cronogramas físicos e financeiros, na execução desta parte do Acordo”, afirmou o coordenador-geral do Comitê Pró-Brumadinho e secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Luís Otávio Milagres de Assis. (O Tempo)
Violência
Três suspeitos de agredir até à morte o congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, foram presos pela Polícia Civil do Rio Janeiro nessa terça-feira (1º). O delegado Henrique Damasceno, responsável pelas investigações na Delegacia de Homicídios na Barra da Tijuca, disse que eles vão ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima e por uso de meio cruel. Um dos três homens suspeitos de agredir Moïse se apresentou à Polícia Civil do Rio na tarde dessa terça-feira (1º). Alisson Cristiano Alves de Oliveira, conhecido como Dezenove por não ter um dos dedos, vendia bebidas na areia para o quiosque Tropicália na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). O congolês também trabalhava para o estabelecimento, sem contrato formal. Recebia por dia trabalhado. Policiais da Delegacia de Homicídios identificaram três suspeitos a partir de imagens de câmeras de segurança. Além de Dezenove, podem ser acusados do crime Alexander Luiz da Silva, o Tota, e um terceiro agressor conhecido como Belo. Assim como Moïse, eles seriam vendedores diaristas que trabalham na areia para o Tropicália. Dois outros homens que aparecem no vídeo não participaram das agressões a Moïse. Um trabalha em um quiosque vizinho, e outro era um cliente. (Estadão)
Mineirão
A confusão generalizada no Mineirão na noite desta terça-feira (1º) durante o jogo Brasil e Paraguai, entre integrantes das torcidas organizadas Máfia Azul e Galoucura, que gerou corre-corre e quebradeira no setor superior amarelo do estádio, terminou com 21 pessoas detidas pela Polícia Militar de Minas Gerais. Segundo o tenente-coronel Trant, da PM mineira, alguns dos envolvidos serão citados no crime de tentativa de homicídio. "Temos 21 presos no momento aqui, todos integrantes da Galoucura, sendo que cinco deles já estão no crime de tentativa de homicídio, e o restante em rixa e provocações de tumulto", revelou Trant, em entrevista após o jogo. Informações preliminares davam conta de que um torcedor havia ficado ferido com mais gravidade, o que foi descartado pelo policial. "Segundo informação do posto de saúde, um deles (torcedor agredido) foi socorrido ao hospital Odilon Behrens, mas ele está consciente. Apesar de confusão mental, a princípio, teria tomado uma pancada na cabeça", comentou. Questionado sobre a citação dos cinco atleticanos no crime de tentativa de homicídio, Trant foi enfático: "Quando você bate na cabeça de alguém, é tentando matar, no meu entendimento", analisou. (Rádio Itatiaia)
Brasil
A Seleção Brasileira aproveitou a fragilidade defensiva do Paraguai e venceu mais uma nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar. Na noite desta terça-feira (1º) no Mineirão, os comandados do técnico Tite garantiram mais três pontos com a vitória por 4 a 0 em cima dos paraguaios, em jogo válido pela 16ª rodada do torneio. Os gols brasileiros foram marcados por Raphinha, Phillipe Coutinho, Antony e Rodrygo. O Brasil, já garantido no Mundial, no Catar, agora volta a jogar pelas Eliminatórias no dia 24 de março, contra o Chile, no penúltimo compromisso da equipe nas Eliminatórias. O time Canarinho é o primeiro na classificação, com 39 pontos em 15 jogos. Com o triunfo em cima dos paraguaios, o Brasil alcança a incrível marca de 32 jogos de invencibilidade nas Eliminatórias. A última derrota do time brasileiro na competição aconteceu em 2015, ainda sob o comando de Dunga, quando perdeu para o Chile por 1 x 0, em Santiago. Desde então, foram 32 jogos com 24 vitórias e 8 empates. (Rádio Itatiaia)