Temer
O Palácio do Planalto estreou nesta terça-feira nova campanha publicitária na qual vincula a impopularidade do presidente Michel Temer (MDB) ao cansaço da população por causa da crise econômica provocada por governos passados - sem citar o PT e a ex-presidente Dilma Rousseff, de quem Temer era vice-presidente. O governo usa atores para afirmar que o Brasil estava "no caos", com números comparáveis ao de um país "em guerra". Sobre as cobranças por resultados econômicos melhores e impactos de medidas do governo, como a redução do desemprego, a propaganda oficial afirma que eles só virão no futuro: "O fato é que a maioria dessas mudanças que o governo fez só vão ser sentidas lá na frente." Também sem menções ao processo de impeachment de Dilma, o governo Temer afirma que "teve que assumir esse pepino" em que todos estavam "passando por um sufoco terrível". "A coisa foi muito séria, gente. Por isso, todo mundo fica irritado e impaciente mesmo, porque já está todo mundo cansado com todos esses anos de crise. Era uma batata quente de um lado para o outro, mas alguém tinha que resolver mesmo que isso gerasse a tal da impopularidade", relata o ator. (Agência Estado)
Gleisi
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nessa terça-feira (19) absolver por unanimidade (5 a 0) a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. A análise do processo dos petistas marcou o segundo julgamento de uma ação penal da Lava Jato no STF - no mês passado, a Segunda Turma condenou por unanimidade o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR).Por 3 a 2, os ministros também absolveram Gleisi da prática de caixa 2 (falsidade ideológica eleitoral), impondo uma derrota ao relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, que foi acompanhado nesse ponto apenas pelo ministro Celso de Mello. Para Fachin e Celso, a conduta caracterizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como corrupção passiva no caso de Gleisi se enquadrava na verdade como caixa 2. (Agência Estado)
Gleisi I
O caso de Gleisi chegou ao Supremo em março de 2015. Em 27 de setembro de 2016, a denúncia contra Gleisi, o marido e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues foi recebida por unanimidade pela Segunda Turma do STF. Eles eram acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão oriundos de um esquema de corrupção instalado diretoria de abastecimento da Petrobras que teria favorecido a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. A denúncia foi fundamentada nas delações premiadas do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, do doleiro Alberto Youssef e o advogado Antonio Pieruccini, alvo de questionamentos pelos réus. (Agência Estado)
Lula
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, na próxima terça-feira (26), um pedido da para suspender a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O colegiado vai se reunir pela manhã e à tarde. A liberação do recurso para julgamento foi do ministro relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, que também sugeriu a data, que foi confirmada na pauta de julgamentos da Corte na tarde de ontem (19). Se a condenação for suspensa, como pedem os advogados de defesa, o ex-presidente poderá deixar a prisão imediatamente e também se candidatar às eleições. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. Na petição enviada ao Supremo, a defesa do ex-presidente alega que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados diante da execução da condenação, que não é definitiva. (Agência Brasil)
Delações
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar hoje (20), a partir das 14h, o julgamento sobre a autorização legal para que delegados das polícias Civil e Federal (PF) possam negociar delações premiadas, conforme previsto na Lei de Organizações Criminosas (12.850/2013). O julgamento foi interrompido em dezembro do ano passado, e o placar está em 6 a 1 a favor das delações negociadas pelas polícias, mas com divergências. O ponto comum entre os votos é sobre a validade da delação somente se o Ministério Público concordar com o acordo e a proibição de que delegados acertem as penas com os colaboradores. Já votaram os ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Dias Toffoli. Edson Fachin votou contra. Faltam os votos dos ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e da presidente do STF, Cármen Lúcia. A corte julga ação na qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que a possibilidade de a PF realizar acordos enfraquece a atribuição exclusiva do Ministério Público (MP) de oferecer denúncia contra criminosos. Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, delegados da PF não têm a prerrogativa de oferecer prêmios ao colaborador, uma vez que cabe somente ao Ministério Público o papel de apresentar denúncia contra o criminoso. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) discorda da PGR e considera que a tentativa de impedir que delegados possam propor a assinatura de acordos é um retrocesso. (Agência Brasil)
TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar novas regras sobre impulsionamento de conteúdo na internet — o patrocínio das postagens na rede —, que começam a valer a partir do início da campanha eleitoral, em 16 de agosto. A expectativa, segundo fontes da Corte, é a ação que seja anunciada amanhã, durante o “Seminário fake news: experiências e desafios”, com a delegação da União Europeia no Brasil. A medida, que já fiscaliza a autoria das contratações deste serviço, ampliaria regras sobre transparência, financiamento e direcionamento do material, além de uma cooperação entre o tribunal e as empresas de redes sociais, como Google e Facebook. A deliberação é uma atualização do capítulo IV da resolução 23.551, de 18 de dezembro de 2017. Como o prazo para o TSE expedir todas as instruções para estas eleições era 5 de março, qualquer alteração na legislação vigente deve ser por meio do aprimoramento de um texto antigo. Ou seja, a partir desse período, mudanças só seriam aprovadas por meio de reformulações das determinações existentes. Atualmente, a propaganda eleitoral nas redes sociais permite o impulsionamento de conteúdo. No entanto, só dispõe de regras sobre a autoria de quem contratou a medida, autorizada apenas para partidos, coligações e candidatos. Na nova versão, será determinada a divulgação dos dados de quem pagou pela ferramenta — se foi pessoa física ou jurídica —, o valor do impulsionamento, por quanto tempo a publicação esteve no ar e para qual público foi direcionado. O texto limitaria ainda a utilização de critérios sensíveis ao público-alvo, como raça, religião e orientação sexual. (Correio Braziliense)
Ciro
O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes saiu vaiado do 35º Congresso da Associação Mineira de Municípios após bater boca com prefeitos. O político não concordou com o formato das palestras e com as perguntas, abandonou o palco e saiu vaiado. “Escuta, senão eu me retiro. Eu não sou demagogo. Eu quero governar o Brasil para restaurar a autoridade dessa baderna que está acontecendo no nosso país. Quero consertar o Brasil restaurando a autoridade”, disse. Ciro teria ainda cinco minutos para fazer suas considerações finais, mas resumiu em menos de três segundos e disse: "Muito obrigado a todos". Na saída do palco, alguns presentes o ofenderam, chamando-o de "babaca" por ter abandonado o evento por não concordar com as regras definidas pela organização. Ciro também reclamou que o mestre de cerimônia o interrompeu desnecessariamente e, na saída do evento, em rápida conversa com a reportagem de O TEMPO, disse que aqueles que o atacaram são a 'turma do Bolsonaro'. (O Tempo)
BR-381
Motoristas e passageiros que precisam passar pela BR-381, entre Belo Horizonte e João Monlevade, nesta quarta-feira (20), vão precisar de uma rota alternativa. A rodovia ficará totalmente fechada para o transporte de uma carga de grande porte com excesso de largura e peso. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), trata-se de uma peça chamada “Manifold pré-sal”, que possui mais de 8 metros de largura e será transportada por uma carreta de 28,76 metros de comprimento. Ainda de acordo com a corporação, que faz a escolta da carga, a interdição do trecho começa às 9h sem estimativa de liberação da rodovia. O trasporte da carga vai partir do Km 460 do Anel Rodoviário, na altura do bairro Jardim Vitória, e seguirá até João Monlevade. Segundo a PRF, não há previsão de chegada ao destino. O tempo de viagem no percurso vai depender do andamento do deslocamento, porém, vão acontecer algumas pequenas paradas da carga excedente, fora da pista, no decorrer da escolta, para liberação do fluxo de veículos. Em comunicado à imprensa, Polícia Rodoviária Federal solicita que “todos os motoristas evitem transitar pela rodovia no período citado” e pede para que a informação seja repassada ao maior número de pessoas para evitar transtornos durante o trajeto. (Hoje em Dia)
Radares
Algumas importantes avenidas de Belo Horizonte passarão a contar com novos radares de controle de velocidade. Os equipamentos, que aceitarão o limite de 60 km/h, entram em operação a partir desta quarta-feira. Os equipamentos irão funcionar nas avenidas Cristiano Machado, Heráclito Mourão de Miranda, Amazonas, Presidente Carlos Luz, Bernardo de Vasconcelos, Deputado Álvaro Antônio, Eliseu Resende e Antônio Abrahão Caram. De acordo com a BHTrans, todos os locais foram devidamente sinalizados com placas de 60 km/h conjugadas, bem como placa indicativa de fiscalização eletrônica. Faixas de pano também alertam os motoristas sobre a presença dos radares. Confira a localização dos novos equipamentos. (Rádio Itatiaia)
Febre maculosa
O exame laboratorial realizado nos dois adolescentes que foram internados no início de junho em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sob suspeita de febre maculosa, indicou que eles não foram contaminados pela doença. Os jovens haviam sido picados por carrapatos no último dia 7 durante uma visita escolar ao Parque Nacional da Serra do Cipó, na região Central do Estado. No dia 7, um grupo de cerca de 40 estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Cecília Meireles, no bairro Laranjeiras, em Betim, visitou o parque para um projeto de geografia. No fim da tarde, vários alunos perceberam que haviam sido picados por carrapatos. Alguns adolescentes relataram ter sentido depois dor de cabeça, febre, vômito e manchas pelo corpo, sintomas que podem ser relacionados à febre maculosa. Um bilhete foi entregue aos alunos na segunda-feira (11), endereçado a pais e responsáveis, solicitando que fossem feitos exames de sangue nos jovens que participaram da visita ao parque. Em 2018, sete casos da doença foram registrados no Estado, nas cidades de Caratinga, no Vale do Aço, Bicas e Tombos, na Zona da Mata, São Gotardo, no Alto Paranaíba, Paraisópolis, no Sul de Minas, e Itabira e São Domingos do Prata, na região Central. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados 34 casos de febre maculosa em Minas em 2017, sendo que 18 deles evoluíram para a morte. (Hoje em Dia)
Clima
Apesar da terça-feira mais fria e de alguns pingos de chuva na Grande Belo Horizonte, a meteorologia garante que as baixas temperaturas na capital não vão persistir e a previsão é que, nesta quarta, o calor volte à cidade. A temperatura mínima registrada na região, conforme a Defesa Civil, foi de 12°C e a máxima esperada pelo órgão era 24°C – embora durante a maior parte da tarde tenha ficado em 19°C. Segundo Anete Fernandes, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta terça-feira a capital estava sob efeito de uma massa de ar frio que passou pelo litoral sudeste. "Essa massa intensificou os ventos para o interior do continente. Nessa época do ano, essa massa geralmente fica mais na Região Leste do estado. Entretanto, desta vez chegou à faixa central de Minas", explicou Anete. Segundo ela, esse foi o fator responsável pelos chuviscos que caíram em alguns pontos de Belo Horizonte. "Esse transporte de umidade favoreceu os chuviscos. A temperatura não subiu porque a nebulosidade impediu a chegada de radiação solar na superfície", falou. A meteorologista pontuou ainda que, para esta quarta-feira, a tendência é que a nebulosidade diminua o ocorra aumento da temperatura. A previsão do Inmet para esta quarta-feira é de céu nublado com nevoeiro no Jequitinhonha e Mucuri. Céu parcialmente nublado no Rio Doce, na Zona da Mata, no Sul, no Campo das Vertentes e na Região Metropolitana. Nas outras regiões, conforme o Instituto, o céu estará de parcialmente nublado a claro. (Estado de Minas)
Copa
Hoje é dia Cristiano Ronaldo, Suárez e Iniesta na Copa da Rússia. Uma rodada para os apostadores dos bolões arriscarem goleadas em seus palpites. Em campo, as duas favoritas do grupo B, Portugal e Espanha, jogam contra as seleções tecnicamente mais fracas. Além disso, o Uruguai enfrenta a Arábia Saudita, que foi goleada pela Rússia por 5 x 0, no jogo de abertura da Copa. Vale lembrar, porém, que surpresas já aconteceram nesta edição da principal competição do futebol mundial Copa. Brasil, Argentina e, principalmente, a Alemanha, que perdeu para o México por 1 x 0, que o digam. (Agência Brasil)