TEMPERATURA

A quarta-feira (27) vai ser mais um dia de forte calor em Belo Horizonte e na região metropolitana. De acordo com o Instituto TempoClima PUC Minas, há possibilidade de pancadas de chuva no fim da tarde e noite, mas não refresca. Os termômetros devem variam entre 19ºC e 32ºC na capital, com a máxima podendo chegar a 34ºC nas cidades vizinhas. A umidade relativa do ar chega ao índice mínimo de 45%. No interior de Minas Gerais, pancadas de chuva significativas são esperadas nas cidades do Sul do Estado, Campo das Vertentes e Zona da Mata. A precipitação mais forte ocorre devido ao aumento das áreas de instabilidade, associadas ao calor. Também pode chover nos municípios do Triângulo, Alto Paranaíba e da região Oeste. A temperatura mínima em Minas nesta quarta-feira foi de 15ºC e a máxima pode alcançar a 37ºC. (O Tempo)

IGREJINHA DA PAMPULHA

Um mês depois de celebrada a última missa na Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, na capital, as chaves do templo, integrante do conjunto reconhecido como patrimônio da humanidade, estão finalmente em poder da prefeitura (PBH). A informação foi divulgada, ontem, pela Arquidiocese de Belo Horizonte, que as entregou na última quarta-feira, depois de tentativas de sua parte e sucessivas recusas de setores municipais, com relato da situação ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Fechada para visitação, a construção dos anos 1940 projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) deverá ter obras de restauração iniciadas em março ou abril, com recursos federais assegurados. A chave está em poder da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap/PBH) e será repassada à Fundação Municipal de Cultura (FMC). A entrega das chaves do templo, cartão-postal de BH visitado por milhares de brasileiros e estrangeiros, encerra um longo período de contratempos e negociações para restauro da joia do conjunto moderno da Pampulha. O pacote inclui adiamentos ao longo de 2015 e do passado, protesto de noivas com casamento marcado para 2017, e que corriam risco da não realização no local, e reuniões no MPMG, instituição na qual foi firmado termo de ajustamento de conduta (TAC) entre as partes envolvidas. No último dia 5, conforme noticiou o Estado de Minas, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital informou que a igreja não havia sido formalmente entregue à PBH para execução de obras e que, só após a entrega formal, poderia se responsabilizar pelos cuidados e obras no bem reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). (Estado de Minas)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Três semanas para garantir a reforma da Previdência. Ministros e líderes da base aliada estabeleceram o prazo de 15 de janeiro para chegar ao número de apoios necessários para colocar a proposta de emenda à Constitucional que muda as regras de aposentadoria em votação em 19 de fevereiro. A meta é chegar de 315 a 320 votos. As articulações estão sendo encampadas pelo presidente Michel Temer, pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e pelo vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). Ontem, os três se reuniram para discutir a agenda e as estratégias de negociações durante o fim de ano e janeiro. Entre as táticas adotadas, está obrigar partidos aliados, como PSD e PR, a fechar questão pela votação. O plano do governo prevê, ainda, ligações diárias para deputados, ressaltou ontem Mansur. “O que ele (Temer) está pensando é buscar votos. Logicamente é importante obrigar os partidos a fechar questão, e, lógico, fazer ‘tete a tete’ mesmo por telefone, pois parlamentares não estão aqui. Mas vamos conversar com eles para que possamos buscar votos”, afirmou.
Atualmente, o governo conta com 267 votos. Número ainda bem abaixo para atingir os 308 necessários para aprovar a proposta na Câmara dos Deputados. A ideia é que, com as articulações diárias, essa força-tarefa levante nos próximos dias junto aos líderes o novo placar para, daqui a três semanas, ter um número definitivo da quantidade de parlamentares que apoiam a proposta. (Estado de Minas)

MALUF

Laudo do Instituto Médico Legal de Brasília concluiu que o deputado federal Paulo Maluf (PP/SP) não precisa de "cuidados contínuos que não possam ser prestados" no Complexo Penitenciário da Papuda. "Todavia, deverá ter acompanhamento ambulatorial especializado", diz o laudo. documento, assinado pelos médicos legistas Hildeci Jose Resende e Gustavo Edreira Neves - designados pela diretora do IML de Brasília, Cyntia Gioconda Honorato Sobreira -, constata que Maluf está acometido de doença grave. "Periciando (Maluf) apresentando alterações degenerativas da coluna lombar e adenocarcinoma metastático de próstata." Maluf está preso desde quarta-feira, 20, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo. Na quinta, 21, o ex-prefeito de São Paulo entregou-se à PF em São Paulo. Na sexta, 22, ele foi removido para Brasília. Ao deixar a sede da PF, no bairro da Lapa, também ao entrar no bimotor que o levou para a capital federal, e ao entrar no IML para os exames, o ex-prefeito demonstrava dificuldades para caminhar, escorado em uma bengala. (Estado de Minas)

OPERAÇÃO FÊNIX

A operação Fênix, deflagrada no último dia 19, criou um racha entre as polícias Civil e Militar. O problema caiu no colo do governador Fernando Pimentel (PT). Toda a direção da Polícia Civil (PC) assinou um documento, encaminhado ao petista, no intuito de dar ciência do que considera “fatos graves”. A revolta vem da prisão de policiais civis, dentre eles, delegados, feita por policiais militares e rodoviários federais. A Polícia Civil contesta a ação por entender que ela poderia ser feita apenas pela própria corporação. É que em 2015 as polícias assinaram uma espécie de acordo, Resolução Conjunta 196, que prevê a detenção de policiais apenas pela entidade em que são lotados. “O combate a ilegalidade se faz em estrito cumprimento a lei. Nesse aspecto a atuação da Polícia Militar desrespeitou o disposto na Resolução Conjunta 196/2015, instrumento assinado pelo Comandante Geral da Polícia Militar, juntamente com o Secretário de Estado, Chefe da Polícia Civil e Comandante do Corpo de Bombeiros Militar, a qual determina que a condução de integrante dessas instituições deve se dar pela própria instituição, de forma a garantir uma cooperação e boa relação entre as forças de segurança, situação essa desejada por todos nós mineiros. A Polícia Civil, até por atuar sempre nos ditames legais, cumpre com rigor o disposto na mencionada Resolução Conjunta e cobra firmemente das demais instituições a mesma observância”, diz trecho do documento assinado pela cúpula da PC. Nele, os delegados e inspetores pedem ao comandante Geral da Polícia Militar e à Corregedoria a “instauração de instauração de procedimento disciplinar contra os comandantes das áreas envolvidas pela inobservância do disposto na resolução”. A PC também acionou o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça, para providências envolvendo a Polícia Rodoviária Federal. (Hoje em Dia)

RETROSPECTIVA DO JUDICIÁRIO

O ano de 2017 começou com a expectativa em torno da divulgação do conteúdo dos acordos de delação premiada dos executivos da empreiteira Odebrecht, que ficou conhecida como "delação do fim do mundo". No entanto, o que seria um dos principais acontecimentos de destaque no ano do Judiciário acabou ofuscado pela morte repentina do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Logo na segunda quinzena de janeiro, a morte do relator da Operação Lava Jato na Corte mudou o rumo das investigações. A abertura de inquérito de políticos citados pelos executivos da Odebrecht foi autorizada pelo STF em abril. Mas o que seria a delação mais importante do ano acabou em segundo plano após uma outra delação vir à tona, ainda em maio: a do empresário Joesley Batista e diretores do grupo J&F. Além da repercussão dos processos da Lava Jato no STF e das homologações de acordos de delação pela Procuradoria-Geral da República (PGR), 2017 também ficou marcado por embates entre o Judiciário e o Legislativo. Relembre os principais fatos do ano no Judiciário: Morte deTeori e mudanças na Lava Jato; Delação da JBS; Condenação de Lula; Troca na PGR; Legislativo X Judiciário; Assembleias; Foro privilegiado; Delações; Temas sociais. (Rádio Itatiaia)

EMBAIXADA DA VENEZUELA NO BRASIL

O governo brasileiro decidiu hoje (26) declarar o encarregado de negócios da Embaixada da Venezuela no Brasil, Girard Antonio Delgado Maldonado, como persona non grata. A medida foi tomada em resposta à decisão Assembleia Nacional Constituinte que, no último sábado (23), declarou o embaixador do Brasil na Venezuela, Ruy Pereira, também como persona non grata. Com a medida, Maldonado deverá deixar o país. A decisão deve ser oficializada ainda hoje pelo Ministério de Relações Exteriores brasileiro. Como a Venezuela está sem embaixador no Brasil desde maio de 2016, quando o presidente Nicolás Maduro determinou que Alberto Castellar retornasse à Caracas após o Senado aprovar a abertura do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, Maldonado exerce o cargo máximo da diplomacia venezuelana no Brasil. De acordo com o Itamaraty, o prazo para que o diplomata venezuelano deixe o Brasil será o mesmo que será dado pelo governo da Venezuela para que Ruy Pereira deixe o país vizinho. Além do embaixador do Brasil, também foi declarado persona non grata o encarregado de negócios do Canadá, Craib Kowalik. A medida foi anunciada pela presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Delcy Rodríguez. Na ocasião, Delcy Rodrigues afirmou que, no caso do Brasil, a medida valerá até que se restaure “o fio constitucional que o governo de fato violou no país-irmão”. Em relação ao Canadá, Rodríguez disse que a decisão foi tomada pela “permanente, insistente, grosseira e vulgar intromissão” do país nos assuntos internos venezuelanos. (Agência Brasil)