Coronavírus

O Brasil ultrapassou a marca de 18 milhões de pessoas infectadas desde o início da pandemia de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 87.822 novos casos da doença. Com isso, o total de pessoas que pegaram a doença chegou a 18.054.653. O país tem ainda 1.161.089 casos ativos, em acompanhamento. A quantidade de pessoas que sucumbiram à pandemia chegou a 504.717. Nas últimas 24 horas, foram registradas 2.131 novas mortes por covid-19. Ontem, o número de vítimas que perderam a vida em função de complicações vinculadas à doença estava em 502.586. Ainda há 3.708 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (22). O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde. A soma de pessoas que pegaram covid-19, mas se recuperaram desde o início da pandemia subiu para 16.388.847. Isso corresponde a 90,8% do total dos infectados pelo vírus. (Agência Brasil)

Vacina

O governo federal tem exatos cem dias para enviar 26,8 milhões de vacinas contra a Covid-19 a Minas, se quiser manter a previsão de imunizar, com pelo menos uma dose, todos os adultos até setembro. O cálculo foi feito a partir das remessas prometidas pela União, que prevê entregar 268,5 milhões de imunizantes aos estados – 10% a Minas. A antecipação – anteriormente, o cronograma estipulava a imunização até outubro – foi prometida na segunda-feira pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Atualmente, 11,5 milhões de doses foram distribuídas ao território mineiro. Ou seja, o número de novas entregas precisa mais que dobrar nos próximos três meses. “Se o governo federal distribuir o suficiente até setembro, Minas vacinará até setembro. A nossa condição é receber as vacinas de forma adiantada pela previsão inicial”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em entrevista coletiva. Nos próximos dias são aguardadas mais 800 mil doses, entre Janssen, AstraZeneca e Pfizer. “São mais de 8 milhões de doses que chegarão ao Ministério da Saúde nesta semana. Cerca de 10% vêm pra Minas Gerais, então temos uma expectativa de novas doses chegando, com essa novidade da Janssen, que ainda será encaminhada pelo ministério qual o grupo específico (a ser protegido)”. O Ministério da Saúde não confirmou, até a publicação dessa reportagem, o quantitativo de doses necessárias para antecipação. (Hoje em Dia)

Kalil

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) aguarda a chegada de novas remessas de vacinas contra covid-19 para ampliar a faixa etária na capital. A fila está parada em pessoas com 56 anos há mais de dez dias, desde quando o estado diminuiu o percentual repassado para BH.  As 49 mil doses recebidas na última segunda-feira (21) são usadas para vacinar gestantes e puérperas. Em entrevista ao jornal Estado de Minas nessa terça-feira (22), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse que o governo de Minas "não é dono da vacina" e que o povo é o maior prejudicado pelo que chamou de "briga política". Uma queda de braço entre o governo estadual e o municipal tem reflexo no ritmo de vacinação capital.  A PBH diz que tem recebido menos de 12% das doses entregues a Minas, enquanto o governo estadual alega que se trata de uma compensação, já que a capital recebeu 100% das primeiras remessas das vacinas da Pfizer. A expectativa da prefeitura é receber 103 mil doses da última remessa, quantitativo suficiente para ampliar a imunização dos moradores. Na entrevista ao Estado de Minas, Kalil também afirmou que BH é "a nave mãe" entre as cidades do estado. Portanto, a pandemia só vai acabar em Minas depois que for controlada na capital mineira. Apesar de alfinetar o estado, o prefeito disse que o embate com o governador Romeu Zema ''está apaziguado''. O acordo, segundo ele, é para que BH receba entre 12 a 13% das remessas, já que abriga o mesmo porcentual da população mineira. Sobre a imunização de moradores de outras cidades da Grande BH, o prefeito disse que a capital paga por ter se sacrificado, enquanto outras prefeituras permitiram o funcionamento do comércio em períodos críticos de transmissão. (Rádio Itatiaia)

CPI

O deputado Osmar Terra (MDB-RS), chamado por senadores como "ministro paralelo" do governo federal, negou que tenha "poder" sobre as opiniões do presidente Jair Bolsonaro na pandemia de covid-19. Terra é alvo da CPI da Covid por defender a imunidade de rebanho como tese de controle do novo coronavírus no Brasil, medida também pregada pelo chefe do Planalto. "Eu não tenho poder sobre o presidente de 'o senhor vai falar isso, vai falar aquilo'. Se eu tivesse o poder, eu seria o presidente e ele, o deputado", disse Omar Terra nessa terça-feira durante depoimento na comissão. Ele negou a existência de um "gabinete paralelo" para assessorar Bolsonaro. Uma reunião em setembro do ano passado, porém, com a presença de Terra, articulou a formação de um "gabinete das sombras" para subsidiar as decisões do presidente. "Ele ouve todo mundo. Isso não significa que tem gabinete paralelo, que tem estruturas paralelas. Isso é uma falácia." A imunidade de rebanho vem sendo pregada por Bolsonaro. Em live transmitida na última quinta-feira, 17, o chefe do Executivo afirmou que "todos que contraíram o vírus estão vacinados" e que a contaminação é mais eficaz do que a própria vacinação porque (a pessoa) "pegou o vírus para valer". Na CPI, Osmar Terra voltou a defender a tese, negando que tenha sido uma "estratégia". O deputado declarou ainda que a "quarentena vertical" - para todos os públicos - foi um termo cunhado pelo próprio chefe do Planalto. "Ele cunhou esse termo. É da cabeça dele." Questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o deputado citou que a imunidade de rebanho poderá ser alcançada no Brasil quando 60% a 70% da população contrair a doença. Esse porcentual significaria a infecção de mais de 120 milhões de pessoas no País. Até ontem, quase 19 milhões de casos foram confirmados oficialmente, com 502.817 mortes. (Estadão)

CPI I

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), classificou como "absurda" a negociação do governo federal para compra da Covaxin e afirmou que o empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, poderá ser alvo de uma condução coercitiva se não comparecer à comissão. O depoimento está marcada para esta quarta-feira, 23. Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo federal comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. A compra das doses produzidas pelo laboratório Bharat Biotech, representado no Brasil pela Precisa Medicamentos, entrou na mira da CPI. "Nós vamos aprofundar, nesta semana teremos um olhar especial para a negociação da Covaxin, que parece absurda sobre qualquer aspecto", disse Renan Calheiros em entrevista a jornalistas no Senado. "Era a vacina mais cara com o mais demorado calendário", destacou o parlamentar. Renan chamou a atenção para o fato de a Covaxin ser a única vacina comprada pelo governo brasileiro por meio de um "atravessador", no caso, a empresa Precisa. O depoimento do empresário está marcado para esta quarta-feira, 23. Se ele não vier, declarou o relator, a CPI vai adotar as mesmas medidas solicitadas no caso do empresário Carlos Wizard - ou seja, poderá ser alvo de uma condução coercitiva com autorização da Justiça. "A cada dia a Comissão Parlamentar de Inquérito tem mais dúvida sobre o caráter transparente e correto dessa negociação", disse Renan. (Rádio Itatiaia)

Racionamento

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), recuou na afirmação de que o Brasil poderia precisar fazer racionamento de energia elétrica para evitar apagões. Por meio do Twitter, na noite dessa terça-feira (22), ele disse que a medida provisória que o governo prepara para lidar com a iminência de uma crise energética não irá trazer “qualquer comando relativo ao racionamento de energia”. “Falei há pouco com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que esclareceu que a medida provisória não irá trazer qualquer comando relativo ao racionamento de energia. Será feito o incentivo ao uso eficiente da energia pelos consumidores de maneira voluntária”, escreveu Lira no Twitter. A falta de chuvas tem causado desabastecimento dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, com os níveis ficando abaixo de 30% do total.Antes da declaração, Lira havia dito que o país vai passar “por um período educativo de racionamento para não sofrer com uma crise maior”, que por consequência poderia gerar apagões pelo Brasil. A queda dos reservatórios de hidrelétricas do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil, como a de Furnas, que chegaram ao final de maio de 2021 com o armazenamento médio mais baixo para o mês desde 2001, quando o país enfrentou um racionamento de energia, preocupa autoridades mineiras.  (Rádio Itatiaia)

IRPF

Às 10h de hoje (23), o contribuinte que entregou a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até meados de março poderá saber se acertou as contas com o Leão. A Receita Federal liberará a consulta ao segundo dos cinco lotes de restituição de 2021.Esse será o maior lote de restituição da história, tanto em valor desembolsado como em número de contribuintes. Ao todo, 4.222.986 contribuintes receberão R$ 6 bilhões. Desse total, 2.906.310 contribuintes entregaram a declaração até 21 de março. O restante tem prioridade legal, sendo 97.082 contribuintes idosos acima de 80 anos, 779.763 contribuintes entre 60 e 79 anos, 54.240 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 385.591 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O dinheiro será pago em 30 de junho. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal. Basta o contribuinte clicar no campo “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, “Consultar Restituição”. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para smartphones Android e iOS. A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes. (Agência Brasil)

Radares

A fiscalização dos motoristas que insistem em desrespeitar os limites de velocidade será reforçada em Belo Horizonte. Oito novos radares começam a funcionar a partir desta quarta-feira (23). Segundo a BHTrans, os equipamentos foram instalados em áreas críticas quanto à possibilidade de acidentes. O limite máximo permitido será de 60 km/h. A BHTrans informou que locais foram sinalizados com placas. Os endereços de todos os equipamentos de fiscalização eletrônica da capital podem ser acessados no site da PBH.  (Hoje em Dia)

Acidente

Um grave acidente envolvendo seis carros e duas carretas interdita completamente a BR-381, na manhã desta quarta-feira (23), na altura do KM 507, em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Há pelo menos três vítimas graves. Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista de um caminhão, de 40 anos, está preso às ferragens e trabalhos são feitos para retirá-lo.  A concessionária Autopista Fernão Dias, que administra a via, informou que havia outras duas pessoas com ferimentos mais graves que já foram socorridas. Há pelo menos outras três vítimas com lesões leves, mas ainda não se sabe o número total de feridos. Três viaturas dos bombeiros e o helicóptero Arcanjo seguem para o local. De acordo com a concessionária, houve um engavetamento. O trânsito está completamente fechado no local no sentido Belo Horizonte e há cerca de cinco quilômetros de congestionamento. As causas para o acidente ainda serão investigadas. De acordo com o Corpo de Bombeiros os caminhões transportavam óleo, maquinário e outro era de um frigorífico. O local do acidente está isolado, mas não há risco de vazamento de produto perigoso. (O Tempo)