Coronavírus

O Brasil registrou nesta terça-feira (23) o maior número de mortes por covid-19 em 24 horas. Foram 3.251 vidas perdidas, conforme boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. O número total chega a 298.676. É a primeira vez que o país contabiliza mais de 3 mil óbitos pela doença em um dia. Foram confirmados mais 82.493 casos, chegando a 12.130.019. Recuperaram-se da doença 10.601.658 pessoas e estão em acompanhamento 1.229.685. (Rádio Itatiaia)

Minas

Minas Gerais registrou 68 mortes e 3.897 casos provocados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgado na manhã desta terça-feira (23). Ao todo, 1.040.198 mineiros foram contaminados desde o início da pandemia, em março do ano passado. Já os óbitos ocasionados por complicações da doença somam 22.123. A taxa de letalidade está em 2,1% e 792 municípios já tiveram pelo menos um morte. O número de recuperados da enfermidade está em 940.404. O boletim aponta ainda que 77.671 pacientes estão em observação, internados ou em isolamento social. (Hoje em Dia)

BH

Belo Horizonte abriu nesta terça-feira (23) mais 27 leitos de UTI Covid no SUS, totalizando agora 471 unidades de terapia intensiva. Esse incremento contribuiu para reduzir a taxa de ocupação na rede pública de 101,4%, na segunda-feira (22), para 93,8% nesta terça-feira. Segundo a PBH, atualmente, o SUS tem o maior número de leitos de UTI desde o início da pandemia. Somente neste mês, foram abertas 188 unidades, saltando de 283, no dia 1º de março para as atuais 471. Além disso, outros 10 leitos de enfermaria também foram abertos, totalizando 1.148. Já na rede suplementar também houve aumento de 36 leitos de UTI Covid e 71 leitos de enfermaria. Com isso, os hospitais privados contam com 411 vagas de UTI e 767 de enfermaria destinadas ao tratamento de pessoas com a doença. Ainda de acordo com a prefeitura, as ações resultaram em queda na taxa de ocupação geral de UTI Covid (SUS + Suplementar) de 107,3% na segunda (22), para 102,3% nesta terça (23). (Hoje em Dia)

Comércio

Belo Horizonte toma medidas mais restritivas para evitar o avanço do novo coronavírus. Supermercados e padarias foram proibidos de funcionarem neste domingo (28/3). A decisão foi tomada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em reunião com representantes do setor na manhã desta terça-feira (23/3). A prefeitura informou que o Mercado Central também vai ser fechado no mesmo dia. A partir do próximo dia 28, apenas farmácias e postos de combustível estarão autorizados a funcionar aos domingos entre as atividades comerciais da cidade. Supermercados, sacolões, lanchonetes, lojas de conveniência, açougues e similares só poderão operar por delivery ou drive-thru (somente os que possuem estacionamento internalizado). Atividades industriais também não poderão funcionar aos domingos. O decreto para oficializar a mudança deverá ser publicado nesta quarta-feira (24/3) no "Diário Oficial do Município". (Estado de Minas)

Oxigênio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou na internet informações sobre os níveis de produção, abastecimento e distribuição de oxigênio no Brasil. Os dados podem ser acessados em um painel específicoSegundo a agência, ainda faltam informações de empresas, o que inclusive dificulta visualizar uma totalização nacional. Os primeiros dados, relativos ao período de 13 a 17 de março, trazem um universo de 100 empresas atuando na produção de oxigênio. Do total fornecido, 71,7% eram de companhias privadas, 25,9% de instituições públicas e 2,46% de distribuidoras. São Paulo é o estado com o maior volume de fabricação de oxigênio no período analisado, com 7,3 milhões de metros cúbicos (m3), seguido por Minas Gerais (2,5 milhões de m3) e Rio de Janeiro (2 milhões de m3). Os estoques de produção mostrados no painel são pequenos. O estado com o maior estoque é o Amazonas: 1,17 milhão de m3. (Agência Brasil)

Vacina

Dirigentes de laboratórios que produzem vacinas contra a covid-19 manifestaram entraves para o cronograma de entregas no ritmo anunciado pelo Ministério da Saúde. Representantes dessas empresas foram ouvidos em uma sessão do Senado, nesta terça-feira (23). A vacinação é apontada por especialistas como única forma de conter o avanço da covid-19 no país e reduzir a necessidade de isolamento social. A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, apresentou um cronograma que prevê a entrega de 100,4 milhões de doses do imunizante Oxford/ AstraZeneca até julho, com R$ 3,961 milhões neste mês de março. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), questionou a dirigente da instituição afirmando que o prazo apresentado pelo Ministério da Saúde apresentava quantidades diferentes mês a mês. O governo federal, por exemplo, divulgou uma entrega de 30 milhões de doses da Fiocruz para abril, enquanto a presidente da fundação apresentou uma programação de 18,8 milhões de imunizantes no mesmo mês. "É importante esclarecer isso, a bem da verdade e da transparência. O que aconteceu é que foi uma projeção, um cálculo de entrega de 1 milhão de doses por dia, só que chegar a esse patamar esbarrou em algumas questões", respondeu Nísia Lima. (Estadão)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro fez nesta terça-feira (23) um pronunciamento em cadeia de rádio e TV em que afirmou que o país, em poucos meses, será autossuficiente na produção de vacinas contra a covid-19. Não sabemos por quanto tempo teremos que enfrentar essa doença, mas a produção nacional vai garantir que possamos vacinar os brasileiros todos os anos, independentemente das variantes que possam surgir”, disse o presidente. Bolsonaro afirmou que até o fim do ano estarão disponíveis mais de 500 milhões de doses para vacinar toda a população que precisa ser imunizada no país. Segundo o Ministério da Saúde, esse público soma 170 milhões de pessoas. “Estamos fazendo e vamos fazer de 2021 o ano da vacinação dos brasileiros. Somos incansáveis na luta contra o coronavírus. Essa é a missão e vamos cumpri-la”, afirmou. O presidente voltou a afirmar que o país enfrenta dois grandes desafios,  o vírus e o desemprego. “E em nenhum momento o governo deixou de tomar medidas importantes tanto para combater o coronavírus como para combater o caos na economia, que poderia gerar desemprego e fome”, ressaltou. (Agência Brasil)

Bolsonaro I

O presidente Jair Bolsonaro se reunirá na manhã desta quarta-feira (24) com chefes de poderes, ministros e governadores para discutir medidas de combate à pandemia. O encontro ocorre um dia após o país ter atingido o recorde de mais de 3 mil mortes em 24 horas. É o pior momento no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que vê com "grande preocupação" a situação do Brasil, o país é o segundo em maior número mortes, atrás somente dos Estados Unidos. Em pronunciamento nesta terça (23), Bolsonaro disse que estão "garantidas" 500 milhões de doses de vacina até o fim deste ano. O presidente omitiu, no entanto, a informação de que o Ministério da Saúde reduziu em quase 10 milhões o total de doses previstas para abril. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, com base em dados fornecidos pelas secretarias estaduais de Saúde, 6,04% da população do país foi vacinada até as 20h21 desta terça-feira, o que representa 17,1 milhões de doses aplicadas. Ainda segundo o consórcio, 12,7 milhões de pessoas receberam a primeira dose, e 4,3 milhões, a segunda dose até agora. (G1)

Marco Aurélio

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (23) o prosseguimento de uma ação aberta pelo presidente Jair Bolsonaro contra decretos da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul que impuseram medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19. A ação direta de inconstitucionalidade (ADI) em questão foi protocolada na sexta-feira, às 23h03, diretamente pela Presidência da República. A petição inicial é assinada unicamente pelo presidente. Sorteado nesta segunda-feira (22) como relator, Marco Aurélio afirmou que a ação não poderia ser aceita por ter "erro grosseiro", impossível de ser corrigido, pois a petição inicial não veio assinada pela Advocacia-Geral da União (AGU). "O Chefe do Executivo personifica a União, atribuindo-se ao Advogado-Geral a representação judicial, a prática de atos em Juízo", escreveu o ministro. No despacho de quatro páginas, Marco Aurélio ressaltou que o próprio Supremo já decidiu sobre o poder de estados e municípios, junto com a União, implementarem medidas de combate à pandemia de Covid-19. "Ante os ares democráticos vivenciados, imprópria, a todos os títulos, é a visão totalitária. Ao Presidente da República cabe a liderança maior, a coordenação de esforços visando o bem-estar dos brasileiros", afirmou o ministro. (Agência Brasil)

STF

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (23), por 3 votos a 2, que o ex-juiz federal Sergio Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Lula na ação do tríplex do Guarujá. O placar sofreu uma reviravolta com a mudança de posicionamento da ministra Cármen Lúcia, que alterou o voto proferido em dezembro de 2018. "O que se discute, basicamente, é algo que para mim é basilar: todo mundo tem o direito a um julgamento justo, ao devido processo legal e à imparcialidade do julgador", disse a ministra ao iniciar a leitura do voto. Cármen buscou delimitar o entendimento à questão específica de Lula na ação do trílex, tentando delimitar os efeitos do julgamento. Um dos receios de investigadores é que a declaração da suspeição de Moro provoque um efeito cascata, contaminando outros processos da Operação Lava Jato que contaram com a atuação do ex-magistrado. (Estadão)

Fome

A fome extrema deve aumentar em mais de 20 países nos próximos meses, alerta a Organização das Nações Unidas (ONU). Em algumas regiões do Iêmen, do Sudão do Sul e no norte da Nigéria, famílias estão morrendo de fome, revela relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM). A situação de fome extrema é agravada por conflitos internos, alterações climáticas e pela pandemia de covid-19. Em alguns locais, é também agravada pela praga de gafanhotos. A FAO e o PAM acrescentam que mais de 34 milhões de pessoas no mundo “lutam com níveis alarmantes de fome extrema”. Esse número pode aumentar drasticamente nos próximos meses se a assistência internacional não for ampliada, acrescenta o relatório, de 37 páginas, divulgado pelas duas agências que têm sede em Roma. (Agência Brasil)

Mega-Sena

As seis dezenas do concurso 2.355 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)