Coronavírus

O Brasil teve 1.374 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira. O país chegou a 52.645 óbitos em função da pandemia. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,5%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 25,1. A incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 543,3. O balanço também contabilizou 39.436 novos casos registrados, totalizando 1.145.906. Estão em observação 479.916 pacientes e recuperaram-se 613.345. Estão em investigação 3.911 mortes. Os estados com mais óbitos são São Paulo (13.068), Rio de Janeiro (9.153), Ceará (5.717), Pará (4.672), Pernambuco (4.339), Amazonas (2.686), Maranhão (1.797), Bahia (1.491), Espírito Santo (1.425), Alagoas (920) e Paraíba (807). Os estados com mais casos confirmados são São Paulo (229.475), Rio de Janeiro (100.869), Ceará (97.528), Pará (88.636) e Maranhão (72.021). (Agência Brasil)

Minas

Em Minas, o índice de ocupação geral de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) bateu novo recorde, atingindo 90,66%. Os leitos de enfermaria têm ocupação de 76%. Os números informados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) são referentes a dados registrados até essa segunda-feira (22). Dos 2.964 leitos de UTI disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), 475 (cerca de 16%) estão com pacientes com sintomas de covid-19. Em relação aos leitos de enfermaria, 11% são ocupados por pacientes com sinais da infecção. São 1.338 pessoas internadas com suspeita ou confirmação da doença. Minas tem 720 mortes confirmadas pelo novo coronavírus, segundo dados divulgados pela SES/MG nesta terça-feira. Em 24 horas foram 32 novos óbitos. Ao todo, 29.897 casos foram contabilizados em Minas, um aumento de 979 em um dia. Estão em acompanhamento 11.882 pacientes com suspeita de covid-19. Recuperaram-se da doença 17.295 pessoas. O secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, reafirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira que, se o lockdown se for adotado em Minas, não será no estado inteiro, mas em regiões ou cidades onde a situação seja considerada crítica. (Rádio Itatiaia)

Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, anunciou nesta terça-feira (23) que poderá adotar medidas mais rigorosas para diminuir o contágio do novo coronavírus na cidade. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele afirmou que não prosseguirá com o processo de reabertura das atividades e poderá adotar o lockdown (fechamento total) diante da explosão de casos e mortes por COVID-19 na capital mineira. Nesta terça-feira, BH chegou ao número de 4.667 casos e 96 mortes pela doença. Segundo balanço da prefeitura, há 3.804 pacientes recuperados e 767 em acompanhamento. Na sexta-feira passada, o chefe do Executivo municipal já havia alertado a população sobre o aumento das aglomerações de pessoas, sobretudo nos fins de semana. “Se os churrascos continuarem, não teremos problemas em fechar a cidade”, afirmou. Kalil esteve reunido virtualmente com o secretário de Saúde Jackson Machado Pinto e com infectologistas para discutir ações de combate à COVID-19. A maior preocupação é com o aumento da ocupação dos leitos, que segundo a prefeitura está na faixa dos 86%. Dentro da classificação estabelecida pelo Comitê de Enfrentamento e Combate ao coronavírus da capital, esse índice levará automaticamente ao fechamento do comércio não essencial. “A população que não é consciente, que não sabe o que é morrer sem ar, tem que saber que ela pode morrer sem ar por falta de respiradores ou de médicos. Temos um excelente sistema de saúde, todos sabem disso. Estamos numa luta tremenda e vamos continuar lutando. Não tem nada vencido. O quadro vai piorar e pode subir. Nós nem cogitamos abertura nesta semana. Não temos a menor possibilidade de nenhuma abertura”, afirma Kalil. (Estado de Minas)

Bolsonaro

A delegada da Polícia Federal (PF) Christiane Correa Machado encaminhou na última sexta-feira (19) um ofício ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que o decano determine o depoimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no inquérito que apura se o chefe do Executivo tentou interferir politicamente na PF para blindar aliados e familiares de investigações, como alegou o ex-ministro Sérgio Moro ao deixar o governo. No ofício, a delegada afirma que 'as investigações se encontram em estágio avançado, razão pela qual nos próximos dias torna-se necessária a oitiva' de Bolsonaro. O inquérito Moro X Bolsonaro pode levar à apresentação de uma denúncia contra o presidente da República e até mesmo ao afastamento, caso o Congresso dê aval ao prosseguimento de uma eventual acusação. Fontes que acompanham o caso avaliam que Bolsonaro pode ter o direito de prestar depoimento por escrito, como foi o caso do então presidente Michel Temer no inquérito dos Portos, que respondeu a 50 perguntas da PF sobre as investigações. A decisão final, no entanto, será de Celso de Mello. No mês passado, parte dos investigadores que atuam no inquérito avalia que, até o momento, não foram encontradas provas que o incriminem e aponta que a tendência é que o procurador-geral da República, Augusto Aras, peça o arquivamento do caso. O entendimento desse grupo é o de que, neste momento, as acusações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro provocam mais estrago político do que jurídico para Bolsonaro. Indicado ao cargo por Bolsonaro, o procurador-geral da República a quem cabe apresentar ou não denúncia contra o presidente, vê com cautela o material apresentado até agora ao Supremo, segundo interlocutores. (Agência Estado)

Flávio Bolsonaro

Os novos advogados de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entraram com um pedido para que o senador seja ouvido sobre o suposto esquema de "rachadinhas" - apropriação de parte ou a totalidade do salário dos servidores - em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Luciana Pires e Rodrigo Roca informaram que protocolaram, nessa terça-feira (23), o pedido no Ministério Público do Rio de Janeiro para que Flávio possa "prestar esclarecimentos". Com a saída de Frederick Wassef do caso, após o ex-assessor Fabrício Queiroz ter sido preso em sua casa em Atibaia, no interior de São Paulo, a dupla assumiu a defesa do senador na investigação sobre os supostos desvios de salários de funcionários da Alerj. A iniciativa indica uma mudança na estratégia adotada pela defesa até aqui. Antes disso, em dezembro de 2018, o Ministério Público já havia convocado Flávio a depor, mas o senador não se apresentou diante dos promotores e passou a entrar com uma série de recursos questionando a investigação e pedindo o arquivamento do caso. O primeiro foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal e defendia o direito ao foro junto ao STF, uma vez que Flávio havia sido eleito ao Senado. O recurso acabou negado pelo ministro Marco Aurélio Mello. Depois disso, a defesa de Flávio passou a apontar irregularidades, segundo os advogados, nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificaram movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz e arrastaram o então deputado para o centro da investigação criminal. O recurso também acabou negado pelo STF no final do ano passado. (Agência Estado)

Operação

O comandante-geral da Polícia Militar (PM) no governo Fernando Pimentel (PT), coronel reformado Helbert Figueiró de Lourdes, é alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira. Os agentes estão na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na casa dele. O coronel reformado é investigado por tentar embaraçar ou obstruir mandados judiciais em decorrência da Operação Acrônimo. (Rádio Itatiaia)

Código de Trânsito

A Câmara dos Deputados aprovou mudanças no Código de Trânsito Brasileiro em votação que ocorreu na noite desta terça-feira (23). Os deputados vão retomar a votação na manhã desta quarta-feira, para analisar os destaques ao texto-base, o que pode resultar em novas alterações. Entenda o que muda até agora com o projeto aprovado, de acordo com informações da Agência Câmara de Notícias. O texto ainda será submetido a análise do Senado Federal. A CNH terá validade de dez anos para condutores com até 50 anos de idade. O prazo atual, de cinco anos, continua para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos. A renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas com 70 anos de idade ou mais. Os motoristas que exercem atividade remunerada em veículo (motoristas de ônibus ou caminhão, taxistas ou condutores por aplicativo, por exemplo) deverão renovar a cada cinco anos.O projeto estabelece uma gradação de 20, 30 ou 40 pontos em 12 meses conforme haja infrações gravíssimas ou não. Atualmente, a suspensão ocorre com 20 pontos, independentemente de haver esse tipo de infração. O condutor será suspenso com 20 pontos se tiver cometido duas ou mais infrações gravíssimas; com 30 pontos se tiver uma infração gravíssima; e com 40 pontos se não tiver cometido infração gravíssima nos 12 meses anteriores. (Agência Estado)

Amazônia

A Amazônia tem 23% de floresta em terras públicas não destinadas registradas ilegalmente como propriedades privadas, aponta um levantamento do Instituto Pesquisa Amazônia (Ipam) e do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O percentual representa 11,6 milhões de hectares de florestas públicas "tomadas" ao longo de 21 anos (1997-2018). Ao todo, a Amazônia tem 49,8 milhões de hectares de florestas sem destinação. A consequência da falta de destinação destas áreas é a invasão de grileiros e o aumento do desmatamento e das queimadas: as árvores são derrubadas e incendiadas para abrir espaço ao pasto e ao gado, dando aspecto de "produtividade" à área. Florestas em terras públicas não destinadas são áreas que não foram vendidas regularmente ou delimitadas como unidade de conservação, área quilombola, ou terras indígenas, por exemplo. Elas entram como "propriedade privada" no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é autodeclaratório – o sujeito entra no sistema, registra o georreferenciamento da terra, e declara propriedade. O cadastro precisa ser validado após fiscalização mas, como o processo é lento, muitas vezes a terra é vendida como se fosse regularizada e nem sempre o novo proprietário sabe da ilegalidade da transação. (G1)

Mega-Sena

A Mega-Sena sortia nesta quarta-feira (24) prêmio acumulado de R$ 45 milhões. As seis dezenas do concurso 2.273 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia R$ 77 mil mensais. As apostas podem ser feitas até as 19h nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. As Loterias Caixa sorteiam no próximo sábado (27) a Quina de São João, concurso especial que chega à sua 10ª edição este ano. A estimativa inicial do prêmio é R$ 140 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h de sábado (27). O sorteio será realizado no Espaço Loterias Caixa, a partir das 20h. (Agência Brasil)