Coronavírus

O Brasil chegou a 452.031 mortes pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registrados 2.173 óbitos no país. Segundo o balanço diário do Ministério da Saúde sobre a pandemia, divulgado na noite desta terça-feira (25), há 3.763 mortes em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. Ainda conforme a atualização diária, o número de pessoas que foram contaminadas com o novo coronavírus desde o início da pandemia alcançou 16.194.209. Entre ontem e hoje foram registrados 73.453 novos casos de covid-19. O país tem 1.093.846 casos em acompanhamento. A quantidade de pessoas que foram infectadas, mas se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia foi de 14.648.322. Isso equivale a 90,5% do total de pessoas infectadas com o vírus. Os números de casos em 24 horas são, em geral, mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados. O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (108.575). Em seguida vêm Rio de Janeiro (49.672), Minas Gerais (39.176), Rio Grande do Sul (27.624) e Paraná (25.664). Na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.610), Acre (1.649), Amapá (1.666), Tocantins (2.796) e Alagoas (4.643). São Paulo também lidera no número de casos, seguido por 3.210.204, seguido por Minas Gerais (1.525.072), Paraná (1.067.717) e Rio Grande do Sul (1.066.265). As unidades da Federação com menor número de casos são Acre (81.651), Roraima (102.289) e Amapá (110.853). (Agência Brasil)

BH

A taxa de transmissão da Covid-19 em Belo Horizonte atingiu o maior patamar das últimas oito semanas. Nesta terça-feira (25), o índice está em 1,08. Desde 31 de março, quando a capital ainda estava com parte do comércio fechado, a marca não era alcançada. O RT, como o parâmetro é chamado pela prefeitura, mede o avanço da pandemia. E ele indica que a doença está acelerando na cidade. Hoje, 100 infectados transmitem o coronavírus para 108 pessoas. O mais recente levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) ainda revela que houve aumento na ocupação dos leitos e enfermarias. A lotação que na segunda-feira (24) era de 62,4%, agora está em 63,8%. Assim como a taxa de transmissão, o índice está no nível amarelo, de alerta. Mas a situação mais crítica continua sendo com relação às vagas das UTIs. A ocupação atual é de 78,2% e segue no nível vermelho, de alerta máximo. No entanto, comparado com as últimas 24 horas, houve redução de 1,3%. O balanço epidemiológico também informa que, no período de um dia, BH teve 46 mortes e 1.393 casos confirmados de Covid. Com isso, o município passa a contabilizar 4.967 óbitos e 202.423 doentes desde o início da pandemia. Atualmente, 7.626 pessoas com diagnóstico positivo da doença são acompanhadas por equipes de saúde, em isolamento domiciliar ou internação hospitalar. Com relação à vacinação, 766.961 moradores foram imunizados com uma dose e, deste total, 369.210 estão protegidos com as duas doses. (O Tempo)

Variante

A variante indiana da Covid-19 foi oficialmente detectada em 53 territórios, de acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado nesta quarta-feira (26). No entanto, a maior autoridade mundial em saúde recebeu informações de fontes não oficiais indicando que a variante B.1.617 foi encontrada em sete outros territórios, de acordo com dados epidemiológicos semanais atualizados, elevando o número para 60. De acordo com o relatório, a variante B.1.617 demonstrou ser mais contagiosa, enquanto o grau de gravidade e o risco de infecção são investigados. Na semana passada, foram registrados mais de 4,1 milhões de novos casos e 84 mil óbitos no mundo, o que representa uma queda de 14% e 2%, respectivamente, em relação à semana anterior. A maior redução de casos foi registrada na Europa e no Sudeste Asiático, segundo a organização. O número de casos registrados nas Américas, no leste do Mediterrâneo, na África e nas regiões do oeste do Pacífico são semelhantes aos relatados na semana anterior. “Apesar da tendência geral de diminuição dos casos nas últimas quatro semanas, a incidência de casos e mortes de covid-19 continua alta, e aumentos significativos foram observados em muitos países”, alerta o documento. O maior número de novos casos nos últimos sete dias foi registrado na Índia (1.846.055 - 23% menos); Brasil (451.424 - +3%), Argentina (213.046 - +41%), Estados Unidos (188,410 - -20%) e Colômbia (107,590 -7%). Até o momento, foram detectadas quatro variantes de covid-19, vírus que surgiu no final de 2019 na China: britânica (B.1.1.7), sul-africana (B.1.351), brasileira (P.1) e Índia (B .1.617). (O Tempo)

Contenção

A ampliação de medidas de contenção de novas variantes do coronavírus no país é motivo de reuniões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o Ministério da Saúde (MS). Durante esta semana, a Agência promove reuniões técnicas com as Vigilâncias em Saúde dos estados e municípios e as companhias aéreas. Nesta quarta-feira (26), a reunião será com os Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) de todo o país, com o objetivo de ajustar fluxos de atuação, realizar alinhamento de ações e prestar esclarecimentos sobre a atuação já desenvolvida pela Agência para conter a circulação de novas variantes do coronavírus. Dentre os temas a serem tratados está a definição exata do local em que se realizará a quarentena das pessoas sujeitas à medida - caso dos brasileiros com histórico de viagem à Índia nos últimos 14 dias - e dos encaminhamentos a serem adotados em relação aos casos suspeitos identificados pela Anvisa nos desembarques em aeroportos do Brasil. Na reunião dessa terça-feira (25) com o ministério, foram discutidos, além dos fluxos, aspectos operacionais para o início das testagens (teste de antígeno) de viajantes, antes do embarque. Pelas regras atuais, nos termos da Portaria 653/21, a partir de recomendação técnica da Agência, estrangeiros e brasileiros com destino ao Brasil devem apresentar à empresa aérea, no momento do embarque, o resultado de um teste de RT PCR negativo realizado nas últimas 72 horas e comprovante de preenchimento eletrônico da Declaração de Saúde do Viajante (DSV). Ainda de acordo com a portaria vigente, os viajantes estrangeiros procedentes ou com passagem pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, pela República da África do Sul e pela República da Índia nos 14 dias anteriores ao embarque estão proibidos de ingressar no Brasil. Contudo, a norma estabelece exceções. Brasileiros e cônjuges de brasileiros, por exemplo, com origem ou histórico de passagem nesses países devem permanecer em quarentena por 14 dias ao chegar no Brasil. (Estadão)

Pfizer

A Pfizer anunciou nesta terça-feira, 25, o início de testes clínicos no Brasil para medir a eficácia e segurança da sua vacina contra a covid-19 em gestantes. O estudo será realizado com 200 grávidas acima dos 18 anos e saudáveis, distribuídas em quatro centros de pesquisa pelo País. O objetivo do estudo é medir a segurança nas mães e nos bebês, a tolerabilidade e a imunogenicidade da vacina desenvolvida em parceria com a BioNTech, após intervalo de 21 dias entre a aplicação das duas doses. O levantamento também vai investigar a possível transferência de anticorpos para o feto e monitorar os recém-nascidos por aproximadamente seis meses. As gestantes brasileiras participarão das fases 2 e 3 do estudo mundial, que envolve um total de 4 mil mulheres entre a 24ª e a 34ª semanas de gestação. Os centros escolhidos para liderar o levantamento no País são o Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos, em São Bernardo do Campo; o CMPC Pesquisa Clínica, em Sorocaba; o Hospital de Clínicas de Porto Alegre; e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. "As mulheres grávidas têm um risco aumentado de complicações e de desenvolver a forma grave da doença. É muito importante reunirmos evidências sobre segurança e eficácia da vacina para este grupo, pensando no binômio mamãe e bebê", comentou a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine. (Estadão)

Vacinação

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai ampliar a vacinação contra a COVID-19 a partir desta quarta-feira (26/5). Serão contemplados os professores e colaboradores das escolas públicas e privadas da Educação Infantil na capital mineira. A imunização deste público vai ocorrer nos postos fixos e extras, das 7h30 às 16h, e em pontos de drive-thru, das 8h às 16h. Os endereços estão disponíveis no portal da Prefeitura. As doses serão da vacina da AstraZeneca. (Estado de Minas)

Vacinação I

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ampliou os grupos vacinados contra a covid-19. A partir desta quarta-feira (26), começam a ser vacinadas pessoas em situação de rua acima de 18 anos e pessoas privadas de liberdade, além de professores da rede infantil de ensino. Os grupos serão imunizados, prioritariamente, com a vacina AstraZeneca. O anúncio foi feito no início da tarde desta terça-feira (25). Conforme a prefeitura, os grupos estão previstos conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), estabelecido pelo Ministério da Saúde. O grupo a ser imunizado é estimado em 8,5 mil pessoas acima de 18 anos completos até de 30 de junho, que tem como referência toda a população inscrita no cadastro único. A vacinação deste público será feita por equipes volantes em unidades de atendimento e acolhimento (abrigos), das 8h às 16h, com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC). As equipes do Consultório de Rua e do programa BH de Mãos dadas contra a AIDS, além das equipes de abordagem da SMASAC, serão responsáveis pela busca ativa dessa população, além da orientação sobre a importância da vacinação e direcionamentos aos locais de vacinação. A vacinação para o público será iniciada no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, com a imunização de cerca de 400 mulheres. As equipes da Secretaria Municipal de Saúde serão direcionadas ao local. (Rádio Itatiaia)

EUA

Metade dos adultos nos Estados Unidos estará vacinada contra a covid-19 até o final desta terça-feira, 25, informou a Casa Branca, acrescentando que cerca de 163,9 milhões de pessoas - 60% da população adulta - já receberam ao menos uma dose dos imunizantes usados no país. A campanha de vacinação em massa, iniciada no final de 2020, foi acelerada pelo presidente americano Joe Biden, que havia prometido aplicar 200 milhões de doses em seus 100 primeiros dias de governo -- meta ultrapassada. A média móvel de doses aplicadas diariamente subiu de 691,2 mil em 19 de janeiro para 1 6 milhão em 16 de fevereiro, quase um mês após a posse do democrata. Biden quer garantir que 70% dos adultos no país recebam ao menos uma dose da vacina antes do dia 4 de julho, quando se comemora o dia da independência dos Estados Unidos. (Estadão)

EUA I

A campanha de vacinação no país, no entanto, passa por uma desaceleração. No país, cerca de 48 mil oficiais da Marinha decidiram não tomar a vacina, enquanto pesquisas indicam que parte da população também deve resistir à imunização. Como consequência, a média de doses diárias aplicadas atualmente, 1 78 milhão, é 47% menor que o recorde alcançado em 13 de abril. Ao mesmo tempo, somente na última semana o país viu uma queda de 23% no número de novos casos de covid-19 e 4% no número de mortes causadas pela doença. A média móvel relativa às hospitalizações também caiu. Em março deste ano, a Casa Branca impulsionou a campanha para a vacinação e estendeu o direito a "todos os adultos nos Estados Unidos". A medida abriu espaço para imigrantes ilegais e turistas receberem o imunizante. Reportagem do Estadão mostrou que há um descompasso entre o número de vacinas aplicadas pelos países ricos e pobres. Situação que nem mesmo a quebra de patentes dos imunizantes deve reverter no curto prazo. (Estadão)

Pazuello

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), aconselhou nesta terça, 25, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a obter um novo habeas corpus para o próximo depoimento que irá prestar ao colegiado. Para Aziz, as "mentiras" que "estão aparecendo" após a primeira oitiva do ex-ministro, durante dois dias na semana passada, e as atitudes de Pazuello, como a presença, sem máscara, no ato de domingo, 23, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desmoralizaram a CPI. "Mentiras estão aparecendo, não sou eu que estou dizendo. Se ministro vier para cá sem habeas corpus que o proteja, não tenho dúvida que será diferente da outra vez. Não seremos desmoralizados", disse Aziz em entrevista no Senado. O parlamentar questionou se Pazuello pediu autorização do Comando do Exército para participar e falar no ato, com aglomeração, no Rio de Janeiro, o que é proibido. "Para eu convocar Pazuello para chegar aqui (na CPI), enviei documento e liguei para o comandante do Exército. Comuniquei o superior dele e quero ver se ele (Pazuello) comunicou seu superior dele para subir lá (no trio elétrico para pronunciamento)." Aziz avaliou que o fato de a CPI não ter prendido o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten, apesar da pressão de senadores, fortaleceu e consolidou o colegiado para os próximos passos. "Se eu tivesse apreendido o Wajngarten naquele dia, não teríamos mais CPI. Não era momento. Agora CPI está consolidada", sustentou o político. (O Tempo)

Mayra

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação, Mayra Pinheiro, afirmou à CPI da Covid nesta terça (25) que o aplicativo Tratecov foi alvo de uma extração de dados, e não um hackeamento, como afirmou o ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) na semana passada. Segundo a secretária, a constatação de que houve uma extração de dados foi o que levou o ministério a tirar o dispositivo do ar. Pazuello disse o mesmo na semana passada. Ao contrário do que disse o ex-ministro, porém, Mayra frisou em depoimento nesta terça, que não houve alterações no aplicativo porque ele era seguro. A retirada do ar foi feita para que houvesse uma investigação. Já Pazuello afirmou na semana passada à CPI que o aplicativo foi manipulado e colocado no ar pelo hacker. "Ele (o hacker) pegou esse diagnóstico, botou, alterou, com dados lá dentro, e colocou na rede pública. Quem colocou foi ele; tem todo o boletim de ocorrência. Eu vou disponibilizar para os senhores", disse Pazuello. Nesta terça, Mayra disse que o laudo da perícia no aplicativo mostra não ter havido hackeamento. "Ele não conseguiu hackear. Hackear é quando você usa a senha de alguém. Foi uma extração indevida de dados. O termo usado [por Pazuello] foi um termo de leigos", tentou justificar. "O que ele [a pessoa que inspecionou o aplicativo] fez foram simulações indevidas, fora de contexto epidemiológico", disse Mayra. Segundo a secretaria, o Tratecov servia como uma plataforma para auxiliar médicos no diagnóstico da Covid. De acordo com senadores, no entanto, o aplicativo também receitava cloroquina para crianças e adolescentes. "Estamos organizando para que ele possa ser utilizado", disse Mayra, após ser cobrada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pelo fato de estar fora do ar uma iniciativa que poderia ajudar no combate ao coronavírus. (Estadão)

Alê Silva

A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) foi retirada pela Polícia Federal (PF) de dentro de um avião, na manhã desta terça-feira (25/5), no aeroporto de Confins, na Região Metropolitana, de Belo Horizonte, por ter se recusado a passar por uma inspeção de bagagem. Segundo a BHAirport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, durante o processo de inspeção dos pertences de mão da deputada foi identificado um item proibido para ingresso em Área Restrita de Segurança e a bordo de aeronaves, sendo necessário o encaminhamento para a inspeção física da bagagem. Segundo a nota, Alê Silva não concordou com o processo – norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – e se dirigiu para a área de embarque do aeroporto antes da finalização do procedimento de segurança. A parlamentar, que é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, se encaminhou para a aeronave, mesmo sendo alertada pela companhia aérea de que não estava autorizada. Já no interior do avião, ela foi chamada pela Polícia Federal e conduzida novamente ao canal de inspeção, onde foi retirado o item proibido (segundo a deputada, uma tesoura infantil), e ela foi liberada. (Estado de Minas)

Tempo

A capital mineira vai ter dia de céu claro, com sol e muitas nuvens nesta quarta-feira (26). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê temperatura máxima de 28°C, já a temperatura mínima vai ser de 17°C. Segundo o instituto, há uma tendência de estabilidade tanto na temperatura máxima quanto na temperatura mínima. À noite, o céu também fica encoberto com muitas nuvens. Com relação à umidade relativa do ar, Belo Horizonte vai ter máxima de 100% e mínima de 40%. (O Tempo)

Mega-Sena

A Mega–Sena sorteia nesta quarta-feira (26) um prêmio acumulado de R$ 80 milhões. Caso haja ganhador, este será o maior prêmio pago pela Mega este ano. As seis dezenas do concurso 2.375 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e decida aplicá-lo na poupança, receberá R$ 127,2 mil de rendimento no primeiro mês. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)