Coronavírus

O total de vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus alcançou 395.022. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 3.086 novos óbitos. Ontem (26), o balanço diário marcava 391.936 pessoas que não resistiram à pandemia. Ainda há 3.692 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. Já a soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 14.441.563. Ontem e hoje, foram confirmados 72.140 novos diagnósticos positivos. Ontem, o painel do Ministério da Saúde marcava 14.369.423 casos acumulados. As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (27). O balanço é elaborado com base dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.(Agência Brasil)

BH

O RT, que mede a velocidade de transmissão da covid-19, voltou a subir em Belo Horizonte. O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado na tarde desta terça-feira (27), aponta que o índice subiu para 0.98 em 24h. No levantamento dessa segunda (27), o RT estava em 0.96. Ainda em nível verde, ao subir dois pontos, a medicação se aproxima rapidamente do amarelo. Os órgãos de saúde lembram que o ideal é que o índice fique abaixo de 1. O boletim epidemiológico atualiza também a taxa de ocupação de leitos de UTI, que apresentou pequena queda nas últimas 24h, chegando a 80,6%, mas segue no vermelho. A taxa de ocupação de leitos de enfermaria para o tratamento covid-19 também teve pequena queda e passou para 59,2%. (Rádio Itatiaia)

BH I

O levantamento atualizado dos números da doença na capital mineira aponta, ainda, que 4.185 pessoas morreram por complicações do novo coronavírus na cidade. Além do número de óbitos, o balanço mostra, ainda, que 173.352 pessoas tiveram diagnóstico positivo para covid-19 em BH desde o início da pandemia. Ao todo, 162.741 já se recuperaram e 6.426 seguem em acompanhamento médico.  (Rádio Itatiaia)

Vacinas

O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) sancionou nesta quarta-feira (28) a Lei 11.290/21. Ela prevê que a capital faça parte do grupo de municípios que forma o consórcio para a aquisição de vacinas contra a Covid-19. O ato foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM). A Lei foi aprovada em segundo turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte no dia 13 de abril. Mais de 1.800 municípios no Brasil, sendo pouco mais de 100 em Minas, já deliberaram pela intenção de compra das vacinas  e passaram a integrar o grupo.  A Lei publicada pelo prefeito de Belo Horizonte também prevê autonomia para a compra de medicamentos, insumos e equipamentos para a área da saúde. O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileira (Conectar) é liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que, neste mês, revelou a intenção de compra de cerca de 30 milhões de imunizantes, sendo que 5 milhões de doses seriam entregues entra maio de junho.  Além de Belo Horizonte, as cidades de Contagem e Betim, na região metropolitana também já aprovaram legislação para integrar o grupo. O Conectar tem tentando negociar doses da vacina Russa Sputinik V, que ainda não foi aprovada no Brasil. Na última segunda-feira (26), no entanto,  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido de uso emergencial da vacina Russa no país, feito por 14 Estados, após uma reunião que durou cerca de cinco horas. A agência reguladora justificou que não recebeu o relatório técnico que comprova que a vacina atende a todos os padrões de qualidade. Apontou ainda que não foi possível localizar o relatório de países onde a vacina é aplicada. (O Tempo)

CPI

O relator da CPI da Pandemia do Senado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou nesta terça-feira (27) o plano de trabalho ao colegiado. Os senadores integrantes da comissão terão até o meio-dia desta quarta-feira (28) para apresentarem sugestões de investigações e convocações para subsidiar o plano de trabalho do relator. Por determinação do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), as reuniões serão de forma semipresencial. Os integrantes da comissão que sempre estarão nas sessões presenciais serão ele, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator. Antes mesmo da aprovação do plano de trabalho, os senadores já definiram que o primeiro a ser ouvido pelo colegiado, já na próxima terça-feira (4), será o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Entre outras questões, ele deve falar sobre a compra de remédios sem eficácia comprovada, como a cloroquina, e também sobre o processo de aquisição de vacinas contra a covid-19. (Agência Brasil)

Guedes

Após dizer que "o chinês" criou a covid-19 e ainda produziu vacinas de eficácia mais baixa do que aquelas desenvolvidas por farmacêuticas dos Estados Unidos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma retratação pública e disse que foi "infeliz" em sua declaração. Ele ressaltou que foi vacinado com a Coronavac (desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac) e disse que o ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto França, vai fazer contato com a embaixada chinesa para desfazer o que, segundo Guedes, foi um "mal entendido". O ministro deu a declaração polêmica em uma reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu) realizada na manhã desta terça-feira, 27. Ele não sabia que estava sendo gravado. A fala ecoa uma teoria bolsonarista sem comprovação, mas difundida nas redes sociais, de que a China desenvolveu o vírus da covid-19 em laboratório com interesses econômicos. "O chinês inventou o vírus e a vacina dele é menos efetiva que a do americano. O americano tem 100 anos de investimento em pesquisa. Os caras falam: qual é o vírus? É esse? Tá bom. Decodifica. Tá aqui a vacina da Pfizer. É melhor que as outras. Então vamos acreditar no setor privado", disse o ministro da Economia. (Estadão)

Guedes I

Mais tarde, ao falar à imprensa para anunciar mudanças em sua equipe, Guedes aproveitou para se retratar. "Hoje usei uma imagem infeliz", afirmou o ministro, que argumentou estar falando sobre "como é importante que setor privado colabore no combate à pandemia". "É uma imagem que não tinha nenhum objetivo (de ofender)", acrescentou. Segundo Guedes, é sabido que o vírus veio de uma região da China - os primeiros casos foram detectados em Wuhan, ainda no fim de 2019 - e, portanto, a população já havia sido exposta à doença. "Foi nesse sentido que eu disse, um vírus que vem de fora e atinge economia de mercado", disse. "Quis mostrar a importância do setor privado, de como consegue produzir respostas." O ministro disse ser "grato" à China por ter enviado a vacina ao Brasil e ressaltou que foi imunizado com a Coronavac. Ele tomou a primeira dose em 27 de março, e a segunda, no último domingo (25). "Somos muito gratos à China por ter enviado a vacina." Após as declarações de Guedes na reunião do Consu, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, apontou que seu país é o principal fornecedor de imunizantes e insumos ao governo brasileiro. Sem citar o ministro, o diplomata escreveu em sua conta no Twitter que as vacinas e os ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) produzidos na China respondem por 95% do total recebido pelo Brasil. (Agência Brasil)

Indenização

Em audiência realizada nesta terça-feira (27/04), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o estado a pagar R$ 2 milhões de indenização a Eugênio Fiúza de Queiroz, de 71 anos. O artista plástico passou 18 anos preso injustamente por estupro ao ser confundido com o “maníaco do Anchieta”, que agia no bairro da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Além da indenização, a 7ª Câmara Cível manteve o pagamento de pensão mensal vitalícia de cinco salários mínimos por danos materiais a Eugênio. A audiência virtual desta terça-feira foi gerada após o estado ter recorrido contra a sentença da primeira instância, em 2019, que condenou o Executivo a pagar uma indenização de R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões por danos morais e R$ 1 milhão por danos existenciais. Além disso, uma pensão mensal vitalícia de cinco salários mínimos foi imposta em favor do artista plástico. (Estado de Minas)

Tempo

Chuva fraca e isolada no período da manhã. É esta a previsão do tempo para Belo Horizonte nesta quarta-feira (28), que vai ser de céu nublado, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “Essas chuvas fracas e isoladas são características do outono. Não são precipitações fortes", acrescenta o meteorologista Claudemir de Azevedo. A temperatura mínima prevista na capital  é de 18°C, e a máxima, 25ºC. Com relação à umidade relativa do ar nesta quarta-feira (28) vai variar entre 90% pela manhã e 50% à tarde. Já a partir desta quinta-feira (29), nada de chuva para a região metropolitana de Belo Horizonte. A previsão é de céu claro a parcialmente nublado sem precipitações. (O Tempo)

Mega-Sena

A Mega-Sena sorteia, nesta quarta-feira (28), um prêmio acumulado de R$ 28 milhões. As seis dezenas do concurso 2.366 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. De acordo com a Caixa, caso o valor do prêmio fosse aplicado na poupança renderia no primeiro mês mais de R$ 44.520,00. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)