Coronavírus
O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia de covid-19 chegou hoje (27) a 19.749.073. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 41.411 diagnósticos positivos de covid-19. Ainda há 730.416 casos em acompanhamento, situação em que o paciente tem a condição clínica observada por equipes de saúde e que ainda pode evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. A quantidade de vidas perdidas para a pandemia alcançou 551.835. Em 24 horas, as autoridades de saúde confirmaram 1.333 novas mortes por covid-19. As autoridades de saúde ainda investigam 3.424 falecimentos que podem ter sido causados pela covid-19. As informações foram divulgadas na noite desta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde em sua atualização diária. A pasta consolida dados enviados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.466.822.Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana. No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (137.740), Rio de Janeiro (58.612), Minas Gerais (49.901), Paraná (34.695) e Rio Grande do Sul (33.147). No topo de baixo da lista estão Acre (1.797), Roraima (1.831), Amapá (1.898), Tocantins (3.477) e Alagoas (5.759). (Agência Brasil)
Delta
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) descarta qualquer transmissão comunitária da variante indiana do coronavírus, mesmo depois de a capital registrar, nessa terça-feira (27), os primeiros casos com a nova cepa do novo coronavírus. São dois adolescentes, de 12 e 14 anos, que voltaram da Inglaterra no dia 11 com os sintomas. A mãe deles testou negativo. O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, explicou como se o procedimento para a confirmação do caso. “Ficamos sabendo de três pessoas que estavam vindo de Londres. A nossa equipe telefonou para essas pessoas e identificou que elas estavam febris. Foi colhido o material da mãe e de um adolescente de 14 e um de 12 (anos). Eles estavam com febre, nossa equipe foi lá, fez o teste, foi positivo e encaminhamos para a UFMG fazer o teste filogenético e foi identificada a cepa Delta. Eles estão isolados desde o dia que chegaram. O isolamento aconteceu antes da positividade dos exames", tranquilizou a secretário municipal. (Rádio Itatiaia)
Delta I
Identificada originalmente na Índia, a Delta é mais transmissível que as demais variantes do novo coronavírus. Tornou-se predominante em praticamente todos os países do mundo em que entrou. É o caso dos Estados Unidos e de parte da Europa. No Brasil, acreditava-se que ela poderia ser bloqueada pelo fato de a cepa predominante no país ser a Gama (identificada originalmente em Manaus). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a Gama é uma “variante de preocupação”, tão potente quanto a indiana. (Rádio Itatiaia)
Vacinação
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nessa terça-feira (27) que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. A inclusão será iniciada após envio da primeira dose para a vacinação de adultos com mais de 18 anos. Adolescentes com comorbidades serão os primeiros a serem imunizados. A medida foi acertada durante reunião entre o ministério e representantes de estados e municípios. Também foi definido que, após a distribuição da primeira dose dos imunizantes para todo o país, o ministério deve decidir sobre a antecipação do intervalo entre as duas doses da Pfizer, que, atualmente, é de 90 dias. Na bula do fabricante, o intervalo é de 21 dias. A redução é estudada para acelerar a imunização diante do crescimento dos casos de pessoas infectadas com a variante delta do vírus da covid-19. “Nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o começo de setembro. A partir daí, vamos discutir a redução no intervalo da dose da Pfizer, assim a gente avançaria com a segunda dose em um número maior de pessoas e também os abaixo de 18 anos”, explicou o ministro. Os estados e municípios ainda deverão seguir as orientações do Ministério da Saúde sobre os intervalos entre as doses de vacinas e outras recomendações do PNI. (Agência Brasil)
Remédios
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente um projeto de lei que facilitaria o acesso a remédios orais contra o câncer. O PL 6.330/2019, do senador Reguffe (Podemos-DF), beneficiaria mais de 50 mil pacientes que poderiam realizar o tratamento em casa, sem necessidade de internação hospitalar. A mensagem de veto foi publicada no Diário Oficial da União dessa terça-feira (27). De acordo com projeto, os planos privados de saúde ficariam obrigados a cobrir despesas com tratamentos antineoplásicos ambulatoriais e domiciliares de uso oral em até 48 horas. Segundo a mensagem de veto encaminhada por Bolsonaro ao Congresso Nacional, o texto “comprometeria a sustentabilidade do mercado”, “criaria discrepâncias” e “privilegiaria pacientes acometidos por doenças oncológicas que requeiram a utilização de antineoplásicos orais”. Ainda de acordo com o presidente da República, “o alto custo dos antineoplásicos orais” poderia comprometer a “sustentabilidade do mercado de planos privados de assistência à saúde”. Segundo ele, a consequência seria “o inevitável repasse desses custos adicionais aos consumidores, de modo que encareceria, ainda mais, os planos de saúde, além de poder trazer riscos à manutenção da cobertura privada aos atuais beneficiários, particularmente aos mais pobres”. O PL 6.330/2019 foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 1º de julho. O texto ampliava o acesso a tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral para usuários de planos de saúde. Antineoplásicos são medicamentos usados para destruir neoplasmas (massa anormal de tecido) ou células malignas, e tem como finalidade evitar ou inibir o crescimento e disseminação de tumores. (Agência Senado)
Casa Civil
O senador Ciro Nogueira (PP do Piauí) aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando do Ministério da Casa Civil. A decisão foi tomada após uma reunião realizada no Palácio do Planalto que durou cerca de 30 minutos. Em uma publicação nas redes sociais, Ciro Nogueira, que é um dos líderes do chamado Centrão, disse que trabalhará em busca do equilíbrio e dos avanços que o país necessita. Bolsonaro aguardava o desfecho da reunião para realizar as mudanças ministeriais. O presidente deve criar ainda esta semana o Ministério do Emprego e Previdência, que será comandado por Onyx Lorenzoni, atual secretário-geral da Presidência. Para o cargo dele será deslocado o general da reserva Luiz Eduardo Ramos, que atualmente comanda a Casa Civil. (Rádio Itatiaia)
Indústria
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido no país pela Fundação Getulio Vargas (FGV) , cresceu 0,8 ponto de junho para julho deste ano e atingiu 108,4 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior valor desde janeiro deste ano (111,3 pontos).A alta foi puxada principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado da indústria brasileira em relação ao futuro e que subiu 0,9 ponto. Com essa, que foi a terceira alta consecutiva, o indicador chegou a 104,9 pontos. O Índice da Situação Atual, que apura a percepção do empresariado sobre o presente, subiu 0,5 ponto e chegou a 111,8 pontos. Apesar da alta do ICI, houve uma desaceleração em relação ao crescimento de junho (3,4 pontos). “As empresas ainda enfrentam um cenário de escassez de insumos, possibilidade de racionamento energético e alta incerteza econômica, fatores que tendem a limitar uma alta mais expressiva da confiança nos próximos meses”, disse a economista da FGV, Claudia Perdigão. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 0,7 ponto percentual, indo para 80,1%, maior valor desde novembro de 2014 (80,3%). (Agência Brasil)
Frio
O frio deve se intensificar em vários pontos de Minas nos próximos dias, e a combinação das baixas temperaturas com a estiagem diminui a produção de alguns alimentos, o que interfere diretamente no preço deles. Ana Carolina Alves Gomes, analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), explica que a falta de chuvas dos últimos meses impactou o setor. "Desde o ano passado tivemos estiagem, tempo seco e altas temperaturas, o que já afetou algumas cadeias produtivas em Minas. Neste ano, também tivemos um início de ano quente, seco e com veranico. Agora, com a entrada do inverno, temos geadas e baixas temperaturas. Isso tudo gerou uma grande perda para a produção agropecuária", afirma. O chefe da seção de Informações de Mercado da Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas), Ricardo Martins, aponta que já há produtos mais caros neste mês em relação ao anterior. "O preço médio dos hortigranjeiros ficou 11,7% mais caro no comparativo dos primeiros 26 dias de julho de 2021 em relação a igual período de junho. As principais altas ocorreram nas hortaliças-fruto, produto muito sensível a temperaturas mais baixas, que afeta seu desenvolvimento e contribui para uma oferta menor", diz. (Rádio Itatiaia)