Há quase 20 anos, a seleção brasileira do então técnico Carlos Alberto Parreira desembarcava vitoriosa no Brasil, vinda da Copa dos EUA. Além da taça, os tetracampeões trouxeram no avião souvenires como televisões gigantes (de tubo), videocassetes e laptops, que acabaram presos na alfândega. Era o Brasil do recém-criado Plano Real, quando US$ 1 dólar valia R$ 1, que elevou subitamente o poder de compra dos brasileiros no exterior e fez a alegria da classe média nas viagens à Disney. Vinte anos depois, a seleção brasileira ainda está longe de vencer a Copa. E não haverá constrangimento em alfândegas alheias, porque o Brasil se tornou um dos países mais caros do planeta devido, entre outros fatores, à valorização do real. Que o digam os estrangeiros que pagam US$ 10 por uma caipirinha em Nova York e R$ 30 (US$ 13,60) na Vila Madalena (zona oeste de SP). (Folha de São Paulo)
A Polícia Federal confirmou nesta terça-feira (1º), por meio de sua assessoria de imprensa, que abriu inquérito contra o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-presidente do PT José Genoino, para investigar o episódio em que ele acabou expulso do STF (Supremo Tribunal Federal) após bater boca com o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa. Barbosa pediu a abertura de uma ação criminal contra Pacheco para que ele seja investigado pelos crimes de desacato, calúnia, difamação e injúria. O pedido dele foi encaminhado pela procuradora do Distrito Federal Anna Paula Coutinho à PF no dia 17 de junho, mas a decisão só foi divulgada hoje. (Folha de São Paulo)
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem (1º) que não haverá mudanças na composição das bancadas de 13 estados para as eleições de outubro. A decisão foi tomada horas após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter criado um impasse, provocado pelo vácuo legislativo, com a falta de uma lei complementar, para definir os critérios de distribuição das bancadas por estado. Para resolver a questão, o TSE decidiu validar uma resolução aprovada em 2010 e manter o número atual de cadeiras. A polêmica sobre a mudança no número de deputados por estado começou após decisão do TSE, em abril do ano passado, ao julgar recurso apresentado pela Assembleia Legislativa do Amazonas. A assembleia alegou que a representação do estado na Câmara dos Deputados não condizia com o número de habitantes, pois tinha como referência um censo defasado. O Legislativo amazonense argumentou que estados com menor população, como Alagoas e Piauí, têm maior representatividade na Câmara – com nove e dez deputados federais, respectivamente, enquanto o Amazonas tem oito. Conforme a decisão do TSE, perderiam uma cadeira os estados de Alagoas e Pernambuco, do Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ficarão sem duas cadeiras a Paraíba e o Piauí. Ganhariam uma cadeira o Amazonas e Santa Catarina; duas cadeiras, o Ceará e Minas Gerais. O maior beneficiado seria o Pará, com mais quatro deputados. (Agência Brasil)
O ministro da Educação, Henrique Paim, anunciou nessa terça-feira a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) à pós-graduação. Inicialmente, o Ministério da Educação (MEC) abrirá processo para a adesão das instituições e, posteriormente, para os estudantes. A inscrição manterá fluxo contínuo. Paim assinou a portaria que regulamenta a adesão das mantenedoras. Segundo o MEC, a nova modalidade do Fies terá 31,6 mil potenciais beneficiários, matriculados em mais de 600 programas de pós-graduação stricto sensu ofertados por cerca de 170 instituições privadas. “Existe uma demanda importante, principalmente de alunos de cursos de mestrado profissional”, disse o ministro. Ele lembrou também que, com o Plano Nacional de Educação (PNE), o país tem o compromisso de elevar as matrículas da pós-graduação. "O financiamento vai ser um grande suporte para que se possa fazer essa ampliação. Por isso, temos que ter muito cuidado para que não só seja a feita a ampliação, mas que ela seja feita com qualidade", acrescentou. (Agência Brasil)
Minas Gerais vai receber um reforço no orçamento da saúde. Estado e municípios terão R$ 46,6 milhões para serem aplicados em procedimentos de alta e média complexidade. Desse total, R$ 5 milhões serão destinados a cirurgias eletivas. Belo Horizonte terá repasse de R$ 20,4 milhões para a rede de urgência, Samu e serviços de oncologia. O anúncio foi feito nessa segunda-feira pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o seminário Mais médicos para o Brasil, mais saúde para os brasileiros, na capital. A verba faz parte do investimento em infraestrutura necessária para sustentar o programa, responsável por ampliar em 1.235 o número de profissionais atuando na área de atenção básica de 463 municípios mineiros. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, desde o início do Mais médicos, há quase um ano, houve crescimento de 21,6% no número de consultas feitas nas unidades básicas de saúde dos municípios participantes. O atendimento de urgência na atenção básica teve incremento de 40% e as consultas agendadas, de 25,6%. O crescimento na quantidade de atendimentos de rotina foi de 21,9% e as chamadas demandas imediatas avançaram 14%. A presença de profissionais nas cidades onde antes não havia médico ou o tinha em quantidade insuficiente facilitou também o acesso por usuários de drogas e pacientes da saúde mental. (Estado de Minas)