Aos 83 anos, morreu ontem (8), em São Paulo, o ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio. Vítima de câncer ósseo, Plínio estava internado há cerca de um mês no Hospital Sírio-Libanês. Segundo o hospital, o ex-deputado morreu em decorrência de falência de múltiplos órgãos e sistemas. Na eleição de 2010, Plínio de Arruda Sampaio concorreu à Presidência da República pelo PSOL, ficando em quarto lugar na disputa. Natural de São Paulo, formado em direito pela USP, Plínio foi promotor público e elegeu-se deputado federal em 1962, pelo extinto Partido Democrata Cristão (PDC). Reeleito duas vezes deputado, teve o mandato cassado pelo Ato Institucional nº 1 (AI-1), exilou-se no Chile e nos Estados Unidos e voltou ao Brasil em 1976, no início do processo de reabertura política. (Agência Brasil)
O trânsito na Avenida Pedro I deve ser liberado nesta quinta-feira. Após a demolição de parte do Viaduto Batalha dos Guararapes, operários concentram os trabalhos na retirada do resto de entulhos. Duas pistas já estão desobstruídas. Após o recolhimento de todo entulho será feito a recuperação do asfalto, danificado em razão dos trabalhos de resgate e de demolição do elevado. O trânsito na região continua complicado e motoristas devem optar por outras rotas. O Viaduto Guararapes, localizado na Região de Venda Nova, caiu na última quinta-feira, matou duas pessoas e feriu outras 23. A missa de sétimo dia da motorista do ônibus, Hanna Cristina dos Santos, de 25 anos, será na noite desta quarta-feira, ás 19h, na igreja Nossa Senhora da Misericórdia, Bairro Itapoã, próximo ao viaduto. Depois, familiares e amigos de Hanna prometem fazer uma passeata até o local da tragédia. (Rádio Itatiaia)
O humorista Marcelo Adnet foi agredido por um torcedor durante a partida entre Alemanha x Brasil, disputada nessa terça-feira, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Adnet gravava um quadro para o "Fantástico" quando levou um chute por trás. Com a ajuda de um segurança, o humorista levou o agressor até a delegacia do estádio, onde foi informado que o registro da ocorrência demoraria quatro horas.
Indignado, Adnet desistiu de fazer B.O e disse ao rapaz que a sorte dele era que a agressão tinha acontecido no Brasil. Após meia hora de discussão, o humorista perdoou o torcedor e lhe deu um abraço. Vários famosos nacionais e internacionais acompanharam o vexame do Brasil no Mineirão. Entre eles estava o ator Ashton Kutcher, ex-marido de Demi Moore. O astro dos Rolling Stones, Mick Jagger (considerado um tremendo pé frio) acompanhou a partida ao lado do filho, Lucas Jagger, fruto de um rápido relacionamento com a modelo brasileira Luciana Gimenez. Apesar da fama de pé frio, Mick Jagger foi muito bem recebido no Mineirão e os funcionários do estádio se surpreenderam com a simplicidade do roqueiro. Mick Jagger conversava com todos e fazia perguntas sobre o Brasil e Minas Gerais. (Rádio Itatiaia)
Pelo menos 17 pessoas foram presas em Belo Horizonte durante o jogo entre o Brasil e a Alemanha, segundo balanço parcial divulgado na noite dessa terça-feira pela Polícia Militar (PM). As duas seleções se enfrentaram no Estádio Mineirão. De acordo com a PM, uma pessoa foi presa por agressão, três por furto, uma por fazer gesto obsceno e outra por portar documento falso. Também foram presos três cambistas. Entre os detidos também estão cinco pessoas que foram conduzidas por portar réplica de pistola, explosivos e maconha, uma que portava arma de fogo e outra que levava uma arma branca. Um dos detidos não teve o motivo da prisão divulgado. O Brasil foi goleado por 7 x 1 e agora vai enfrentar, na disputa pelo terceiro lugar, o derrotado do duelo entre Argentina e Holanda, que jogam nesta quarta-feira, às 17h, em São Paulo. (Rádio Itatiaia)
Os tribunais eleitorais começaram nesta terça-feira (8) a convocar partidos políticos e emissoras locais de rádio e televisão para estabelecer o tempo que cada legenda ou coligação terá no horário eleitoral gratuito. Nos estados e no Distrito Federal, as audiências vão definir a situação dos candidatos a governador, senador e deputado.O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, fará a distribuição do tempo de rádio e televisão, entre os partidos com candidatos à Presidência e Vice-Presidência, na tarde do próximo dia 16. Depois de calcular esse tempo, os tribunais terão que sortear a ordem de veiculação da propaganda de cada partido ou coligação no primeiro dia do horário eleitoral gratuito. De acordo com a Lei das Eleições (Lei 9.504/97), a partir do segundo dia, a propaganda veiculada por último, na véspera, será a primeira no dia seguinte, dando sequência à ordem do sorteio. Os tribunais têm que fazer o sorteio até o dia 12 de agosto para que o TSE conclua o plano de mídia com todas as previsões para o horário eleitoral. O documento elaborado com todos esses dados precisa ser votado no plenário do TSE – que só volta a se reunir no início de agosto, quando termina o recesso forense. (Hoje em Dia)
O caso Alstom é de competência da Justiça Federal. Em decisão de 7 páginas, o juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6.ª Vara Criminal Federal – especializada em ações sobre crimes financeiros e lavagem de dinheiro – rechaçou pedido do Ministério Público Estadual que pretendia deslocar o processo do caso Alstom para a Justiça Estadual de São Paulo. O caso Alstom é uma ação penal contra 11 réus. Eles são acusados por corrupção e lavagem de dinheiro na área de energia do governo de São Paulo, entre os anos 1998 e 2002, governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. Dirigentes da Alstom e lobistas foram denunciados pelo pagamento de R$ 23,3 milhões em propinas da multinacional francesa a agentes públicos de estatais. Em fevereiro, a Procuradoria da República denunciou 12 investigados perante a Justiça Federal. A ação foi aberta contra 11 porque os crimes atribuídos ao último acusado já prescreveu. Segundo a Procuradoria, o dinheiro da propina passou por contas na Suíça, na França e em outras praças no exterior. O argumento central do Ministério Público Estadual ao requerer o reconhecimento da incompetência da Justiça Federal para o julgamento do caso e o consequente declínio da competência para a Justiça paulista é que os crimes de corrupção ativa e passiva, apontados como antecedentes da lavagem de dinheiro, “dizem respeito a servidores estaduais e particulares, não havendo nenhum interesse da União ou de suas autarquias e empresas públicas”. (Estadão)