Júri
O ex-policial militar Rodney Balbino Leonardi, conhecido como “Robocop”, e Robert Balbino Leonardi, o “Betinho”, foram inocentados na noite desta terça-feira (22) da acusação de tentativa de duplo homicídio. O juri os considerou inocentes por falta de provas suficientes para que fossem condenados. O julgamento foi realizado no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette em Belo Horizonte, durou nove horas e a promotoria já recorreu da decisão. Robocop e Betinho eram suspeitos de integrar suspeitos de integrarem um grupo de extermínio em São José da Lapa e Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, que teria causado a morte de pelo menos 21 pessoas ligadas ao tráfico de drogas entre 2004 e 2009. O julgamento foi presidido pelo juiz Glauco Eduardo Soares. O promotor Herman Lott irá representar o Ministério Público (MP), como agente de acusação. A defesa dos réus é feita pelos advogados Ernani Couto, Marcos Couto e Agnaldo Aquino. O júri é formado por quatro mulheres e três homens. (O Tempo)
Suassuna
O quadro de saúde do escritor Ariano Suassuna teve piora nesta terça-feira. Segundo boletim médico assinado pela neurocirugiã Feliciana Castelo Branco, o autor paraibano permanece internado na UTI Neurológica do Real Hospital Português, em coma e respirando com ajuda de aparelhos. "Houve um agravamento do quadro clínico e a situação é instável, com queda da pressão arterial e pressão intracraniana muito elevada." Ariano foi hospitalizado às 20h desta segunda-feira com um sangramento intracraniano. Ele foi levado para a sala de cirurgia em um procedimento emergencial. A operação neurológica foi considerada bem-sucedida e terminou por volta das 23h. De acordo com o Hospital Português, em seguida ele foi encaminhado para a UTI Neurológica. Na última sexta-feira (18), o escritor concedeu uma aula-espetáculo no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste. Na manhã de sábado (19), ainda tirou fotos com fãs que participavam do evento. Segundo Samarone Lima, assessor de Ariano, ele estava ótimo e muito animado. "Ele estava normal, estava bem", contou. Em agosto passado, Ariano Suassuna sofreu um infarto agudo do miocárdio e foi internado no Hospital Português. Segundo os médicos, ele teve um comprometimento cardíaco considerado de pequenas proporções. Dois dias após receber alta médica, deu entrada novamente na unidade. Ele teria sido encontrado desacordado no chão de casa por familiares e passou mais quatro dias na UTI. (Estado de Minas)
Argentina
O juiz Thomas Griesa, de Nova York, rejeitou hoje (22) o pedido do governo argentino para suspender até o final do ano o pagamento de US$ 1,3 bilhão (mais juros) aos chamados fundos abutres – que compraram títulos da divida argentina a preços baixos, depois do calote de 2001, para depois entrar na justiça e cobrar a totalidade, sem desconto. Griesa, responsável pela sentença favorável aos fundos abutres, convocou uma reunião entre as duas partes para amanhã (23), com o objetivo de chegar a um acordo antes do final do mês. Caso contrário, a Argentina corre o risco de decretar a segunda moratória da divida em treze anos. Em comunicado divulgado pelo Ministério da Economia, o governo argentino acusou o juiz norte-americano de prejudicar os credores, que aderiram aos dois planos de reestruturação (2005 e 2010) e aceitaram receber o total devido com descontos de ate 65%. Eles representam 93% dos detentores de títulos da divida argentina e deveriam ter cobrado um vencimento de US$ 900 milhões no último dia 30 de junho. Mas o pagamento foi sustado por ordem de Griesa. (Agência Brasil)
Ucrânia
A maior parte dos familiares de malaios que morreram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na semana passada forneceu amostras de DNA e descrições de seus parentes à polícia da Malásia nesta terça-feira, na primeira etapa do processo de identificação dos corpos. O trabalho da polícia forense começou pouco antes de um trem levando 251 cadáveres e 86 partes de corpos chegar a Kharkiv, no nordeste da Ucrânia. Providências estão sendo tomadas para transferir os corpos a Amsterdã, na Holanda, onde serão feitas as identificações com base em registros fornecidos pelas famílias. Apesar de a polícia afirmar que os 44 malaios que estavam a bordo da aeronave morreram, familiares insistem que não podem dar o caso por encerrado sem que haja uma confirmação. "Nossa cultura, como a maioria das culturas, defende que as pessoas têm o direito a um enterro adequado e decente. Algumas pessoas dirigem-se anualmente a esses locais para fazer orações. Isso é muito, muito importante para nós", disse o chefe da perícia, Narenasagran Thangabeloo. (Estado de Minas)