Belo Horizonte registrou frio de 9,8 graus no Bairro Mangabeiras, região centro-sul. Esta é a menor temperatura marcada na cidade em 2014. Já estavam previstas madrugada e manhã frias na capital por causa de uma massa de que está atuando em toda Minas Gerais desde o fim de semana. Também houve frio recorde para o estado com 2,4 graus no distrito de Monte Verde, em Camanducaia, na região sul. Os valores foram registrados pelas estações meteorológicas às 7h. De acordo com o meteorologista Tempo Clima Puc Minas, Dayan Diniz, a sensação de frio na região onde foi registrado recorde de frio em BH chegou perto de 7 ou 6 graus por causa das rajadas de vento. A previsão é de que o frio permaneça até amanhã com termômetros oscilando entre 8 e 11 graus. Somente no fim de semana haverá predomínio de sol em várias regiões de Minas, com elevação das temperaturas. Conforme Diniz, não há previsão de chuva para esta semana. A máxima prevista para BH hoje é de 22 graus, sendo que ontem a capital teve máxima de 23,3. Para Minas, os registros podem chegar a 31,8 graus na região norte, sendo que na segunda-feira os termômetros chegaram perto de 32 graus. (Estado de Minas)
O Ministério da Saúde anunciou ontem (29) a inclusão da vacina contra o vírus da hepatite A no calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde, a partir deste mês. O público-alvo, de acordo com o ministro Arthur Chioro, são crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. A meta é imunizar 95% deste público em um ano, cerca de 3 milhões de crianças. Com a inclusão da vacina, o objetivo é prevenir e controlar a hepatite A gradativamente. O ministério investiu R$ 111 milhões na compra de 5,6 milhões de doses neste ano. Para o início da vacinação, já foram distribuídas 1,2 milhão de doses para os estados e municípios. O restante será distribuído gradualmente entre os meses de agosto e setembro. Este mês, a vacina contra a hepatite A já está disponível nas unidades de saúde de 11 estados – Acre, Rondônia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, segundo o ministério. (Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu ontem (29) relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) que inclui o Brasil entre as economias emergentes mais vulneráveis a crises externas. Segundo ele, diversos indicadores econômicos do primeiro semestre mostram que os investidores estrangeiros continuam interessados no país, mesmo com a retirada gradual dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. O ministro lembrou que os investimentos estrangeiros diretos, que geram empregos no país, continuam acima de US$ 60 bilhões em 12 meses pelo quarto ano seguido. Além disso, ressaltou Mantega, o real valorizou-se 9,4% nos primeiros seis meses do ano, e a Bolsa de Valores de São Paulo subiu 21,25% no mesmo período. De acordo com o ministro, o relatório foi elaborado por escalões inferiores do FMI e repete os erros de documentos anteriores divulgados por instituições financeiras e organismos internacionais que apontaram uma “tempestade perfeita” para a economia brasileira neste ano e incluíram o Brasil entre os cinco países emergentes mais frágeis. “A tempestade não veio e o cenário apontado por esses relatórios não se concretizou”, disse. (Agência Brasil)