Coronavírus
O Brasil registrou 56.648 novos casos de covid-19 e 1.171 novas mortes pela doença em 24 horas. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (5) e se referem aos registros feitos desde o boletim de ontem. O número de novos óbitos foi o segundo maior desde o início de setembro, perdendo apenas para o dia 30 de dezembro, quando foram registradas 1.194 novos falecimentos em decorrência do novo coronavírus. Com as novas mortes, as vidas perdidas para a pandemia subiram para 197.732. Ontem, os dados do Ministério da Saúde sobre a doença traziam 196.561 óbitos. Ainda há 2.550 falecimentos em investigação. Com os novos casos acrescidos às estatísticas, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia foi para 7.810.400. Até ontem, o sistema do Ministério da Saúde com dados sobre a pandemia marcava 7.753.752 diagnósticos de covid-19 ao longo da pandemia. Conforme o painel do Ministério da Saúde, há ainda 649.261 casos ativos em acompanhamento. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 6.963.407. (Agência Brasil)
BH
Belo Horizonte está com 83,5% dos leitos de UTI para covid-19 ocupados, conforme boletim divulgado pela prefeitura na tarde desta terça-feira (5). É a maior taxa desde que os dados da pandemia na capital mineira começaram a ser publicados, em julho. Se esse índice está no vermelho, o de ocupação de enfermarias está perto disso, com 67,3% (entra no vermelho com 70%). O RT, que mede a velocidade de transmissão do coronavírus, voltou a subir, de 1,06 para 1,07, e segue no nível amarelo. Segundo especialistas, o ideal é que esse número fique abaixo de 1. Nas últimas 24 horas, a cidade registrou seis mortes e 611 casos do novo coronavírus. Ao todo, são 1.901 óbitos, 65.141 infectados e 59.834 recuperados. Os números apontam uma tendência de fechamento de parte do comércio em breve. Isso porque, na quarta-feira passada (30), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que, se os índices de monitoramento da doença não caírem nesta semana, assinará um decreto para permitir apenas o funcionamento de atividades essenciais. (Rádio Itatiaia)
Seringas
Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, na Cidade Administrativa, o secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, anunciou a distribuição, para todas as regiões do Estado, de 50 milhões de seringas e agulhas, mesmo sem uma posição clara sobre quando e como chegará a vacina contra a covid-19. “Minas adquiriu 50 milhões de seringas, tendo já recebido pouco mais de 19 milhões. Estamos iniciando, nesta semana, a logística para entrega, através das nossas superintendências e gerências regionais, para que essas seringas cheguem aos municípios e possam, no momento próprio, servir para a vacinação da população mineira”, disse. Perguntado pela Itatiaia sobre uma nova variante mais contagiosa da covid-19, que já foi diagnosticada no estado de São Paulo, o secretário afirmou que nenhum caso foi registrado em Minas, até o momento, e que a Secretaria de Saúde está atenta. O secretário também pediu para que a população continue adotando todas as medidas de prevenção contra a covid-19. O pedido tem em vista que os casos da doença aumentaram, significativamente, em dezembro, podendo crescer ainda mais por conta das festas de fim de ano, casos que poderão só ser percebidos nos próximos dias. (Rádio Itatiaia)
Mourão
Diagnosticado com covid-19 no dia 27, o vice-presidente Hamilton Mourão segue em isolamento no Palácio do Jaburu e passa bem, segundo a assessoria dele em nota divulgada nesta terça-feira (5). Por recomendação médica, Mourão passou por exames e apresentou resultados normais. Ele deve retornar "em breve" ao expediente normal. "(Mourão) segue com programa de exercícios respiratórios, orientados por uma fisioterapeuta, conforme está previsto nesta fase de recuperação. O vice-presidente da República permanece em isolamento na residência oficial do Jaburu e, em breve, retornará às atividades normais", relatou o comunicado. Desde o diagnóstico positivo para o novo coronavírus, o vice-presidente está isolado no Jaburu. Em maio, Mourão também ficou em quarentena após ter tido contato com um funcionário infectado pela covid. Na época, o teste deu negativo para a doença e, então, o vice retomou os trabalhos presenciais no Palácio do Planalto. O diagnóstico no dia 27 ocorreu após sintomas de dor e febre de 38 graus. Em boletins anteriores, a Vice-Presidência informou que o tratamento de Mourão incluiu os medicamentos hidroxicloroquina, Annita, azitromicina e remédios para dor e febre. (Estadão)
Bonifácio Andrada
O ex-deputado federal Bonifácio Andrada morreu aos 90 anos, na noite desta terça-feira (5), no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, por complicações com a covid-19. O mineiro estava internado desde o dia 16 de dezembro após ser diagnosticado com o novo coronavírus. Contudo, no início da noite desta terça, o político não resistiu a doença. Andrada era casado com Amália Borges de Andrada e deixa oito filhos, entre eles o também deputado federal Lafayette Andrada (Republicanos). Seu sepultamento está marcado para acontecer nesta quarta-feira (6), em Barbacena, cidade da região Central de Minas, sua terra natal. Devido às normas de segurança contra a covid-19, que tem como objetivo evitar aglomerações, a cerimônia fúnebre que deve ocorrer no cemitério da Igreja Nossa Senhora da Assunção será restrita aos familiares. (Rádio Itatiaia)
Bolsonaro
Em seu primeiro dia de trabalho depois das férias no Guarujá, em São Paulo, onde passou a virada de ano, o presidente Jair Bolsonaro fez, na tarde desta terça-feira, uma visita técnica ao Ministério da Saúde, pasta que é comandada por Eduardo Pazuello. A ida ao ministério ocorre no momento em que crescem as pressões pelo início da vacinação contra a covid-19 no país, já que mais de 50 nações do mundo já deram início à imunização contra a doença. Os governadores consideram essencial a vacinação da população para recuperação da economia dos estados. Diante disso, governadores de várias partes do país se reuniram, por teleconferência, com o secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, nesta terça-feira, para cobrar um cronograma de vacinação contra a covid 19. No entanto, eles não tiveram uma resposta. Ainda não foi definida uma data para o começo da vacinação no Brasil. De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a expectativa dos governadores era de que houvesse uma definição no começo desta semana, o que não ocorreu. Ele questionou ainda quando devem chegar os insumos, seringas e agulhas, o que também não foi esclarecido. Participaram da reunião também o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), do Pará, Helder Barbalho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).(Rádio Itatiaia)
Bolsonaro I
Os pedidos de “renúncia” para Jair Bolsonaro estão no topo dos trending topics do Twitter. Após o presidente afirmar hoje a apoiadores que o Brasil está quebrado e que não consegue fazer nada, a reação da oposição conseguiu colocar o protesto entre os assuntos mais comentados da rede social favorita do presidente. As hashtags #RenunciaBolsonaro e #BolsonaroPedePraSair estiveram nas duas primeiras colocações dos TTs. Os principais posts do Twitter com esse tema foram puxados pela oposição. “Quem está dizendo isso é o próprio presidente Bolsonaro, admitindo sua incapacidade de governar. Ele disse que o país está quebrado e que ele não consegue fazer nada”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), acrescentando a hashtag renuncia Bolsonaro. “Finalmente Jair Bolsonaro assumiu a própria incompetência. Agora faça a melhor coisa que você pode fazer na sua vida: renuncie ao cargo de presidente!”, disse o deputado Alencar Santana (PT-SP). Presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire também aderiu a hashtag do pedido de renuncia. “Bolsonaro é aquele funcionário que mete um atestado de sexta a segunda e transforma o fim de semana em quatro dias. Só que, no caso dele, vai durar quatro anos. Vai trabalhar!”, escreveu Freire. Até mesmo ex-aliados, como o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), endossaram o pedido. “Tem presidente em Brasília? Tem. O Jair Bolsonaro ainda está lá, mas hoje ele assinou a sua confissão de incapacidade de governar. Se você não pode fazer nada pelo país, Jair, então, pelo menos, pare de atrapalhar ainda mais o Brasil! #BolsonaroPedePraSair #RenunciaBolsonaro”, criticou. (Estadão)
Pacheco
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), se reuniu nesta terça-feira para discutir a eleição no Senado. O encontro entre o partido do chefe do Executivo e o Democratas teve como objetivo juntar forças em torno do nome de Rodrigo Pacheco, senador por Minas Gerais pelo DEM, como candidato à presidência do Senado. O político, de 44 anos, é advogado e, embora tenha nascido em Rondônia, fez carreira política em Minas Gerais. Filiado ao Democratas, Pacheco foi à casa de Kalil, na região Centro-Sul de BH, num encontro de pouco menos de 3 horas. “Havendo a concretização do apoio do PSD, esse apoio é muito relevante para a caminhada à presidência do Senado Federal. Em segundo lugar, e não menos importante, a representação de uma união de Minas, a despeito de eventuais divergências ideológicas, eventuais divergências políticas do passado”, disse Pacheco. O presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, também esteve na reunião e abençoou o apoio da legenda à candidatura de Pacheco. Carlos Viana (PSD), senador de Minas disse que já passou da hora do Estado retomar o protagonismo em Brasília. “Nosso estado não ocupa a presidência do Senado desde os anos 70. O último presidente mineiro foi Magalhães Pinto, então é hora de Minas Gerais retomar o protagonismo que sempre tivemos e que perdemos nas últimas décadas. O PSD entende que Rodrigo Pacheco é preparado, um nome capacitado, de diálogo, para que a gente possa trazer os investimentos e, claro, os benefícios para toda Minas Gerais”, afirmou. (Rádio Itatiaia)
EUA
O último passo para reafirmar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro vai ocorrer nesta quarta-feira (6) no Congresso americano. A Câmara e o Senado se reunirão para a contagem e certificação dos votos do Colégio Eleitoral -- 306 para Biden, 232 para Donald Trump. Normalmente seria um procedimento meramente formal, mas este ano será diferente porque Donald Trump não admite derrota e diz que a eleição foi roubada. Assim, o processo pode demorar mais do que o normal. Dezenas de legisladores republicanos da Câmara e do Senado permanecem fiéis a Trump e prometem fazer ouvir suas reivindicações. Ainda assim, isso não deve mudar o fato de que Biden tomará posse em 20 de janeiro. O Colégio Eleitoral se reuniu em dezembro e escolheu formalmente Joe Biden como o próximo presidente. Ao Congresso cabe chancelar. Mas Trump parece decidido a tornar o processo conturbado. Ele confirmou que vai falar em um comício, em Washington, convocado por seus simpatizantes. "Falarei no SAVE AMERICA RALLY [Comício Salvemos os Estados Unidos] amanhã", tuitou o presidente. Trump disse que vai discursar às 13h na esplanada situada ao sul da Casa Branca. "Cheguem cedo, as portas abrem às 7h. GRANDES MULTIDÕES!", acrescentou o republicano. (G1)
EUA I
O Partido Democrata conquistou uma das duas vagas do Senado em disputa na Geórgia e está na frente na outra disputa, o que deve levar o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, a ter o controle do Congresso. Os democratas já têm maioria na Câmara dos Representantes e, se levarem também o Senado, abrirão caminho para Biden aprovar leis e projetos no Congresso sem a resistência dos senadores republicanos, que atualmente têm maioria na Casa. Com 98% das urnas apuradas, veículos de imprensa americanos confirmaram a vitória do democrata Raphael Warnock contra a republicana Kelly Loeffler. Já a disputa entre o democrata Jon Ossoff e o republicano David Perdue segue em aberto, com pequena vantagem para Ossoff. Os democratas têm no momento 46 cadeiras no Senado, além de dois senadores independentes que geralmente votam com o partido. Já o Partido Republicano, de Donald Trump, tem 50 assentos. Se os republicanos vencerem apenas uma das disputas, o presidente eleito terá minoria ao tomar posse em 20 de janeiro. Caso os democratas vençam as duas vagas em jogo, haverá um empate no número de assentos do Senado. Neste caso, o voto de minerva é do vice-presidente dos EUA, que exerce o cargo de presidente do Senado americano — a partir de 20 de janeiro, o posto será ocupado pela democrata Kamala Harris. (G1)
Mega-Sena
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (6) um prêmio estimado em R$ 4 milhões.As seis dezenas do concurso 2.332 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O cartão, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)