Brasil não assina acordo pelo clima
O Brasil não assinou um documento elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e apresentado nesta terça durante a Cúpula do Clima, em Nova York, propondo a redução pela metade do desmatamento das florestas no mundo até 2020 e zerando esse índice até 2030. Com o acordo, a emissão anual de CO2 seria cortada entre 4,5 e 8,8 bilhões de toneladas. A Declaração das Florestas de Nova York ganhou a adesão de mais de cem entidades civis, comunidades indígenas e de países como Estados Unidos, Canadá, Noruega, Inglaterra e Indonésia. No entanto, além do Brasil, China e Índia – que também estão entre os maiores desmatadores do mundo – rejeitaram o documento. (O Tempo)
Dólar sobe
O dólar subiu 0,53% no pregão de hoje (23) e fechou o dia cotado a R$ 2,407 para venda. Ultrapassou a barreira de R$ 2,40 pela primeira vez em sete meses. O valor de fechamento é o maior desde o dia 12 de fevereiro, quando a moeda norte-americana havia encerrado o dia valendo R$ 2,423. No último dia 17, o Federal Reserve (Fed, autoridade monetária dos Estados Unidos) reduziu mais um pouco os estímulos à economia do país. Decisão que valorizou a moeda norte-americana e fez com que o dólar fechasse o pregão da última quarta-feira acima de R$ 2,35 pela primeira vez em seis meses, com novas evoluções nos pregões seguintes. (O Tempo)
Seca no Rio São Francisco
Pela primeira vez na história, a nascente do rio São Francisco, situada no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, está completamente seca. O acontecimento é simbólico, mas não significa, necessariamente, que o curso do rio será interrompido mais adiante."Não afeta todo o rio porque ele é muito grande, tem outros tributários que vão ajudando a mantê-lo. A gravidade maior é a seca. É uma questão simbólica", diz o diretor do parque, Luiz Arthur Castanheira. Segundo Castanheira, a falta de água na nascente do rio, que tem 2.700 km de extensão e atravessa seis Estados e o Distrito Federal, foi detectada por funcionários da unidade, que visitam o local diariamente. "O pessoal mais antigo aqui do parque está assustado [com a seca]", diz. O rio nasce a cerca de 1.200 metros de altitude, em um dos pontos mais altos do parque, que tem 200 mil hectares de área. (O Tempo)
Uso do Fundo Soberano
A decisão de sacar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano (FSB) para ajudar a fechar as contas de 2014 vai deixar essa poupança praticamente zerada. Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o patrimônio líquido do Fundo era de R$ 3,8 bilhões até 22 de setembro. A queda das ações do Banco do Brasil este mês por causa do clima eleitoral provocou, ainda, tombo de 10,7% no patrimônio do FSB até a última segunda-feira. Com o saque, o montante ficará em apenas R$ 300 milhões. Para economistas, essa estratégia de política fiscal é equivocada, pois o governo está abrindo mão de uma reserva importante para momentos de crise em vez de fazer um corte efetivo de gastos. (O Globo)
Mensalão
A Polícia Federal tenta há sete meses ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações instauradas a partir de novos depoimentos dados em 2012 pelo operador condenado no mensalão, o empresário Marcos Valério de Souza. Segundo aFolhaapurou, Lula foi convidado a ajudar na apuração em fevereiro deste ano. Não se trata, portanto, de intimação. (Folha de São Paulo)


Parque das Mangabeiras entre os melhores
O parque das Mangabeiras, localizado no sopé da Serra do Curral, está entre os dez melhores parque do Brasil e recebeu o Certificado de Excelência 2014. A boa avaliação contou com o apoio de 705 pessoas que classificaram o parque como excelente e muito bom em uma enquete realizada no site TripAdvisor. A lista dos dez melhores inclui o parque do Ibirapuera, em São Paulo, Mangal das Garças, em Belém, parque Barigui, em Curitiba, parque Tanguá, em Curitiba, parque das Dunas, em Natal, parque Farroupilha – Redenção, em Porto Alegre, parque da Cidade – Sarah Kubitscheck, em Brasília, parque Unipraias Camboriú, em Camboriú e parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre. (O Tempo)

Incêndio
Um incêndio mobiliza militares do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros na manhã desta quarta-feira. Segundo a corporação, o fogo está em uma área de vegetação entre o quartel do Exército e o campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Bairro São Francisco. (Estado de Minas)
Aumento no preço das bebidas
As bebidas frias – cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos – não terão aumento de preço até o fim do ano. Empresários do setor que se reuniram hoje à tarde com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, asseguraram que os preços permanecerão inalterados até que um novo modelo tributário para o setor entre em vigor.O novo sistema de tributação para as bebidas frias está previsto para valer a partir de 2015. Até o fim do ano, empresários e governo discutirão um novo sistema que substitua o atual, no qual as alíquotas incidem não sobre os preços no varejo, mas sobre uma tabela de preços pesquisada pela Fundação Getulio Vargas e atualizada anualmente.(Estado de Minas)

16 pessoas com vírus da febre chikungunya
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que pelo menos 16 pessoas foram infectadas com o vírus da febre chikungunya no país. Dois casos foram registrados no Amapá e 14 no município de Feira de Santana, na Bahia. De acordo com o ministério, as pessoas infectadas não possuem registro de viagem internacional para países onde há transmissão da doença. Outros 37 casos foram confirmados em pessoas que viajaram para países que transmitem o vírus.(Estado de Minas)

Estado islâmico
Arábia Saudita, Jordânia, Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos prometeram nesta terça-feira (23) ao presidente americano, Barack Obama, que acompanharão os Estados Unidos no combate ao Estado Islâmico "até o final", um dia após os primeiros ataques coordenados sobre posições da milícia na Síria. Obama se reuniu com representantes desses cinco países árabes e com o primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, por ocasião de sua participação nas sessões da Assembleia Geral da ONU, e saiu do encontro com a sensação que a posição de todos eles está "unificada", segundo uma fonte diplomática americana. "Houve uma rotunda unanimidade na mesa. Todos os que estavam nessa mesa estão envolvidos nisto a longo prazo", assegurou aos jornalistas a fonte, que pediu anonimato. (Folha de São Paulo)
Cúpula do clima
A Cúpula do Clima produziu uma bela cifra: US$ 200 bilhões de recursos públicos e privados, até 2015, para enfrentar o aquecimento global. O valor, no entanto, resulta de uma salada com dezenas de compromissos e intenções de governos, empresas e organizações. Entraram desde doações e linhas de crédito para iniciativas verdes até a descarbonização de investimentos (não financiar atividades econômicas que contribuam para o aquecimento global). Em matéria de novos compromissos políticos, o resultado da cúpula pouco avançou. Barack Obama, presidente dos EUA (país responsabilizado pelos impasses nas negociações), disse que vai incluir efeitos sobre o clima na decisão sobre programas de ajuda internacional. Mas não foi além da retórica. (Folha de São Paulo)