Coronavírus

O Brasil registrou 4.211 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, batendo pela primeira vez a trágica marca de 4 mil óbitos anotados em um só dia e totalizando nesta terça-feira (6) 337.364 vítimas. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias ficou em 2.775. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +22%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O grande registro de óbitos do dia reflete o represamento de dados do final de semana estendido após os feriados da Páscoa. Aos sábados, domingos e feriados, quando há equipes menores trabalhando, é comum que os números venham menores do que durante a semana e isso resulte em represamento dos registros, verificado nos dias posteriores. Além do Brasil, apenas os EUA já registraram mais de 4 mil vítimas em um único dia; em seu pior momento após as festas de fim de ano, o país norte-americano anotou 4.476 mortes no dia 12 de janeiro, segundo o portal Our World in Data. Por esse parâmetro, o país com a terceira pior marca foi a Argentina, com 3.351 mortes anotadas em 1º de outubro do ano passado, segundo a mesma fonte. (G1)

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passou a produzir 900 mil doses diárias da vacina contra a covid-19, de acordo com comunicado divulgado nessa terça-feira (6) pela instituição. O número é o triplo do que estava sendo fabricado no início de março. Até o dia 2 de maio, a Fiocruz prevê a entrega de 18,4 milhões de doses para distribuição pelo Ministério da Saúde aos estados. O acréscimo, vigente desde o fim de março, se deu pelo início da operação de uma segunda linha de produção no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fiocruz. Com 8,1 milhões de doses já entregues até 2 de abril, a fundação destacou que alcançará a marca total de 26,5 milhões de vacinas repassadas até o início de maio. Um novo acréscimo na produção é previsto com o início de um novo turno de trabalho, que fará com que a produção diária chegue a 1,2 milhão de doses diárias. As entregas ao Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, são feitas após o processo de controle de qualidade, procedimento que dura cerca de 20 dias e que é necessário para garantir a qualidade da vacina. (Estadão)

Compra de vacina

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o texto-base de um projeto que autoriza empresas privadas a comprarem vacinas contra a Covid para imunizar os funcionários. Após a aprovação do texto-base, os deputados analisaram alguns destaques, propostas que visam modificar o conteúdo. A sessão foi encerrada, no entanto, sem que essa etapa fosse concluída. Com isso, os deputados devem retomar a votação do projeto nesta quarta (7). A sessão está marcada para as 13h55. Concluída a análise, o projeto seguirá para o Senado. (G1)

Compra de vacina I

Na prática, a principal mudança do texto é retirar a exigência, atualmente prevista em lei, de que as empresas só possam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O texto também permite a compra de imunizantes autorizados por agências estrangeiras reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo que não tenham registro ou autorização da Anvisa. O texto conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – que, na semana passada, defendeu a mudançaao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). (G1)

Vacinação

A Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais vai abrir procedimento para apurar os motivos que levaram a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a pausar a vacinação contra covid-19 no último final de semana, dias 3 e 4 de abril. “Abrirei expediente na Procuradoria Geral de Justiça para apurar as razões de a vacinação contra COVID-19 não ter sido realizada no final de semana em BH. Sabemos da exaustão dos profissionais de saúde, mas o administrador público deve mais explicações para essa medida”, escreveu o procurador-geral de Minas, Jarbas Soares Junior, em sua conta do Twitter nessa terça-feira (6). Procurada pela Itatiaia, a prefeitura da capital informou que não foi notificada. A nota esclarece que 'sábado, dia 27, houve vacinação nos pontos fixos, extras e postos drive-thru da capital’. (Rádio Itatiaia)

Vacinação I

“A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que os profissionais estão trabalhando incansavelmente para garantir assistência à população da capital. Inicialmente, o expediente na sexta-feira, dia 2, feriado nacional, seria de escala mínima, mas a prefeitura reforçou todas as equipes de vacinação para o pleno atendimento. Sendo assim, os profissionais mereceram o descanso do final de semana, além de respeito e consideração para que possam continuar cumprindo sua nobre missão”, diz o texto. (Rádio Itatiaia)

Onda Roxa

Dois dias depois de o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspender o toque de recolher em todo o estado, o governo de Minas Gerais vai traçar hoje o rumo que dará à onda roxa do programa Minas Consciente, etapa mais restritiva de funcionamento das atividades econômicas. Reunião na Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) definirá se as restrições continuarão até o próximo domingo, data estabelecida como limite para que seja avaliado um novo panorama diante da ocupação dos leitos das unidades de terapia intensiva (UTIs) nas macrorregiões de saúde, no pior momento de avanço da COVID-19. A suspensão do confinamento obrigatório das 20h às 5h valerá até hoje, quando nova determinação deve ser emitida pelo governo estadual. Na justificativa da decisão sobre o toque de recolher, o presidente do TJMG, Gilson Soares Lemes, afirmou que a onda roxa “tirou o direito de ir em vir” do cidadão e por isso foi necessário suspendê-la. (Estado de Minas)

BH

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), se reuniu na tarde desta terça-feira (7) com o Comitê de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 em Belo Horizonte. O grupo é composto pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, e os infectologistas Unaí Tupinambás, Estevão Urbano e Carlos Starling. Na reunião ficou definido que não haverá mudança em relação ao abre e fecha na capital mineira, que permite apenas o funcionamento dos serviços essenciais desde o início de março. Também participou o secretário municipal de Gestão e Planejamento, André Reis. A pasta dele é a responsável por monitorar o RT, índice que mede a velocidade de transmissão do vírus. Nessa segunda-feira (5), o índice voltou à classificação verde, o que não acontecia há cerca de seis semanas. Ele está em 0,99 — o ideal é que fique sempre abaixo de 1, segundo especialistas. (Rádio Itatiaia)

BH I

Outros dois indicadores utilizados, as ocupações de leitos exclusivos para covid-19 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria seguem no vermelho, com 98,8% e 82,5%, respectivamente. A tendência é que na próxima sexta-feira (9), Kalil conceda entrevista coletiva. A última vez que o prefeito conversou com jornalistas foi 12 de marco, antes, inclusive, do Governo de Minas decretar Onda Roxa para todos as cidades. A medida mais restritiva do Executivo Estadual tem validade até o próximo domingo (11). (Rádio Itatiaia)

Templos religiosos

A polêmica em torno da liberação das missas e cultos teve novos capítulos e promete ainda mais embate hoje. Em BH, a Câmara Municipal aprovou ontem, em primeiro turno, a inclusão dos templos religiosos como serviços essenciais. O Projeto de Lei, no entanto, pode se tornar nulo diante da reunião prevista para hoje do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve analisar a abertura das igrejas no Brasil. Na capital e no Estado, o clamor para que as celebrações não ocorram, evitando risco de aglomeração em meio ao pior momento da pandemia da Covid-19, ganhou força. A Arquidiocese da metrópole irá manter a recomendação às paróquias para que não façam as missas presenciais, apenas de forma on-line. (Hoje em Dia)

Polícia Federal

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou nesta terça-feira (6) a troca na direção-geral da Polícia Federal. O indicado é o delegado Paulo Maiurino, que substituirá Rolando de Souza. Souza estava no cargo desde maio do ano passado. Maiurino será o quarto diretor-geral da PF desde o início do governo Jair Bolsonaro. "Agradeço ao dr. Rolando Souza pelo período em que esteve à frente da direção-geral da Polícia Federal. Iniciamos hoje o processo de transição do cargo para o dr. Paulo Maiurino, a quem desejo felicidades nessa importante função no Ministério da Justiça", escreveu o ministro da Justiça em uma postagem nas redes sociais. (Agência Brasil)

Bolsonaro

O subprocurador Lucas Rocha Furtado enviou nesta segunda, 5, ao Tribunal de Contas da União uma representação para que a corte analise a ‘natureza e a composição’ das despesas do governo federal com as férias de fim de ano do presidente Jair Bolsonaro, que chegaram a mais de R$ 2,3 milhões. Furtado quer que o TCU também avalie ‘a pertinência e a oportunidade’ dos gastos, ‘considerando o momento atual, em que o País enfrenta uma das mais críticas crises de sua história, seja sob o aspecto econômico-financeiro, seja sob o aspecto sanitário-social’. O valor questionado corresponde aos gastos no recesso do período de 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro e foi informado ao deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que solicitou informações à Secretaria-Geral da Presidência e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI). (Estadão)

Bolsonaro I

No fim do ano, Bolsonaro viajou para São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e depois retornou para Brasília, onde passou o Natal. Depois, viajou para o Guaruj, para passar o Ano Novo. Nas duas viagens, o custo com a equipe de segurança foi de R$202.538,21. O GSI informou que os gastos com transporte aéreo de Bolsonaro foram estimados, com base em tabelas do Comando da Aeronáutica, em US$ 185 mil. Em ofício de resposta ao pedido do deputado, o GSI destacou que as despesas estão dentro do Orçamento Anual previsto para a pasta e para a Aeronáutica. A Secretaria-Geral informou ter gasto R$1.196.158,40 em despesas nas viagens do presidente. Neste valor estão incluídos o custeio com hospedagem de Bolsonaro e sua equipe, alimentação e despesas aeroportuárias, além de combustível de veículos terrestres. (Estadão)

Aeroportos

Com a previsão de resultar em investimentos de R$ 10 bilhões, o governo promoverá nesta semana o leilão de 22 aeroportos, uma ferrovia e cinco terminais portuários. Chamada pelo governo de Infra Week, a semana de leilões começa hoje (7), com a concessão dos terminais aéreos à iniciativa privada por 30 anos. Divididos em três blocos regionais, os aeroportos serão leiloados a partir das 10h na sede da B3, em São Paulo. Os lances mínimos serão de R$ 130,2 milhões pelo Bloco Sul, R$ 47,8 milhões pelo Bloco Norte e R$ 8,1 milhões pelo Bloco Central. Vencerão os consórcios que oferecerem o maior ágio sobre o preço mínimo de cada bloco. Os valores – lance mínimo mais ágio – serão pagos imediatamente após o leilão. A partir do quinto ano de contrato, os consórcios terão de pagar ao governo um percentual da receita obtida a cada ano, até o fim do contrato. (Agência Brasil)

Aeroportos I

Integram o Bloco Sul os aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O Bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia, São Luís, Imperatriz (MA), Teresina, Palmas e Petrolina (PE). Fazem parte do Bloco Norte os aeroportos de Manaus, Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul (AC), e Boa Vista. Os 22 aeroportos a serem leiloados correspondem a 11% do tráfego aéreo nacional de passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O governo estima investimentos de R$ 6,1 bilhões nos aeroportos concedidos à iniciativa privada, dos quais R$ 2,8 bilhões no Bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Bloco Central e R$ 1,4 bilhão no Bloco Norte. (Agência Brasil)

Tempo

A quarta-feira (7) em Belo Horizonte será de céu parcialmente nublado a nublado, com pancadas de chuva e chances de trovoadas isoladas, informou a Defesa Civil. A temperatura mínima registrada na capital mineira foi de 16ºC e a máxima estimada é de 26ºC. Na terça (6), o órgão alertou sobre a ocorrência de precipitações em BH até a manhã de hoje. Entretanto, apenas as regiões Centro-Sul e Venda tiveram registros de chuvas de intensidade fraca - de 0,1 mm a 1 mm. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão do tempo para esta quinta-feira (8) em BH é de céu parcialmente nublado, com as temperaturas variando entre 14ºC e 26ºC. Na sexta (9) e no sábado (10), a tendência é de céu claro a parcialmente nublado. Os termômetros devem registrar entre 13ºC e 27ºC. (Hoje em Dia)