Petrobras divulga balanço

A Petrobras divulgou, na madrugada desta quarta-feira, as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014, que mostram um lucro líquido de R$ 3,084 bilhões. O balanço foi aprovado pelo Conselho de Administração da companhia que, depois de mais de sete horas de reunião, não chegou, no entanto, a um consenso para definir as perdas sofridas pela estatal em decorrência dos desvios de recursos em suas contas, constatados pela Operação Lava Jato. O balanço não foi auditado pela empresa independente responsável, mas ainda assim foi divulgado com o objetivo, segundo nota da empresa, de atender “obrigações da companhia (covenants) em contratos de dívida e facultar o acesso às informações aos seus públicos de interesse. Com isso, a estatal cumpre o compromisso de informar ao mercado e agir com transparência em relação aos eventos recentes no âmbito da Operação Lava Jato. (Estado de Minas)



Reunião com ministros


Na primeira reunião com todos os ministros do seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff pediu ontem (27) austeridade nos gastos e ações para combater a corrupção no governo. “Todos vocês devem atuar sempre orientados pelo compromisso com a correção e a lisura. Espero que enfrentem com firmeza todo e qualquer indício de mau uso do dinheiro público nas áreas sob seu comando”, orientou. Com o corte de orçamento dos ministérios, a recomendação da presidente é que, mesmo com menos recursos, os ministros deem andamento aos projetos de suas pastas. “As restrições exigirão mais eficiência nos gastos, tarefa que estou certa todos executarão com excelência. Vamos fazer mais gastando menos”, disse. A presidente informou que enviará ao Congresso Nacional no próximo mês propostas para aperfeiçoar o processo de combate à corrupção, conforme promessa de campanha, “Defendemos um pacto nacional contra a corrupção que envolve todas as esferas de governo, de poder, tanto no ambiente público como no privado. Seremos implacáveis no combate aos corruptores e aos corruptos”, afirmou. (O Tempo)



Redução na pressão da água

A Copasa reconheceu ontem que o consumo alto e a situação ruim do armazenamento de água no Sistema Paraopeba, composto pelos reservatórios Serra Azul, Rio Manso e Vargem das Flores, levaram a uma diminuição na pressão da água que chega à capital. Uma das consequências da medida, admitiu a empresa, é a interrupção do fornecimento “por algumas horas” em algumas regiões atendidas. Ontem, o Estado de Minas mostrou que quatro bairros com queixas constantes de falta de água – Bandeirantes, Castelo, Caiçara e Buritis – são abastecidos pelo Sistema Paraopeba e que a redução de pressão por parte da Copasa era uma das possíveis explicações para o problema. Por meio de nota, a empresa responsável pelo saneamento e abastecimento da Grande BH atribuiu a necessidade de reduzir a pressão da água ao elevado consumo dos últimos dias, por causa do calor, e a problemas no “macrossistema”, como vazamentos em redes de maior diâmetro, falhas nas estações de bombeamento e serviços de manutenção. Para o professor Carlos Barreira Martinez, coordenador do Centro de Pesquisas Hidráulicas e de Recursos Hídricos da UFMG, a redução da pressão indica que a capital pode precisar de interrupções de fornecimento em breve. “A Copasa já disse que a rede tem níveis altos de perda por conta de vazamentos. Quando você reduz a pressão, diminui o nível de perda do sistema e também o consumo de água. Em alguns pontos altos ou distantes, as casas ficarão sem água, mas a cidade continua recebendo”, disse. (Estado de Minas)



Mais Médicos


Termina nesta quarta-feira (28) o prazo para os municípios se inscreverem no Mais Médicos. Nesta nova edição do programa, 1.500 prefeituras poderão solicitar ao governo profissionais para prestar atendimento clínico na rede pública de saúde. A adesão pode ser feita no site do programa. Estão aptas a aderir as prefeituras que receberam médicos do Provab 2014, que termina em fevereiro, e aquelas de municípios com maior vulnerabilidade econômica e social. Tiveram prioridade, por exemplo, as cidades com 20% da população em extrema pobreza, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo, localizadas no semiárido, nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira e nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. O Ministério da Saúde também deu prioridade à expansão do programa para os distritos indígenas. (O Tempo)



Concessões de táxis no interior


Promotores de Justiça do interior de Minas começaram agir na tentativa de botar freio na concessão irregular de táxis pelas prefeituras do Estado. Na comarca de Rio Pomba, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito para investigar denúncia de distribuição indiscriminada de placas vermelhas na Prefeitura de Tabuleiro, na Zona da Mata. Com apenas 4 mil habitantes, o pequeno município possui 83 táxis cadastrados, perfazendo uma média de um veículo para cada 48 passageiros. A apuração foi aberta na semana passada. Procurada, a prefeitura não se manifestou. Com a melhor média do país, a cidade do Rio de Janeiro oferece um táxi por grupo de 198 habitantes. Em BH, a proporção é de um por 377 moradores, bem abaixo da média de Tabuleiro. Já na comarca de Serro, na região Central de Minas, o MPE constatou um número excessivo de placas vermelhas e obrigou quatro prefeituras a realizar licitação pública para regularizar as concessões. Para não serem processados por improbidade administrativa, os prefeitos de Alvorada de Minas, Serra Azul de Minas, Santo Antônio do Itambé e Serro prometeram assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o promotor de Justiça Renato Ângelo Ferreira. Entretanto, só a Prefeitura de Serro cumpriu o acordo, segundo a assessoria de imprensa do MPE em BH. (Hoje em Dia)



Hospital do Câncer no Mangabeiras

Será votada nesta quarta, em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) de Belo Horizonte, a liberação do licenciamento ambiental para instalação do Hospital Oncomed-BH em um terreno no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul da capital. Em dezembro passado, quatro conselheiros do Comam pediram vistas do projeto para melhor avaliá-lo. Nesta tarde, porém, novos relatórios resultantes dessa análise serão apresentados, para que os conselheiros possam, enfim, decidir sobre o licenciamento da unidade após mais de cinco anos da aquisição da área onde funcionava o antigo hospital Hilton Rocha. (O Tempo)



Investimentos estrangeiros na saúde


O ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu a lei que permite investimentos estrangeiros nos serviços de saúde, como clínicas e hospitais. Para ele, a regra corrige uma distorção já existente no mercado, melhora a concorrência e está longe de significar uma ameaça para o Sistema Único de Saúde (SUS). "A abertura de capital já havia acontecido. E de forma assimétrica", disse o ministro, durante reunião no Conselho Nacional de Saúde. Sancionada semana passada pela presidente Dilma Rousseff, a lei vem sendo alvo de controvérsia. Para representantes de entidades de saúde coletiva, a mudança traz o risco de que grandes empresas internacionais entrem no País, adquiram grande número de serviços e passem a controlar o mercado, eliminando a concorrência. Alguns setores também enxergam na medida um passo para a privatização. Questionado nesta terça-feira durante reunião no Conselho, Chioro afirmou que somente "desconhecimento e falta de capacidade de análise a fundo da matéria" e o "antagonismo político inadequado" poderiam gerar a interpretação de que a lei representaria uma ameaça de privatização do sistema de saúde no País. "Não podemos ser usados em uma prática de concorrência usando o compromisso da militância do SUS", disse. O ministro garantiu que em nenhum momento se cogitou mudar a lógica de prioridades para contratação de serviços: em primeiro lugar os públicos, depois, filantrópicos e, por último, serviços privados. "Além disso, princípios de universalidade, equidade e integralidade em nenhum momento foram colocados em discussão." (Hoje em Dia)



Usinas da Cemig


A mudança no governo Estadual, atualmente comandado por Fernando Pimentel (PT), alterou, também, a estratégia utilizada para manter em poder da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) as usinas Miranda, Jaguara e São Simão (a maior da estatal), embora a União entenda que os empreendimentos devam ser devolvidos e novamente licitados. Em teleconferência realizada na última terça-feira (27) com analistas, o presidente da concessionária, Mauro Borges, afirmou que uma negociação com o governo federal já foi iniciada e deve ser encerrada nos próximos dois meses. “A índole mineira é negociadora. E eu e o governador somos mineiros da gema”, afirmou. A proximidade de Dilma Rousseff com o chefe do Executivo mineiro pode facilitar a manutenção da exploração dos empreendimentos pela estatal. (Hoje em Dia)



Confiança na indústria


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,9% em janeiro ante dezembro, passando de 84,3 para 85,9 pontos, informou nesta quarta-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na passagem de novembro para dezembro, o ICI havia registrado recuo de 1,5%. Na comparação de janeiro de 2015 com igual mês de 2014, foi registrada uma queda de 14,1%. A elevação do ICI na margem se deve à melhora das avaliações dos empresários tanto em relação ao presente quanto em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1%, para 85,8 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) teve elevação de 1,8% para, 86,1 pontos. (Estado de Minas)



Reféns japoneses


O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, considerounesta quarta"absolutamente desprezíveis" as ameaças do Estado Islâmico que prometeu, terça-feira (27), executar em 24 horas um jornalista japonês e um piloto jordaniano caso Amã não liberte uma iraquiana condenada à morte. "Estas ameaças são completamente desprezíveis", disse Shinzo Abe a jornalistas. O chefe do governo japonês acrescentou também sentir "profunda indignação", pois a situação é difícil. Apelou a todos os ministros para "atuarem juntos para a libertação de [Kenji] Goto", o jornalista feito refém pelos jihadistas. (Estado de Minas)



Tempestade de neve nos EUA


A tempestade de neve anunciada como a pior da história de Nova York passou pela cidade sem causar maiores danos, embora nesta terça-feira (27) tenha descarregado sua fúria mais a nordeste dos Estados Unidos, na Nova Inglaterra. Milhões de moradores permaneciam em suas casas no segundo dia desta tempestade de inverno, denominada "Juno", que mesmo sendo menos severa do que o esperado, paralisou de forma inédita a cidade que nunca para desde a tarde de segunda-feira. As autoridades nova-iorquinas suspenderam pela manhã a proibição de circulação a veículos, imposta à noite. O serviço de transportes públicos, também fechado excepcionalmente, era retomado lentamente. (O Tempo)


Conflito no Oriente Médio

A Força Aérea israelense atacou alvos no território sírio na madrugada desta quarta-feira, após um dia de muita tensão nas colinas de Golã. "Mais cedo, foguetes atingiram Golã. Em resposta, o exército israelense atacou bases de artilharia do exército sírio", afirmou uma fonte militar israelense. "O exército considera o governo sírio responsável por todos os ataques procedentes de seu território e adotará todas as medidas necessárias para defender os cidadãos israelenses", afirmou o porta-voz Peter Lerner. Pelo menos dois foguetes lançados do Golã sírio caíram na área da colina ocupada por Israel, que imediatamente respondeu com fogo de artilharia, o que provocou tensão ao redor da linha de demarcação. (Estado de Minas)