EUA

Dez mísseis balísticos atingiram nesta terça-feira (7) duas bases aéreas dos Estados Unidos no Iraque. Um dos locais atingidos é a base áerea Al Asad, na província de Al Anbar, e a outra é uma instalação militar próxima de Irbil. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelo ataque, que aconteceu horas depois do funeral do general iraniano Qassem Soleimani. Segundo a Guarda Revolucionária do Irã, o ataque é uma resposta ao assassinato de Soleimani em um ataque dos EUA. Até agora, o número de vítimas e a extensão dos danos não são conhecidos. A Casa Branca retuitou uma mensagem da secretária de imprensa dos EUA, Stephanie Grisham, que diz que o governo norte-americano está ciente das notícias do ataque às instalações no Iraque. “O presidente [Donald Trump] foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional.” A Autoridade Federal de Aviação dos EUA emitiu restrições de emergência para o espaço aéreo do Golfo Pérsico, restringindo os voos comerciais na região, citando "potencial de erro de cálculo ou identificação incorreta". (Agência Brasil)

Irã

A queda de um Boeing 737-800 de uma companhia ucraniana em Teerã não deixou sobreviventes, segundo a TV estatal do Irã. Havia 176 pessoas a bordo, de acordo com relatos preliminares. A aeronave decolou na madrugada desta quarta-feira rumo a Kiev, na Ucrânia, mas caiu minutos depois, nos arredores da capital iraniana.  O desastre ocorreu horas após o Irã atacar posições americanas no Iraque, mas as primeiras informações indicam que o avião se acidentou por causa de problemas mecânicos. O governo ucraniano já anunciou a criação de um grupo para investigar o acidente. “O avião caiu cinco minutos depois de decolar, disse o porta-voz da aviação civil Reza Jafarzadeh. “O piloto não teve qualquer contato com a torre de controle e não anunciou qualquer situação de emergência antes do acidente”, acrescentou. De acordo com Pir Hossein Kulivand, responsável pelos serviços de emergência do país, praticamente todos os ocupantes eram iranianos. Trinta e duas pessoas seriam de outras nacionalidades. O aparelho da Ukraine International Airlines caiu em área agrícola, a sudoeste de Teerã, onde foi mobilizada uma equipe de investigação. (Agência Estado)

IRPF

A Receita Federal abre hoje (8) consulta a lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física de janeiro. Ao todo, serão desembolsados R$ 725 milhões para declarações de 2008 a 2019, beneficiando 185.891 contribuintes que estavam na malha fina, mas regularizaram as pendências com o Fisco. A lista com os nomes estará disponível a partir das 9h no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições. As restituições terão correção de 4,77%, para o lote de 2019, a 113,05%, para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a entrega da declaração até este mês. O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração no próximo dia 15. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. (Agência Brasil) 

Buritis

O primeiro óbito envolvendo o quadro clínico misterioso foi registrado em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O bancário Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, que é natural de Ubá, morreu na noite dessa terça-feira (7) na Santa Casa de Misericórdia, onde estava internado desde 31 de dezembro. A morte foi confirmada à reportagem pela assessoria de imprensa da prefeitura de Juiz de Fora. Outras seis pessoas seguem em internadas diagnosticadas com o quadro clínico. Desses, cinco pacientes são belo-horizontinos e um é de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Conforme apurado pela Itatiaia, Paschoal passou o Natal no bairro Buritis, região Oeste da capital mineira. Os demais internados também têm relação com o bairro. Inúmeras possibilidades de intoxicação foram levantadas, contudo nenhuma confirmada. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que "as investigações seguem seu curso". A pasta também comunica que uma força-tarefa composta por técnicos e participação do Ministério da Saúde foi criada. Conforme o subsecretário em Vigilância e Saúde, Dario Broque Ramalho, exames investigam a possibilidade de “intoxicação exógena e se os pacientes tiveram exposição a alguma substância tóxica”. Todos os pacientes são do sexo masculino, com idades entre 23 e 76 anos, e apresentaram como sintomas insuficiência renal aguda de rápida evolução (até 72 horas) e alterações neurológicas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) enviou equipes da Vigilância Sanitária às residências das vítimas para recolher alimentos para análise laboratorial. Um inquérito epidemiológico foi aberto. (Rádio Itatiaia)

Dengue

O tempo quente, com predomínio de sol e pancadas de chuva são características típicas do verão. Mas essa também é a combinação perfeita para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti que transmite, além da dengue, outras doenças, como Chikungunya e Zika. Desde a década de 1980, a população brasileira convive com surtos de dengue e a epidemia vem ganhando proporções alarmantes, ano após ano, com o avanço de casos dessa doença e o número de óbitos que cresce a cada ciclo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), até o dia 18 de dezembro de 2019, o Estado registrou 483.733 casos de dengue (confirmados + suspeitos), com 171 óbitos. Foram ainda 2.805 casos prováveis de Chikungunya e 725 de Zika. Segundo Adelino Melo Freire Júnior, infectologista da Unimed-BH, “o elevado número de casos se dá, principalmente, pelo fato de termos muitas pessoas suscetíveis ao subtipo do vírus que circulou ano passado (subtipo 2) e a presença disseminada do mosquito transmissor da doença”, declara. Diante dos números preocupantes de dengue, o médico acredita que as epidemias de arboviroses ainda estão longe de serem definitivamente eliminadas. “A imunidade causada pela infecção é permanente para um mesmo subtipo. Assim, pessoas que foram infectadas pelo vírus este ano ficam imunes ao mesmo subtipo, mas poderão ser novamente contaminadas pelos demais subtipos no futuro. Enquanto houver mosquito transmissor e pessoas suscetíveis, o vírus consegue se manter em circulação”, explica. (Rádio Itatiaia)