Coronavírus
A soma de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde início da pandemia alcançou 20.899.933. Em 24 horas, as secretarias de saúde confirmaram 9.154 pessoas infectadas com o vírus. Ontem, a soma de casos acumulados no sistema de informações do Ministério da Saúde estava em 20.890.779. Há 421.463 casos em acompanhamento, ou seja, pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. O total de brasileiros que perderam a vida pela covid-19 chegou a 583.810. Entre ontem e hoje, autoridades de saúde registraram 182 novas mortes causadas por complicações associadas à doença. Ainda há 3.475 falecimentos em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente ter morrido. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde na noite desta segunda-feira (6). O balanço da pandemia consolida dados sobre casos e mortes enviados por secretarias estaduais de saúde. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 19.894.660. Isso corresponde a 95,2% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana. No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (146.567), Rio de Janeiro (63.243), Minas Gerais (53.323), Paraná (37.801) e Rio Grande do Sul (34.333). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.814), Roraima (1.957), Amapá (1.959), Tocantins (3.702) e Sergipe (6.001). (Agência Brasil)
STF
Após o presidente Jair Bolsonaro ameaçar descumprir decisões judiciais e pedir a renúncia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), neste 7 de Setembro, o presidente da Corte, Luiz Fux, fará um pronunciamento em nome dos integrantes da corte na próxima sessão, marcada para esta quarta-feira, 8. O teor da manifestação do presidente do Supremo foi debatido entre todos os integrantes da Corte, no início da noite desta terça-feira. Ao longo do Dia da Independência, os ministros acompanharam as manifestações que, nos bastidores, avaliaram como eleitoreiras, mas, ainda assim, bastante graves. A interpretação dos magistrados ouvidos pelo Estadão foi de que Bolsonaro aprofunda as ameaças que já vinha fazendo nos últimos dias - o que, em si, não é uma novidade. Para esses ministros, os atos de 7 de Setembro serviram de palanque eleitoral do presidente, em que a sua equipe coletou imagens e discursos para exibição nas eleições de 2022. A um interlocutor, um ministro da Corte falou que a única forma de destituir um ministro do Supremo é a aprovação de um pedido de impeachment no Senado Federal. O pedido encaminhado por Bolsonaro para o impeachment de Alexandre de Moraes já foi arquivado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. (Estadão)
STF I
Alvo preferencial dos ataques de Bolsonaro, Moraes se manifestou no Twitter mais cedo, quando Bolsonaro já havia feito ameaças à Corte no discurso de Brasília. "Nesse Sete de Setembro, comemoramos nossa Independência, que garantiu nossa Liberdade e que somente se fortalece com absoluto respeito a Democracia", escreveu Alexandre de Moraes. No discurso em São Paulo, Bolsonaro subiu o tom, chamou Alexandre de Moraes de "canalha", pediu para ele "sair" e disse que, a partir de agora, não vai obedecer nenhuma decisão que parta dele. (Estadão)
Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cancelou todo o trabalho da Casa para esta quarta-feira (8) e quinta-feira (9). O cancelamento ocorreu nessa terça-feira (7) após os atos antidemocráticos a favor do governo de Jair Bolsonaro ocorridos por todo o país. Pacheco teria tomado decisão por avaliar que não há clima para votações e nem garantia de segurança a senadores e servidores. A decisão foi interpretada como o primeiro reflexo da radicalização de Bolsonaro contra as instituições. O comunicado da decisão foi enviado aos parlamentares por mensagem na noite de terça-feira e confirmada pela assessoria da Presidência do Senado. Com isso, portanto, não haverá a audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prevista para amanhã na Comissão de Acompanhamento da covid-19. Pacheco, assim como o presidente da Câmara, Arthur Lira, foram “convocados” por vários representantes de associações e políticos a reagirem à altura ao discurso de Bolsonaro, que, entre outros pontos, desafiou o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que não cumprirá decisões do ministro Alexandre de Moraes. (Estadão)
Inflação
A disparada de preços colocou o Brasil em terceiro lugar no ranking de inflação da América Latina, atrás somente da Argentina e do Haiti,que enfrentam uma dura crise econômica. No fim do ano passado, o Brasil ocupava a sexta posição entre as economias da região com mais inflação. No acumulado em 12 meses até julho, a inflação do Brasil chegou a 9%, enquanto a da Argentina somou 51,8% e a do Haiti, 17,9%. É o que mostra levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. O estudo não incluiu a Venezuela que vive um colapso econômico e apresenta indicadores distorcidos, que inviabilizam a comparação com outras economias. Segundo o estudo, as incertezas fiscais e a cris institucional provocada impediram uma queda do valor do dólar. A combinação desses cenários está provocando uma fuga de capitais do Brasil, afetando o real. (Rádio Itatiaia)
Tanqueiros
Após tanqueiros, caminhoneiros que distribuem combustível, cruzarem os braços em Minas Gerais durante o feriado de 7 de setembro, a paralisação teve fim nesta quarta-feira (8), pouco mais de 24 após o início do movimento. A reportagem da Itatiaia foi até a Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e constatou movimentação normal na manhã desta quarta-feira, com diversos caminhões carregados com combustível saindo do centro de distribuição e seguindo pela Fernão Dias, em direção a Contagem e a Belo Horizonte. (Rádio Itatiaia)
Tanqueiros I
Motoristas que estão na porta da refinaria também confirmaram o fim da paralisação. José Geraldo é um dos tanqueiros que estava na Regap e explica sobre o movimento. Ele deixou o caminhão em Pará de Minas com medo de que a greve durasse muitos dias. "Ontem paralisamos, ninguém carregou aqui, hoje já está tudo normal. O motivo [da paralisação] é que o petróleo está muito caro, o ICMS de Minas Gerais é o mais caro do Brasil, então eles estão querendo que abaixe isso aí." No local há alguns veículos parados, mas motoristas e funcionários da Regap informaram que não é por causa da paralisação e sim são veículos esperando para entrar na fila para abastecer e seguir viagem. A Itatiaia também esteve em postos da região Centro-Sul de Belo Horizonte e os funcionários disseram que não falta combustíveis. (Rádio Itatiaia)
México
Um terremoto de 7,1 graus de magnitude sacudiu o centro e o sudeste do México nessa terça-feira (7) e provocou uma vítima fatal, anunciaram as autoridades. "Um homem morreu na queda de um poste de energia elétrica no município de Coyuca de Benítez", estado de Guerrero, informou o governador da região, Héctor Astudillo. Ao falar sobre os danos materiais, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que foram reportadas apenas "quedas de pedras, o mesmo em Morelos (centro), não hpa danos em Oaxaca (sul), não há danos em Puebla (centro)", assim como tampouco na Cidade do México. O terremoto aconteceu às 20H47 de terça-feira (7) no horário local e teve epicentro 11 km ao sudeste de Acapulco, Guerrero, sudeste do México, de acordo com o Centro Sismológico Nacional. Alguns tremores secundários, de magnitude 4 a 5, foram registrados. "Até o momento não foram registrados danos graves", escreveu no Twitter a prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum. "Temos alguns cortes de energia elétrica, mas nada relevante, o metrôs e os ônibus continuam funcionando", declarou Omar García, secretário de Segurança Cidadã. (Rádio Itatiaia)