LEILÃO

Anunciado em junho do ano passado, o pacote de novas concessões com previsão de investimentos de R$ 198,4 bilhões ainda mal saiu do papel. Dos mais de 30 projetos da nova fase do chamado Programa de Investimento em Logística (PIL), apenas dois foram a leilão. Das novas concessões anunciadas, a única viabilizada em 2015 foi a do arrendamento de 3 áreas no Porto de Santos, com previsão de investimentos de R$ 600 milhões. Fora esse, o único leilão no âmbito de infraestrutura e logística realizado no ano passado foi o da relicitação da Ponte Rio-Niterói, ocorrido em março, antes do anúncio do pacote, com previsão de investimento de R$ 810 milhões nos próximos 5 anos. Embora ainda não exista nenhuma data de leilão confirmada para 2016, o Ministério do Planejamento informou ao G1 que trabalha com a previsão de leiloar no ano 8 trechos de rodovias, 4 trechos de ferrovias, 4 aeroportos, além de 5 áreas em portos. (G1)


JOGOS OLÍMPICOS

Aproximadamente 500 mil ingressos para mais de 17 modalidades olímpicas, além da cerimônia de abertura das olimpíadas Rio 2016, serão liberados para a venda nesta quinta-feira (21). Grande parte dos bilhetes estavam em contingência e uma pequena parte dos ingressos foi retornada por outros países, patrocinadores, federações, entre outros. Haverá entradas para quase todos os esportes, com destaque para: cerimônia de abertura, cerimônia de encerramento, atletismo, basquete, tênis, judô, natação, futebol, ginásticas. Há entradas também para sessões de alta demanda, como a final do basquete masculino, final do futebol masculino, finais da ginástica, finais do handebol masculino e feminino, finais do tênis, final do vôlei feminino, entre outras. Ao todo, 60% dos ingressos custam até R$100 e o pagamento pode ser efetuado em até 3 vezes sem juros. (G1)

ALEXANDER LITVINENKO

Um juiz do Reino Unido afirmou nesta quinta-feira (21) que o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente aprovou o assassinato do ex-agente russo Alexander Litvinenko. "A operação do FSB (serviços de inteligência russo) para matar Litvinenko foi provavelmente aprovada por (Nikolai) Patrushev (diretor do FSB na época) e também pelo presidente Putin", afirma o relatório da investigação britânica. Litvinenko morreu em 2006 envenenado por polônio, provavelmente colocado em sua xícara de chá, e precisou ser enterrado em um caixão de chumbo para evitar vazamentos radioativos. Ex-agente do serviço de segurança russo FSB que trabalhava na época para o MI6 britânico, ele havia se tornado um contumaz crítico de Putin. Sua morte ocorreu em 23 de novembro de 2006 em Londres, após três semanas de dolorosa agonia. (G1)

CHUVA

Choveu menos de uma semana de forma mais intensa, e os motoristas de Belo Horizonte e região metropolitana já estão tendo que se desdobrar para fugir de buracos. Além de gerar prejuízos, o problema potencializa risco de acidentes. Para especialistas, a qualidade ruim do asfalto é a causa do estrago. A reportagem percorreu ruas da capital e de Contagem na tarde desta quarta e encontrou vários exemplos. Em BH, na esquina da rua Tamoios com a avenida Amazonas, no centro, cones cercavam um buraco na pista. Na avenida do Contorno, na região Centro-Sul, folhas eram usadas na tentativa de preencher uma cratera. Em Contagem, os buracos estão ainda mais presentes, como na Via Expressa e nos bairros Eldorado e Cidade Industrial. Os buracos podem comprometer a suspensão do veículo, gastar os freios mais rapidamente, amassar as rodas e, o mais comum, furar os pneus. “Eles são péssimos para os veículos, mas para a gente é bom, porque o movimento aumenta bastante”, disse o torneiro mecânico Wellington Silva. Localizada em um posto na Severino Ballesteros, avenida tomada por buracos em Contagem, a oficina de Silva viu o número de clientes subir desde domingo. (O Tempo)

CEMIG

Os mineiros já podem preparar seus bolsos para o aumento da tarifa de energia elétrica em abril deste ano, quando a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) divulga seu reajuste anual. Segundo o presidente Mauro Borges, ao menos a inflação deverá ser repassada aos consumidores. Outro fator que vai impactar na nova tarifa, segundo Borges, será o reajuste pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) do valor de geração de 29 usinas hidrelétricas, incluindo algumas da Cemig, divulgado nesta terça. Somando o índice de inflação oficial de 2015, de 10,7%, com o acréscimo calculado por Borges de até 0,4% em função do reajuste da geração, são pelo menos 11% de aumento. Esse impacto porém, pode ser ainda maior. Segundo divulgado pela Aneel nesta quarta, o reajuste da geração deve provocar um acréscimo de 1,7% nas contas de luz dos brasileiros. Neste caso, o aumento na tarifa seria de 12,4%. “O reajuste deve trazer a inflação, os custos dos distribuidores no ano que são repassados aos consumidores”, afirmou nesta quarta o presidente da Cemig. Mesmo assim, Mauro Borges defendeu que a tendência é a estabilização do valor da tarifa, principalmente com a adoção da bandeira verde pela Aneel o que ele acredita que deve acontecer ao longo de 2016. (O Tempo)

SAMARCO

O presidente da Samarco, Ricardo Vercovi, e o diretor de Operações da empresa, Kleber Terra, afastaram-se nesta quarta-feira (20) de suas funções na mineradora para preparar sua defesa, após terem sido indiciados pela Polícia Federal, na semana passada, por crimes ambientais decorrentes do derramamento de 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração no Rio Doce. Por meio de comunicado, a Samarco informou que o Conselho de Administração da empresa aceitou hoje o pedido de afastamento temporário dos funcionários. “Após concluídas as primeiras etapas de atendimento emergencial ao acidente, os executivos acreditam que o licenciamento temporário é importante para que possam se dedicar às suas defesas.” (Agência Brasil)

ATAQUE NORTE-AMERICANO

A Administração norte-americana permitiu realizar ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico no Afeganistão, bem como contra terroristas da Al Qaeda, informou o jornal norte-americano Washington Post, citando uma fonte militar. Destaca-se que os novos poderes das tropas americanas permitem intensificar a luta contra o Estado Islâmico no Afeganistão. Antes, as tropas norte-americanas podiam usar a força somente contra a Al Qaeda ou para ajudar os militares afegãos. Entretanto, nada foi dito sobre o aumento de presença americana no Afeganistão. Essa decisão da Administração dos EUA se tornou pública alguns dias depois de o Departamento de Estado ter declarado que iniciaria o combate à célula do Estado Islâmico no Afeganistão. O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado norte-americano, Bob Corker, afirmou na quarta-feira (20) que estava satisfeito com a ação: “Estou muito contente por a Administração estar usando o poder legal que já tem para combater ao Daesh [Estado Islâmico] no Afeganistão. Foi um erro alvejar a Al Qaeda e não o Daesh no Afeganistão, erro que permitiu que este expandisse o seu controle do território e a sua influência”. (Agência Brasil)

BOLSAS DE VALORES - ÁSIA

Mais uma vez, as bolsas asiáticas apresentaram quedas expressivas nesta quinta-feira (21). Os motivos para a retração de hoje ainda estão ligados às dúvidas sobre a força da economia da China – que teve o pior desempenho em 25 anos – e a forte queda no preço do barril de petróleo. A Bolsa de Tóquio teve queda de 2,43%, em Xangai a retração foi de 3,22% e Hong Kong caiu 1,39%. O que mais chamou a atenção foi que, pela primeira vez desde 1998, o principal índice da Bolsa de Hong Kong caiu abaixo do valor do patrimônio líquido ("net asset"). Analistas dizem que esse é um sinal claro de que o dinheiro está saindo da praça financeira conhecida como uma das economia mais abertas do mundo. "Nos mercados, a situação de momento é de muita instabilidade e há muita preocupação", disse um analista de Tóquio à agência especializada Bloomberg. (Agência Brasil)

PREFEITURA DE BH

A poucos meses da definição de candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, as negociações internas no PSDB passam, muitas vezes, entre as vontades e as especulações dos próprios membros. Nesta semana, surgiu com força no partido a possibilidade de o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) encabeçar uma chapa tendo o secretário municipal de Obras e Infraestrutura da capital, Josué Valadão (PSB), na vice. Apesar de pouco conhecido, Valadão é um dos nomes preferidos de Marcio Lacerda para a disputa. Com essa chapa, a aliança entre tucanos e pessebistas não só continuaria, como ganharia muita força. Nesse contexto, se vencer, o tucano provavelmente deixará a cadeira para disputar o governo do Estado dois anos depois. Internamente, o nome de Anastasia é apontado como o único – à exceção óbvia do de Aécio Neves – que teria “força” para vencer e impedir a reeleição de Fernando Pimentel (PT) ao governo do Estado. Com isso, deixaria Valadão “com a caneta” em Belo Horizonte, facilitando uma campanha em 2020. Mas, mesmo com os insistentes pedidos, e até certa “forçação” de barra, Anastasia tem repetido a interlocutores que não tem interesse nessa disputa, e que está muito bem no Congresso. Enquanto os tucanos não o convencem, outros nomes são citados: os deputados federais Rodrigo de Castro e Marcus Pestana, o estadual João Vítor Xavier e o ex-presidente do Atlético Alexandre Kalil. A decisão, naturalmente, passará obrigatoriamente por Aécio Neves, presidente nacional da sigla, e pelo ex-secretário de Governo Danilo de Castro. (O Tempo)

DÍVIDAS DO ESTADO

O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), disse nesta quarta-­feira, 20, que os Estados estudam propor ao governo federal um “exame” dos contratos para adequar “à realidade atual” as dívidas com a União. O petista evitou falar em renegociação dos débitos. Pimentel recebeu os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e de Alagoas, Renan Filho (PMDB) no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A reunião durou cerca de três horas. Pezão havia dito nesta terça­-feira, 19, que alguns governadores querem redução dos juros e da amortização pagos mensalmente à União. O encontro de ontem na capital mineira foi preparatório para a reunião de governadores que vai acontecer no dia 1o de fevereiro, em Brasília. “Não é bem uma renegociação de dívida. Nesse momento para o Brasil a ideia de renegociação de dívida pode não soar muito bem para os analistas financeiros. É um exame dos contratos de maneira que possam ser adequados à realidade atual”, afirmou Pimentel, se referindo à crise econômica pela qual passa o País. Segundo o governador petista, os “Estados, na verdade, já pagaram as dívidas”. “Todos os contratos com os indicadores que foram adotados quando das negociações ainda no século passado, nós já pagamos mais de uma vez e, no entanto, ainda continuamos pagando. Essa readequação pode ser feita sem maiores prejuízos para o Orçamento da União”, disse Pimentel, sem, no entanto, adiantar exatamente a proposta que será levada pelos governadores. (O Estado de S. Paulo)

GUERRILHEIROS DAS FARC

m um gesto para aumentar a confiança nos diálogos de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), 17 dos 30 guerrilheiros anistiados pelo governo recuperaram hoje (21) a liberdade, informou a imprensa local. Embora a libertação dos guerrilheiros fosse esperada há vários dias, o caso manteve-se em absoluto sigilo por parte das autoridades. Até essa quarta-feira nenhuma fonte oficial havia confirmado a saída dos guerrilheiros das prisões. No início da semana, o ministro colombiano da Justiça, Yesid Reyes, tinha dito que os guerrilheiros anistiados recuperariam a liberdade nos próximos dias. (Agência Brasil)

DILMA X TEMER

Na primeira reunião do ano com a presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer a aconselhou a "ouvir mais do que falar" na nova edição do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - formado por integrantes do governo, empresários e sindicalistas -, que será reativado no fim deste mês. O encontro entre os dois foi uma tentativa de reconciliação após o mal-estar ocorrido em dezembro, quando uma carta escrita por Temer, na qual ele se queixava da "absoluta desconfiança" por parte de Dilma, vazou no Palácio do Planalto. Mesmo assim, a reunião foi protocolar. Dilma e Temer conversaram sozinhos por aproximadamente 15 minutos e mais uma hora com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Dilma perguntou ao vice o que ele achava da ideia de chamar a oposição para discutir saídas para a crise política. "A senhora deve ouvir a oposição, sim", respondeu Temer, que no passado irritou o Planalto ao falar em "reunificação" nacional. O vice disse a Dilma que, ao reativar o "Conselhão", o governo precisa dar sinais de que está disposto a "ser mais servo", ouvindo mais as ideias do grupo. Na avaliação de Temer, esse gesto ajudaria a "promover a pacificação", fundamental para o País enfrentar os problemas políticos e econômicos. Ele aconselhou a presidente a "retomar o diálogo" em todas as frentes, facilitando, assim, a busca de caminhos para tirar o Brasil da crise. Dilma afirmou que "está pensando" em conversar com integrantes da oposição. Depois de ouvir as sugestões do vice, a presidente informou que está "buscando este entendimento". Temer disse estar à disposição para ouvir e conversar com empresários, já que tem bom trânsito nessa área. (O Estado de S. Paulo)

FIAT

Na próxima quarta-feira (27) a montadora Fiat, instalada em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai paralisar três de suas quatro linhas de produção, e concederá férias coletivas aos trabalhadores da unidade por um período de 20 dias. A montadora informou, em nota, que “o objetivo é ajustar a produção à demanda de mercado”. A Fiat não detalha o universo de funcionários afetados pela medida. No entanto, um ofício enviado pela empresa à Superintendência Regional do Trabalho e ao Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, aponta os setores afetados: funilaria, prensas, pintura, montagem, motopropulsor, transmissão, fire, UEVC, acabamento, engenharias, e áreas de apoio. Somadas todas essas áreas e outas não afetadas, a montadora italiana emprega entre 15 e 16 mil pessoas, pelos cálculos do sindicato. A capacidade de produção da montadora é de cerca de 3 mil veículos por dia. Em 2015 a Fiat já havia adotado medidas de ajuste na produção na fábrica de Betim, entre elas como suspensão de horas extras, ajustes do mix de produtos, paradas técnicas e férias coletivas, além de adotar a não reposição de turnover (rotatividade de funcionários). Desde o início do ano o trabalho aos sábados foi suspenso. (Hoje em Dia)


VOLKSWAGEN

Das quatro montadoras que lideram o mercado brasileiro de veículos leves, a Volkswagen foi a que viveu mais intensamente os ciclos do setor nos últimos 13 anos. De 2003 a 2012, quando o mercado experimentou dez anos seguidos de alta nas vendas, a empresa alemã foi a que melhor aproveitou o momento, elevando as vendas em ritmo superior ao de suas principais concorrentes – Fiat, GM e Ford. Por outro lado, depois que o setor entrou em queda livre, em 2013, foi a que mais sofreu, com a maior retração acumulada desde então. Para analistas do setor, o carro mais conhecido da marca, o Gol, é o principal símbolo disso. Líder do mercado por vários anos seguidos, o modelo perdeu seu reinado em 2014 para o Palio, da Fiat. Passou, então, a ocupar a segunda posição na preferência dos brasileiros. Em 2015, nova queda. O Gol caiu da segunda para a quinta posição, sendo ultrapassado pelos modelos Onix, da GM, HB20, da Hyundai, e Ka, da Ford. Os carros que superaram o Gol não ficaram imunes à crise e também tiveram retração nas vendas. No entanto, a queda do Gol impactou mais fortemente o resultado geral da Volkswagen do que outros modelos concorrentes em suas respectivas montadoras. (O Estado de S. Paulo)


NONO PLANETA

Cientistas admitiram nesta quarta-feira (20) a possibilidade de existir um nono planeta, gigante e gelado, no Sistema Solar. De acordo com os astrônomos, os estudos são baseados em modelos matemáticos e simulações por computador e não em observação direta. O corpo celeste, batizado como "nono planeta", terá uma massa cerca de dez vezes maior que a da Terra e uma órbita 20 vezes mais afastada que a de Netuno, oitavo planeta do Sistema Solar, o mais externo e que gira em torno do Sol a uma distância média de 4,5 bilhões de quilômetros. Segundo os investigadores Konstantin Batygin e Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, o possível planeta, oculto pela órbita de Plutão, leva entre 10 mil e 20 mil anos para completar uma trajetória ao redor do Sol. Durante muito tempo Plutão foi considerado como o nono planeta do Sistema Solar, mas perdeu o status, passando a planeta-anão em decorrência do seu tamanho reduzido. O "nono planeta" terá uma massa cinco mil vezes maior à de Plutão. (Agência Brasil)