Coronavírus

A quantidade de pessoas que contraíram covid-19 desde o início da pandemia subiu para 20.245.085. Em 24 horas, desde ontem, foram registrados 32.443 novos casos. Ainda há 586.505 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. A quantidade de pessoas que não resistiram à pandemia subiu para 565.748. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 975 novas mortes por covid-19. Ainda há 3.504 falecimentos em investigação. O número se deve ao fato de que há casos em que pacientes morrem com suspeita de covid-19 mas ainda há a demanda de testes para confirmar ou não o diagnóstico. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 19.092.832. As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (11). Os dados dos estados de Goiás e Roraima não foram atualizados, permanecendo aqueles de ontem (10). No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (141.664), Rio de Janeiro (60.266), Minas Gerais (51.502), Paraná (36.065) e Rio Grande do Sul (33.669). Enquanto  Acre (1.805), Roraima (1.902), Amapá (1.931), Tocantins (3.585) e Alagoas (5.923) registraram os menores números de mortes do país. (Agência Brasil)

Vacinação

Pessoas de 31 anos recebem, nesta quinta-feira (12), a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Belo Horizonte. A imunização ocorre em pontos fixos e extras até às 17h, em drive-thru até 16h30 e nos postos noturnos até 20h. Confira os endereços aqui. Para receber a dose é necessário apresentar um documento de identificação com foto, morar na capital e não ter recebido outra vacina nos últimos 14 dias, além de não ter tido a doença com início de sintomas nos últimos 30 dias. Conforme informou a PBH, as pessoas convocadas devem se vacinar nos locais listados. É preciso checar os endereços, disponibilizados no portal da prefeitura, antes de se deslocar. A Secretaria Municipal de Saúde também orienta que o usuário compareça aos locais no dia correto da convocação. Caso se dirija em data posterior, estará sujeito a enfrentar filas, já que os pontos de repescagem estão distribuídos em uma unidade por regional e por tipo de vacina.  (Hoje em Dia)

CPI

O líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) será ouvido pela CPI a Covid-19, no Senado, nesta quinta-feira (12). O depoimento de Barros está marcado para iniciar às 9h30. O deputado participa da oitiva porque é suspeito de articular as ações envolvendo as supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin. Quem trouxe o nome de Barros ao páreo foi o deputado Luis Miranda (DEM-DF), já ouvido pela CPI. Segundo Miranda, o nome de Barros foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro, após o chefe do Executivo ter recebido denúncia do próprio Barros sobre uma possível irregularidade na compra das vacinas. Miranda chegou a dizer em depoimento à CPI que o Bolsonaro tinha a desconfiança da atuação de Barros em torno das pressões no Ministério da Saúde em favor da vacina da empresa indiana Bharat Biotech. Um dos objetivos da oitiva da CPI da Covid desta quinta-feira é verificar a relação de Barros com Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos. O deputado líder do governo teria intermediado a venda de vacinas da Covaxin para o Ministério da Saúde. Maximiano é sócio de outra empresa, a Global Gestão em Saúde, que intermediou contrato suspeito com o Ministério da Saúde, quando Barros chefiava a pasta. Barros foi ministro entre 2016 e 2018. (Agência Senado)

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta quinta-feira (12) o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, por ter saído em defesa de seu colega Luís Roberto Barroso. Bolsonaro sugeriu, em entrevista à Rádio Jovem Pan de Maringá (PR), que houve “corporativismo”. “O próprio ministro do Supremo Tribunal Federal, presidente Fux, na sua nota, disse que 'mexeu com um, mexeu com todos'. Não é assim. Se um militar aqui faz alguma coisa de errado, eu sou militar, o que nós fazemos? A gente investiga. Se tiver responsabilidade, vai pagar o preço. Altíssimo. Agora, não pode ter corporativismo nessas questões”, disse o presidente. Na mesma entrevista, na qual ouviu perguntas sem nenhum tom crítico, o presidente disse que iria reduzir a pressão pela adoção do voto impresso, mas em seguida voltou a insinuar, sem provas, que as eleições no Brasil não são seguras. Bolsonaro disse ter "ouvidos falar" sobre as suas suspeitas. Na semana passada, Fux cancelou a reunião dos presidentes dos Poderes e afirmou que ataques de Bolsonaro a ministros do STF eram ataques a todo o Supremo. (Folha de S. Paulo)

Bolsonaro I

Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro disse que a missão do STF é tratar das questões constitucionais, mas que "alguns poucos, como Barroso, fazem política". O presidente tem feito ataques a ministros do Supremo, especialmente Barroso e Alexandre de Moraes, na discussão sobre as urnas eletrônicas. A PEC que alterava a forma de votação para o ano que vem foi derrotada no plenário da Câmara na terça-feira (10), mas o presidente mantém o discurso em defesa do voto impresso. “Vou diminuir a pressão da minha parte, vou diminuir a pressão, sim, porque tem muita coisa para fazer pelo Brasil, mas não podemos esquecer, porque se esse pessoal conseguir, no ano que vem, não me cobrem nome do país, por favor, botar alguém sentado na minha cadeira presidencial mais simpático a outras ideologias." "Porque alguns poucos países têm interesse enorme no Brasil, nós seremos fazenda desse país”, afirmou Bolsonaro, sem especificar a qual nação se referia. Mesmo depois da derrotada da PEC na Câmara, Bolsonaro insiste em questionar a lisura das eleições. Na entrevista desta manhã, levantou ainda a possibilidade de eleições para governadores e senadores serem fraudadas no ano que vem. “Poderiam, não estou afirmando." “Vamos conviver com essa sombra de dúvida. Não é sombra não, isso aí é tempo fechado." Para ser aprovada, a proposta precisava do apoio de 308 deputados, mas recebeu 229 favoráveis e 218 contrários. Bolsonaro havia prometido a Arthur Lira, presidente da Casa, que respeitaria o resultado do plenário, mas insistiu no tema, o que deixou o deputado sob forte pressão, como mostrou a Folha nesta quinta-feira (12). (Folha de S. Paulo)

Eleitoral

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (11), por 339 votos a 123, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 125/11, que prevê mudanças nas regras eleitorais.  Conforme acordo entre a maior parte dos partidos, foi retirado do texto da relatora, deputada Renata Abreu (Podemos-SP), o uso do distritão puro nas eleições de 2022 para deputados. O tema foi votado como destaque, assim como outros pontos do texto. O distritão puro prevê a eleição dos candidatos que obtiverem mais votos no pleito, sem levar em conta os votos dados aos partidos, como ocorre no atual sistema proporcional. Durante a votação, o destaque que retirava o distritão do texto foi aprovado pelos parlamentares por 423 a favor, 35 contra e 4 abstenções. Pelo acordo, haveria a retirada do distritão e a manutenção da volta das coligações partidárias, item que também foi retirado do texto e votado como destaque. Esse item foi aprovado por 333 a favor, 149 contra e 4 abstenções. Para as alterações valerem para as eleições de 2022, a PEC precisa ser aprovada até o início de outubro, ou seja, um ano antes do pleito. Além do distritão e das coligações partidárias, outros itens da proposta foram votados como destaques, como o artigo que determina que os votos de candidatas mulheres e negras sejam computados em dobro para fins de cálculo da distribuição do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral que ocorrerem entre 2022 e 2030. O destaque foi aprovado pelos parlamentares. A PEC também prevê, entre outras alterações, o adiamento das eleições em datas próximas a feriados, e a que altera a data de posse do presidente da República que, a partir de 2027, que passaria a ser realizada em 5 de janeiro, e dos governadores e prefeitos, que seriam empossados em 6 de janeiro. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) determinou que a votação de cinco destaques para encerrar o primeiro turno e o segundo turno da PEC ocorrerá nesta quinta-feira (12). A sessão está marcada para as 10h. (Agência Brasil)

Flordelis

O plenário da Câmara do Deputados decidiu nesta quarta-feira (11) pela cassação do mandato da deputada federal Flordelis dos Santos Souza (PSD-RJ). Por 437 votos a sete, além de 12 abstenções a parlamentar foi afastada por quebra de decoro. Ela é ré apontada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson o Carmo. O relator do caso no Conselho de Ética, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), disse que Flordelis usou o mandato para coagir testemunhas e ocultar provas, e ainda que venha a ser inocentada pela Justiça, ela quebrou o decoro e deve ter o mandato cassado. Quem assumirá o lugar da parlamentar é o suplente Jones Moura (PSD), de 47 anos. Ele é vereador em segundo mandato no Rio de Janeiro e é Guarda Municipal. Flordelis ainda tentou se segurar no cargo. "Vocês colocarão a cabeça no travesseiro e vão se arrepender por condenar uma pessoa que não foi julgada", afirmou a deputada no plenário nesta quarta-feira, 11, antes do início da votação. "Ainda dá tempo de fazer justiça. Não me cassem." A perda do mandato de Flordelis já tinha sido aprovada pelo Conselho de Ética da Casa, de forma quase unânime, por 16 votos a um. O deputado Alexandre Leite, determinou que Flordelis violou o Código de Ética e Decoro Parlamentar e se contradisse sobre fatos envolvendo o crime. "As provas coletadas tanto por esse colegiado quanto no curso do processo criminal são aptas a demonstrar que a representada tem um modo de vida inclinado para a prática de condutas não condizentes com aquilo que se espera de um representante do povo", escreveu o relator. (Estadão)

Promotor

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) adiou a análise da denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o promotor André Luis Garcia de Pinho, acusado de matar a própria mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, no dia 2 de abril deste ano. O caso estava previsto para ser julgado na sessão que ocorre na tarde desta quarta-feira (11) no auditório do órgão especial, composto por 25 desembargadores. O processo começou a ser julgado com a sustentação do procurador, André Ubaldino, e também da equipe de advogados do promotor, mas logo no início da sessão a defesa de André de Pinho solicitou um adiamento, sob a alegação de que não haviam sido comunicados sobre a análise da denúncia e que estavam cientes apenas do julgamento que decide se o promotor continua preso ou não. A desembargadora relatora do caso, Márcia Milanez, decidiu por precaução, para que não haja nulidade no futuro, adiar para o próximo dia 25 a análise da denuncia contra André de Pinho, suspeito de matar a esposa Lorenza, com quem ele tinha 5 filhos. A Justiça, no entanto, decidiu pela permanência do promotor na cadeia. De acordo com o procurador do Ministério Público, André Ubaldino, o adiamento do julgamento foi uma decisão assertiva do TJ evitando que no futuro André de Pinho seja beneficiado. “É uma cautela adotada para preservar, acima de qualquer dúvida, a regularidade do procedimento. O crime aconteceu, robusta prova da autoria para que o processo siga regularmente a condição para que a justiça seja feita em caráter definitivo. Portanto, não se pode errar na condução do processo para gerar uma nulidade que possa beneficiar quem, reconhecidamente, cometeu um crime” explicou. (Rádio Itatiaia)

Combustível

A Petrobras anunciou que vai reajustar os preços da gasolina. O aumento começa a valer a partir desta quinta-feira (dia 12). Só em 2021, o valor deste combustível subiu nove vezes, o que equivale a aproximadamente 51% de reajuste no preço. Conforme o anúncio da Petrobrás, o preço médio por litro do combustível vai subir de R$2,69 para R$ 2,78, o que significa cerca de R$ 0,09 ou 3,34% por litro. Em nota, a estatal informou que o reajuste da gasolina segue "a elevação nos patamares internacionais de preços" e foi realizada "de forma a garantir que o mercado siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento". O repasse dos reajustes da Petrobras aos consumidores finais nos postos não é garantido nem imediato. Apesar do reajuste da gasolina, não foi anunciado qualquer elevação no preço do diesel. (Rádio Itatiaia)

Calor

Conforme previsto, a nova frente fria que passa por Minas Gerais até esta sexta-feira (13) tem causado pouco impacto nas temperaturas em comparação com os dias passados. A mínima desta quinta (12) foi de 12,8 °C na Estação Cercadinho, na Pampulha, e a máxima não deve passar dos 26 ºC ao longo do dia. Com isso, surge a pergunta: o calor veio para ficar em Belo Horizonte? Se depender da previsão para os próximos dias, a resposta é sim. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há expectativa de máxima de 29 ºC para o fim de semana na capital e na região metropolitana, e os termômetros podem marcar máxima de 30 ºC na terça-feira (17). Além disso, não há previsão de novas frentes frias atuando sobre o Estado, segundo o meteorologista do Inmet, Claudemir Azevedo. “Não há indicativo de novas ondas de frio, e a tendência é a de que as temperaturas se elevem nos próximos dias”, afirma. O aumento da temperatura somado à tendência de céu sem nuvens contribui para baixa na umidade relativa do ar: há expectativa de que ela atinja os 20% nesta tarde. Por isso, é importante se manter hidratado e não passar muito tempo sob o sol. E o calor já começa a dar as caras. A máxima registrada nessa quarta (11) em BH e região foi de 30,2 ºC. (O Tempo)

Mega-Sena

A Mega-Sena sorteia, nesta quinta-feira (12), um prêmio de R$ 2,5 milhões, na faixa principal. As seis dezenas do concurso 2.399 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. Este é o segundo sorteio da Mega-Semana dos Pais, que tem concurso, ainda, no próximo sábado (14). Normalmente os sorteios são realizados na quarta-feira e no sábado. As pessoas podem fazer suas apostas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O valor da aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. (Agência Brasil)