Lista da Odebrecht

A Polícia Federal encontrou em uma ação de busca da Operação Lava Jato planilhas de pagamentos da Odebrecht para cerca de 200 políticos de 18 partidos. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados, todos com foro no STF. Os documentos foram apreendidos nas buscas realizadas em um endereço do executivo da empreiteira Benedicto Barbosa Júnior, o BJ, durante a 23ª fase da Lava Jato, em fevereiro, que tinha como alvo principal o marqueteiro João Santana. Entre os políticos mencionados na lista, estão os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014. Os nomes dos políticos e os valores relacionados não devem ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato. (O Tempo)



Governo propõe mudar meta fiscal

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentou nesta quarta-feira, 23, a proposta de nova meta fiscal para 2016. O esforço previsto para o governo central, que reúne Tesouro, Banco Central e Previdência, passou de R$ 24 bilhões para R$ 2,8 bilhões. Além disso, Barbosa apresentou a possibilidade de abater da meta até R$ 120,65 bilhões. A meta dos Estados e munícipios também poderá sofrer abatimentos - de até R$ 6 bilhões - e, com isso, o déficit máximo no setor público consolidado será de R$ 96,150 bilhões este ano. "Achamos adequado mudar a meta fiscal para o governo ajudar a economia a se estabilizar", disse o ministro. O projeto de lei ainda será enviado ao Congresso. "As empresas não estão tendo os lucros que se esperava para pagar seus impostos e as famílias também estão tendo redução de receitas e isso gera impacto na arrecadação", acrescentou Barbosa. (Estado de São Paulo)



The Economist defende renúncia


A revista britânica The Economist defende em editorial que é hora de a presidente Dilma Rousseff deixar o cargo. A escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil foi uma "tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça", diz o editorial que será publicado na nova edição que chega às bancas neste fim de semana. Por isso, Dilma está inapta a permanecer na Presidência, argumenta o texto. A publicação diz que a troca na presidência da República abriria caminho para um "novo começo" no Brasil. "A indicação de Lula parece uma tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça. Mesmo que isso não fosse sua intenção, esse seria o efeito. Esse foi o momento em que a presidente escolheu os limitados interesses da sua tribo política por cima do Estado de Direito", diz o editorial que tem o título "Hora de ir". "Assim, ela tornou-se inapta a permanecer como presidente", cita o editorial que defende que "a presidente manchada deveria renunciar agora". (Estado de São Paulo)


Aumento da concentração de renda

A recessão e as crises política e fiscal do ano passado levaram o Brasil a registrar pela primeira vez desde 1992 a combinação de queda na renda com o aumento da sua desigualdade. O resultado marca o fim de um período de 14 anos consecutivos de melhora na equidade social brasileira, uma das grandes marcas dos governos do PT. Em mais de duas décadas, desde o início da série da chamada Nova Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em 1992, nunca renda e desigualdade pioraram juntas no país. Nas crises de 1999 e 2003, por exemplo, embora a renda dos brasileiros tenha registrado recuos expressivos, a desigualdade não cresceu. (Folha de São Paulo)



PIB de Minas tem maior queda desde 2003

Todos os setores da economia mineira apresentaram queda e o resultado foi uma queda de 4,9% no Produto Interno Bruto (PIB), a maior já registrada desde que a Fundação João Pinheiro começou a pesquisa, em 2003. O maior contribuinte para o resultado negativo foi a indústria, que recuou 9,1%, puxada pelos setores de máquinas e equipamentos, que caiu 38%, e de veículos, com queda de 33,1%. “São setores muito importantes para a economia mineira. No caso das máquinas, a redução indica que novas quedas virão no futuro, pois mostra que não há investimentos ligados a bens de capital”, destaca o pesquisador da FJP e professor de microeconomia do Ibmec, Glauber Silveira. (O Tempo)

Mega-sena acumulada

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 1.802 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira. Os números sorteados são: 02, 06, 13, 14, 17 e 44. Próximo prêmio deverá pagar R$ 9 milhões. Noventa e nove apostas acertaram a quina e vão receber cada uma R$ 17.256,89. Acertaram a quadra 6.229 apostas. Cada uma recebrá R$ 391,81. (O Globo)



Atentado em Bruxelas

Autoridades suspeitam que houve um segundo agressor no atentado contra o metrô de Bruxelas e que poderia estar foragido, segundo disseram nesta quinta-feira a emissora de televisão estatal belga "RTBF" e o jornal francês "Le Monde". As câmeras de segurança do metrô de Bruxelas gravaram imagens de um suspeito que levava uma grande bolsa junto com Khalid El Bakraoui — homem-bomba que atuou na explosão da estação de metrô na terça-feira. A RBTF disse que não estava claro se o segundo suspeito tinha morrido no ataque. Outra fonte indica que, nas mesmas imagens, El Bakraoui falava com um homem que não entrou no vagão do metrô. O irmão do terrorista foi identificado como um dos agressores que se imolaram no aeroporto de Bruxelas, em atentados que mataram ao menos 31 pessoas e feriram mais de 200. (O Globo)