Chuva

O céu até pode ter amanhecido encoberto por nuvens, com neblina em algumas regiões de Belo Horizonte e termômetros registrando temperaturas mais baixas – entre 17°C e 18°C  –, mas não são esperadas fortes chuvas ao longo de toda esta quinta-feira (13), nem na capital mineira e nem nos municípios da região metropolitana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apesar dessa previsão mais branda, as condições atmosféricas podem sofrer alterações no decorrer do dia, como explica o meteorologista Cléber Souza. "No momento nós sabemos que há um enfraquecimento dessa frente fria sobre Minas Gerais. A tendência hoje é de pancadas de chuva e aquecimento ao longo do dia. Ainda não há previsão de chuva forte para hoje". A chegada desse sistema climático ao Estado causou tempestades em praticamente todas as regiões de Minas Gerais entre terça-feira (11) e essa quarta-feira (12).  Nesta quinta-feira (13) são esperadas precipitações a qualquer hora do dia, tanto em BH quanto na região metropolitana, acompanhadas ainda por raios e rajadas de vento. A temperatura máxima, segundo a Defesa Civil de BH, permanece na casa dos 27°C e a umidade relativa do ar em torno de 65% no período da tarde. (O Tempo)

Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nessa quarta-feira (12) o atual patamar da taxa de câmbio e afirmou que "não tem negócio de câmbio a R$ 1,80", o que estaria desincentivando até mesmo o turismo interno. "Todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Uma festa danada. Peraí. Vai passear ali em Foz de Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, cheio de praia bonita. Vai pra Cachoeiro de Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver", afirmou Guedes, em palestra no evento realizado em Brasília no final da tarde desta quarta-feira (12). (Agência Estado)

Guedes I

O ministro, que recentemente se envolveu em polêmica ao comparar a categoria de servidores a "parasitas", tentou depois minimizar a afirmação, dizendo que o câmbio mais baixo estaria permitindo todo mundo ir para a Disney, até as classes mais baixas. "Todo mundo tem que ir para Disneylândia conhecer Walt Disney. Mas não ir três, quatro vezes ao ano, até porque o dólar a R$ 1,80, tinha gente indo quatro vezes ao ano. Vai aqui para Foz do Iguaçu, Chapada da Diamantina, conhece um pouco do Brasil, conhece a selva amazônica e, da quarta vez, conhece a Disneylândia. Então, é só isso que digo. Mudamos o mix", tentou corrigir. Na avaliação do ministro, uma taxa de câmbio mais alta é "boa para todo mundo". Ele mais uma vez citou a mudança de mix entre câmbio e juros no País. "É melhor termos juros a 4% e câmbio a R$ 4,00, do que câmbio a R$ 1,80 e juros de 14%, nas alturas", repetiu. "O câmbio não está nervoso, mudou para R$ 4,00. O modelo não é juro na lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil", acrescentou. Segundo dados da PNAD Contínua do IBGE, o País tinha até novembro de 2019 6,356 milhões de trabalhadores domésticos. O rendimento médio mensal da categoria era de R$ 897,00 no mesmo período, cerca de US$ 206,00 pelo fechamento da moeda norte-americana nesta quarta-feira. (Agência Estado)

2ª Instância

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a defender, nesta quarta-feira, a execução da pena após decisão em segunda instância. Moro foi convidado a falar na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/2019, que estabelece o trânsito em julgado da ação penal após o julgamento em segunda instância, extinguindo os recursos aos tribunais superiores. De acordo com a proposta em discussão, os recursos à Cortes superiores se transformam em ações revisionais. A alteração vale para todas as esferas. Sergio Moro defende que a aplicação do dispositivo ocorra tanto na esfera criminal, quanto na cível. Ressaltou, no entanto, que acha preponderante a aprovação na esfera criminal. “Particularmente, sou favorável para que [a execução da pena] valha tanto para os crimes cíveis quanto para os criminais. O que eu acho é que essa extensão aos casos cíveis não pode ser um peso para impedir a aprovação nos casos criminais. Mas isso vai ser decidido pelo Congresso”, disse. De acordo com o ministro, o sistema de Justiça no país é “pesado”, e defendeu a necessidade de abreviar o tempo processual. Segundo Moro, o atual sistema de recursos acaba por levar a uma demora na conclusão dos processos. Moro disse ainda não ver prejuízo para a previsão constitucional de presunção de inocência, no caso de aprovação da PEC. (Agência Brasil)

Lava-Jato

Procuradores da Lava Jato vão ter que explicar na Justiça se têm relação com um outdoor em homenagem à operação instalado no ano passado na região metropolitana de Curitiba. Treze membros e ex-membros da força-tarefa de combate à corrupção tornaram-se réus de uma ação popular que busca esclarecer quem são os responsáveis pela placa comemorativa. A propaganda foi posta numa via de acesso ao aeroporto Afonso Pena em março de 2019, mês em que a Lava Jato completou cinco anos. Nela, há fotos de integrantes da operação e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba, terra da Lava Jato, a investigação que mudou o país". Os procuradores —incluindo Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Paraná— foram citados pela Justiça Federal para se pronunciarem sobre a propaganda no final de janeiro. Até agora, nenhum deles se manifestou. Procurada pelo UOL, a força-tarefa do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) informou que seus "atuais membros" não tiveram relação com o outdoor e "se pronunciarão nos autos em momento oportuno". Além dos integrantes e ex-integrantes da força-tarefa, a empresa Outdoormidia, que instalou a placa, também foi citada. O advogado da companhia não respondeu à reportagem. (Uol)

Backer

A falta de um reagente capaz de detectar a presença do dietilenoglicol, substância tóxica encontrada em produtos da cervejaria Backer, vem atrasando a realização de exames para confirmar a presença do contaminante em materiais colhidos em vítimas com suspeita de intoxicação. O Estado de Minas apurou que o material está em falta no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. A Polícia Civil confirma que o processo de aquisição do insumo “está em andamento”, e que seu uso pouco comum não justificaria a manutenção em estoque. Mais de um mês depois da abertura do inquérito, familiares de vítimas cobram celeridade nas investigações. A empresa, que está com a fábrica fechada desde 10 de janeiro e já demitiu um quinto de seus funcionários, também espera rapidez nas respostas. A diretora de marketing da cervejaria, Paula Lebbos, cobra agilidade na apuração. Com a fábrica fechada desde 10 de janeiro, a empresa demitiu 52 funcionários, um quinto de seu quadro, e estima que esse número pode ser três vezes maior, se consideradas as vagas indiretas. “É essencial ter o reagente para fazer o exame, para essas pessoas e a própria cervejaria Backer entenderem o que está acontecendo”, afirma. A interdição da fábrica ocorreu em 10 de janeiro, por determinação do Ministério da Agricultura. O bar da empresa, Templo Cervejeiro, também está fechado. “Estamos todos muito assustados. As autoridades precisam dar respostas”, diz a representante da empresa. Uma entrevista exclusiva dela ao podcast “O caso Backer”, do Estado de Minas, vai ao ar hoje. (Estado de Minas)

Brumadinho

Um funcionário da Vallourec em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, morreu após ser esmagado em uma máquina da mina entre a noite dessa quarta-feira (12) e a madrugada desta quinta-feira (13). Os bombeiros resgataram o corpo do homem ainda nesta manhã, ele seguia preso à esteira. Informações repassadas aos militares confirmaram que o funcionário acabou preso à esteira, não conseguiu escapar e morreu. Contudo, ainda não há detalhes oficiais a respeito do que aconteceu, sobre a identidade do homem ou há quanto tempo ele trabalhava para a empresa. A tragédia ocorreu na mina Pau Branco, que fica à BR-040, na região rural do município de Brumadinho. A Polícia Militar e a perícia são aguardadas para retirada do corpo. A reportagem de O TEMPO procurou a assessoria da Vallourec, que apura o caso. (O Tempo)

Coronavírus

O número de mortos na província chinesa de Hubei, centro da epidemia do novo coronavírus, aumentou em 242 nas últimas 24 horas e mais do que duplicou relativamente ao dia anterior. A Comissão Provincial de Saúde de Hubei (centro do país) disse hoje (13) que o total de mortos na província é agora de 1.310. O número de mortos nas últimas 24 horas em Hubei ultrapassa o anterior recorde de mortes ocorrido em 10 de fevereiro (103 mortes). A Comissão Provincial de Saúde informou que o aumento do total de casos é devido a uma nova definição mais ampla de infecção. Nas últimas 24 horas, até o fim da quarta-feira, as autoridades registraram mais 14.840 novos casos da infeção em Hubei, cuja capital é Wuhan. Os novos casos e mortes fazem com que o novo balanço na China seja de 1.350 mortes e 60 mil infecções. Uma radiografia do tórax dos casos suspeitos pode ser considerada suficiente para diagnosticar o vírus, em vez de testes de ácido nucleico, disseram as autoridades de saúde. Das 242 mortes em Wuhan, 135 foram diagnosticados segundo a nova metodologia, que torna possível fornecer um tratamento aos pacientes "o mais rapidamente possível" e "ser consistente" com a classificação usada nas outras províncias chinesas, explicou a Comissão Provincial de Saúde. Dos 18.840 novos casos, 13.332 foram diagnosticados segundo os novos critérios. (Agência Brasil)