Coronavírus
O número de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus subiu para 15.359.397. Em 24 horas, as autoridades de saúde confirmaram 76.692 novos diagnósticos positivos da doença. Segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado hoje (12), 1.007.146 pessoas estão em acompanhamento. O termo é empregado para infectados com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus. Já o total de mortes em função da covid-19 subiu para 428.034. Entre ontem e hoje, foram acrescidas às novas estatísticas 2.494 novos óbitos. Ainda há 3.678 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada após a declaração do óbito. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia alcançou para 13.942.217. Isso equivale a 90,7% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus. O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (102.356). Em seguida vêm Rio de Janeiro (47.052), Minas Gerais (36.495), Rio Grande do Sul (26.318) e Paraná (24.074). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.559), Amapá e Acre (1.601), Tocantins (2.668) e Alagoas (4.429). (Agência Brasil)
BH
O RT, indicador que mede a velocidade de transmissão da covid-19 em Belo Horizonte subiu mais uma vez e chegou a 1, no nível amarelo de alerta, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira. Esse número indica que cada grupo de 100 infectados tem repassado a doença para 100 pessoas. Segundo especialistas, o ideal é que esse índice fique sempre abaixo de 1. Além disso, a ocupação de UTIs para covid-19 também subiu agora está em 76,9%, ainda no nível vermelho. Por outro lado, houve queda na ocupação das enfermarias, que passaram de 57,3% para 56,7%, no amarelo. A capital mineira registrou 27 mortes pela covid-19 desde o último boletim divulgado na terça-feira (11). Ao todo, a cidade contabiliza 4.622 óbitos pela doença. Além disso, foram diagnosticados mais 1.373 casos. O número total chega a 189.472. Desses, já se recuperaram 177.482 pessoas e 7.368 estão em acompanhamento. Um total de 636.988 pessoas já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 276.170 já tomaram a segunda dose do imunizante na capital mineira. (Rádio Itatiaia)
CPI
Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado voltaram a cobrar nesta quarta-feira, 12, que o ex-secretário de Comunicação e empresário Fabio Wajngarten seja preso pelas declarações que foram dadas ao comitê. Entre eles, o relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL), cobrou para que o ex-secretário seja detido por contar inverdades à comissão. "Vossa Excelência, mais uma vez mente. Mentiu diante dos áudios publicados, mentiu por mudar a versão com relação à entrevista que deu e continua mentindo", disse Calheiros a Wajngarten. "Diante do flagrante evidente, vou pedir a prisão de vossa senhoria". Segundo o senador, a decisão para a detenção do ex-secretário cabe ao presidente da Comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM). "Ele Aziz pode decidir diferente, mas vou pedir porque o espetáculo de mentiras que vimos hoje aqui é algo que não vai se repetir e não pode servir de precedente", completou Calheiros. Em resposta, Aziz disse que não tomaria a decisão de prender ou não Wajngarten e que a escolha caberia a outros órgãos. "Não tomarei essa decisão. Eu tenho tomado decisões aqui muito equilibradas até o momento, mas eu ser carcereiro de alguém, não. Sou democrata. Se ele mentiu, temos como pedir indiciamento dele, mandar para o Ministério Público para ele ser preso, mas não por mim. Só depois que ele for julgado, e aqui não é tribunal de julgamento", disse o presidente da CPI.(Estadão)
CPI I
Conforme Aziz, o depoimento de Wajngarten trouxe novas informações como as informações de que metade da cúpula do governo sabia desde 12 de setembro quea farmacêutica Pfizer estava oferecendo vacina para o Brasil. A carta do CEO da Pfizer enviada ao presidente Jair Bolsonaro em setembro do ano passado também foi endereçada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ao então ministro da Casa Civil (hoje Defesa), Walter Braga Netto, ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao Embaixador do Brasil para os Estados Unidos, Nestor Foster. "Ainda sustentei que volto a sustentar, não façam dessa CPI um tribunal que vai prender pessoas antes de ser julgada. Todos nós políticos já sofremos na pele a injustiça", defendeu Aziz. Calheiros interpôs que caso Wajngarten deixasse o plenário da comissão ileso, isto "escancararia uma porta difícil de fechar". Segundo Aziz, a decisão de não prender o ex-secretário estaria "salvando a CPI" e não seria a "prisão de alguém" que traria resultados à apuração do colegiado. Aziz disse também que tem recebido vídeos com injustiças de apoiadores do presidente e destacou que os parlamentares "não podem tornar o País pior do que está". Para o presidente da Comissão, o que Calheiros colocasse no relatório final seria aprovado em plenário. (Estadão)
Flávio Bolsonaro
Em fala para criticar o pedido de prisão do ex-chefe da Secom, Fábio Wajngarten, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chamou Renan Calheiros (MDB-AL) de "vagabundo" e disse que o relator da CPI da Covid está usando a comissão como "palanque". "Que a CPI busque colaborar com a vacina no braço do brasileiro. Salvar vidas. E não fazer de palanque como o senador Renan Calheiros tenta fazer aqui a todo o momento. Imagina a situação: um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como o Renan Calheiros. Olha a desmoralização", disse Flávio Bolsonaro. Em seguida, o relator Renan Calheiros rebateu a acusação: "Vagabundo é você que roubou dinheiro". O filho do presidente Jair Bolsonaro ainda elogiou em sua fala o trabalho do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). "Pessoa equilibrada, ponderada, já entendeu que não pode deixar a CPI se tranformar em um circo", disse Flávio. O senador do Republicanos, que saiu em defesa do ex-chefe da Secom, disse que há contradições em outros depoimentos. "Mandetta mentiu aqui nessa mesa", acusou ele, que depois afirmou que Aziz "salvou" a comissão ao não concordar com o pedido de prisão de Wajngarten. Após a quebra de decoro, o presidente da CPI, Omar Aziz, interrompeu a sessão. (Estadão)
Daniel Silveira
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido apresentado pela defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL) para revogar a prisão domiciliar e as demais medidas cautelares impostas ao parlamentar após ataques a membros da Corte e apologia ao AI-5. No despacho, assinado na última terça-feira (11), Moraes lembra que, no final do mês passado, o plenário do tribunal manteve as restrições ao receber a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado. Com o resultado do julgamento, Silveira virou réu em um processo por grave ameaça, crime tipificado no Código Penal, e por incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas, delito previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN). “O contexto fático ora apresentado pelo parlamentar não difere daquele já analisado pelo colegiado maior deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se vislumbra o afastamento da necessidade das medidas cautelares impostas", escreveu o ministro. (Estadão)
Daniel Silveira I
Moraes ainda rebateu a defesa, que afirma que a detenção impede o exercício do mandato, 'de forma plena e irrestrita', pelo deputado. O ministrou destacou que já pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), todas as providências cabíveis para a atuação parlamentar regular, por via remota. A prisão em flagrante do deputado foi determinada por Moraes em fevereiro, na esteira da divulgação de um vídeo com declarações em defesa da ditadura e da destituição de ministros do STF, duas pautas inconstitucionais. Depois disso, os plenários do Supremo e da Câmara dos Deputados confirmaram a detenção. Em março, o ministro autorizou a prisão domiciliar e determinou o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. (Estadão)
Datafolha
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 12, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com folga na corrida eleitoral ao Palácio do Planalto em 2022. Lula, que recuperou seus direitos políticos, tem 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% do atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). Em um eventual segundo turno, o petista venceria o adversário por 55% a 32%. Ainda em uma primeira etapa de votação, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (sem partido) aparece com 7% das intenções de voto; o ex-ministro da Integração e vice-presidente do PDT, Ciro Gomes (PDT), tem 6%, o apresentador Luciano Huck (sem partido), 4%; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), 3%; e, com 2%, estão empatados o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e João Amoêdo (Novo). Outros 9% informaram que votariam em branco, nulo, ou em nenhum candidato, e 4% estão indecisos. A pesquisa foi feita com 2.071 pessoas, de forma presencial, em 146 municípios, entre ontem e hoje. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O Datafolha destaca que, no segundo turno, Lula herdaria votos dados a Doria, Ciro e Huck, e Bolsonaro teria os de Moro. Lula ganharia de Moro (53% a 33%) e Doria (57% a 21%) caso enfrentasse esses candidatos no segundo turno. Bolsonaro empataria tecnicamente com Doria (39% a 40%) e perderia para Ciro (36% a 48%). (Estadão)
Rádio Itatiaia
O empresário mineiro Rubens Menin comprou a Rádio Itatiaia, a maior emissora de Minas Gerais. Uma fonte próxima confirma a transação. Os detalhes da negociação da emissora, que passa a ser controlada pelo fundador da MRV Engenharia e controlador da CNN Brasil, devem ser divulgados nesta quinta-feira (13/05). Fundada em 1952, a Itatiaia é uma das emissoras de rádio mais tradicionais do país. Especializada em cobertura esportiva e jornalismo, a Rede Itatiaia é composta pela Rádio Itatiaia AM/FM e mais quatro emissoras em Minas Gerais, localizadas em Juiz de Fora, Montes Claros, Ouro Preto e Varginha, como informa o site do grupo, presidido por Emanuel Carneiro. Um dos fundadores da MRV Engenharia, Rubens Menin é presidente do conselho da construtora, além de conselheiro e um dos principais investidores do Atlético. O empresário integra o chamado grupo dos 4 Rs, formado ainda por Ricardo Guimarães, do Banco BMG, Renato Salvador, da rede de hospitais Mater Dei, e Rafael Menin, presidente da MRV. (Estado de Minas)