Coronavírus

Os mortos em consequência do novo coronavírus desde o início da pandemia somam 205.964 pessoas. Em 24 horas, desde o boletim de ontem (12) foram registradas 1.274 vidas perdidas em decorrência da covid-19. Ainda há 2.672 falecimentos em investigação por equipes de saúde, este último dado relativo a esta terça-feira. O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia totalizou 8.256.536. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde registraram 60.899 novos diagnósticos positivos. Ontem, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia subiu para 8.195.637. Os dados foram divulgados em entrevista coletiva pela equipe Ministério da Saúde no fim da tarde desta quarta-feira (13). O balanço é feito a partir de informações sobre casos e mortes coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de saúde. Ainda há 733.628 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Segundo a pasta, são 7.316.944 os que se recuperaram da doença. Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras, em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde. (Agência Brasil)

Vacinação

O Ministério da Saúde informou que prevê o início simultâneo da vacinação contra a covid-19 em todas as capitais de "3 a 5 dias" após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pasta disse que o tempo é necessário para que as doses sejam divididas em lotes e enviadas para as maiores cidades de cada Estado, de forma que "ninguém fique para trás". As informações foram divulgadas em entrevista coletiva concedida à imprensa. O início simultâneo em todas as capitais, previsto pelo ministério, contrasta com a intenção do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que disse querer começar aplicar as doses imediatamente após a aprovação, o que pode ocorrer no próximo domingo (17). "Por que queremos começar com todos ao mesmo tempo? Temos um mote de que ninguém ficará para trás. No SUS, há o princípio da equidade e o da universalidade, de atender a todos", disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. "O Butantan e a Fiocruz são motivos de orgulho, mas não podemos tratar brasileiros de formas diferentes. Ninguém estará seguro até que todos estejam seguros", completou. Questionado sobre a possibilidade de São Paulo e Rio de Janeiro terem de esperar para começar a vacinação, já que poderão estar com as vacinas em seu território, Franco disse que os Estados não estão "perdendo (tempo)", "o Brasil é que está ganhando". Atualmente, seis milhões de doses estão sob guarda do Instituto Butantan, que por determinação da Anvisa não pode antecipar a distribuição "por uma questão legal", informou o ministério. (Estadão)

Carnaval

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, na tarde desta quarta-feira (13), que decidiu por não considerar como ponto facultativo o período entre 13 e 16 de fevereiro, datas em que o Carnaval de 2021 seria realizado. A festa está suspensa devido à pandemia de Covid-19. Mais cedo, a administração municipal havia informado que estava estudando a possibilidade de adotar um recesso. Segundo a PBH, o foco de trabalho na prefeitura continua nas ações de combate ao novo coronavírus. Dessa forma, a definição de uma nova data ainda depende das condições sanitárias, que são acompanhadas pelo comitê de enfrentamento à doença, além de medidas que possam garantir a segurança dos foliões. Ao mesmo tempo, a Belotur tem participado de discussões com os realizadores dos principais carnavais do país, como Salvador e Rio de Janeiro, para uma definição. "O diálogo permanece constante com a Liga das Escolas de Samba e representantes dos Blocos Caricatos, assim como toda a cadeia produtiva do Carnaval de Belo Horizonte", informou, em nota. (Hoje em Dia)

Eleitor

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta quinta-feira (14) para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS. O procedimento pode ser feito também pela internet por meio do Sistema Justifica ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em todo caso, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo porque não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta. Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo. (Agência Brasil)

Acidente

Cinco mergulhadores do Corpo de Bombeiros estão no rio Piracicaba, na manhã desta quinta-feira (14), para retirar as quatro vítimas da queda de um caminhão que da Ponte Torta, na BR-381, em João Monlevade. O acidente ocorreu na tarde desta quarta-feira (13). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o caminhão está a 20 metros de profundidade. Com essa submersão, segundo os bombeiros, a visibilidade é praticamente nula. "O trabalho é feito todo no tato e não foi possível perceber onde exatamente o caminhão estava apoiado e se estava de fato estabilizado (o que aumenta muito o risco do trabalho). Um guincho foi acionado para auxiliar na estabilização e no arrastamento do veículo", informou a corporação. As vítimas são quatro funcionários de uma pedreira em Jaguaraçu, no Vale do Aço. Carlos Sebastião Félix, Herivelton Damasceno Cardoso, Marciano Carvalho Abreu e José Geraldo Anísio Leite tinham saído da pedreira com destino a cidade de Rio Piracicaba, também no Vale do Aço, para fazer um serviço de pavimentação da rua, quando sofreram o acidente. A suspeita é que o motorista tenha perdido o controle do veículo e por isso o caminhão caiu no rio. O local, conhecido como Ponte Torta, é o mesmo onde a queda de um ônibus matou 19 pessoas em dezembro de 2020. (O Tempo)

Trump

Por "incitar a insurreição", a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) o impeachment do presidente Donald Trump pela segunda vez, a sete dias do fim de seu mandato. Esta é primeira vez da história do país que um presidente sofre dois impeachments. O primeiro foi em 2019, quando a Câmara aprovou o impeachment, mas o Senado, de maioria republicana, o absolveu, sem destituí-lo. O processo agora segue mais uma vez para julgamento no Senado, mas o momento ainda é incerto porque a Casa ainda está em recesso. O gabinete de Mitch McConnell, líder da maioria republicana, notificou os democratas de que ele não concorda com seu pedido de usar poderes de emergência para convocar os senadores de volta à sessão antes de terça-feira, 19. Isso significa que um julgamento para a destituição de Trump provavelmente não terá início até a véspera da posse de Joe Biden, no dia 20. McConnell disse hoje que ainda não se decidiu como irá votar sobre o impeachment do presidente, sem descartar a possibilidade de votar a favor. É a segunda vez em menos de 13 meses que a Câmara dos Deputados, dominada pelo Partido Democrata, tenta remover Trump do cargo. Na primeira vez, o processo não avançou no Senado, que ainda é controlado por republicanos. Os democratas, porém, assumirão a maioria na terça-feira. (Estadão)

Coreia do Sul

O Supremo Tribunal da Coreia do Sul confirmou hoje (14) a condenação da ex-presidente Park Geun-hye a 20 anos de prisão, num caso de corrupção que levou à sua destituição, em 2017. A decisão encerra um longo processo judicial após a destituição de Park, precedida de meses de protestos nas ruas. Primeira mulher eleita para o cargo na Coreia do Sul, Park tinha sido condenada em 2018 a 30 anos de prisão por corrupção e abuso de poder. Os tribunais viriam a reduzir a pena a 20 anos de prisão, na sequência de uma série de recursos da defesa. O Supremo Tribunal aprovou igualmente as multas a serem pagas pela antiga chefe de Estado, no valor de 21,5 mil milhões de won (16 milhões de euros). Park foi ainda condenada a dois anos de prisão por infrações às leis eleitorais. Se cumprir integralmente as duas penas, a ex-presidente terá mais de 80 anos quando for libertada. (Agência Brasil)