Copa do Mundo

A Copa do Mundo Rússia 2018 tem início nesta quinta-feira (14), às 12h (horário de Brasília), com o jogo entre as seleções do país anfitrião e da Arábia Saudita, no histórico Estádio Luzhniki, em Moscou, palco da Olimpíada de 1980, e que foi reformado para a competição da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Antes de a bola rolar, a festa oficial de abertura pretende mostrar um pouco da cultura russa para o mundo e para o público presente no estádio. O árbitro principal da partida é o argentino Néstor Pitana, de 42 anos. Ele terá como auxiliares os também argentinos Hernán Maidana e Juan Pablo Bellati. Pitana participou da Copa de 2014, no Brasil, apitando quatro jogos, um deles das quartas-de-final, quando a Alemanha venceu a França por 1 x 0 no Maracanã, no Rio de Janeiro. A seleção russa que entrará em campo nesta quinta-feira poderá ter na lateral-direita um brasileiro naturalizado russo: Mário Fernandes. O atleta foi revelado pelo Grêmio e atualmente integra o CSKA de Moscou, onde chegou em 2012. Mário faz parte da seleção da Rússia desde o ano passado. (Rádio Itatiaia)

Conmebol

Belo Horizonte foi escolhida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como uma das cinco cidades-sede da Copa América de 2019. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (14), em Moscou, na Rússia, pelo vice-presidente da CBF, Fernando Sarney. As outras quatro cidades escolhidas para receber a 46ª edição do torneio foram Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Porto Alegre. O torneio acontecerá nos meses de junho e julho e terá 12 seleções, sendo dez da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e duas convidadas, Japão e Catar. As seleções da Espanha, Portugal, México e Estados Unidos também foram convidados, mas não poderão participar em função da Liga das Nações da Uefa e da Copa Ouro da Concacaf. (O Tempo)

Temer

Sem poder indiciar o presidente Michel Temer em inquérito sobre fraudes na Caixa, a Polícia Federal atribuiu ao presidente "indícios suficientes" de ação na suposta compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ). Relatório da Operação 'Cui Bono?', que mira desvios na Caixa, dedica um capítulo somente para a suposta compra do silêncio de Cunha e do delator Lúcio Funaro pelo presidente Michel Temer. O emedebista é apenas citado, ele não está entre os indiciados porque detém foro privilegiado. O documento de conclusão do inquérito sobre fraudes no banco público indicia 16 pessoas, entre elas Cunha, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, Funaro e executivos dos grupos Bertin, Constantino - Henrique Constantino, dono da Gol -, Marfrig e J&F. Segundo o relatório, no edifício probatório dos autos do inquérito 4483/STF, da Operação Patmos, foram verificados indícios suficientes de materialidade e autoria atribuível a Michel Miguel Elias Temer Lulia, Presidente da República, no delito previsto no Artigo 2.º, inciso 1, da 12.850/13, por embaraçar investigação de infração penal praticada por organização criminosa. (Estadão)

Condução coercitiva

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou mais uma vez a conclusão do julgamento sobre a validade da decretação de conduções coercitivas para levar investigados a interrogatório policial ou judicial em todo o país. Até o momento, há 4 votos a 2 para derrubar liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a decretação de conduções coercitivas. A sessão será retomada hoje (14). Já votaram pela validade os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Gilmar Mendes e Rosa Weber se manifestaram contra as conduções para depoimentos. Faltam os votos de Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e da presidente, Cármen Lúcia. As conduções estão suspensas desde dezembro do ano passado por uma liminar de Gilmar Mendes, que é o relator. Agora, os ministros julgam a questão definitivamente. Mendes atendeu a pedido de suspensão das conduções, feito em duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O PT e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos temporariamente de autorizar conduções coercitivas. As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato. O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba desde o início das investigações. (Agência Brasil)

Frete

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux concedeu hoje (13) prazo de 48 horas para que a Presidência da República e órgãos do governo federal se manifestem sobre a ação na qual a Associação do Transporte Rodoviário de Carga do Brasil contesta a resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que tabelou os preços mínimos de fretes para o transporte rodoviário. Após receber as informações, o ministro vai julgar a ação. Conforme a decisão, a ANTT; o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE); a Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência, do Ministério da Fazenda; e o presidente Michel Temer, na condição de chefe do Executivo, deverão enviar suas alegações ao Supremo. O procedimento de solicitação de informações é praxe em ações constitucionais em tramitação na Corte. Na ação de inconstitucionalidade, a associação alegou que a norma da ANTT violou o princípio constitucional da livre iniciativa ao interferir na atividade econômica, segundo a entidade. O tabelamento do frete foi uma das reivindicações de caminhoneiros atendidas pelo governo no fim do mês passado para tentar pôr fim à paralisação que durou 11 dias, afetando amplos setores da economia. O acordo também é contestado judicialmente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que entrou com ação no STF para suspender os efeitos da Medida Provisória 832, que estabeleceu preços mínimos para o serviço de frete prestado pelos caminhoneiros. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi outra entidade que manifestou intenção de buscar o Supremo contra o tabelamento. (Agência Brasil)

Marielle

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março, completam hoje (14) três meses, e nenhum suspeito foi preso ou teve o nome oficialmente divulgado pela Polícia Civil, que investiga o caso em sigilo. Nesse período, Antônio Francisco Silva, pai da vereadora, conta que informações sobre o crime chegam a ele apenas pela imprensa, e que o silêncio das autoridades angustia. "A gente quer o sigilo, mas a gente exige que a resposta nos seja dada", disse o pai de Marielle. "Se os órgãos não derem respostas à sociedade, vão dar carta branca para as pessoas que fizeram e para as que mandaram fazer". Nesses três meses, pai, mãe, irmã e viúva da vereadora estão constantemente em protestos e eventos públicos manifestando sua revolta e tristeza com o crime. O objetivo é impedir que a cobrança sobre as investigações diminua. "É necessário participar desses atos, porque, em 90 dias, não temos ainda nenhuma resposta da elucidação desses casos. Ela foi calada e não sabemos por quem, quem mandou e por que fizeram isso", disse Antônio Silva. (Agência Brasil)

Eleitoral

Minas Gerais lidera o ranking entre os estados brasileiros onde há mais municípios com eleitores que habitantes. Das 853 cidades mineiras, 75 têm mais pessoas nas urnas do que morando nessas localidades. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o segundo e o terceiro lugares ficaram com São Paulo (29) e Santa Catarina (20), respectivamente. Na outra ponta, Acre, Rondônia e Roraima não têm ocorrências do gênero. O estudo teve como base os dados eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para 2018 e o Censo 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Rubelita, no Norte de Minas, por exemplo, essa diferença é de 776 pessoas, já que há 6.789 habitantes, mas, nos dias de eleições, a população aumenta para 7.565 pessoas, segundo dados do TSE. Em 2016, a diferença entre o candidato eleito e o segundo colocado foi de 750 votos. Lá, o vereador que alcançou o melhor resultado obteve 543 votos. Segundo uma funcionária da administração municipal, que preferiu não se identificar, essa discrepância realmente existe na cidade. “Os moradores ausentes sempre retornam para votar. Nossa cidade é pequena e não oferece oportunidades para os jovens que, na maioria das vezes, terminam o ensino médio e mudam para outros municípios para estudar e trabalhar, mas sempre voltam para rever os parentes e votar”, explicou. No município de Catuji, que fica a 70 quilômetros de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, o “fenômeno” também acontece. Na cidade, fundada em 1992, a diferença entre o número de eleitores e de habitantes é de 897 pessoas. Em 2016, o prefeito eleito teve 488 votos a mais que adversário. No caso do Legislativo municipal, o vereador mais bem votado recebeu 313 votos. Em Sem Peixe, na região de Ponte Nova, a diferença chega a 735 pessoas. Segundo o chefe de gabinete do prefeito, Wilson Pereira da Silva, nos dias de eleições, os moradores ausentes retornam para votar e visitar familiares e parentes. “As pessoas vão embora por falta de oportunidades de estudo e de trabalho, mas tradicionalmente retornam nessas datas. Eles fazem churrascos e se reúnem com os familiares, votam e depois retornam para as cidades onde moram e trabalham de fato”, comentou. (Hoje em Dia)

Gripe

O Ministério da Saúde anunciou, na tarde desta quarta-feira (13), que a campanha de vacinação contra a gripe terá continuidade até 22 de junho. O governo decidiu prorrogar a campanha devido ao baixo índice de comparecimento: 77% do público-alvo foi vacinado. O número é considerado baixo pela pasta, que estabeleceu como meta a cobertura de 90% dessa população, o que equivale a 54 milhões de pessoas. Desde o início da campanha, no dia 23 de abril, 42,6 milhões de pessoas foram vacinadas. A região Sudeste é a que possui menor cobertura até agora: 71% do público prioritário foi protegido. Na sequência, estão Norte (72%), Sul (81,3%), Nordeste (84%) e Centro-Oeste (91,4%). Em estados como Roraima, Rio de Janeiro, Rondônia e Rio Grande do Sul, a baixa cobertura vacinal é ainda mais preocupante. Neles, os percentuais chegam a 53,59%, 57,29%, 70,91% e 77,82%, respectivamente. Apenas Goiás, Amapá e Ceará ultrapassaram a meta de 90%. (Agência Brasil)

Mega-Sena

O Concurso 2.049 da Mega-Sena, com prêmio previsto de R$ 14 milhões, foi sorteado na noite dessa quarta-feira (13) em Pelotas (RS). Nenhum apostador acertou os seis números. A dezenas sorteadas foram: 10 - 19 - 27 - 31 - 51 - 53. Quarenta e nove apostas acertaram a quina e cada uma levará um prêmio de R$ 41.855,71. Mais de 4,2 mil bilhetes acertaram quatro dezenas e levam um prêmio de R$ 694,94 cada. O próximo concurso, que será sorteado no sábado (16), tem um prêmio acumulado estimado em R$ 30 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas lojas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. (Agência Brasil)