Cunha
Mesmo com a pressão de adversários, a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ficará para setembro, depois da votação final do processo de impeachmentda presidenta afastada Dilma Rousseff. Por meio de sua assessoria, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que marcou para o dia 12 de setembro a votação do processo contra Cunha no plenário da Casa. Desde o início da semana havia expectativa com a definição da data de votação do processo. Na segunda-feira, após pressão de deputados do PSOL, Rede, PT, PCdoB, PDT e PPS, Maia disse que marcaria a data nesta quarta-feira (10), após reunir-se com líderes partidários. Os deputados queriam que a votação ocorresse na próxima semana. Já os aliados de Cunha defendiam uma data mais alongada, chegando mesmo a apontar como momento mais adequado depois das eleições municipais de outubro. Com a decisão de Maia, prevaleceu a defesa da base governista do presidente interino Michel Temer, que queria que a decisão sobre o futuro de Cunha, ex-presidente da Câmara, ocorresse depois da conclusão do processo de impeachmentde Dilma Rousseff, previsto para o dia 26. "Isso leva à conclusão de que o Planalto e uma parte da Câmara têm medo de Cunha. É um misto de covardia e conivência. Parecem temer o que ele pode vir a delatar após a sua cassação", disse Alessandro Molon (Rede-RJ). A Rede foi, junto com o PSOL, um dos partidos que representaram contra Cunha no Conselho de Ética. (Agência Brasil)
Impeachment
Na votação concluída na madrugada de quarta-feira (11), que aprovou a continuidade do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente em exercício Michel Temer ampliou a vantagem que obteve há quase três meses, quando a petista foi afastada do Planalto. Os votos a mais foram conquistados com a promessa de distribuição de cargos a apadrinhados de senadores, a garantia de retomada de obras de interesse dos parlamentares e a atuação da trinca de peemedebistas do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), o líder da bancada, Eunício Oliveira (CE), e o presidente em exercício da legenda, Romero Jucá (RR). Em 12 de maio, o Senado aprovou o afastamento temporário de Dilma por 55 votos a favor e 22 contra. Na ocasião, Renan não votou - ele, como presidente da Casa, tem essa prerrogativa -, houve duas ausências - Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA) - e o suplente do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), Pedro Chaves (PSC-MS), ainda não tinha tomado posse. Na quarta-feira, o placar foi de 59 votos favoráveis e 21 contrários. Desta vez, Jader, Braga e Chaves votaram contra Dilma. O quarto voto pró-impeachment veio do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que mudou sua posição - na primeira sessão foi a favor da presidente e, agora, votou para julgá-la. (Agência Estado)
Impeachment I
Poucas horas antes do Senado aprovar, por 59 votos a 21, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) contra a presidenta afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, parlamentares do PT protocolaram, na noite dessa terça, uma representação contra o processo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Em entrevista coletiva na Câmara, nesta quarta, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) explicou que o documento pede a restituição da normalidade democrática com a volta de Dilma, a anulação de todos os atos e a paralisação do processo até que sejam analisadas todas as possíveis violações a tratados internacionais. “Entendemos ser necessária a medida por uma questão de tempo, para impedir que o processo se consolide de maneira definitiva”, afirmou. A expectativa do Legislativo é que o afastamento de Dilma seja decidido por volta do dia 26 de agosto. “Ela não tem ação criminal no Brasil”, disse Paulo Teixeira (PT-SP), que também assinou a petição. Segundo ele, o tribunal da OEA pode decidir pela reintegração da petista e até definir sanções para o Brasil no momento do julgamento do pedido, já que o Brasil é signatário de acordos internacionais que o garantem participar em instituições como a própria OEA. “Este crime que estão imputando a ela não tinha lei que o previa. Todo o procedimento é ilegal”, completou. Perguntados sobre o motivo para que tenham entrado com a representação apenas agora, na fase final do processo, Wadih Damous (PT-RJ) explicou que, para pedir a intervenção da Corte Interamericana, todas as possibilidade têm que ser esgotadas dentro do país. “Estamos vivendo um golpe de estado com a participação do Parlamento e a omissão do Judiciário”, disse, ao lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) não interveio no processo, limitando-se a apenas definir o rito que deveria ser seguido pelo Congresso Nacional para julgar o afastamento de Dilma. “O STF se nega a exercer o controle, se recusa a coibir a ilegalidade e o golpe”, afirmou. (Agência Estado)
Impeachment II
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 10, que os líderes partidários se reunirão novamente para definir o rito do julgamento do impeachment, assim como foi feito antes da sessão que aprovou o prosseguimento do processo. A reunião será coordenada pelo ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, que, segundo Renan, teria ele mesmo demonstrado intenção de se reunir com os líderes. A reunião será na próxima semana, após a entrega do libelo da defesa, que está marcado para essa sexta-feira, 12. Ele não mencionou a data exata, podendo ser na terça ou na quarta-feira. O presidente do Senado disse que o dia mais provável para o início do julgamento é 25 de agosto e voltou a afirmar que todos os prazos da lei serão respeitados. Ele estima que o julgamento dure apenas três dias, mas técnicos do STF calculam que é possível que se estenda por uma semana. (Estado de Minas)
Ficha limpa
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (10) que candidatos a prefeito que tiveram contas rejeitadas somente pelos tribunais de Contas estaduais podem concorrer às eleições de outubro. De acordo com o entendimento firmado pela Corte, os candidatos só podem ser barrados pela Lei da Ficha Limpa se tiverem as contas reprovadas pelas câmaras municipais. No julgamento, por 6 votos a 5, a maioria dos ministros entendeu que a decisão dos tribunais que desaprova as contas do governo deve ser tratada apenas como um parecer prévio, que deve ser apreciado pelos vereadores. Para os ministros, o Legislativo local tem a palavra final sobre a decisão que rejeita ou aprova as contas. Dessa forma, somente após decisão desfavorável dos vereadores, um candidato pode ser impedido de concorrer às eleições. A Lei da Ficha Limpa diz que as pessoas que tiverem as contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável ficam inelegíveis por oito anos a partir da decisão. Seguiram o entendimento os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente, Ricardo Lewandowski. O ministro Gilmar Mendes seguiu a maioria e entendeu que a palavra final é da Câmara Municipal. Além disso, Mendes ressaltou que a composição dos tribunais de Contas é politizada e formada, na maioria dos casos, por pessoas que passaram pelo Legislativo. “Hoje, um governador, que domina uma assembleia, e o tribunal de Contas podem rejeitar as contas de maneira banal para causar a inelegibilidade de um prefeito. Temos que ter muito cuidado com isso. Não queria entrar nesse assunto, mas, se era para tratar de realidade constitucional, mas falar com toda a abertura”, disse o ministro. Durante o julgamento, o ministro Luís Roberto Barroso, um dos votos divergentes, criticou a decisão por entender que prefeitos acusados de desviar recursos podem ter as contas aprovadas por terem apoio político da maioria dos integrantes do Legislativo local. (Agência Brasil)
Eleição municipal
A campanha começa oficialmente só no dia 15, mas, nas redes sociais, a maior parte dos pré- candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte já iniciou com vídeos a briga pelo eleitorado. E a estratégia tem se mostrado eficiente. Levantamento feito pelo Hoje em Dia mostra que postagens de oito dos 12 aspirantes a prefeito da capital tiveram quase meio milhão de visualizações em apenas uma semana. Eros Biondini (Pros) utiliza com afinco a ferramenta. Entre 3 e 10 de agosto, o deputado federal postou dez vídeos no Facebook, chegando a quase três horas de filmagem. Nas mensagens, ele dá bom dia aos eleitores, canta louvores, descreve a atuação parlamentar e cita propostas para BH. Metade do tempo, aproximadamente, foi destinado à transmissão da convenção do Pros. “Já é uma característica minha comunicar com meus seguidores por vídeos. Durante a campanha, essa estratégia vai compensar a dificuldade com tempo de televisão”, justifica. O segundo candidato que mais explorou a rede foi Rodrigo Pacheco (PMDB). Em sete dias, foram seis vídeos profissionais. A maioria tem cerca de 40 segundos. Nas publicações, Pacheco reforça o projeto “prefeitura integral”, com maior disponibilidade do gestor. “Não é possível que o metrô seja mais uma promessa de campanha. Não é possível que o habite-se de uma obra demore tanto para sair. BH é uma das cidades mais burocráticas para se abrir um negócio. Precisa de um prefeito 24 horas”, diz no vídeo. (Hoje em Dia)
Privatização
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu ontem que todas as empresas estatais que podem ser privatizadas, parcial ou integramente, devem ser vendidas. “É muito importante que não se fique com estatais apenas para tê-las dentro do Estado. Estamos discutindo a privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Devemos esperar alguns meses, mas existe uma determinação clara de privatizar”, afirmou o ministro, em almoço com parlamentares. Meirelles disse, ainda, que é necessário melhorar o desempenho e a governança das empresas estatais. Na busca de reduzir o rombo das contas públicas no próximo ano, a Fazenda calcula que o futuro programa de privatizações e concessões do governo do presidente interino Michel Temer irá render entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões ao caixa do Tesouro Nacional em 2017. O governo está montando a lista do que pode ser privatizado e concedido ao setor privado, mas já conta com a venda da Caixa Seguridade, IRB, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos. No fim de junho, durante reunião com sua equipe, Temer orientou seus ministros a levantarem em suas áreas tudo o que puder ser privatizado e concedido ao setor privado. (O Tempo)
Dengue
Juiz de Fora, na Zona da Mata, registrou neste ano 44 mortes em decorrência da dengue. Belo Horizonte, que tem uma população quatro vezes maior (2,3 milhões contra 555 mil habitantes), teve 49 óbitos confirmados, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Essa desproporção é só um exemplo do grau de epidemia que atingiu o município. A situação fez o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrar com uma ação civil pública na Justiça contra a prefeitura e o governo do Estado para cobrar o cumprimento de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Segundo o MPMG, a epidemia se deu, em parte, por negligência do município e por falta de transparência do Estado na divulgação de balanços epidemiológicos. Na ação civil pública, os promotores Jorge Tobias de Souza e Rodrigo Ferreira de Barros pedem que a Justiça obrigue a prefeitura a manter um efetivo mínimo de 221 agentes de endemia (o que, segundo a prefeitura, é o total existente atualmente) e promover melhorias na estrutura e nas condições de trabalho. Ainda conforme o MPMG, a cobertura de 80% das edificações da cidade nas vistorias – chegando a 100% em áreas estratégicas de eliminação de criadouros – deve ser garantida pela prefeitura. (O Tempo)
Mega-Sena
A Mega-Sena pode pagar R$ 21 milhões a quem acertar sozinho os seis números que serão sorteados nesta quinta-feira (11). A Caixa Econômica Federal realizará o sorteio do concurso 1.846 na cidade de Petrolina (PE). Com o prêmio principal da Mega-Sena é possível comprar um helicóptero executivo ano 2012 e um apartamento de cinco quartos com heliponto no Morumbi, bairro nobre da zona sul da cidade deSão Paulo; e ainda sobram R$ 2 milhões, informa a Caixa. Aplicado em uma caderneta de poupança, o montante renderia R$ 139 mil por mês. A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país. (Uol)
Rio de Janeiro
Menos de 24 horas depois do ataque a tiros contra três agentes da Força Nacional na Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Oeste do Rio, o policiamento foi reforçado na região na manhã desta quinta-feira (11). Os acessos à Vila do João e à Vila dos Pinheiros foram bloqueados por carros da Força Nacional, como mostrou o Bom Dia Rio por volta das 6h30. Imagens do Globocop mostraram agentes fortemente armados fazendo um cerco em um dos acessos. Atiradores de elite do Exército também estavam posicionados na Favela do Timbau, na mesma região. Na tarde de quarta (10), um carro da Força Nacional entrou por engano na Vila do João,uma comunidade dominada por traficantes, e foi atacado por criminosos. Dois militares ficaram feridos e um saiu ileso. O soldado Hélio Andrade foi atingido por um tiro de fuzil na testa e foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, onde foi operado por três neurocirurgiões. A cirurgia durou quatro horas e meia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde do militar permanecia muito grave na manhã desta quinta. Ele está internado no centro de tratamento intensivo do hospital. Na quarta, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que dois suspeitos do ataque já foram identificados, mas não revelou os nomes deles. "Duas pessoas já foram identificadas e nós vamos atuar para prender essas pessoas rapidamente." O Portal dos Procurados tem as fotos de três homens que são considerados os principais chefes do tráfico no Complexo da Maré. A recompensa por informações sobre eles é de R$ 2 mil. (G1)
Brasil
A seleção brasileira finalmente estreou de fato nos Jogos Olímpicos do Rio, nesta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Jogou excelente partida, encontrou o caminho do gol após dois empates por 0 a 0, goleou a Dinamarca por 4 a 0 e se garantiu nas quartas de final. Passou no primeiro lugar do Grupo A e neste sábado enfrenta a Colômbia, segunda colocada do Grupo B, às 22 horas, no estádio Itaquerão, em São Paulo, por uma vaga na semifinal. Neymar, criticado nas partidas anteriores pelo individualismo e mau futebol, desta vez merece destaque especial. Foi um jogador diferente. Fez muito do que dele se espera. Movimentou-se bastante, passou boa parte da primeira etapa como atacante mais adiantado, voltou para iniciar jogadas, tentou tabelas e deu passe. Deixou o individualismo em segundo plano. Mostrou-se solidário e jogou para o time. Renato Augusto também teve a sua noite de redenção. Muito vaiado nas partidas disputadas em Brasília, desta vez foi aplaudido com entusiasmo ao ser substituto. Mereceu, pois fez grande partida. O técnico Rogério Micale surpreendeu ao escalar Luan no lugar de Felipe Anderson e manter Gabriel Jesus no time. Mas o que esperava ser o esquema 4-2-4, com quatro atacantes, na realidade continuou no 4-3-3. Isso porque Luan se preocupava em ocupar o espaço na meia e até Neymar fazia isso. Gabriel Jesus retribuiu a confiança de Micale fazendo um excelente primeiro tempo. Jogou bastante pelo lado esquerdo, atacou e ajudou a defesa, quando possível. Faltava fazer o gol. No meio de campo, Renato Augusto enfim atuava bem, comandando o setor. E a defesa estava segura, mesmo diante de jogadores altos e fortes. Para isso, contribuiu a boa atuação de Walace, que substituiu o suspenso Thiago Maia e deu excelente proteção à defesa. (Estado de Minas)
Natação
A natação brasileira ainda não ganhou uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E a escrita pode ser quebrada nesta quinta-feira à noite, quando Thiago Pereira estará na piscina para a final dos 200 metros medley. A prova será complicada, até porque ao lado dele estarão atletas de peso, como os norte-americanos Michael Phelps e Ryan Lochte e o japonês Kosuke Hagino. "Será nosso último encontro, pois o Phelps vai parar", avisou Thiago. Nos Jogos de Londres-2012, Thiago Pereira bateu na trave nesta prova, ficando na quarta colocação. O pódio foi formado por Phelps (ouro), Lochte (prata) e o húngaro Laszlo Cseh (bronze). Em Pequim-2008, quatro anos antes, Thiago também ficou em quarto lugar e o pódio teve os mesmos três atletas, mas com Cseh e Lochte trocando de posição. Para não bater na trave novamente, Thiago optou por competir nos Jogos do Rio apenas nesta prova, poupando energia para o momento decisivo. "Agora tenho de descansar para estar pronto. É uma prova que não será fácil, mas na minha vida nada foi fácil. Estou satisfeito pela maneira como nadei, o calor da torcida foi incrível e vou brigar pela medalha", disse o brasileiro (Estado de Minas)
Vôlei
A Seleção Brasileira conquistou a terceira vitória consecutiva no torneio de vôlei feminino dos Jogos Olímpicos Rio'2016. Na noite desta quarta-feira, em um Maracanãzinho com ótimo público, o time dirigido por José Roberto Guimarães derrotou o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/18 e 25/22, e garantiu presença nas quartas de final, por antecipação. O Brasil vem de triunfos ante Camarões e Argentina, ambos por 3 a 0, e encara a Coréia do Sul nesta sexta-feira, às 22h35, no Maracanãzinho. O objetivo da Seleção é conquistar mais um triunfo para manter a primeira posição no Grupo A. O time verde-amarelo lidera a chave, com nove pontos, superando a Rússia nos critérios de desempate. O Japão, com três pontos, terá pela frente as russas, no mesmo dia, na preliminar, às 20h30. Na vitória da noite desta quarta-feira, o time nacional venceu com certa facilidade, apesar de ter cometido mutos erros, em especial no setor ofensivo. Se este foi o ponto fraco do time nacional, no começo da partida, a defesa saiu-se muito bem, colocando a bola sempre nas mãos da levantadora Dani Lins, que assim, armava os contra-ataques. Aos poucos a novata do time, a líbero Leia, do Minas, vai mostrando por que o técnico José Roberto Guimarães optou por ela ao invés da experiente Camila Brait. Ela fez defesas espetaculares e, com isso, passou principalmente tranquilidade e confiança para as companheiras. (Estado de Minas)
EUA
Pesquisa da Reuters/Ipos divulgada nesta quarta-feira mostra que um em cada cinco eleitores republicanos nos Estados Unidos quer que Donald Trump desista da candidatura à Presidência. De acordo com o levantamento, quase 20% dos entrevistados gostariam que o empresário abandonasse a disputa do dia 8 de novembro. A pesquisa ouviu 396 eleitores registrados no partido Republicano. Desse total, 10% não souberam responder e 70% defenderam a continuidade dele na campanha. A margem de erro é de 6 pontos percentuais. O percentual aumenta quando são ouvidos eleitores não só republicanos. Numa série de 1.162 entrevistas, divulgada na segunda-feira (8), também feita pela Reuter/Ipos, 44% gostariam que Trump desistisse da campanha. Nesse caso, a margem de erro foi de 3 pontos percentuais. Na semana passada, a campanha de Trump recebeu várias críticas devido às declarações polêmicas do candidato sobre a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos e sobre a segurança do país. Ele defende a construção de um muro na fronteira com o México e a deportação massiva de pessoas sem documentação. Apesar de ter o apoio da classe trabalhadora conservadora, Trump tem sido criticado pelo teor extremista de suas declarações e tom de confronto que usa quando lida com líderes tradicionais do partido. (Agência Brasil)